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  3. Do pão ao Jogo.

Do pão ao Jogo.

  • avatar
    dharrebola03/11/24 16:00
    avatar
    dharrebola
    03/11/24 16:00
    687 mensagens MD

    Olá!

    Eu sou o Davi e você está no Análise Escrita.

    Hoje vamos falar de alimentos.
    Vamos falar do Pão, que é o mais icônico alimento para o corpo, e vamos falar dos jogos, que são um dos (se não o maior) "alimento" para a mente.

    Não vamos falar de jogos modernos (ou de pães modernos?), hoje faremos uma viagem ao passado.
    Vamos traçar as origens históricas do pão e dos jogos e vamos tentar contextualizar o que rolava em cada sociedade nas épocas citadas.

    Parece bacana? Então vem comigo!

    Comecemos alimentando o corpo.

    Qual a importância do pão?

    Essa pergunta necessita de contexto.
    Já parou para pensar como é a anatomia de um cereal?

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/e6dea_zgixfi.jpeg

    Um cereal geralmente é coberto por uma "casca" de celulose, de dificílima digestão.
    A maioria das proteínas e nutrientes está abaixo dessa casca.
    O corpo humano não está preparado para apenas mastigar um punhado de cereal e com isso conseguir se nutrir adequadamente.

    A solução encontrada foi "quebrar" esses grãos, moer os mesmos em antigos pilões de pedra.

    Dessa massa ou farinha rústica obtida, era produzido o Mingau, uma papa que permitia o consumo e o aproveitamento dos nutrientes presentes nos grãos em geral.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/cadeb_zgixfi.jpeg
    "Mingau pré histórico"

    De quando e de onde estamos falando Davi?

    Há relatos de que os primeiros pães surgiram na Mesopotâmia e o tempo varia muito.
    Há fontes que citam mais de 12000 anos para os primeiros pães, porém há evidências e traços de amido em rochas usadas para moer grãos e plantas na Australia e em partes da Europa que datam de cerca de 30000 anos.
    Então podemos dizer que o mingau é ainda mais antigo que o pão.

    Não é arriscado dizer ainda que o mingau não tem um "lar" ou uma origem, é perfeitamente plausível assumir que essa preparação e outras variantes surgiram em tempos distintos e em povos que nunca tiveram um mínimo de contato entre si.

    Do mingau chegamos ao pão.

    O pão não veio ao mundo da forma como você imagina.

    Os primeiros pães era mais parecidos com bolos embatumados, e a maioria das fontes crava que eles surgiram na antiga Mesopotâmia.

    Era duros e extremamente amargos, feitos com os frutos do Carvalho (sim, há espécies de carvalho no Oriente médio) e da Faia, que eram moídos e misturados a rústicas farinhas feitas com ancestrais do trigo moderno.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/bf6e8_zgixfi.jpeg
    "Faia"


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/d6acd_zgixfi.jpg

    "Bolotas de Carvalho"


    Esses bolos ou pães eram lavados para diminuir o amargor e depois assados sobre brasas.
    Fontes indicam que posteriormente outros ingredientes passaram a compor a massa desses pães, dentre eles cito o Mel, as tâmaras e a carne.

    É difícil traçar uma linha de raciocínio ou até cravar como era a vida naquela época.
    Tente entender que entre 12000 e 10000 anos atrás ainda tínhamos um período de transição de uma cultura mais "ativa" para uma sociedade mais organizada em volta de uma estrutura agrícola, que a permitisse se estabelecer em um local, pensando em tempos tão remotos, é difícil até de cravar a figura de reis ou rainhas, ou até de estabelecer uma área em um mapa e definir como um reino ou país.
    Estamos falando de estruturas tribais que se mantinham em movimento.

    Não vi em minhas pesquisas evidências de jogos nessa época.
    Encontrei, porém, relatos de dados rudimentares feitos com ossos de animais ou pedras, o que pode indicar alguns ancestrais dos jogos de tabuleiro.

    O jogo mais antigo creditado aos povos da Mesopotâmia data de cerca de 3000 a 4000 anos e é conhecido como O Jogo Real de Ur (Assim chamado pois os primeiros tabuleiros foram descobertos em túmulos do cemitério real de Ur).
    Um jogo de corrida que possivelmente é um ancestral do Gamão.
    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/84f09_zgixfi.jpg
    "Jogo real de Ur"


    As regras são conhecidas hoje, graças aos relatos escritos do rei Babilônico Iti-Marduque-balatu.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/76cb0_zgixfi.jpg
    "Regras do jogo real de Ur"

    Interessante frisar também, que ao jogo real de Ur dava-se a fama de fazer com que certas ações ocorridas no jogo ocorressem também na vida do jogador.
    Há fontes que também citam, que tal jogo foi o primeiro jogo de azar da história.

    Saltando um pouco no tempo, os primeiros pães assados em fornos de barro, próprios para tal ofício, datam de cerca de 7000 anos no Egito.
    E a cerca de 6000 anos, ainda no Egito, surgiu também o Pão fermentado, tal qual conhecemos hoje.
    Os egípcios (exímios produtores de cerveja), descobriram que adicionar a massa do pão um pouco da massa do dia anterior resultava em um produto mais leve e aerado com uma textura muito mais saborosa.

    O pão adquiriu tamanha importância na sociedade egípcia que se tornou o salário pago aos trabalhadores.
    Após um dia de trabalho ganhava-se pão e cerveja, que podia ser consumido ou trocado.

    A cerca de 3000 anos, ainda no Egito, há menções ao Senet (O Jogo dos Faraós) (Do Egipcio Znt ou Cine na lingua Copta, ambas as palavras querendo dizer "Passagem"), um jogo para dois jogadores que representa a passagem da centelha vital da vida para a morte.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/f48c6_zgixfi.jpg
    "Senet"

    Tal jogo era inclusive enterrado junto a pessoas importantes, para que elas tivessem uma diversão durante o tédio da morte.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/4502d_zgixfi.jpg
    "Pintura encontrada na tumba da rainha Nefertari"

    Importante registrar que tanto o Senet quanto o Jogo real de Ur, para além da diversão, também traziam um significado místico para o jogador.

    Voltando ao Pão, com a escravidão dos Judeus pelos egípcios, temos diversas passagens na Bíblia que citam o pão.
    O pão aparece mais de 300 vezes na Bíblia Católica e é basicamente um sinônimo de vida.
    O corpo do proprio Cristo é comparado ao pão em João 6,35: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome".

    Outras passagens icônicas que se referem ao pão: Êxodo 16,2-4.12-15: "Eis que farei chover para vós o pão do céu" (se referindo ao Maná, planta que segundo a bíblia caia do céu para alimentar os judeus na fuga do Egito).

    "Eram os tempos dos pães ázimos" passagem com dupla interpretação, pode se interpretar que havia pressa na fuga do Egito, uma vez que não haveria nem tempo de fermentar o pão, ou ainda pode se referir aos pães não fermentados servidos na páscoa Judaica).

    Voltando para cerca de 350 anos antes de Cristo, outro fenômeno sacudia o mundo.

    Alexandre.

    Alexandre o grande teve uma vida agitadíssima e uma morte ainda mais agitada.

    Resumindo sua história:

    Alexandre era rei de um pontinho minúsculo do mapa, chamado Macedônia e a transformou em um Império.

    Alexandre era filho de Felipe II, que foi assassinado por seu guarda costas Pausânias, insatisfeito com a punição dada a um general por um mal cometido contra ele.
    (Na fuga Pausânias tropeçou na raiz de uma árvore e foi alcançado pelos outros soldados).

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    "Felipe é assassinado por Pausânias".

    Alexandre subiu ao trono e por cerca de 10 anos lançou-se em campanhas militares vitoriosas, expandindo o império até as fronteiras da Índia.

    Talvez a mais importante campanha tenha sido contra Dario III, Xá Aquemenida.

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    "Alexandre , pronto para foder alguém"


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    "Dario III, pronto para ser fodido".

    Uma campanha militar nessa época levava tempo.
    Pense em um exército se deslocando a pé por vários países.
    O Pão assumia papéis centrais nas campanhas militares.
    Era tanto um sabor familiar que lembrava a casa do Soldado, quanto um alimento prático para transporte e conservação.

    O jogo também era importante.
    Campanhas militares basicamente significavam intercambios entre diferentes culturas, daí a coincidência em jogos tradicionais jogadas na Ásia, África e Europa por exemplo.

    Alexandre morreu possivelmente envenenado quando tinha cerca de 30 anos.

    Há quem diga que morreu de indigestão após uma bebedeira, pois levou cerca de 12 dias de extrema agonia para falecer, mas a teoria mais aceita é que seu vinho tenha sido envenenado com flores de heléboro.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/67f6a_zgixfi.jpeg
    "Heléboro branco"

    Seu corpo foi colocado em um caixão de ouro repleto de mel.
    E o caixão de ouro foi colocado em um sarcófago.

    Durante o trajeto da caravana que levava o corpo de Alexandre ao seu local de descanso, o sarcófago foi roubado por Ptolomeu, governante do Egito e levado a cidade de Mênfis.

    Diversos imperadores Romanos visitaram o túmulo de Alexandre durante os anos que se seguiram, dentre eles destaco Julio César, Augusto e Calígula (a este último, credita-se ter retirado a armadura dos restos mortais de Alexandre para sí).
    (Curiosidade 2: Calígula vem de Caligulae, Sandália típica dos soldados romanos, ou seja Calígula seria algo como "botinhas")

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/02f88_zgixfi.jpeg
    "Calígula"

    O Pão chegou no Império Romano em cerca de 250 antes de Cristo.
    Era produzido em padarias comunitárias, sendo os pães divididos em qualidades superior, média e inferior, conforme o tipo e qualidade da farinha utilizada.

    Com a queda do império Romano o pão passou a ser produzido em casa.

    Por essa época se tornou popular o Xadrez, provavelmente baseado na Chaturanga Indiana, jogo que guarda grande semelhança ao Xadrez moderno.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/f8bac_zgixfi.jpg
    "Egípcios jogando um ancestral do Xadrez moderno"

    Saltemos um pouco na história para esquecer as barbaridades ocorridas na idade média.

    Em tempos mais recentes, o Pão foi um dos causadores da Revolução Francesa.
    Um inverno rigoroso que afetou a produção de trigo somado aos baixos salários da época, foi um dos estopins para o movimento que abalaria o mundo todo e causaria mudanças estruturantes sentidas até hoje.

    Provavelmente os jogos mais populares da época da revolução Francesa eram os jogos de baralho, que a essa época já era popular na Europa.
    Dizem inclusive que em alguns baralhos da época, os reis e rainhas foram substituídos por figuras da revolução.

    Ei Davi, tinha pão no Brasil nessa época?

    Pão no Brasil só começou a ser popular do Século 19 em diante.
    Farinha de trigo era importada e era cara.

    O Cuscuz Paulista por exemplo, era uma comida vendida na rua da mesma forma que hoje compra-se um pão na padaria.
    Iça (tanajura) frita também era iguaria das mais populares em São Paulo.
    Bolos feitos de farinha de mandioca ou Milho, Tapiocas, Beijus e outros quitutes substituíram o pão com maestria por séculos da nossa historia.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/65a42_zgixfi.jpeg
    "Leiam essa joia!"

    Pense que muita gente aqui nasceu, cresceu, morreu e nunca viu um pão.

    E Jogo? Tinha?

    Por essa época, os jogos e brincadeiras de origem indígena como a Cama de Gato ou a Peteca eram populares.
    Brincadeiras com Bola são mais recentes.

    Uma curiosidade: Até meados do século 20, o Remo era o esporte mais popular do Brasil!
    (Clube de REGATAS Flamengo ilustra bem isso).

    Davi, e como chegamos onde estamos hoje, tanto com o pão quanto com o Jogo?

    O Pão como conhecemos hoje se popularizou após as duas guerras mundiais.

    Os pães no período de guerra eram escuros, pesados, não levavam trigo puro, tinham um sabor marcante e caiam em popularidade após a guerra (Talvez por lembrar os tempos amargos do conflito).

    Padeiros Franceses começaram a trabalhar com pães Brancos, que mesmo com um sabor menos complexo, caiam bem no gosto da população.

    Os Estados Unidos e sua política de Enlatados também foram cruciais na popularização dos pães industriais, alguns com um mês ou mais de validade.

    Hoje há um movimento para "Ressuscitar" os pães mais tradicionais, usando farinhas feitas de grãos ancestrais e receitas tradicionais.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/bd543_zgixfi.jpeg
    "Eric Kayser, padeiro que busca uma nova Revolução do pão"

    Quanto ao jogo, no início do século 20 diversos jogos e brinquedos chegaram ao mercado, alguns como o Banco Imobiliário foram extremamente populares entre os soldados Americanos durante a segunda guerra, era uma lembrança de casa e era fácil transportar.

    Os jogos como conhecemos hoje se popularizaram mais recentemente graças ao nosso Alemão favorito, Klaus Teuber, inventor do famoso Catan, que citei bastante no seguinte Post: https://ludopedia.com.br/topico/81130/nunca-gostei-de-catan-ate-ontem

    Bem, era isso.

    Peço desculpas antecipadas pore alongar tanto nos devaneios loucos da minha cabeça.

    Um abraço!

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    Comentários:

  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio03/11/24 18:24
    iuribuscacio » 03/11/24 18:24

     dharrebola::Olá!

    Eu sou o Davi e você está no Análise Escrita.

    Hoje vamos falar de alimentos.
    Vamos falar do Pão, que é o mais icônico alimento para o corpo, e vamos falar dos jogos, que são um dos (se não o maior) "alimento" para a mente.

    De quando e de onde estamos falando Davi?

    Há relatos de que os primeiros pães surgiram na Mesopotâmia e o tempo varia muito.
    Há fontes que citam mais de 12000 anos para os primeiros pães, porém há evidências e traços de amido em rochas usadas para moer grãos e plantas na Australia e em partes da Europa que datam de cerca de 30000 anos.
    Então podemos dizer que o mingau é ainda mais antigo que o pão.

    Não é arriscado dizer ainda que o mingau não tem um "lar" ou uma origem, é perfeitamente plausível assumir que essa preparação e outras variantes surgiram em tempos distintos e em povos que nunca tiveram um mínimo de contato entre si.

    Do mingau chegamos ao pão.

    O jogo mais antigo creditado aos povos da Mesopotâmia data de cerca de 3000 a 4000 anos e é conhecido como O Jogo Real de Ur (Assim chamado pois os primeiros tabuleiros foram descobertos em túmulos do cemitério real de Ur).
    Um jogo de corrida que possivelmente é um ancestral do Gamão.


    Caro Davi Henrique (dharrebola)

    Meu amigo, mais um primor de artigo. Meus parabéns. Eu gostei muito do texto e gostaria também de ressaltar dois aspectos.

    O primeiro é a questão da origem do mingau, o "avô do pão". Não sou arqueólogo então quem sou eu para contestar os cientistas e pesquisadores da área. Porém eu me interesso pelo assunto, e na minha condição de leigo, já li alguma coisa a respeito. Desse modo, o que eu percebo é que, de vez em quando, surgem pesquisas no sentido de tirar da Mesopotâmia, basicamente o atual Iraque, a condição de berço da civilização, em um pequeno aspecto que seja. Considerando que os países muçulmanos, em especial do oriente médio, não têm a melhor das reputações junto ao ocidente, me parece que norte-americanos e europeus não se conformam que a civilização tenha nascido lá, e não na Europa. Do mesmo modo, quando as pessoas falam na ancestralidade da Austrália, em alguns aspectos, nem sempre as pessoas se dão conta de que estão falando dos aborígenes, um povo do qual muito pouco se fala, e não dos britânicos caucasianos que colonizaram a ilha no século XVIII. 

    Algo parecido ocorre com a origem africana do homem. Ninguém dúvida que os primeiros hominídeos viveram na África milhões de anos atrás. Como isso não dá para contestar, o jeito é falar do homo sapiens. Anteriormente o fóssil mais antigo do homo sapiens eram os do Omo I, encontrados pela vulcanologista Celine Marie Vidal da Universidade de Cambridge e datados de 233.000 anos (fonte: Revista Nature 12/01/2012). Nessa época, o paleoantropólogo Jean-Jaques Hublin, se mudou de instituição científica para o Instituto Max Palnk de Antropologia, especialmente para continuar explorando os fósseis achados em Jebel Irhoud no Marrocos. Em 2017, a equipe de Hublin publicou que os fósseis encontrados no Marrocos, anteriormente datados como bem mais recentes, foram submetidos a outras técnicas de datação que indicaram que eles eram do período de 280 a 350 mil anos atrás. No mesmo sentido, novas descobertas em Israel retrocederam em mais de 100 mil anos (de 80 para 185 mil anos atrás), os primeiros fósseis de homo sapiens fora da África. 

    Claro que em ciência novas descobertas são feitas e novas técnicas são criadas. Com isso, é natural que o conhecimento científico mais aceito seja revisado periodicamente. Só que é preciso lembrar que as pesquisas científicas custam muito dinheiro, muito dinheiro mesmo, e colocam e retiram o nome dos cientistas da história. E existem muita coisas, nem sempre científicas, por trás dessas mudanças. Durante décadas, Marconi foi o inventor do Rádio, mas nos anos 40, por uma decisão da Suprema Corte norte-americana, ao menos nos EUA, quem realmente inventou o rádio foi o Tesla. Um era um inventor italiano, enquanto que o outro apesar de sérvio radicou-se nos EUA e lá fez suas principais descobertas e invenções. Isso parece dizer tudo a respeito do motivo da controvérsia.

    Por isso, eu fico me perguntando se em ciência, novas descobertas não surgem, não de novas evidências, mas decorrentes da alteração dos parâmetros. Em 1994 foram encontrados na Espanha fósseis do Homo Antecessor, que talvez seja o último hominídeo comum entre os Sapiens e os Neandertais, com datação de 800 mil anos atrás. Assim, não dá para não pensar que talvez alguma "nova descoberta" de repente estabeleça que os Homo Sapiens surgiram primeiro na Europa e não na África. Antes que alguém diga, eu sei perfeitamente que ciência séria é algo com uma série de salvaguardas e procedimentos, que garantem que antes de qualquer descoberta ser plenamente aceita, ela passa por um protocolo rigoroso, em que a teoria precisa ser provada. Por isso, em muitos casos, desconfiar da ciência não passa de teoria da conspiração. Entretanto, como dito antes, considerando os altíssimos valores econômicos envolvidos na ciência de ponta, e as agendas políticas por trás desse valores e patrocínios, em alguns casos, que são uma minoria evidentemente, sempre existe aquela "sensaçãozinha" de pulga atrás da orelha.

    O outro aspecto que eu gostaria de comentar, é que achei muito pertinente você colocar o Jogo Real de Ur, como o jogo mais antigo encontrado na Mesopotâmia. A antiguidade desse board game é indiscutível. Mas eu sempre me questionei a respeito da primazia, em termos de antiguidade de board game (fonte: vozes da minha cabeça), se o Mancala não seria mais antigo. Claro que diferentemente do Jogo Real de Ur, não existem evidências físicas de que o Mancala é mais antigo. Porém, pelo menos na minha opinião isso faria todo o sentido. Primeiro porque as regras do Mancala são bem mais simples. E segundo porque o Mancala tem uma relação óbvia com o ato de plantar, o que sugeriria uma origem muito mais antiga. Obviamente ciência se faz com provas e evidências físicas, e nesse caso o Jogo Real de Ur tem essas evidências, enquanto o Mancala não. Portanto, pelo menos do ponto de vista científico, o Jogo Real de Ur ainda é o jogo mais antigo, não apenas da Mesopotâmia, mas de todo o mundo. Só que em relação a isso, considerando que o Mancala poderia ser jogado com sementes e até buracos no chão, e que tabuleiros de madeira nem sempre resistem à prova do tempo, não dá para não especular, se o Mancala não seria mais antigo. Entretanto, não se pode afirmar categoricamente isso, pelo menos enquanto não forem encontradas evidências físicas nesse sentido.

    Por fim, mais uma vez meus parabéns pelo ótimo texto, que dá muito o que pensar.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio        

    P.S. Aproveitando o ensejo para fazer um auto-jabá (com perdão pelo mal jeito e pela minha extrema cara de pau), eu escrevi um artigo sobre jogos ancestrais, e quem tiver interesse, eu acho que será uma leitura interessante. Esse artigo se encontra no canal iuribuscacio aqui do Ludopedia: https://ludopedia.com.br/topico/64045/jogos-de-tabuleiro-bg-ancestrais. 

    7
  • Icho Tolot
    216 mensagens MD
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    Icho Tolot03/11/24 19:04
    Icho Tolot » 03/11/24 19:04

    Quase uma história da humanidade de forma crocante e saborosa hehehe
    Dá pra estender pra ficção também. Eu lembrei do lembas, o pão élfico do Senhor do Anéis.
    Quanto aos esportes, em Maceió tem um clube (cujo um dos fundadores foi o Zagalo) que se chama Clube de Regatas Brasil, CRB.
    Ótimo texto!

    3
  • dharrebola
    687 mensagens MD
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    dharrebola03/11/24 19:14
    dharrebola » 03/11/24 19:14

    iuribuscacio::
     dharrebola::Olá!

    Eu sou o Davi e você está no Análise Escrita.

    Hoje vamos falar de alimentos.
    Vamos falar do Pão, que é o mais icônico alimento para o corpo, e vamos falar dos jogos, que são um dos (se não o maior) "alimento" para a mente.

    De quando e de onde estamos falando Davi?

    Há relatos de que os primeiros pães surgiram na Mesopotâmia e o tempo varia muito.
    Há fontes que citam mais de 12000 anos para os primeiros pães, porém há evidências e traços de amido em rochas usadas para moer grãos e plantas na Australia e em partes da Europa que datam de cerca de 30000 anos.
    Então podemos dizer que o mingau é ainda mais antigo que o pão.

    Não é arriscado dizer ainda que o mingau não tem um "lar" ou uma origem, é perfeitamente plausível assumir que essa preparação e outras variantes surgiram em tempos distintos e em povos que nunca tiveram um mínimo de contato entre si.

    Do mingau chegamos ao pão.

    O jogo mais antigo creditado aos povos da Mesopotâmia data de cerca de 3000 a 4000 anos e é conhecido como O Jogo Real de Ur (Assim chamado pois os primeiros tabuleiros foram descobertos em túmulos do cemitério real de Ur).
    Um jogo de corrida que possivelmente é um ancestral do Gamão.


    Caro Davi Henrique (dharrebola)

    Meu amigo, mais um primor de artigo. Meus parabéns. Eu gostei muito e gostaria de ressaltar dois aspectos.

    O primeiro é a questão da origem do mingau o "avô do pão". Não sou arqueólogo então quem sou eu para pesquisar os cientistas e pesquisadores da área. Porém eu me interesso pelo assunto, e na minha condição de leigo já li alguma coisa a respeito. Desse modo, o que eu percebo é que, de vez em quando, surgem pesquisas no sentido de tirar da Mesopotâmia, basicamente o atual Iraque, a condição de berço da civilização, em um pequeno aspecto que seja. Considerando que os países muçulmanos, em especial do oriente médio, não têm a melhor das reputações junto ao ocidente, me parece que norte-americanos e europeus não se conformam que a civilização tenha nascido lá e não na Europa. Do mesmo modo, quando as pessoas falam na ancestralidade da Austrália, em alguns aspectos, nem sempre as pessoas se dão conta de que estão falando dos aborígenes, um povo do qual muito pouco se fala, e não dos britânicos caucasianos que colonizaram a ilha no século XVIII. 

    Algo parecido ocorre com a origem africana do homem. Ninguém dúvida que os primeiros hominídeos viveram na África milhões de anos atrás. Como isso não dá para contestar, o jeito é falar do homo sapiens. Anteriormente o fóssil mais antigo do homo sapiens são do Omo I, encontrados pela vulcanologista Celine Marie Vidal da Universidade de Cambridge e data de 233.000 anos (fonte: Revista Nature 12/01/2012). Nessa época, o paleoantropólogo Jean-Jaques Hublin, que se mudou de instituição científica para o Instituto Max Palnk de Antropologia, especialmente para continuar explorando os fósseis achados em Jebel Irhoud no Marrocos. Em 2017, a equipe de Hublin publicou que os fósseis encontrados no Marrocos, anteriormente datados como bem mais recentes, foram submetidos a outras técnicas de datação que indicaram que eles eram do período de 280 a 350 mil anos atrás. No mesmo sentido, novas descobertas em Israel retrocederam em mais de 100 mil anos (de 80 para 185 mil anos atrás), os primeiros fósseis de homo sapiens fora da África. 

    Claro que em ciência novas descobertas são feitas e novas técnicas são criadas. Com isso, é natural que o conhecimento científico mais aceito seja revisado periodicamente. Só que é preciso lembrar que as pesquisas científicas custam muito dinheiro, muito dinheiro mesmo, e colocam e retiram o nome dos cientistas da história. E existem muita coisas, nem sempre científicas, por trás dessas mudanças. Durante décadas Marconi foi o inventor do Rádio, mas nos anos 40, por uma decisão da Suprema Corte norte-americana, ao menos nos EUA, quem realmente inventou o rádio foi o Tesla. Um era um inventor italiano, enquanto que o outro apesar de sérvio radicou-se nos EUA e lá fez suas principais descobertas e invenções. Isso parece dizer tudo a respeito do motivo da controvérsia.

    Por isso, eu fico me perguntando se em ciência, novas descobertas não surgem, não de novas evidências, mas da alteração dos parâmetros. Em 1994 foram encontrados na Espanha fósseis do homo antecessor, que talvez seja o último hominídeo comum entre os sapiens e os neandertais, com datação de 800 mil anos atrás. Assim, não dá para não pensar que talvez alguma "nova descoberta" de repente estabeleça que os homo sapiens surgiram primeiro na Europa e não na África. Antes que alguém diga, eu sei perfeitamente que ciência séria é algo com uma série de salvaguardas e procedimentos que garantem que antes de qualquer descoberta ser plenamente aceita ela passa por um protocolo rigoroso, em que a teoria precisa ser provada. Por isso, em muitos casos, desconfiar da ciência não passa de teoria da conspiração. Entretanto, como dito antes, considerando os valores econômicos envolvidos na ciência de ponta, me alguns casos, que são uma minoria evidentemente, sempre existe aquela "sensaçãozinha" de pulga atrás da orelha.

    O outro aspecto que eu gostaria de comentar, é que achei muito pertinente você colocar o Jogo Real de Ur, como o jogo mais antigo encontrado na Mesopotâmia. A antiguidade desse board game é indiscutível, mas eu sempre me questionei a respeito da sua condição de primazia em termos de board game (fonte: vozes da minha cabeça), se o Mancala não seria mais antigo. Claro que diferentemente do Jogo Real de Ur, não existem evidências físicas de que o Mancala é mais antigo. Porém, pelo menos na minha opinião isso faria todo o sentido. Primeiro porque as regras do Mancala são bem mais simples. E segundo porque o Mancala tem uma relação óbvia com o ato de plantar, o que sugeriria uma origem muito mais antiga. Obviamente ciência se faz com provas e evidências físicas, e nesse caso o Jogo Real de Ur tem essas evidências, enquanto o Mancala não, portanto, pelo menos do ponto de vista científico, o Jogo Real de Ur ainda é o jogo mais antigo, não apenas da Mesopotâmia, mas de todo o mundo. Só que em relação a isso, considerando que o Mancala poderia ser jogado com sementes e até buracos no chão, e que tabuleiros de madeira nme smepre resistem à prova do tempo, não dá para não especular, se o Mancala não seria mais antigo, embora não se possa fazer afirmar isso categoricamente, pelo menos enquanto não forem encontradas evidências físicas nesse sentido.

    Por fim, mais uma vez meus parabéns pelo ótimo texto, que dá muito o que pensar.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio        

    P.S. Aproveitando o ensejo para fazer um auto-jabá (com perdão pelo mal jeito e pela minha extrema cara de pau), eu escrevi um artigo sobre jogos ancestrais, e quem tiver interesse, eu acho que será uma leitura interessante. Esse artigo se encontra no canal iuribuscacio aqui do Ludopedia: https://ludopedia.com.br/topico/64045/jogos-de-tabuleiro-bg-ancestrais. 

    Fala meu amigo Iuri!
    Obrigado pela excelente contribuição.
    Enquanto eu escrevia esse artigo, fiquei com aquela pulga atrás da orelha:
    - falo ou não falo sobre a Mancala?
    Acabei não falando, realmente pela falta de fontes confiáveis sobre a verdadeira antiguidade do jogo.
    Há fontes que situam a Mancala com "apenas" 1300 anos de idade, o que a colocaria mais próxima ao Xadrez do que ao senet por exemplo.
    Concordo totalmente com a parte das evidências científicas serem muitas vezes enviesadas.
    Como citei, o Mingau facilmente pode ter surgido em distintos lugares e em distintas épocas, em povos que nunca tiveram o mínimo contato.
    Até a própria fermentação foi descoberta de formas diferentes por diferentes povos.
    No Peru e no Brasil, Índios faziam bebidas alcoólicas fermentadas mascando o Milho ou a mandioca e cuspindo.
    No Egito, provavelmente deixaram grãos se molhar em algum silo.
    A história do mundo é sensacional.

    3
  • dharrebola
    687 mensagens MD
    avatar
    dharrebola03/11/24 19:15
    dharrebola » 03/11/24 19:15

    Icho Tolot::Quase uma história da humanidade de forma crocante e saborosa hehehe
    Dá pra estender pra ficção também. Eu lembrei do lembas, o pão élfico do Senhor do Anéis.
    Quanto aos esportes, em Maceió tem um clube (cujo um dos fundadores foi o Zagalo) que se chama Clube de Regatas Brasil, CRB.
    Ótimo texto!

    Obrigado meu amigo!
    Pior que pelo menos no Filme, visualmente, as Lembas se parecem muito com o visual que imagino para os primeiros pães.

    1
  • LuisOliveira
    19 mensagens MD
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    LuisOliveira03/11/24 20:50
    LuisOliveira » 03/11/24 20:50

    Obrigado pela leitura. Esse é aquele tipo de artigo que dá aquela mesma saciedade que  se segue após dois ou três pãezinhos frescos...

    Fiquei interessado em testar esses jogos ancestrais agora, o egípcio em especial parece bem interessante.

    2
  • dharrebola
    687 mensagens MD
    avatar
    dharrebola03/11/24 21:02
    dharrebola » 03/11/24 21:02

    LuisOliveira::Obrigado pela leitura. Esse é aquele tipo de artigo que dá aquela mesma saciedade que  se segue após dois ou três pãezinhos frescos...

    Fiquei interessado em testar esses jogos ancestrais agora, o egípcio em especial parece bem interessante.

    Fala Luis!
    Uma hora eu também pretendo testar esses jogos.
    Deve ser bem curioso jogar algo que era jogado a milênios atrás.
    Um abraço!

    0
  • rafapaz
    474 mensagens MD
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    rafapaz04/11/24 08:22
    rafapaz » 04/11/24 08:22

    dharrebola::Saltemos um pouco na história para esquecer as barbaridades ocorridas na idade média.


    Excelente texto!! Muito agradável, seu "blog na ludopedia" é minha leitura matinal favorita tomando café, rs.

    Mas vamos lá... não é crítica, mas só uma troca saudável de ideia.

    Cuidado ao saltar mil anos importantes de História por causa das "barbaridades" de um período.
    Estamos falando de MIL anos e não mil dias e de um planeta infinitamente maior do que a real dimensão dessas atrocidades.
    Eu prefiro acreditar em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa do que acreditar na narrativa de MIL anos inúteis ou "trevosos", kkkkk.
    Barbaridade por barbaridade, sempre existiu em qualquer época, povo, reino, religião e civilização.

    Esses mil anos que você saltou deram origem a essa listinha e muito mais:
    os moinhos, a charrua, a pólvora, a plaina, o pisão, o arco triangular, os algarismos arábicos, a anestesia, a árvore genealógica, os bancos, os botões, a bússola, o carrinho de mão, jogo de baralho, o cavalo como força motriz, o garfo, a hora de sessenta minutos, a lareira, os livros, o macarrão, o óculos, a partitura musical, o papel, a prensa de tipos móveis, as roupas de baixo, as universidades, os vidros coloridos, o zero, o relógio, os castelos, o leme, o astrolábio, as ferraduras, a roda d’ água, o poço artesiano, o estilo gótico, a proto-divisão carolíngia de poderes políticos, as bases filosóficas do racionalismo posterior, mudanças importantes nas relações de trabalho, etc, etc, etc... isso na Europa e em todo o mundo.
    Obviamente que a arte do pão e dos jogos também tiveram avanços nesse período... afinal são MIL anos e não mil dias.

    Desculpe fugir do assunto "jogo de tabuleiro", mas se quer conhecer de verdade sobre esse período, esqueça as infantilidades sobre "idade das trevas" e procure historicidade séria. Um dos que recomendo é o livro abaixo, mas tem muito livro bom além desse.

    Idade Média – Bárbaros, cristãos e muçulmanos (Humberto Ecco)

    Abraços

    4
  • dharrebola
    687 mensagens MD
    avatar
    dharrebola04/11/24 08:43
    dharrebola » 04/11/24 08:43

    rafapaz::
    dharrebola::Saltemos um pouco na história para esquecer as barbaridades ocorridas na idade média.


    Excelente texto!! Muito agradável, seu "blog na ludopedia" é minha leitura matinal favorita tomando café, rs.

    Mas vamos lá... não é crítica, mas só uma troca saudável de ideia.

    Cuidado ao saltar mil anos importantes de História por causa das "barbaridades" de um período.
    Estamos falando de MIL anos e não mil dias e de um planeta infinitamente maior do que a real dimensão dessas atrocidades.
    Eu prefiro acreditar em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa do que acreditar na narrativa de MIL anos inúteis ou "trevosos", kkkkk.
    Barbaridade por barbaridade, sempre existiu em qualquer época, povo, reino, religião e civilização.

    Esses mil anos que você saltou deram origem a essa listinha e muito mais:
    os moinhos, a charrua, a pólvora, a plaina, o pisão, o arco triangular, os algarismos arábicos, a anestesia, a árvore genealógica, os bancos, os botões, a bússola, o carrinho de mão, jogo de baralho, o cavalo como força motriz, o garfo, a hora de sessenta minutos, a lareira, os livros, o macarrão, o óculos, a partitura musical, o papel, a prensa de tipos móveis, as roupas de baixo, as universidades, os vidros coloridos, o zero, o relógio, os castelos, o leme, o astrolábio, as ferraduras, a roda d’ água, o poço artesiano, o estilo gótico, a proto-divisão carolíngia de poderes políticos, as bases filosóficas do racionalismo posterior, mudanças importantes nas relações de trabalho, etc, etc, etc... isso na Europa e em todo o mundo.
    Obviamente que a arte do pão e dos jogos também tiveram avanços nesse período... afinal são MIL anos e não mil dias.

    Desculpe fugir do assunto "jogo de tabuleiro", mas se quer conhecer de verdade sobre esse período, esqueça as infantilidades sobre "idade das trevas" e procure historicidade séria. Um dos que recomendo é o livro abaixo, mas tem muito livro bom além desse.

    Idade Média – Bárbaros, cristãos e muçulmanos (Humberto Ecco)

    Abraços

    Fala meu amigo Rafa.
    Espero que seja café com Pão.
    Saltei a Idade média pra não deixar o texto longo demais (já tinha gente esperando o filme ou o Podcast).
    E também porque já há farto conteúdo sobre esse período.

    É inclusive uma das minhas temáticas favoritas em jogos.
    Barbaridade por barbaridade, Hoje é só ligar a televisão.
    Um abraço!

    3
  • dheyrdre
    904 mensagens MD
    avatar
    dheyrdre05/11/24 14:38
    dheyrdre » 05/11/24 14:38

    Eu amo pão, é o sagrado das manhãs. 

    Aí pensei:
    "Poxa, post do dharrebola sobre essa maravilha alimentícia, vai ser bom."

    Como eu estava errado...
    O post foi ótimo!
    Coisa phyna 10/10.


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Do pão ao Jogo.
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