Você já teve a experiência de começar a aprender um jogo e a quantidade de informações de uma vez ser desestimulante? É comum quando se envolve mecânicas como draft (seleção simultânea de cartas, ou “pega e passa”) e alocação de trabalhadores, que apresentam um alto número de opções às jogadoras já no começo. Jogos simples podem parecer bem mais difíceis que realmente são, como o nosso querido 7 Wonders.
Nessa onda de versões “express” de clássicos modernos, 7 Wonders: Arquitetos é diferente dos outros exemplos que já mostramos (Pandemic: Zona Crítica - América do Norte e Ticket to Ride: New York), porque não segue a mesma jogabilidade do original e não é pensado para ser uma série.
Agora, somos as arquitetas da antiguidade e o foco é construir a nossa maravilha. Todas as cartas de matérias-primas, bens manufaturados, e comércio se tornam recursos usados para erguer cada etapa dessas estruturas, que concedem pontos e ativam habilidades especiais.
As cartas de estruturas científicas servem para adquirir fichas de progresso, que podem conceder pontos adicionais, aprimorar outras estruturas, ou acelerar a construção da maravilha. Estruturas militares fortalecem guerras efêmeras de frequência mais variável. Já as estruturas civis continuam concedendo pontos brutos, mas agora com um gatinho preto que pula de estrutura em estrutura!
Em vez de passar de mão em mão em segredo, as cartas ficam em pilhas abertas entre as jogadoras. Outro elemento que facilita é que não há eras diferentes, então todas as cartas já estão em jogo desde o começo. E a quantidade de cartas que você é capaz de adquirir, alterada por algumas fichas de progresso e algumas maravilhas, faz diferença, porque a partida acaba quando a primeira maravilha for construída.
Bonito, rápido, simples, e sem deixar de lado a estratégia,
7 Wonders: Arquitetos é uma grata surpresa que vale a pena ter na mesa.
Você já jogou essa versão? O que achou?