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Minos: Aurora da Idade do Bronze é o mais novo e emocionante jogo da Board&Dice e do designer Stan Kordonskiy, conhecido por jogos como Endless Winter (Fantasia Games) e
Nova Roma (Queen Games). Em Minos, você assume o papel de líder de um clã minoico responsável pela primeira civilização europeia. Construirá cidades, monumentos e outras estruturas, abrirá novas rotas comerciais, expandirá e combaterá invasores, planejará suas ações com o conselho do seu clã, pesquisará e emitirá decretos para que suas ações sejam mais poderosas que as dos seus oponentes. Mas terá apenas quatro rodadas para provar que é digno do lendário título de Minos.
A Board&Dice é mais conhecida por seus eurogames pesados, e Minos não decepciona nesse aspecto. Apesar de ser um jogo pesado, a jogabilidade é incrivelmente fluida. Devo dizer desde já que o valor de produção deste jogo merece elogios. A versão de varejo vem com meeples exclusivos, tabuleiros de duas camadas, várias peças de boa qualidade, arte soberba com simbologia clara e um livro de regras muito bem escrito.

A partida é jogada em quatro rodadas, com pontuação após as rodadas 2 e 4. Cada rodada segue o mesmo formato, com a maior parte do espaço de decisão sendo durante a primeira parte da rodada: a fase de Selecionar e Colocar Dados. Você rola todos os dados e os classifica por seu valor e então cada jogador deve selecionar um dado, colocá-lo em um de seus recipientes de dados e, em seguida, colocar o recipiente de dados em um espaço de ação. Há cinco espaços de ação, e todos têm uso e valores iguais, dependendo de qual é a sua estratégia. Esta fase é onde Minos brilha e mostra uma mecânica inteligente: deverá selecionar os dados com várias coisas em mente... Primeiro, você quer números altos porque se puder combinar dados juntos para marcar 9 ou mais da mesma cor, será capaz de avançar uma das três trilhas, o que quer fazer, mas também ao mesmo tempo quer números mais baixos porque eles lhe dão melhor acesso aos espaços de ação...Todas as pessoas a quem ensinei este jogo adoraram esta parte e acharam-na envolvente e instigante.

Após a fase de Seleção de Dados ser resolvida e os jogadores avançarem nas trilhas associadas, entra a parte principal do jogo: realizar ações. Os jogadores se revezam recuperando seus dados do recipiente com o dado de maior valor. Novamente, esta é uma mecânica simples, porém interessante, que deve levar em consideração durante a seleção. Você não pode realizar ações como quiser; deve jogá-las com base no número mais alto. As principais ações são comprar novas cartas de decreto, jogar cartas de decreto, construir novos edifícios, mover seus soldados pelo tabuleiro e um espaço de ação selvagem que permite imitar as outras ações. As cartas de decreto são uma parte importante deste jogo e se concentram em grande parte em seu elemento de construção de motor. No final da rodada, durante a fase de Renda e Limpeza, pode colocar essas cartas sob o "Palácio" do seu tabuleiro de jogador para ativar ações bônus com base nas escolhas de seleção de dados e nos espaços de ação escolhidos.

Minos oferece aos jogadores muitas decisões interessantes e poderosas opções de táticas de combo. Cada ação impulsiona seu motor e, como em muitos jogos "salada de pontos", existem diversas maneiras de marcar pontos. O ensino pode ser longo, devido às múltiplas regras e à necessidade de explicar o fluxo do jogo, mas, uma vez iniciado, os jogadores rapidamente entendem o ritmo. Todos os jogadores a quem ensinei terminaram o jogo gostando e estão ansiosos para voltar com ele à mesa.
A única desvantagem é a propensão do jogo a induzir Paralisia de Análise (AP) nos jogadores devido aos múltiplos caminhos para a vitória e espaços de decisão. Com isso em mente, Minos funciona melhor com três jogadores; uma partida com quatro jogadores pode levar até 3 horas. Apesar disso, ainda avalio Minos como muito bem e considero-o um dos melhores jogos europeus lançados no ano passado.
(Crítica de David Breaker)
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Traduzido*** por Marcelo GS
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