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  4. 2ª Dica p/ Novos Jogadores – Conheça os Tipos de Caixas

2ª Dica p/ Novos Jogadores – Conheça os Tipos de Caixas

Catan: O Jogo
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    iuribuscacio27/01/21 01:34
    avatar
    iuribuscacio
    27/01/21 01:34
    3120 mensagens MD

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/f2608_hqt7ei.jpg

    JOGO DE TABULEIRO MODERNO


    Esse artigo (2ª Dica p/ Novos Jogadores – Conheça os Tipos de Caixas de Jogos de Tabuleiro) é o segundo de uma série de textos, contendo dicas para boardgamers, iniciantes ou não, no sentido de ajudar quem iniciou no hobby agora, e também propor um ponto de reflexão aos boardgamers mais experientes. 
     



    AS CAIXAS DOS JOGOS MODERNOS

     
    Os elementos que compõem os jogos podem ser divididos em elementos materiais ou concretos, que são os elementos físicos (caixa e inserts, tabuleiro, peças, manual, arte/design gráfico, etc), e elementos imateriais ou abstratos, que são os elementos intangíveis (regras, mecânica, temática, rejogabilidade, duração, quantidade de jogadores, etc).

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-2-Insert-300x214.jpg

    Imagem BGG: Insert

     
    Antes de falar das caixas dos jogos é melhor tratar dos inserts, até porque essa é uma boa oportunidade para fazer uma comparação muito instrutiva entre o mercado nacional e internacional, de jogos de tabuleiro modernos. Para quem não sabe, “insert” é aquele suporte plástico, normalmente preto, que serve para separar, e acondicionar os componentes dos jogos. Uma dúvida muito recorrente quanto a isso, é que, em alguns jogos, as cartas continuam cabendo nos inserts após serem “sleevadas”, e em outros jogos isso não ocorre. Desse modo, o jogador acaba tendo de optar entre manter as cartas sem “sleeve” e cabendo no insert do jogo, ou “sleevar” as cartas e se livrar do insert. Entretanto, isso diminui o valor de revenda do jogo, por não contar mais com todos os seus componentes originais.
     
    Para quem não sabe, “sleeve” é aquele envelope plástico colocado nas cartas de um jogo, para protegê-las e conservá-las melhor. Essa prática se tornou muito comum, principalmente após o lançamento do “Magic The Gathering”. Como esse jogo possuía cartas muito caras (algumas delas muito raras), acabou sendo necessário protegê-las de alguma forma, não só de acidentes, como também do desgaste natural, pelo uso cotidiano. Daí surgiu o hábito de “sleevar” as cartas de Magic, que posteriormente passou para os jogos de tabuleiro modernos, pelo mesmo motivo.
     
    Assim, quase todos os boardgamers brasileiros, especialmente os colecionadores, costumam “sleevar” as cartas de seus jogos. Portanto, a priori, não faz o menor sentido uma editora lançar um jogo no mercado doméstico com um insert que não tenha espaço para as cartas “sleevadas”. No entanto, apesar da prática ser comum no nosso país, o mesmo não acontece, com a mesma intensidade, no mercado europeu ou norte-americano, a não ser é claro, no caso do “Magic: The Gathering”.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Sleeves-300x298.jpg

    Imagem Shopee: Sleeves

     
    Isso ocorre porque no mercado brasileiro os jogos são caros demais para a nossa realidade socioeconômica. Por outro lado, no mercado internacional, em termos proporcionais, os jogos são bem mais baratos, o que torna o sleeve um pouco sem sentido. Seria mais ou menos como se alguém “sleevasse” cartas do jogo “WAR” ou do “Detetive”. Isso é muito incomum, a não ser no caso de edições raríssimas.
     
    Outro elemento importante a ser abordado sobre as caixas dos jogos, é o material de que elas são feitas. Isso pode até parecer estranho, porque, normalmente, as pessoas não dão muita importância às embalagens (muito embora devessem), mas apenas ao conteúdo dos jogos. Ocorre que a caixa é justamente aquilo que vai proteger aquele jogo tão querido. Por isso faz muita diferença se ela é feita de um material resistente, capaz de manter os componentes em segurança e bem conservados, ou se ela é feita de um papelão pouco mais grosso do que uma carta, e que não protege absolutamente nada. Por exemplo, as atuais caixas dos jogos clássicos da Grow ou Estrela melhoraram bastante em relação aos anos 80, mas ainda deixam muito a desejar.
     
    Aliás, um fato curioso, a respeito dos jogos dessas duas empresas, é que dos anos 80 para cá, ao menos aparentemente, a qualidade das caixas dos jogos parece ter melhorado, enquanto a qualidade dos componentes dos jogos parece ter piorado. Mas talvez isso seja apenas uma impressão. De todo o modo, basta comparar o material da caixa do “War” e do “Banco Imobiliário”, com o material da caixa do “Pandemic” ou do “Zombicide”, para se notar a sensível diferença existente entre elas.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Dobble-e-Pega-em-6-300x150.jpg

    Imagem Ludopedia: Dobble e Pega em 6

     
    A grande disparidade de preços entre esses jogos, certamente, tem algo a ver com essa diferença da qualidade das caixas. E isso para ficar apenas em jogos de tamanho médio, e com bom volume de vendas, porque em relação a jogos menores essa diferença de qualidade é ainda maior, como é o caso, por exemplo, do “Pega em 6”, que tem uma caixa excelente, bem como do “Dobble”, que vem em uma embalagem redonda de metal.
     
    Ainda em relação ao tamanho das caixas é preciso considerar que fica inviável usar caixas pequenas em jogos com tabuleiro. Isso porque existe um limite para a quantidade de vezes que o tabuleiro pode ser dobrado, e ainda mantê-lo útil e estável. Normalmente os tabuleiros são dobrados até três vezes, o que diminui por quatro o seu tamanho aberto. Nenhum jogo, de conhecimento geral, utiliza um tabuleiro que seja dobrado dez vezes, por exemplo. Por isso, no caso dos jogos que usam esse elemento, é preciso que a caixa tenha um tamanho mínimo, capaz de acomodar o tabuleiro dobrado.
     
    Outro fator relevante, em relação às caixas, são os formatos, porque isso influencia muito, tanto em relação ao armazenamento, quanto ao transporte. Dependendo da caixa, pode se tornar bem complicado encaixar o abençoado do jogo em uma estante. Basta pensar nas famosas caixas retangulares e compridas dos jogos clássicos da Grow e Estrela dos anos 80 (War/Risk, Detetive/Clue, Banco Imobiliário/Monopoly, Scotland Yard/Interpol).

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Caixas-Retangulares-dos-Jogos-Classicos-198x300.jpg

    Imagem Ludopedia: Caixas Retangulares dos Jogos Clássicos

     
    Agora, compare estas caixas com a do “Imagem e Ação”, que, apesar de ainda ser retangular, é mais aproximada do formato quadrado, e muito mais fácil de guardar. As novas versões desses jogos clássicos, até por influência dos boardgames modernos, já estão adotando caixas com um formato mais quadrado e mais alto, do que comprido e raso, como era o padrão antigamente. No caso dos jogos de tabuleiro moderno, as empresas do setor realmente se preocupam com o formato das caixas, porque isso é um diferencial, para os consumidores, na hora de comprar um jogo.
     
    O jogo Quarriors, lançado no Brasil em 2014 ilustra muito bem essa questão do formato de caixa de jogo. Ele é composto basicamente por algumas cartas e uma quantidade enorme de dados (são 130 no total). Na época do lançamento, talvez por exigências contratuais ou por estratégia de marketing, a editora optou por uma caixa cúbica. Já que o jogo envolvia basicamente o uso de dados, a editora achou que seria bom negócio que a caixa tivesse o formato de “dado grandão”. Os componentes (cartas, dados, manual e etc), viriam soltos e separados por ziplocks.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-3-Quarriors-Caixa-Cubica-300x290.jpg

    Imagem BGG: Quarriors (caixa cúbica)

     
    No início, toda a comunidade boardgamer achou ótima a idéia e muito legal aquele formato diferente de caixa de jogo, afinal, em geral, os consumidores costumam adorar aquilo que é diferente, mesmo que não seja necessariamente melhor ou mais prático.
     
    O jogo teve ótimas vendas (foi lançada até uma expansão) e, a princípio, todos ficaram bem satisfeitos. Porém, com o passar do tempo, as pessoas começaram a notar três coisas. A primeira coisa foi que o formato cúbico dificultava guardar o jogo na estante, porque sempre ficava sobrando ou faltando um espaço, que quase sempre tinha de ser preenchido por jogos de caixinhas menores que acabavam escondidas.
     
    Do mesmo modo, esse formato cúbico também dificultava o transporte do jogo, para a casa de um amigo, na medida em que, dentro de uma mochila, os demais jogos com caixas quadradas se encaixavam muito melhor, entre si. A segunda coisa foi que, como os componentes ficavam todos soltos, demorava muito mais para encontrar o conjunto de dados correto, necessário para a montagem inicial (setup) do jogo. A terceira, e certamente a mais importante, coisa notada foi que a caixa cúbica do “Quarriors” não protegia muito bem os componentes durante o transporte, porque eles ficavam todos soltos batendo uns contra os outros.
     
    Esse erro do formato da caixa foi tão grande, que a própria editora reconheceu isso, e já na tiragem seguinte, passou a utilizar uma caixa quadrada normal, que vinha com um insert com uma boa separação, melhor acondicionamento e proteção adequada dos componentes.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-4-Quarriors-Caixa-Quadrada-300x111.jpg

    Imagem BGG: Quarriors (caixa quadrada)

     
    E já que o assunto da vez são caixas e inserts, não dá para deixar de citar o famigerado, e muito conhecido, “Efeito Ruffles”. Ele ocorre porque alguns jogos de tabuleiro modernos tem muito mais ar do que jogo, dentro da caixa. É exatamente o mesmo que acontece com as embalagens dessa famosa marca de batatas fritas. No caso da Ruffles, essa quantidade extra de ar serve para impedir que o conteúdo se mexa muito, durante o transporte, e acabe virando pó. Porém, certamente, esse raciocínio não se aplica aos componentes dos jogos de tabuleiro.
     
    As caixas e inserts também impactam diretamente no preço dos jogos. Elas não apenas fazem parte dos custos de produção, de transporte e armazenagem, mas também do efeito psicológico que provocam no comprador. Isso porque, de uma forma geral, o senso comum diz que em uma caixa maior, deve vir uma quantidade maior de componentes, mesmo que isso não seja necessariamente verdade. Um determinado jogo pode possuir uma caixa grande e uma quantidade pequena de componentes, e alguns são exatamente assim.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Efeito-Ruffles-298x300.jpg

    Imagem Ludopedia: Efeito Ruffles

     
    Até mesmo alguns jogos consagrados sofrem desse “Efeito Ruffles”. Isso levou um usuário revoltado do BGG, e com tempo disponível, a calcular o percentual de espaço vazio, nas caixas dos jogos de sua coleção. Os casos de maior destaque desse “Efeito Ruffles”, encontrados pelo usuário em questão, foram: o “Carcassonne” (80,69%), o “7 Wonders” (71,01%), o “Splendor” (74,35%), o “Camel Up 1ª Edição” (75,27%), e o “Ca$h’N’Guns 2ª Edição” (40,39%), entre outros.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-6-Carcassonne-300x224.jpg

    Imagem BGG: Caixa do Carcassonne

     
    Todos esses jogos são excelentes e certamente não precisam da ajuda de uma caixa grande, e vistosa, para incrementar as vendas. Por isso eles poderiam tranquilamente vir em caixas bem menores. Mas parece que as editoras ficam com medo de que uma caixa menor não convença o consumidor de que o jogo ali dentro vale o seu preço. Assim, lançar o jogo em uma caixa enorme, totalmente desproporcional à quantidade de componentes dentro dela, passou a ser uma estratégia de marketing (caixa grande aparece mais), e principalmente de vendas, tanto no mercado exterior, quanto no mercado doméstico.
     
    Obviamente há quem argumente que esse espaço extra é justamente para guardar as expansões dos jogos, em uma única caixa. Isso até faz algum sentido no mercado internacional, onde todas as expansões dos jogos são lançadas, mas não no mercado nacional. Por aqui é muito mais difícil sair uma expansão, por melhor que ela seja. Tanto o “Carcassonne”, quanto o “7 Wonders”, até têm algumas expansões lançadas. No caso do “Carcassonne” vale lembrar que as versões Mares do Sul, Safári, Star Wars e Amazonas são jogos independentes, e não expansões. Mas o “Camel Up 1ª Edição”, possui apenas duas expansões e só a segunda teve lançamento nacional.
     
    Assim sendo, a menos que o contrato de licenciamento do jogo estipule isso, o lançamento das expansões depende do jogo ser um campeão de vendas. Esse foi o caso do “Zombicide”, “Munchkin”, “Terraforming Mars”, “Ticket to Ride”, “Pandemic” ou “Azul”, para citar apenas alguns. No mercado nacional de jogos de tabuleiro modernos, o lançamento de expansões é a exceção, e não a regra. Por isso, expansões são o que menos contam, nessa questão da desproporcionalidade das caixas dos jogos. Isso está muito mais relacionado com as estratégias de divulgação e venda dos jogos.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-8-Splendor-300x172.jpg

    Imagem BGG: Caixa do Splendor

     
    Até mesmo jogos com caixas pequenas, podem sofrer desse “Efeito Ruffles”. O "Exploding Kittens” e o “Age of War” são jogos excelentes, mas cujos componentes poderiam vir em uma caixa que coubesse no bolso. Claro que nesse caso também é possível argumentar que esse espaço extra é para a expansão. Mas talvez faça mais sentido ter duas caixas pequenas que caibam nos bolsos da calça, do que uma caixa maior que exija uma mochila.
     
    Uma pessoa pode até sair de casa, para ir a uma festa ou a um botequim, com uma mochila, o que é bem comum. Mas não faz muito sentido sair com uma mochila só para poder levar um jogo, sem saber se vai dar para jogar. A situação é diferente se a pessoa estiver indo à casa de amigos justamente para uma noite de jogatina. Mas aí a pessoa não levará na mochila apenas para um único jogo festivo, mas sim para uma série de outros jogos.
     
    Acresce ainda, que esse raciocínio "caixa maior para as expansões" só se aplica ao “Exploding Kittens”, porque o “Age of War” não possui expansões. Além disso, guardando as cartas da expansão na própria caixa do jogo base, fica a questão do que fazer com a caixa da expansão. Algumas pessoas jogam fora as caixas, mas outras preferem manter jogos e expansões em suas caixas originais, para manter o valor de revenda.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-12-Age-of-War-300x164.jpg

    Imagem BGG: Caixa do Age of War

     
    Além disso, as pessoas também veem o tamanho das caixas como um indicador da natureza dos jogos. Isso na medida em que caixas pequenas normalmente correspondem a jogos do tipo “fillers”, que geralmente são bem mais baratos. “Fillers” são jogos com poucas regras, baixa complexidade, rápidos, e para uma grande quantidade de jogadores. Por conta dessas características é comum utilizar  os fillers para preencher o espaço entre partidas de jogos mais demorados, ou enquanto parte do grupo ainda não chegou para a jogatina. Por outro lado, normalmente jogos mais densos usam caixas grandes, com mais componentes, com maior grau de dificuldade e complexidade. Isso, normalmente, significa preços mais caros.
     
    Por isso, as editoras lançam mão desse artifício, como forma de justificar o preço dos jogos. Se o “7 Wonders” viesse em uma caixa igual a do “Coup”, seria muito mais difícil vendê-lo na sua faixa de preço R$ 250,00. E isso independente de ser um jogo consagradíssimo e ganhador do Spiel des Jahres (o "Oscar dos Tabuleiros").
     
    Vale lembrar que a maioria das pessoas que ingressam no hobby anualmente, não chega já sabendo “quem é quem” no mundo dos board games. Tampouco sabem qual jogo é consagrado e qual não é. Assim, tentar vender jogos “peso-pesado”, e consagrados, em caixas pequenas já seria muito difícil. Então, dá para imaginar a dificuldade do pobre do lojista, ao tentar vender jogos, sem tanto pedigree, em caixas pequenas.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Catan-Big-Box-300x213.jpg

    Imagem BGG: Catan Big Box

     
    Outro esclarecimento que não pode faltar, quando se trata das caixas de board games modernos, é o conceito de “Big Box”. Como o nome já diz, “Big Box” é uma versão mais completa, com o jogo e as expansões mais importantes, lançadas ao longo dos anos. Essas expansões, normalmente são muito difíceis de encontrar para comprar. Essa idéia surgiu como uma forma de incentivar os boardgamers que já tivessem o jogo base, a comprarem essa nova versão. Como a “Big Box” contém, além do jogo base, suas principais expansões, esse sempre é um produto mais caro. Isso pode, em um primeiro momento, afastar os novos jogadores, que talvez preferissem comprar apenas a versão básica do jogo.
     
    Para compreender melhor basta tomar o exemplo do jogo “El Grande”. Esse é um jogo excelente, lançado no mesmo ano do Catan, em 1995, ambientado na Espanha medieval. Nele, cada jogador é um representante da nobreza, tentando controlar as áreas do tabuleiro (daí o seu nome, porque os nobres eram os “Grandes”). Esse jogo é dos designers Wolfgang Kramer e Richard Ulrich, sendo o primeiro um consagrado autor de jogos. O jogo fez muito sucesso, tanto de público quanto de crítica, ganhando o prestigiado prêmio Spiel de Jahres de 1996. Em 2006, para comemorar os 10 anos do jogo houve o lançamento de uma edição comemorativa, que vinha com diversas expansões. Isso tornava essa edição muito atrativa, para os antigos jogadores que já tinham uma cópia do jogo, e que talvez não tivessem alguma das expansões.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-13-El-Grande-Big-Box-300x218.jpg

    Imagem BGG: Big Box do El Grande

     
    Posteriormente, em 2015, em comemoração aos 20 anos do jogo, surgiu no mercado internacional a edição do “Big Box”, do “El Grande”. Ela continha com todas as expansões já lançadas. Isso para que as pessoas que tivessem entrado no hobby mais recentemente, tivessem a oportunidade de adquiri-lo. Dessa maneira, mesmo os jogadores que tivessem comprado o jogo no lançamento, mas que faltasse alguma expansão, teriam uma nova oportunidade de completar a coleção. Mesmo o preço da Big Box sendo bem alto, certamente é mais barato do comprar as expansões na mão de colecionadores.
     
    Essa questão da inclusão das expansões é um dos maiores atrativos para as “Big Box” dos jogos. Infelizmente, o “El Grande” apesar de excelente, e de seu sucesso, não despertou o interesse de nenhuma editora nacional, nem mesmo sua Big Box. Essa edição era uma versão comemorativa de aniversário, que se sair de novo, talvez apenas em 2025, nos 30 anos do jogo. Essa talvez seja a única chance de sair uma versão brasileira do jogo.

     



    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-14-Carcassonne-Plus-300x225.jpg

    Imagem BGG: Carcassonne Plus

     
    Por outro lado, outros jogos já tiveram suas versões “Big Box” lançadas por aqui. Isso ocorreu com o lançamento do “Carcassonne Plus”, que na verdade é a sua sexta versão de “Big Box”, lançada em fevereiro de 2019. Esse lançamento, inclusive suscitou intenso debate sobre a  validade que quem já tivesse a versão normal, comprar essa “Big Box” do jogo.
     
    Por fim, essas são as principais características concernentes às caixas e inserts dos board games. Assim, o objetivo desse texto é auxiliar os novos jogadores a compreender um pouco melhor, esse maravilhoso hobby dos jogos de tabuleiro modernos.
     
    Um forte abraço e boas jogatinas!
     
    Iuri Buscácio

    P.S. Aqueles que porventura tiverem interesse nos outros textos da série, podem encontrá-los no canal "iuribuscacio", aqui do Ludopedia.

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    Comentários:

  • Doidera
    995 mensagens MD
    avatar
    Doidera05/02/21 17:23
    Doidera » 05/02/21 17:23

    Taí um assunto relativamente pouco abordado aqui na Ludopedia: as caixas.

    Pra mim, caixas são importantíssimas, são um bom indício (e o primeiro, lógico) da qualidades dos demais componentes (exceto os da MS Jogos há um tempo atrás, que tinham caixas excelentes e componentes ridículos).

    Quão gostoso é você pegar aquela caixa grossa, durinha, com encaixe levemente apertado, que quando fecha expulsa o ar de dentro...

    Muitos bons textos, estou acompanhando agora.

    2
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio09/02/21 20:36
    iuribuscacio » 09/02/21 20:36

    Doidera::Taí um assunto relativamente pouco abordado aqui na Ludopedia: as caixas.

    Pra mim, caixas são importantíssimas, são um bom indício (e o primeiro, lógico) da qualidades dos demais componentes (exceto os da MS Jogos há um tempo atrás, que tinham caixas excelentes e componentes ridículos).

    Quão gostoso é você pegar aquela caixa grossa, durinha, com encaixe levemente apertado, que quando fecha expulsa o ar de dentro...

    Muitos bons textos, estou acompanhando agora.

    Caro Doidera
    Mias uma vez obrigado por ler o que eu escrevo. Fico muito satisfeito que você tenha gostado.
    Um forte abraço camarada.
    Iuri Buscácio

    1
  • pauloaguila
    928 mensagens MD
    avatar
    pauloaguila09/02/21 22:19
    pauloaguila » 09/02/21 22:19

    Bacana o texto, bem informativo.

    E as Big Boxes que vêm "vazias" ?? Nada mais são que caixas enormes com algumas firulas para colocar todo o conteúdo lançado do jogo base + expansões..
    De cabeça lembro da BB do Imperial Settlers e a BB do Terraforming Mars, mas está vem com algumas miniaturas se não me engano.

    1
  • NadoRS
    372 mensagens MD
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    NadoRS10/02/21 03:04
    NadoRS » 10/02/21 03:04

    Doidera::Quão gostoso é você pegar aquela caixa grossa, durinha, com encaixe levemente apertado, que quando fecha expulsa o ar de dentro...
    Também gosto quando a caixa solta um peidinho! Eu devo ter problema!

    7
  • Fabico
    218 mensagens MD
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    Fabico01/04/21 18:01
    Fabico » 01/04/21 18:01

    Antes de tudo parabéns pelo texto, pela série de textos na realidade.

    Havia visto outros tópicos seus a respeito de traduções erradas em jogos, onde alguns usuários diziam que estava sendo muito prolixo e repetitivo, e você dizia gostar de escrever e por isso o fazia desse modo.

    Que legal ver um texto bem escrito e agregando bastante ao hobby, que bom que conseguiu "canalizar as energias" em algo realmente bacana e interessante.

    Não estou criticando os outros textos, mas realmente é muito mais prazeroso ler esse tipo de informações do que "reclamações" de preços de jogos que supostamente pudessem vir com erros devido a erros anteriores de outros jogos.

    Também acho muito bacana a forma como responde cada comentário de cada usuário (nunca achei que fosse ler "Caro Doidera...").

    Obs.: parece que esse ano vem o El Grande Big Box para terras tupiniquins, não está barato, mas ao menos existe a opção.

    2
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
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    iuribuscacio03/04/21 09:53
    iuribuscacio » 03/04/21 09:53

    Fabico::Antes de tudo parabéns pelo texto, pela série de textos na realidade.

    Havia visto outros tópicos seus a respeito de traduções erradas em jogos, onde alguns usuários diziam que estava sendo muito prolixo e repetitivo, e você dizia gostar de escrever e por isso o fazia desse modo.

    Que legal ver um texto bem escrito e agregando bastante ao hobby, que bom que conseguiu "canalizar as energias" em algo realmente bacana e interessante.

    Não estou criticando os outros textos, mas realmente é muito mais prazeroso ler esse tipo de informações do que "reclamações" de preços de jogos que supostamente pudessem vir com erros devido a erros anteriores de outros jogos.

    Também acho muito bacana a forma como responde cada comentário de cada usuário (nunca achei que fosse ler "Caro Doidera...").

    Obs.: parece que esse ano vem o El Grande Big Box para terras tupiniquins, não está barato, mas ao menos existe a opção.

    Caro Fabico

    Agradeço sinceramente a lisonja, e aproveito a oportunidade para te assegurar que, doravante, pretendo, dentro do possível, me restringir aos textos para jogadores iniciantes. Em relação ao tamanho dos meus escritos, infelizmente depois de passar uma vida escrevendo “textos”, ao invés de “mensagens” ou “recados” (uma parte dessa vida usando máquina de escrever e não computador), fica muito difícil se adequar aos limites e restrições dos 140 caracteres, e coisa do tipo, mas eu tenho feito o meu melhor possível, embora nem sempre consiga.     

    Quanto aos temas mais polêmicos, conforme dito acima, depois de muito aborrecimento, eu cheguei à conclusão que não vale a pena debater sobre preço e qualidade do boardgame nacional. Essa é, sem dúvida, uma batalha perdida e eu resolvi aproveitar melhor o meu tempo do que ficar me desgastando dentro de uma situação de “exército Brancaleone”.

    O fato é que as pessoas simplesmente não se importam. Quando alguém paga mais caro por um produto, ela validamente espera que esse produto tenha uma qualidade superior. Alguém paga R$ 500,00 em um tênis escrito “Naique”, vendido em uma banca na rua? É claro que não. Infelizmente essa regra, que se aplica a praticamente todos os itens de consumo, encontra a sua exceção nos board games. Por isso, desde que o jogo venha em português, não interessa se ele custou um salário mínimo, se a empresa não gastou um tostão com uma revisão profissional e que ele venha com uma dezena de cartas com erro de impressão que inviabilize uma experiência lúdica, condizente com o preço pago.

    Acompanhando a evolução do mercado nacional de boardgame desde o seu início, eu acalentei, durante algum tempo, o sonho de que nós alcançaríamos uma situação quase ideal de tiragens cada vez maiores e preços cada vez menores, de modo a gerar um mercado cada vez maior e mais relevante internacionalmente. Não dá para esquecer que nós somos um país com mais de 200 milhões de pessoas e que adora jogos de tabuleiro, afinal nós temos uma produção de 50.000 cópias ANUAIS (uma estimativa muito humilde), de jogos como War, Detetive, Banco Imobiliário, etc. Por isso, não consigo entender e nem aceitar, que nós não consigamos elevar nossa produção de boardgames modernos, de míseras 2.000 unidades por jogo, para números melhores.

    A única explicação possível é que não interessa às editoras que o mercado cresça, por que isso demanda aposta, investimento e, principalmente, sair da zona de conforto. Vender 100 jogos a R$ 10,00, rende os mesmos R$ 1.000,00, que vender R$ 10,00 jogos a R$ 100,00. O problema é que vender 100 jogos é muito mais arriscado e dá muito mais trabalho do que vender apenas 10 jogos, desde que você tenha pessoas abastadas o suficiente para pagar um preço 10 vezes maior.

    Atualmente, as tiragens dos boardgames nacionais são ajustadas para atender a um grupo muito reduzido de jogadores, que têm condições financeiras e estão dispostos a pagar o preço que for pelos boardgames. Por isso, mesmo que o El Grande Big Box que você mencionou venha custando R$ 1.500,00, certamente existem no mercado 1.000 pessoas com “bala na agulha” suficiente, para bancar esse preço, mesmo que o jogo venha recheado de erros grosseiros, o que todos esperamos que não aconteça, muito embora todo mundo tivesse essa mesma esperança em relação a outros jogos. Essa é uma margem segura para as empresas do setor (1.000 a 3.000 unidades por jogo), e a menos que algo mude, essa situação perdurará por muito tempo, mesmo com as recompensas de um mercado maior e mais abrangente acenando no horizonte, e apesar do perigo que um mercado estagnado representa para a sua própria existência.

    Por fim Fabico, essa é apenas a minha opinião, e a análise que eu faço do mercado nacional de boardgame, que eu verdadeiramente acredito que está correta, mas que também pode estar equivocada em alguns pontos, muito embora até hoje não vi nada que me fizesse pensar o contrário. Aliás, eu peço desculpas por voltar a tocar nesses pontos delicados, mas em minha defesa, eu alego que foi você quem começou, citando as minhas “reclamações” (HAHAHA!!!). Brincadeiras à parte, eu agradeço mais uma vez pela cortesia do seu comentário, e fico muito satisfeito que você tenha gostado do meu texto. Esse humilde escriba, que vos escreve não poderia almejar nada mais do que isso.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

    P.S. Vamos todos torcer para que o El Grande Big Box passe incólume em uma revisão de primeira qualidade, e que o seu preço não nos sangre demasiadamente, porque eu quero muito esse jogo, mas não estou disposto a sacrificar um rim por ele.

    3
  • NadoRS
    372 mensagens MD
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    NadoRS22/04/21 20:49
    NadoRS » 22/04/21 20:49

    Fabico::que bom que conseguiu "canalizar as energias" em algo realmente bacana e interessante.
    Eu não gostaria de receber um "elogio" assim... Agora o texto foi bacana e interessante, então antes era chato e irrelevante?

    Fabico::Não estou criticando os outros textos
    Está sim, usando uma estratégia parecida com Morde e Assopra. Dizer "agora você está bonito" é o mesmo que dizer "antes você era feio, que bom que melhorou".

    iuribuscacio::cheguei à conclusão que não vale a pena debater sobre preço e qualidade do boardgame nacional.
    Idem. Cansa ouvir tantas vezes:

    É errinho. Não afeta a jogabilidade.

    iuribuscacio::Alguém paga R$ 500,00 em um tênis escrito “Naique”, vendido em uma banca na rua? É claro que não. Infelizmente essa regra, que se aplica a praticamente todos os itens de consumo, encontra a sua exceção nos board games.
    Traduzindo! O mercado de boardgames é voltado principalmente para rico burro! Tem grana, mas não tem juízo...

    1
  • Fabico
    218 mensagens MD
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    Fabico22/04/21 21:29
    Fabico » 22/04/21 21:29

    @NadoRS Boa noite,

    Eu não falei essas coisas que você está dizendo, seria interessante deixar registrado que é a SUA interpretação, e ao dizer que uma coisa é exatamente outra (dita de maneira diferente) está sendo muito simplista e está cometendo uma falácia.

    Tudo que eu quis dizer é que os outros textos não são do tipo que ME agradam, e por isso enfatizei que não era uma crítica. Eu poderia ter feito uma crítica a respeito de até que ponto certas discussões agregam o hobby, ou deixa o site mais carregado quando se tenta procurar informações que alguém possa achar relevante e etc, mas essa de fato não era minha intenção e não era o que eu estava fazendo.

    Acho que o texto está bom, tem um conteúdo interessante e é bem escrito, e está bem claro no meu comentário que trata-se de um elogio. Quanto ao "bacana e interessante", refere-se ao tema trazido e as informações. De fato não acho tão interessante discussões especulativas se algum joga virá com alguma tradução errada ou problemas de componentes.

    Se você não gostaria de receber certo tipo de elogio, fica tranquilo que dificilmente receberá com esse tipo de alfinetada, interpretação errônea, tentativa de fazer tempestade em copo d'água e colocar palavras na boca dos outros.

    Boas jogatinas.

    1
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
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    iuribuscacio24/04/21 13:42
    iuribuscacio » 24/04/21 13:42

    NadoRS::
    Idem. Cansa ouvir tantas vezes:



    É errinho. Não afeta a jogabilidade.


    iuribuscacio:::Alguém paga R$ 500,00 em um tênis escrito “Naique”, vendido em uma banca na rua? É claro que não. Infelizmente essa regra, que se aplica a praticamente todos os itens de consumo, encontra a sua exceção nos board games.

    Traduzindo! O mercado de boardgames é voltado principalmente para rico burro! Tem grana, mas não tem juízo...

    Fabico:: @NadoRS Boa noite,

    Eu não falei essas coisas que você está dizendo, seria interessante deixar registrado que é a SUA interpretação, e ao dizer que uma coisa é exatamente outra (dita de maneira diferente) está sendo muito simplista e está cometendo uma falácia.

    Tudo que eu quis dizer é que os outros textos não são do tipo que ME agradam, e por isso enfatizei que não era uma crítica. Eu poderia ter feito uma crítica a respeito de até que ponto certas discussões agregam o hobby, ou deixa o site mais carregado quando se tenta procurar informações que alguém possa achar relevante e etc, mas essa de fato não era minha intenção e não era o que eu estava fazendo.

    Acho que o texto está bom, tem um conteúdo interessante e é bem escrito, e está bem claro no meu comentário que trata-se de um elogio. Quanto ao "bacana e interessante", refere-se ao tema trazido e as informações. De fato não acho tão interessante discussões especulativas se algum joga virá com alguma tradução errada ou problemas de componentes.

    Se você não gostaria de receber certo tipo de elogio, fica tranquilo que dificilmente receberá com esse tipo de alfinetada, interpretação errônea, tentativa de fazer tempestade em copo d'água e colocar palavras na boca dos outros.

    Boas jogatinas.



    Caros Fabico e NandoRS

    Antes de tudo, eu gostaria de esclarecer que não me senti ofendido com o comentário, que foi feito de forma polida, principalmente se for comparado com os impropérios e desaforos que já me foram dirigidos.

    Portanto, eu compreendo perfeitamente Fabico, que você não se agrade dos meus textos mais polêmicos. Inclusive, muitas pessoas aqui no Ludopedia pensam da mesma forma, no sentido de que esse fórum deveria ser utilizado para apenas fazer boas resenhas, listar as preferências de cada um e tirar dúvidas das regras de alguns jogos.

    No entanto, eu não posso deixar de concordar com o NandoRS, no sentido de que esses textos no estilo “Polyana”, podem ser muito legais e agradar a todo mundo, mas eles não contribuem em nada para melhorar o hobby. Veja bem, que existe muito pouco que as simples pessoas como eu, você e o NandoRS possamos fazer em relação a preço, tiragem e qualidade dos jogos. Se nós não pudermos nem mesmo reclamar aqui no Ludopedia, dando a nossa opinião, respeitosa e embasada (como eu sempre faço), porque é melhor falar sempre bem, e fingir que os problemas não existem, então realmente é o “fim da picada”.

    No início, o hobby de boardgames no Brasil era feito de uma meia dúzia de “excêntricos”, que importavam os jogos, pagando caríssimo. Em seguida surgiram as primeiras editoras e os jogos começaram a ser lançados nacionalmente e em português. Com isso o hobby começou a crescer a se desenvolver. Por conta da natureza gregária do nosso povo (o brasileiro gosta de reunir os amigos em casa), nós tínhamos tudo para nos tornarmos um mercado consumidor forte, termos jogos lançados por aqui e com as expansões (que cada vez mais é como “goiabada cascão em caixa, que é coisa fina sinhá, que ninguém mais acha”, como dizia o samba dos grandes Wilson Batista e Nei Lopes), de e sermos cobiçados pelas editoras gringas. Não é todo o país que possui mais de 1/5 de bilhão de habitantes. Isso é muita gente para comprar jogo de tabuleiro.

    O problema é que ao longo do caminho, as editoras nacionais optaram por focar mais, em uma meia dúzia daqueles “excêntricos” mais abastados, que podem pagar R$ 1.000,00 em um jogo de tabuleiro, do que nos milhares de potenciais novos jogadores, que poderiam render lucros muito maiores, mas que não vão entender, logo de cara, como é que alguém consegue pagar R$ 300,00 em um jogo de tabuleiro. E aparentemente, salvo algumas poucas empresas, absolutamente nada está sendo feito para modificar essa lógica totalmente equivocada. Por isso, o nosso hobby caminha a passos largos para voltar a ser coisa daquela meia dúzia de “excêntricos”.  

    De um modo geral, as pessoas estão mais preocupadas em comemorar que o jogo veio, apesar dos preços proibitivos, da qualidade sofrível de alguns componentes e de alguns erros grotescos de produção. Quase ninguém se preocupa em discutir estratégias para diminuir os custos dos jogos e atrair mais jogadores. Ao invés disso, as pessoas preferem arrumar justificativas para os problemas do mercado de boardgames (“a culpa é do dólar”, “no exterior o jogo também é caro”, “o valor do jogo é subjetivo”, “os erros do jogo não afetam a jogabilidade”, “veio caro, mas veio”).             

    As discussões de temas polêmicos, tais como, preço, tiragem, qualidade de componentes, produção nacional, entre outros, e cujos meus textos a respeito, muito infelizmente não te agradam é que, em tese fariam alguma diferença. No entanto, eu descobri da pior maneira, que as pessoas preferem ignorar e justificar os problemas, do que pensar a respeito, discutir esses temas e propor soluções.

    Como eu já não sou mais garoto, nem tenho mais paciência para falta de cortesia e de educação, e tampouco pretendo ficar ouvindo desaforo, por demonstrar o óbvio, eu resolvi gastar melhor o meu tempo, fazendo outras coisas, inclusive escrevendo textos para jogadores iniciantes.

    Por fim, quanto a você, meu caro Fabico, eu lamento muito que “aqueles meus textos” não te agradaram, mas ao mesmo tempo, fico satisfeito por saber que você apreciou “estes meus textos”. E quanto a você NandoRS, muito obrigado e é sempre bom saber que outras pessoas comungam do mesmo entendimento, a respeito do mercado de boardgames.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

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Catan: O Jogo - 2ª Dica p/ Novos Jogadores – Conheça os Tipos de Caixas
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