(Análise) Marvel United
Título: Marvel United (2020)
Designer: Andrea Chiarvesco, Eric M. Lang
Arte: Eduardo Guiton
Editora nacional: Galápagos
Nº de jogadores: 1 a 4
Junte-se a outros super-heróis e cooperem para tentar derrotar um super-vilão e seu plano vilanesco em Marvel United!
Uma Breve Introdução
Eu não me considero um jogador de dungeon crawlers (joguinho com miniatura andando por um mapa e sentando tabefe na bandidagem), contudo, não é por isso que não admiro uma arte bem feita, um enredo cuidadosamente elaborado e miniaturas detalhadas. Eu amo um bonequinho. Em casa mesmo, ainda tenho alguns (que muito marmanjo por aí adora chamar de ‘action figure’, mas é a merma coisa que ‘bonequinho’ mesmo). Além disso, sou fruto do meio da década de 80, então cresci brincando de boneco! Adorava principalmente os das Tartarugas Ninja (que tenho algumas até hoje), os do Street Fighter e também os do Mortal Kombat (esses que só brincava com uns que um primo tinha, pois custavam, na época, mais caro do que lançamento da Galápagos). Da Marvel, na época, eu tinha uns bonequinhos pequenos, monocromáticos, relativamente bem baratos, que lembravam bastante as miniaturas do estilo de Zombicide atuais (mas eram até melhores, mas rígidos e ‘encorpados’). Aos que não sabem o que são essas maravilhas infantis noventistas – e também aos saudosistas como eu – vou deixar uma imagem abaixo (por viés de curiosidade, esses bonecos hoje estão caros pra caramba ainda, dependendo do personagem, lacrado pode chegar até uns R$700!):

Então, eis que calhou de comprar Marvel United por um preço ótimo. Eu manjava zero do jogo, então fui munido de pura esperança me baseando só na arte da caixa (coisa muito arriscada, não recomendo). Tem bonequinho? Tem e gosto. É da Marvel? É e Gosto também. Meu medo ficou por conta da parte do ‘dungeon crawler’, afinal, jogo de super-herói porradeiro de franquia famosa só poderia ser um dungeon crawler, né? Não. Não é. Errei. Parece que é. Lembra um pouco que seja, já que tem movimento e pancadaria, mas em essência, NÃO É! Parece mais um eurinho estilo Pandemic (Leacock. 2008), de ir movendo o personagem e resolvendo algumas buchinhas pelo caminho enquanto tenta resolver uma buchona principal. Constatado isso: amei o jogo. Me dei bem (ufa!). Tanto que gostei que abaixo segue a análise completa:
Resumo de Como o Jogo Funciona
Os jogadores definem o vilão da partida e com base nisso fazem a preparação do jogo na mesa. Depois, cada jogador escolhe o seu personagem, pega o seu baralho específico e começa a brincadeira. No seu turno, o jogador compra uma carta para sua mão, a adicionando às demais que já possui e, depois, joga uma carta numa fileira de cartas. Ao jogar a carta, o jogador resolve os efeitos dela (que variam entre se movimentar, bater em bandido, resgatar civil ou contribuir na resolução de ameaças, além de alguns efeitos especiais únicos do seu personagem) e – além dela – resolve os efeitos comuns (não os especiais) da carta de personagem anteriormente baixada pelo jogador do turno anterior. O objetivo do jogador, independente do vilão escolhido, é derrotar o vilão. Para isso, o jogador precisa completar ao menos duas entre três missões (que são: resgatar 9 civis; derrotar 9 bandidos; resolver 4 ameaças), para somente após a segunda missão resolvida poder infringir dano no vilão. É importante salientar que cada vilão possui suas ameaças, características, estratégias e regras específicas, além de cada heróis ter suas características pessoais e habilidades únicas. Para ser derrotado, os jogadores devem ter os seus baralhos pessoais esgotados ou alguma outra variação de regra a depender do vilão em jogo.
Mecânicas Principais: Gestão de Mão.
Critérios
Ø Qualidade dos Componentes
PRÓS: Miniaturas de excelente qualidade, ricas em detalhes; Cartas de boa gramatura; Marcadores cartonados de boa gramatura; Organizador plástico funcional (esse deu na medida e quase não dava!); Manual bem escrito, com papel de boa gramatura.
CONTRAS: Os painéis/folhas que são utilizados tanto para os locais como para a administração dos vilões são finos, sendo uma folha colorida mesmo, apesar da impressão de boa qualidade.
EM CIMA DO MURO: É bom quando temos marcadores cartonados à vontade. Aqui temos de sobra, é muito marcador. Acho que fizeram pensando no seu uso com expansões. O que me deixa ‘em cima do muro’ é que ter tanto marcador repetido aperta o espaço no organizador, além de poderem ter utilizado o espaço que eles ocuparam no cartonado para outras coisas (como novos efeitos ou mesmo marcadores de ameaça reservas).
(Todos os componentes)
Ø Tempo de Preparação de Partida
Médio. Escolheu o vilão e os heróis, sorteou os locais (sempre dois ficam de fora) e cartas de ameaça, colocou um monte de fichinha de bandido, civil e vida dos inimigos, embaralhou os baralhos individuais de heróis e de vilão... pronto. Parece muita coisa, mas é coisa fácil. Em dois jogadores ou mais, o tempo passa voando (e sem precisar de super poder para isso).
(Marcadores cartonados – e um cubinho plástico)
Ø Arte
PRÓS:
É um dos pontos altos do Marvel United. Quem teve a ideia de refazer os personagens nesse estilo caricato conhecido como ‘chibi’* tá de parabéns! Mandou muito, assim como o ilustrador que colocou efetivamente a ideia em prática de forma fantástica. Como o jogo é rápido e de regras fáceis, até mesmo a ideia de retratar os personagens nesse formato fez mais sentido do que ocorreria caso fosse mais voltado a proporções realistas, como geralmente vemos nas histórias em quadrinhos. É fofo e é incrível. A iconografia, que é pouca, também é facílimo de entender.
CONTRAS: Uma frase ou outra, quando lida rápido uma primeira vez, pode parecer que está escrita de forma um pouco estranha (e escrever é uma arte), mas não tem nenhum erro propriamente, acho que foi só características de escrita da galera que fez o serviço; Uma coisa que achei um vacilo grande foram os nomes dos personagens! Tá tudo em inglês. Qual era a dificuldade de traduzir o nome? Sei lá... só sei que não gostei dessa escolha/imposição (vai que a culpa foi de algum gringo).
*Não sabe o que é ‘chibi’? Depois de ler o texto todo (combinado, né?) confere em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chibi.
(Miniaturas e suas respectivas cartas. Puro suco da delícia visual)
Ø Curva de Aprendizagem
Baixa. As regras são beeem fáceis. A dificuldade do jogo, no entanto, é moderada. Dependendo do time de heróis escolhido pode ser que as coisas fiquem mais fáceis ou mais difíceis. Por exemplo, o Hulk tem uma habilidade que ele se move para um local e dá dano em tudo por lá, o que é muito bom para manter o controle da quantidade de marcadores nos locais, sendo um trunfo contra o vilão Ultron. Eu demorei algumas partidinhas para pegar essas manhas, mas em essência, o jogo é bem direto, dando para ser explicado em detalhes em uns 10 minutos sem problemas por quem está bem familiarizado.
(Tem bastante carta. Tudo isso? Tudo isso!)
Ø Presença de Tema
Baixa. Olhando pelo prisma de um jogo de super heróis leve e rápido (regras simples e meia horinha de jogatina), o tema aparece bem: os personagens se movem, batem em bandidinhos, batem em lacaios mais fortes, salvam pessoas e tudo para bater no grande vilão. Beleza. Pelo peso do jogo, acho que é isso. Aqui entra um alerta para quem tá a fim de comprar o jogo: não vá atrás dele achando que é um JOGÃO, um daqueles eventos com plots twists memoráveis! Não é. É um jogo excelente, mas dentro da devida proporção ‘complexidade-tempo de partida’ que se enquadra. Porém, duas coisas me incomodaram em MARVEL UNITED em relação a Presença de Tema, ainda mais pensando que é uma caixa base de um derivado infindável de expansões:
A primeira é que o jogo não é bem Maaaarrrvel, Maaarrvel... É quase um ‘Vingadores honorários’. Marvel vai muito além do que tem na caixa e, apesar de entender a ideia do negócio de vender caixinha-nova-temática-por-300-contos, pensando em uma caixa base que leva o título MARVEL, faltaram marveletes de diferentes pedaços do universo citado. Entendo que o universo Marvel cresceu muito em popularidade, principalmente pelo fato de que o grande público teve maior acesso a partir do universo cinematográfico, mas justamente isso que me fez sentir falta de alguns personagens clássicos nessa caixa base, por exemplo: quem raios é Taskmaster? Eu mesmo só o conheço, pois topei com ele ao jogar o jogo eletrônico Marvel Vs. Capcom 3, se não: sabia patavinas. Pô, poderiam ter colocado, na ausência de Homem Aranha (já que o guardariam para faturar em cima da clientela numa expansão) algum vilão consagrado do cabeça de teia. O Rei do Crime, por exemplo, que atravessa várias sagas de diversos heróis, seria uma boa escolha. No caso dos heróis, deixar de fora Thor e colocar a Vespa foi, no mínimo, ‘criativo’ (leia com ironia). Pensando ainda em um jogo único, Marvel United carece de mais carinho. Parece que a editora quer nos empurrar expansões de qualquer jeito.
A segunda, e talvez mais grave por parecer ainda mais preguiça do que planejamento de marketing, é a falta de informações sobre os personagens presentes na caixa. Não tem uma página do manual dedicada a descrever quem são os heróis ou vilões. Eu só sei que o Hulk é forte por conhecer ele de outras mídias e ver que ele é uma montanha de músculo, mas e os outros personagens menos conhecidos e com menos características visualmente evidentes? A Vespa/Wasp tá em cima de um dado. Ela é pequena ou dado que é gigante? Ela carrega a galera por aí? Então deduzo que ela tem super força? E os outros poderes dela? E de qual versão dela estamos falando, já que tiveram tantas? Veja, um jogo é um universo em si, então se o jogador precisa apelar para outras mídias para ter informações sobre o universo deste jogo, alguém deixou de fazer o serviço relacionado à narrativa ou fez errado.
(A mão do jogador durante a partida rolando)
Ø Rejogabilidade
Média. Leia a rejogabilidade ser Média como ‘algo bom, mas...’ e o ‘...mas’ sendo ‘cabia muito mais ideias e variações nessa caixa base se o modelo do negócio não fosse explorar o consumidor com um monte de expansões’. O que quero dizer é que dava para ter colocado efeitos melhores nos personagens – ou ao menos ter padronizado isso. Por exemplo, temos heróis com 3 cartas de poderes únicos que variam entre si (mesmo que só um pouquinho), enquanto outros que essas 3 cartas contém a EXATA e MESMA habilidade. Quando vi a primeira vez pensei: “ué, veio errado!” e fui pesquisar. É uma pena, mas eu estava errado. Veio certo. É estranho assim mesmo. Dai pesquisando um pouco mais, vi que existem heróis de outras expansões com habilidade parecidas. SUPONHO que talvez economizaram na dosa na caixa base para sobrar coisa para outras caixas, de novo, prejudicando o jogo como item único em prol de uma política de ‘consumismo de colecionáveis’ (o que, particularmente, acho triste e prejudicial para o hobby, mas isso é outro papo). Tendo essa crítica pontuada, o jogo é divertido, é legal montar timinho diferente, mesmo que os heróis não sejam tão diferentes assim, também é legal enfrentar vilões diferentes e a própria comunidade tem criado coisa de fã bacana para imprimir e adicionar ao jogo, mesmo que megacorporação reclame de direitos autorais e que está indo à falência por causa de meia dúzia de gato pingado fazendo impressão caseira de coisa que nem existe (o que é diferente de pirataria).
Ø Interação
Alta. Se o jogador não pensar no próximo, o time vai pro buraco e a culpa é toda dele. Marvel United é como um rally ininterrupto de vôlei de praia: um jogador levanta o outro corta, daí quem corta precisa correr pra defender, então defende e levanta pro outro que agora vai cortar e fica esse ciclo sem fim até que em algum momento a partida termine. Em grande verdade, Marvel United não é um jogo genial. Ele não faz nada muito de mais, inesperado ou fora da curva, SALVO a simples forma de interação que os designers criaram. Criar pequenas coisas que nos deixam impressionado considero até mais difícil do que criar coisas gigantescas, pois quando se tem muito material, o espaço para errar e disfarçar o erro é proporcionalmente maior. Chiarvesco e Lang são experientes e mostraram que um toque de coisa bem feita faz a diferença (mesmo que eles já tenham feito coisa de qualidade polêmica). O esquema do jogador ativo usar a sua carta E a carta anterior fazem a conversa na mesa ser intensa, com todos refletindo sobre o quanto o imediatismo de uma ação pode ajudar ou atrapalhar a próxima! Mesmo pensando em quem joga sozinho, seja no modo especifico da caixa ou controlando mais de um personagem, essa mecânica ainda brilha, fazendo o planejamento levar realmente em consideração as opções de cada personagem em jogo.
(Um dos locais em detalhe durante uma partida)
Ø Fator Sorte
Relevância na partida: Baixa. A sorte aparece na compra de cartas, principalmente na compra das cartas de vilão, uma vez que poucas delas chegam a entrar na partida, enquanto as dos heróis, praticamente o baralho inteiro aparece, sendo muito mais uma questão de ‘janela de oportunidade de uso’ do que propriamente algo que fique de fora da partida. Pode ser que uma determinada habilidade única faça a diferença em algum momento crucial e essa carta não venha a aparecer pois estava lá no fundão do baralho? Pode. Contudo, se toda sua estratégia se baseou no surgimento dessa carta na sua mão, dá pra culpar a carta? Eu acho que não.
(A área do vilão em detalhe durante a partida)
Ø Fator Estratégia
Relevância na partida: Alta. Não que o jogo seja riquíssimo em possibilidades estratégicas ou planos táticos mirabolantes, não se iluda, o jogo é simples e direto. Três ícones resolvem três ou quatro coisas diferentes e com isso vai acontecer tudo na partida. Contudo, a ordem que os jogadores resolvem as coisas, descem cartas, optam por bater em bandido ou salvar civil, espalham os personagens pelos locais, escolhem quais ameaças tirar da frente primeiro, quais locais tem habilidades mais úteis no momento para focar a retirada da ameaça, entre outras escolhas referentes a forma do vilão se comportar serão a chave para a vitória ou para a derrota, assim como a própria escolha do time: vamos pegar personagens com mais movimento? Com mais ataque? Um misto equilibrado disso? Cada escolha conta para o resultado. Até mesmo o fato de parecer que os baralhos dos personagens não são lá muito diferentes entre si (e isso ser até uma crítica à pouca variação no jogo) acaba contribuindo para um fator estratégico maior, já que mesmo cartas iguais podem ser mais ou menos úteis em diferentes momentos da partida, dependendo de como está o cenário e qual carta foi jogada antes por outro personagem.
(A caixa com o organizador dá na conta, um pouco mais e não caberia tudo!)
Ø Preço e Valor Percebido
Bom. Olhando o preço do jogo lacrado por R$240,00, no mercado atual, acho um valor bem justo. Usado, batendo a média dos seus R$170,00 melhor ainda. Nesses valores, acho que vale (o que não vale é expansão para ele custando 100 conto a mais que o jogo base... algo de errado não está certo na conta da editora).
Ø BÔNUS: Algumas dúvidas corriqueiras:
- Funciona com qualquer quantidade de jogadores? Sim. Claro que, como um jogo cooperativo, a mesa influencia demais. Jogar com uma mesa calada, que não conversa sobre as escolhas ou com algum chato que fica mandando nos outros é péssimo, mas aí a culpa não é do jogo. Pensando no jogo em si: funciona bem em qualquer quantidade, inclusive, como as cartas ficam fechadas nas mãos dos jogadores, basta instaurar a regra que é proibido dizer exatamente quais cartas possuem que o alpha player (o que se acha sabichão) vai ter menos espaço.
- É possível jogar com crianças? Sim, como eu já escrevi várias vezes: o jogo é fácil, logo, crianças são muito bem vindas, inclusive, com uns 8 anos ou mais já rola, apesar da indicação da caixa ser de 14 anos (obviamente, só deixe claro para essas crianças menorzinhas que a violência não é a solução para todos os problemas, que aquilo ali é um faz-de-conta).
- Dá para jogar sozinho? Sim. Existe uma regra específica no manual, assim como é possível jogar administrando mais de um personagem ao mesmo tempo. Ambos modos eu gosto bastante. Marvel United é um excelente jogo solo.
- O que posso falar sobre as expansões: Nada. Minha opinião é inexistente, pois minha experiência com uma expansão na mesa é nula. Nunca joguei nenhuma. Já vi caixas, pesquisei na internet (tanto por curiosidade como para ajudar na pesquisa para este texto), mas não posso dizer nada sobre o assunto de fato. Só digo que: 1. Acho muito caro mediante ao conteúdo que trazem (sendo até mais caras que a caixa base... como isso? Não tenho ideia!); 2. O modelo do negócio envolta do jogo, que quase lembra LCGs (jogos de cartinhas colecionáveis), me deixa meio chateado, pois percebo que a editora deixa de colocar ideias legais em algumas das caixas base e expansões para adicionar em outras, sendo quase um fenômeno de obsolescência programada aplicada a forma que a pessoa vai consumir a franquia Marvel United.
RESUMO RAPIDÃO
O que gostei:
- Arte linda;
- Miniaturas lindas;
- Partida rápida (30 a 45min – ou menos se perder!);
- Baixa complexidade, mas mantendo um bom nível estratégico e tático.
O que não gostei:
- Efeitos variados dos personagens são inconsistentes, com personagens com apenas um e outros com até três;
- Faltou uma explicação de quem é cada personagem e o que motiva cada um dos vilões;
Considerações finais:
Geralmente utilizamos um determinado termo para descrever jogos divertidos, que entregam bons dilemas ao jogador e, ao mesmo tempo possua mecanismos diretos, com apenas a informação necessária e sem uma burocracia exagerada. Este termo é ‘elegante’. Apesar de ser um termo comumente aplicado a jogos do estilo euro com mais cara de clássico, histórico, Marvel United conseguiu ser elegante, mesmo tendo uma cara colorida e até infantil (apesar do jogo não ser infantil e apresentar um desafio moderado para difícil a depender da preparação da partida). Me surpreendi positivamente com o jogo e ainda hoje, muitas partidas depois – seja sozinho ou com mais gente, ainda não enjoei.
UMA COISA SUPER IMPORTANTE,
MAS QUE NÃO TEM RELAÇÃO COM O JOGO, MAS COM O CANAL:
Galera, eu amo jogar tanto quanto amo escrever. Escrever, aliás, me toma quase que uma tarde toda – fora as fotografias mal feitas e o tempo que dedico jogando o jogo várias vezes para formar minha opinião. Aliado a isso, ainda participo de outras iniciativas dentro do hobby, como a Oficina de Variantes. Porém, amo também minha profissão. Decidi me dedicar integralmente a essa profissão, abrindo meu próprio negócio. Com isso, o meu tempo de escrever e, principalmente, jogar, será muito reduzido. Logo, isso aqui não é uma despedida (já teve ensaio sobre isso no passado), mas é uma notificação que as postagens que geralmente acontecem de forma quinzenal ou mensal passarão a ocorrer em intervalos bem maiores. Enfim, obrigado a todos que me acompanham, leem e comentam. Sempre que der, estarei por aqui.
Abraços digitais!
(Aos curiosos de plantão, o negócio próprio que menciono é uma clínica de psicologia. ^.^)
Um texto de
Raphael Gurian
A ideia deste formato de análise não é explicar um jogo, para isso existem muitos outros textos, vídeos e etc. A finalidade do texto é fazer uma análise crítica acerca de critérios que acho importante e que muitas vezes acabam não sendo explorados em análises de uma forma mais detalhada. Os jogos analisados não seguem qualquer critério comercial, incentivo ou pagamento, sendo escolhidos com base em fontes de vozes da minha cabeça, aliado ao fato de ter já jogado o jogo em questão muitas vezes, a ponto de me sentir confortável em opinar sobre o mesmo.
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