thiagoandrade::Iria financiar a versão gameplay, mas desisti assistindo um vídeo da partida, vou tentar resumir bem por cima, no início da partida vc escolhe a história(leia configuração do jogo), as miniaturas são os trabalhadores a serem alocados, vc aloca e compra duas cartas que se juntam as outras da mão, após isso vc desce duas cartas e tenta fazer um combinho p/ pontuar, tem o lance do símbolo do livro/historia, fica aberto duas folhas, por exemplo, um lado voltado p/ o combate e outro lado para diplomacia, então soma-se os símbolos de todas as cartas dos jogadores descidas e vence o símbolo de maior quantidade e dá-se um direcionamento, que pode favorecer a um dado jogador que irá pontuar por isso, tem o lance também do set collection, tendo em vista que as cartas descidas permanecem na mesa, elas possuem uma bandeira colorida que podem ativar um gatilho que te faz pontuar também, daí vc vai passando a página, lendo a história p/ tentar uma imersão e o jogo se repete até chegar na última folha. Meu problema com esse jogo é a desproporcionalidade, um super tema, super produção p/ uma mecânica tão simples/desempolgante, no entanto, ele acabou me levando p/ seu irmão mais velho, “The Witcher velho mundo”, esse daí sim é um espetáculo, vale muito a pena. Quanto a abordagem do Iuri, eu acho que o sucesso está mais na franquia do que em qualquer outra coisa, diria que tem gente que nem tabuleiro joga e financia porque é fã da série, se observarmos o financiamento do “ velho mundo” pela conclave e uma marca de mais de 2M de reais talvez isso se confirme, no que se refere a média salarial, o brasileiro alimenta suas emoções,” é só dividir que dá “, postura essa que vai além do nosso hobby.
Caro
thiagoandrade
Meu camarada. fiquei com essa mesma impressão. Não quero desmerecer o jogo nem o trabalho do designer de forma alguma, mas quando assisti ao vídeo, pensei o tempo todo na franquia dos filmes dos Transformers do Michael Bay, ou seja, gastaram todo o orçamento em propaganda, em conseguir os diretos de uma franquia famosa e milionária, com pirotecnia e efeitos especiais, mas esqueceram de gastar com um bom roteiro, com um bom elenco e com um bom diretor. Em outras palavras gastaram uma fortuna no que era acessório e esqueceram que era preciso fazer um filme no meio disso tudo.
No caso do The Witcher Path of Destiny, capricharam na produção, botaram o preço lá em cima, fizeram um jogo realmente baseado nos personagens da série e não em um universo genérico, deram miniatura de brinde do Geralt para quem apoiar primeiro, só esqueceram de fazer um jogo que estivesse à altura do preço cobrado. Não é que o jogo seja ruim, porque não é, mas quando se pensa em toda a superprodução ao redor, o jogo que é bem simples acaba parecendo, em comparação, menos do que ele na verdade é. Essa foi a minha impressão.
A questão do The Witcher Old World foi a principal crítica que era o jogo ser apenas baseado no universo de The Witcher, e não se poder jogar com o Geralt, ou com os outros personagens da série. Nesse The Witcher Path of Destiny, eles resolveram esse problema e deram ao fãs exatamente aquilo que eles queriam, pena que resolveram cobrar um rim, uma córnea e meio fígado por isso.
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio