Gosto sempre de falar que a cada ano os jogos vão ficando mais interessantes. Não que os melhores jogos sejam os mais novos, longe disso, mas é mais difícil vender algo quando já existe um monte de coisas boas no mercado e os jogos precisam se reinventar sempre. Seja fazendo uma ponte entre o analógico e o digital, seja fazendo releituras de jogos passados ou ainda trazendo novas maneiras de olhar para velhas mecânicas.
No ano de 2018, por exemplo, tivemos a volta com força do roll & write, uma mecânica que havia sido considerada em desuso. Não foram um ou dois, mas dezenas de jogos que reavivaram a mecânica e inclusive se colocaram entre os melhores do ano.
Tivemos um ano dominado por títulos da escola italiana, jogos financiados através de financiamento coletivo novamente se destacando e os títulos cooperativos voltando a chamar a atenção. Não à toa, muitos desses jogos já figuram entre os principais nos rankings do BGG e de diversos youtubers importantes.
Mas, como sempre, meu foco sempre se volta para os jogos euro — médios e pesados — e para os family games, que são não só os preferidos lá de casa, como também o que tenho mais facilidade de colocar na mesa com amigos. Então, não se espante se não achar aqui um Rising Sun ou um KeyForge.
Mas antes de tudo, uma falha que confesso aqui: eu não tive a oportunidade de jogar dois jogos que foram bastante aclamados no ano, Detective: A Modern Crime Board Game e Chronicles of Crime. Esses dois jogos de mesma premissa e com a missão de reavivar os jogos de dedução tiveram uma excelente crítica e foram muito bem recebidos por inovações que trouxeram, seja na mecânica, na ideia do jogo ou no tipo de interação que permitem na mesa. Fiquei devendo.
Menções honrosas:
Deixei esse espaço reservado para jogos que foram lançados ao longo de 2018 e que tem sido citados em diversas premiações, mas qu enão entraram no meu top 25. São jogos que facilmente poderiam estar ali entre as posições 20 a 25 originais, mas todos os jogos nessa parte final estavam muito próximos pra mim em termos do quanto eu gostei deles e acabei escolhendo jogos que joguei mais vezes.
Underwater Cities: é um jogo muito bom que lembra muito as sacadas de combos de cartas e construção e engine de Terraforming Mars, com bastante decisões boas de design. Mas só joguei uma vez e não tive como me aprofundar muito mais no jogo.
Century: Eastern Wonders: o jogo é uma boa modificação da ideia do primeiro jogo da série, inovando nas mecânicas e trazendo boas coisas pra jogabilidade. Meu ponto é que o jogo perdeu em simplicidade, que era uma das grandes vantagens do primeiro jogo.
Carpe Diem: o outro Feld do ano, bem mais leve e casual do que Forum Trajanum, Carpe Diem caiu nas graças de vários youtubers, mas achei que o jogo é leve demais pro meu gosto. É bom sim, e divertido. Mas não pra entrar no top 25.
Ceylon: outro jogo que gerou bastante hype antes do lançamento, Ceylon é um jogo bonito, com tema interessante e boas ideias nas mecânicas. Mas achei que o jogo poderia ser mais profundo, mais longo. Acaba que quando o jogo começa a ficar bom, ele termina.
E pra você, quais os melhores jogos de 2018? Quais da lista você jogou? Acho que faltou alguma coisa aqui? Deixe sua opinião nos comentários.
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