(Análise) ERA: Idade Medieval
Título: ERA: Idade Medieval (2019)
Designer: Matt Leacock
Arte: Chris Quilliams
Editora nacional: Galápagos Jogos
Nº de jogadores: 1 a 4
Miniaturas incríveis, dados customizados e muito plástico. ERA: Idade Medieval é um jogo divertido e casual que lembra um ‘rolar-e-escrever’, mas sem a complicação de realmente escrever algo, criado por Matt Leacock, designer do consagrado Pandemic.
Resumo de Como o Jogo Funciona
Uma partida transcorre ao longo de uma quantidade indefinidas de rodadas. Cada rodada contém 6 etapas que devem ser realizadas sempre na mesma ordem, geralmente de forma simultânea, por todos os jogadores. As etapas são: 1ª) Os jogadores rolam do conjunto de dados que possuem atrás de um biombo (isso serve para não influenciar as escolhas de rerrolagens dos adversários, então não pode trapacear, hein), podendo fazer até duas rerrolagens dos dados, com exceção de dados com o ícone de caveira; 2ª) Os jogadores recebem os recursos correspondentes aos ícones em seus dados (pedra, madeira, comida, mercadoria e cultura) e movem os pinos correspondentes em seu tabuleiro individual; 3ª) Os jogadores pagam uma comida para cada dado que possuir, funcionando como uma etapa de alimentação (quem não conseguir, perde ponto); 4ª) As caveiras são acionadas, provocando desastres que podem atingir apenas o jogador que tirou as caveiras ou até mesmo adversários, dependendo da quantidade que possua do ícone de caveira; 5º) Nesse momento acontece a etapa de construção, no qual seguindo uma ordem horária, cada jogador pode pagar os custos e adquirir novas construções, as colocando em seu tabuleiro individual; 6ª) Por fim, rola uma etapa de extorsão, no qual as espadas e escudos (presentes nos dados cinzas) são comparados entre os jogadores e quem infligir mais dano no adversário rouba algum recurso do oponente. Quando todas as etapas terminam acontece uma conferência de final de partida, a qual é finalizada caso uma quantidade específica de construções (a depender do número de jogadores) não estiver mais disponível para ser adquirida. Quando a partida se encerra os pontos são somados (provenientes de habilidades das construções, nível de cultura e de desastres) e o vencedor é o jogador com a maior pontuação.
Mecânicas Principais: Rolagem de dados, Colocação de Peças
Critérios
Ø Qualidade dos Componentes
PRÓS: A análise inicia com o ponto alto de Era: Idade Medieval: a qualidade dos componentes. O jogo é constituído basicamente de miniaturas plásticas e dados, ambos de excelente qualidade. As miniaturas possuem muitos detalhes, o que eleva o nível de ‘apenas um jogo’ para um ‘brinquedo de gente grande’; os dados são de ótima qualidade e tem suas faces em baixo relevo e pintadas; o manual é muito bem escrito, repleto de imagens e exemplos e feito com um papel de boa qualidade e gramatura; A caixa segue o mesmo padrão de qualidade, sendo um pouquinho mais alta do que as caixas convencionais, para conseguir acomodar os organizadres internos originais com mais folga; os encaixes, tanto nas peças de construção como no tabuleiro de jogador são bem suaves, não tendo nenhum tipo de ‘aperto’ ou ‘click’ exagerado, como sentimos ao montar um LEGO original, mas achei isso um ponto positivo, já que dessa forma não rola nenhum tipo de desgaste ou ‘frouxidão’ neste encaixe, já os pinos que marcam a quantidade dos recursos, por sua vez, é uma espécie de borracha dura, então a maleabilidade dele faz (ao menos parecer) que irá durar muito tempo sem prejuízos devido ao ‘coloca-e-tira’ o tempo todo. Refletindo aqui, eu acredito que quem coleciona jogos de tabuleiro sempre acabam pensando algo do tipo: "por quanto tempo será que esse jogo vai durar? Quando eu for idoso, será que ele ainda estará em boas condições e jogável?". Essa pergunta é parte do motivo de tanta gente usar sleeves nas cartas, colocar saquinhos de sílica, alguns até plastificarem a caixa e, praticamente todos, temerem tanto a umidade e o mofo. No caso de ERA: Idade Medieval, já que as únicas coisas de papel/papelão são a caixa, o biombo e o bloquinho para anotar a pontuação final e isso tudo é relativamente supérfluo para a jogatina em si, sendo facilmente adaptável com outras coisas (até mesmo um pdf para saber o que cada construção faz), eu posso dizer com segurança (e levando em conta o estado de jogos que ainda tenho desde minha infância de 30 anos atrás) que ERA: Idade Medieval é a obra com a vida mais longa de toda minha coleção e que não me surpreenderia se no ano de 3023 alguma criatura viva ainda tiver essa minha cópia armazenada em algum lugar em relativas boas condições.
CONTRAS: As divisórias internas, usadas para a separação das miniaturas de estruturas, poderiam ter sido feitas de forma um pouco diferente, para que comportassem cada tipo separadamente e, consequentemente, fossem utilizadas funcionalmente durante a partida; um ponto que realmente me incomodou (e parece ter incomodado mais gente) foi a escolha do tabuleiro de jogador ser um amarelão chapado, o que na prática tem dois efeitos: 1. dificulta a visualização dos ícones (inclusive, existe um adesivo importado para ser colado e sanar parte desse problema, que foi disponibilizado pela editora gringa logo após o lançamento do jogo e a má repercussão dessa escolha para o tabuleiro); 2. Quebra o tema, afinal que chão é amarelo assim? Eu compreendo que a cor ajuda um pouco na prática, uma vez que não existem construções amarelas, contudo se fosse um verdinho-cor-de-grama ou marrom-tipo-terra-suja, diferentes das cores de construções existentes, além de agredir menos a vista, ficaria mais temático sem a necessidade de alguma pintura, adesivo ou personalização (algo que pouquíssima gente vai fazer, convenhamos); outro ponto que poderia ser melhor explorado é a ausência de algum tipo de tabuleiro para organizar as construções disponíveis na mesa (que poderia ser até mesmo em lona e já vi existirem alguns não-oficiais a venda), já que só fica tudo solto, deixando o negócio bem antitemático.
(Todos componentes)
Ø Tempo de Preparação de Partida
Médio. Não tem muito o que fazer, basta pegar todas miniaturas, retirar algumas quantidades relacionadas ao número de jogadores na partida, deixar os dados por perto e fim. Beleza, parece rápido, mas é bem chatinho ficar separando e pegando as miniaturas na caixa, o que (como eu disse) poderia ser melhorado com uma melhor disposição dos organizadores internos originais.
(Algumas das miniaturas em detalhe)
Ø Arte
PRÓS: Assim como as miniaturas, a arte é linda, tanto no design das peças plásticas como o escudo de jogador e todas as ilustrações presentes na caixa e no manual, masss...
CONTRAS: ...além do tabuleiro sem graça (citado no Tópico Qualidade dos Componentes), faltam elementos para que a arte consiga apresentar e explorar mais o mundo do jogo. Se existissem cartas com as habilidades das construções (como existe na expansão que não veio para o Brasil, por exemplo) seria possível contar melhor como é o universo de ERA: Idade Medieval através da arte, que levando em consideração apenas o jogo base como referência, é tudo muito genérico, plano, sem charme.
(Biombos do jogo com uma imagem bem genérica, sendo todas iguais entre os jogadores)
Ø Curva de Aprendizagem
Baixa. Era: Idade Medieval é um jogo de entrada, então as regras são bem acessíveis e graças ao manual bem escrito, acredito que qualquer pessoa consiga pegar, abrir a caixa e colocar na mesa sem nenhuma dificuldade (o que eu expliquei no ‘Resumo de Como o Jogo Funciona’ é quase tudo que um jogador precisa saber). O jogo se torna um pouquinho mais de complexidade se jogado entre jogadores veteranos que sabem o que estão fazendo, uma vez que a tendência é ter um placar bem mais apertado. Na minha percepção, vejo Era: Idade Medieval como um jogo onde a jogabilidade leve e casual, atrelados a um apelo visual forte, se sobrepõem a níveis complexos de estratégia e interação ou mesmo uma narrativa temática muito elevada, logo, ele acaba entrando naquela seleção de jogos de entrada como Ticket to Ride (MOON. 2004) (análise completa de Ticket to Ride: Europa em
https://ludopedia.com.br/topico/55289/analise-ticket-to-ride-europa), Jamaica (CATHALA; BRAFF; PAUCHON. 2007) (análise completa em:
https://ludopedia.com.br/topico/45257/-analise-jamaica-o-mais-veloz-dos-piratas), Dragon Castle (HACH; RICCI; SILVA. 2017) (análise completa em:
https://ludopedia.com.br/topico/57535/analise-dragon-castle), entre outros jogos do estilo – com muita beleza nos componentes e arte, regras fáceis e acessíveis mesmo para quem não está acostumado com o hobby. Dito isso, é de se esperar que os fatores Tema, Interação, Sorte e Estratégia não sejam tão complexos e cheios de camadas, o que, consequentemente, acaba gerando uma Curva de Aprendizagem Baixa.
(Peças de construção disponíveis durante a partida: tudo solto no cosmos)
Ø Presença de Tema
Baixa. Vou direito ao ponto: o tema é muito genérico e esse é o problema desse jogo. Como não existem personagens e o manual não conta uma história propriamente dita (apesar de tentar com dois parágrafos introdutórios), fica tudo muito solto, nada memorável, um recorte avulso de um pedaço de civilização sem uma noção de passagem de tempo palpável. Eu concordo que existem muitos jogos que acabam sendo genéricos, mas a maioria tenta, ao menos, transmitir uma melhor identidade, seja através de um nome ou arte que conecte o jogo a um local, época ou episódio específico. É possível citar diversos jogos onde a generalização existe, mas devido a sua arte ou alguma outra característica, o jogador acaba criando uma conexão, mesmo que indireta com o jogo, como por exemplo em La Granja (KELLER; ODENDAHL. 2014) (análise completa em:
https://ludopedia.com.br/topico/46028/-analise-la-granja), que se trata de uma fazenda qualquer, porém muitos elementos presentes como ações, recursos, textos e até mesmo a direção de arte (que nesse caso me lembra muito aqueles quadros antigos que víamos na casa de parente velho) acabam fazendo do jogo algo único dentro dos ‘jogos de fazendinha’. Era: Idade Medieval, por conter muito menos elementos, sendo composto basicamente pelas miniaturas e dados, acaba lutando para contar sua história (e perde).
(Dados em detalhe. Eles são bem bacanas!)
Ø Rejogabilidade
Alta. Parece que só falei mal do jogo até agora, né? Eu admito (um pouco), porém, a partir de agora as coisas começam a mudar (se eu não tivesse gostado do conjunto da obra, eu nem teria me dado ao trabalho de fazer esse texto – como sempre). A Rejogabilidade de Era: Idade Medieval é muito boa. Temos como mecânica central a rolagem de dados, o que sozinha já consegue ser engajante e uma caixinha de surpresas, então alie a isso as diferentes habilidades/funcionalidades de cada tipo de construção e o fator da colocação de peças e a interação das mesmas com o espaço e as peças vizinhas e temos um jogo onde as partidas dificilmente serão tão parecidas. Obviamente, como se trata de um jogo com uma quantidade limitada de construções, algumas podem parecer melhores que outras, porém tentar diferentes estratégias em diferentes partidas faz parte da diversão e exploração do jogo. Lamento, como sempre, que a editora não trouxe as expansões (onde, nesse caso, existem até umas espécies de ‘boosters’ com construções específicas), pois acredito que elevaria ainda mais o fator Rejogabilidade.
(Mais um pouco das construções em detalhe)
Ø Interação
Baixa. Existe bem pouca interação, contudo, é na medida certa na minha opinião, pois o espaço útil do tabuleiro de jogador é pequeno e bem limitado, logo a pouca interação existente, como roubar algum recurso de adversários ou até mesmo colocar uma área de queimada em seu tabuleiro podem parecer pouco, mas dependendo do momento, as consequências podem ser catastróficas para quem foi atingido. Não podemos esquecer ainda que a proposta do jogo é ser algo leve e de entrada, então adicionar muitas formas de interação poderia acabar elevando a complexidade do jogo acima de um patamar que o deixaria amistoso e até acessível para iniciantes.
(Uma foto para dar uma ideia do tamanho dos componentes. Eu achei a proporção excelente.)
Ø Fator Sorte
Relevância na partida: Média. Era: Idade Medieval tem como mecânica central a rolagem de dados, então a sorte pode te favorecer ou te prejudicar de vez em quando, porém, o fato de o jogo ter uma alta quantidade de rolagem de dados não impacta (tanto) negativamente a longo prazo, já que temos muitas rodadas e as escolhas do jogador sobre como irá conduzir o gasto dos recursos que foi acumulando ao longo das rodadas é essencial para ir bem. A chave nesse quesito é você iniciar a partida sabendo que nem sempre as coisas serão como você espera e está tudo bem, afinal a emoção de uma rolagem perfeita é muito satisfatória e ela irá acontecer quase que com a mesma frequência de uma rolagem horrorosa. Se ainda assim você, leitor, não curte tanto jogos com um impacto médio da sorte, se acalme, pois o Era: Idade Medieval consegue mitigar de forma considerável o azar nos dados, uma vez que a aquisição de novos dados está diretamente relacionada com algumas construções: você quer mais dados cinzas? Compre determinada construção! Azul? Aquela outra construção. Amarelo ou branco? A mesma coisa. O legal do jogo é justamente essa construção do conjunto de dados do jogador depender exclusivamente dele e suas escolhas (ou no pior das hipóteses, de um oponente, por terem acabado as construções de um determinado tipo que concedia um novo dado de cor específica).
(Área de jogador durante a partida. Os pinos marcam a quantidade de recursos.)
Ø Fator Estratégia
Relevância na partida: Média. Os dados impactam com uma relevância média, então por mais que você seja um exímio planejador, pode ser que nem tudo vá tão bem, afinal existem outras forças em ação – como a sorte e as escolhas dos adversários. Ainda assim, o jogador PRECISA planejar com inteligência quais recursos irá acumular para no futuro poder comprar determinadas construções e em qual ordem fará isso (sempre temendo o risco de acabarem antes, por terem sido compradas por adversários). Não bastasse esse planejamento estratégico a longo prazo, temos ainda as escolhas táticas (aquelas de curto prazo) referentes a cada rolagem e rerrolagem e a colocação de peças no tabuleiro, uma vez que o local que elas são colocadas pode ajudar ou atrapalhar a pontuação do jogador. Enfim, não espere um jogo com dados e colocação de peças no alto nível estratégico de The Castles of Burgundy (FELD. 2011) (análise completa em
https://ludopedia.com.br/topico/51242/analise-the-castles-of-burgundy), contudo, acredito que ERA: Idade Medieval consiga alcançar um público diferente, como pessoas que busquem jogos de entrada, jogos mais casuais e que deem mais importância para a parte estética, a ponto de talvez até acabarem achando o ERA: Idade Medieval mais divertido do que a própria obra-prima Feldística The Castles of Burgundy.
(Como fica tudo organizado na caixa, ao utilizar os organizadores plásticos originais*)
*Nota: Existem saquinhos plásticos (ziplocks) numerados para guardar as miniaturas separadas, mas o trabalho de ficar colocando e tirando não me pareceu compensatório, então deixo todas miniaturas soltas e separadas da melhor forma possível que achei considerando a facilidade em não confundi-las quando preciso tirá-las da caixa para jogar.
Ø Preço e Valor Percebido
Preço Alto e Valor Ok. Verdade seja dita, o jogo se resolveria e custaria menos da metade do preço se tivesse peças cartonadas ao invés de miniaturas. O jogo ficaria melhor ou pior? Resposta: depende do ponto a ser analisado. O fator espanto ao primeiro contato, aquele “UAU” devido a beleza das peças e o fator ‘brinquedo-quase-um-Lego’ certamente se perderia se fossem apenas cartonados, por outro lado, reduzir o custo deixaria o jogo mais acessível e ter cartonados lindamente ilustrados poderia ser um elemento adicional para passar uma identidade visual única e contaria a historinha do jogo melhor. Sendo assim, o valor percebido vai depender do que a pessoa busca: se busca um jogo legal e divertido, mas não liga para os componentes, está caro. Se quer um jogo legal, divertido e de encher os olhos, com um elemento tátil adicional, está dentro do esperado. Posso até finalizar arriscando dizer que Era: Idade Medieval é o cruzamento de um eurogame com um ameritrash, então uns vão amar esse casamento, enquanto outros vão torcer o nariz e mandar o juiz parar imediatamente com a cerimônia!
(Os organizadores se encaixam perfeitamente. Que delícia, cara!)
Ø BÔNUS: Algumas dúvidas corriqueiras:
- Dá para jogar com crianças? Sim, é possível com crianças maiorzinhas. O que talvez precise ser feito, a princípio com as mais novas, é não usar os biombos, pelo menos até a criança pegar o jeito com os dados ou se não for acostumada com jogos no estilo. Nota: Sempre que cito ‘crianças maiorzinhas’ me refiro aquelas de 8 a 12 anos ou que já estejam bem acostumadas a jogar. Crianças com menos de 8 anos acredito que teriam dificuldade nas escolhas e gestão dos recursos, enquanto mais velhas que 12 anos já se viram com qualquer coisa quase (quem acompanha uma criança dessa idade jogando Fortnite que o diga).
- Funciona bem em qualquer número de jogadores? Funciona, PORÉM quanto menos jogadores, temos menos conflito, uma vez que são menos alvos (os outros jogadores) na partida. Sendo assim, funcionar funciona, contudo, a sensação de treta na mesa é diferente de acordo com o número de jogadores. Como aqui em casa ao jogar em 2 jogadores não curtimos muito treta direta, as partidas rolaram perfeitamente nessa contagem. Quando joguei em mais jogadores ficou bacana também, pois fica um ‘te ataco, mas sou atacado por fulano’, o que deixou tudo equilibrado.
- Como é o modo solo? É bem simples, funcionando praticamente como o modo multijogador com a finalidade de Bata Seu Recorde, porém com um conjunto de dados amarelos e cinza que servem como uma espécie de ‘bot ou jogador imaginário’, chamado de Tio Phill no manual, a ser combatido na fase de conflito. Vale salientar que esse bot funciona relativamente bem, afinal a rolagem de dados não requer um planejamento, maaasss faltou uma pitadinha de ‘evolução’ para ele, de tal forma que não é difícil lá pela metade da partida – conforme vamos adquirindo dados cinzas – obliterar as chances do bot nos vencer ou aprender a considerar a derrota eminente da etapa de extorsão. Apesar dessa crítica, o bot funciona tão bem a ponto de o usarmos, com adaptações, aqui em casa em partidas para 2 jogadores, como recomendado pelo youtuber gringo Rahdo em um vídeo, o que na minha opinião acaba até melhorando a experiência em 2 jogadores!
Opinião Pessoal
“Um jogo que joguei no lançamento e gostei, mas o preço alto, apesar da excelente qualidade dos componentes, me afastou totalmente de ter uma cópia. Com o passar do tempo o preço foi caindo, até que consegui uma cópia em uma troca. Joguei mais vezes e a cada partida gostava mais! ERA: Idade Medieval, dentro da categoria de jogos familiares e de entrada ou mesmo de rolar-e-escrever (apesar deste não ter escrita) é uma excelente opção de jogo, sem falar da beleza que se põe a mesa.” (Raphael Gurian, o carinha que adora acumular dados amarelos)
“Era: Idade Medieval é um jogo interessante no qual os jogadores precisam construir e organizar da melhor forma possível suas cidades no estilo medieval, permitindo realizar combinações específicas para que consigam pontuar mais que seus adversários, ao final da partida. Os resultados de seus dados definirão seus recursos a cada rodada. Existe um forte fator de bloqueio entre os jogadores, fazendo com que o oponente perca parte da área útil de construção, arrasando suas terras, ou batalhando e torcendo para que ele não consiga defender seu poder de ataque. É um jogo divertido, que colocará os jogadores para pensar o melhor modelo de cidade, administrando seus dados e evitando ataques e doenças que possam prejudicar suas pontuações finais.” (Heloisa Fernandes, a garota que não curtir a ausência de dados vermelhos)
Um texto de
Raphael Gurian
A ideia deste formato de análise não é explicar um jogo, para isso existem muitos outros textos, vídeos e etc. A finalidade do texto é fazer uma análise crítica acerca de critérios que acho importante e que muitas vezes acabam não sendo explorados em análises de uma forma mais detalhada. Os jogos analisados não seguem qualquer critério comercial, incentivo ou pagamento, sendo escolhidos com base em fontes de vozes da minha cabeça, aliado ao fato de ter já jogado o jogo em questão muitas vezes, a ponto de me sentir confortável em opinar sobre o mesmo.
Confira também redes:
Instagram: https://www.instagram.com/sociedade_dos_boards/
Facebook: https://www.facebook.com/groups/1219416214780289/
Blog: https://sociedadedosboardsbr.home.blog/
