dharrebola::Fala meu amigo Iuri!
Espero um dia chegar a essa marca!
Um grande abraço, meus parabéns!
Ah, e obrigado por sempre nos brindar com seus textos de excelente qualidade.
Em tempos onde quase todo canal seja escrito, seja por vídeo foca apenas em experiências de compra, é muito legal ter algo diferente para ler.
Você é a resistência!
ronaldovelasquez:: Parabéns meu amigo!
Seus textos são maravilhosos e contribuem muito para o nosso hobby
A mídia escrita está tão em baixa hoje em dia e a sua persistência, junto com outros colegas, é algo a se enaltecer.
Um abraço
Caros
dharrebola e
ronaldovelasquez
Agradeço sincera e encarecidamente aos elogios, e são para exatamente para pessoas tão legais feito vocês que eu escrevo.
Eu não quero de forma alguma ser o dono a verdade, nem doutrinar ninguém, longe de mim uma coisa dessas. O que eu faço, dentro das minhas possibilidades é fazer com que as pessoas ao menos reflitam, que o hobby poderia ser muito melhor e maior do que ele é. Mas para isso seria fundamental uma nova consciência e uma nova postura de acordo. Seri necessário que a comunidade boardgamer se valorizasse mais, inclusive porque são elas "as pessoas que pagam a conta da festa", ao invés de valorizar loucamente o último lançamento que "é o melhor jogo de todos os tempos desse mês".
É nisso que eu verdadeiramente acredito e defendo com todas as minhas forças, juntamente com outras pessoas, bem melhores e que conhecem de board games bem mais do que eu inclusive, sem nenhuma falsa modéstia. E mesmo que essa luta seja desigual, ingrata e pareça não mudar quase nada, pelo menos há o prazer de termos feito a nossa parte, o nosso melhor possível, dentro das nossas parcas possibilidades e isso significa muita coisa, independente do resultado final. Uma hora ou outra a gente desanima, mas logo em seguida ficamos sabendo de mais um absurdo nesse mercado de jogos, ou ficamos sabendo de algo interessante e isso nos dá força para voltarmos para a labuta.
Quanto à questão da resistência, um dos meus grandes heróis Nelson Mandela, contou algumas vezes, e em alguns lugares que quando estava na prisão (foram 29 anos encarcerado, sem, deixar de lutar contra o apartheid, e isso sim é que é resistência), ele e os outros presos torciam por qualquer seleção que jogasse contra os Springboks, a seleção sul-africana de rugby, e um dos principais símbolos daquele regime de exceção. Isso deixava os guardas da prisão possessos, mas eles não podiam fazer nada a respeito, e nem deixar de ouvir aos jogos. Essa história inclusive aparece no excelente filme Invictus de 2009, com o fenomenal Morgam Freeman no papel de Mandela, e que eu recomendo a todos, que eles tanto gostavam.
O que eu aprendi disso é que se não pode vencê-los, pelo menos encha o saco deles. E é isso que eu tento fazer...
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio