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  3. Who Goes There?
  4. Tema x Mecânica: 2 jogos da mesma história

Tema x Mecânica: 2 jogos da mesma história

Who Goes There?
  • avatar
    Lpporto06/12/18 12:00
    avatar
    Lpporto
    06/12/18 12:00
    889 mensagens MD

    Dentre o final de 2017 e meados de 2018 tivemos 2 jogos sendo lançados baseados exatamente na mesma história. Os jogos, The Thing: A infection at Outpost 31 e Who Goes There? são baseados na história do livro "Who Goes There?" adaptado para o cinema com o nome "The Thing" e lançado no Brasil como O Enigma de outro Mundo (Tem no Netflix e recomendo. Clássico dos anos 80 do John Carpenter com Kurt Russel no auge da badassness).

    Mas apesar de serem jogos baseados na mesma história, eles tem comportamentos e mecânicas bem diferentes, o que faz deles uma forma interessante de enxergar as múltiplas maneiras de retratar um Tema em boardgames. 

    Para você ter uma ideia da história, ela se passa em uma estação de pesquisa na Antártida, onde um ser/mutação alienígena foi encontrado congelado e ao entrar em contato com seres vivos, ela pode escolher infectá-los para garantir a sobrevivência. O filme/livro, conta a história deste grupo limitado de pessoas, completamente isolado no fim do mundo, em condições climáticas completamente adversas e com recursos escassos, tentando sobreviver e serem regatados. Enquanto isso, o ser/coisa quer sobreviver e fugir para o mundo aberto, onde é capaz de espalhar a infecção. E embora essa história seja a mesma para os 2 jogos, e um prato cheio para um jogo com traídor, ambos fizeram escolhas bem distintas para sua gameficação.

    The Thing: Infection at Outpost 31

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/efd4a_xpedj1.jpg

    Outpost 31 é um jogo de dedução social, no melhor estilo de The Resistance com um pouco mais de jogo embutido na proposta. A mecânica é inclusive bem parecida com The Resistance. Em cada rodada, há um líder de uma missão, que deve sair pela Estação de Pesquisa para buscar items que os ajudarão sobreviver. O líder escolhe quem vai com ele e quem fica na sala. Os participantes da missão, então abrem uma carta de objetivo daquela missão e devem ajudar (ou atrapalhar) para que a missão seja bem sucedida. Revelam-se as cartas e começamos a ver quais estão ajudando e quais estão atrapalhando. E as acusações e discussões comem solto.

    Até aí, parece demais Resistance né? Mas o jogo vai um pouco além. Ele buscou em Battlestar Galactica duas mecânicas interessantes. A primeira é a de especialização dos personagens. Há militares, cientistas e operacionais. E cada tipo de missão, exige a presença de alguns tipos de personagem. Tipo, se a missão for de consertar o Boiler na oficina, ela vai exigir que você leve, por exemplo, 2 personagens operacionais e por aí vai. E por que isso é bacana? Por que força uma rotatividade de quem vai nas missões independente da crença da mesa da lealdade de cada um. 

    Outra coisa interessante, que também veio de Battlestar, é a infecção no meio do jogo. Você compra cartas de infecção que podem te fazer mudar de time durante a partida. Ou seja, você passa a desconfiar de quem era altamente confiável. 

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/8dfb0_xpedj1.png

    E como o jogo tem mais coisa que Resistance? Bem, ele de fato tem um tabuleiro, onde você anda com suas miniaturas, personagens e coleta items que irão te ajudar nas missões. Há eventos como incêndios onde você irá precisar de um extintor, ou quedas de energia que você precisa de lanterna e por aí vai. E ao vasculhar as salas da estação, você pode também encontrar A Coisa e aí tem que batalhar com ela. Nesse caso, rolagem de dados e armas que você encontrou ajudam a passar.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/51e5f_xpedj1.png

    No final do jogo, sobrevivendo todos, há o embarque no helicóptero. Os humanos vencem ao sobreviver ao jogo E embarcarem sem a Coisa no helicoptero. A coisa vence se os humanos morrerem antes ou se conseguir disfarçar uma Coisa para dentro do helicóptero com eles

    O jogo, enquanto jogo é simples. É para ser um The Resistance versão avançada e um pouco mais gameficada. É um party game, a ser jogado com 5 a 8 jogadores.

    Who Goes There?

    Já Who Goes There? é um jogo de sobrevivência acima de tudo. Consideravelmente mais completo e complexo, mas ainda leve, e que pode ser jogado até com iniciantes(apesar do Manual mal escrito, faz o jogo parecer muito mais complexo e confuso do que realmente é). A produção é lindíssima, com miniaturas de um tamanho muito bacana, uma arte de cartoon muito bonita e uma jogabilidade leve e fácil de pegar, que atrai jogadores novos, seja pelo tema ou pela mecânica semi cooperativa que garante que o novato possa se acostumar jogando o jogo até se sentir confortável para jogar sozinho.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/6930d_xpedj1.jpeg

    A ideia de Who Goes There é sobreviver 15 a 18 rounds até a chegada do helicóptero e embarcar nele sem levar uma Coisa com você. Durante esses 15 rounds você tentará buscar items em locais que ajudarão você a sobreviver a eventos adversos que acontecerão em todos os rounds. Quase todos eventos são resolvidos com rolagem de dados no melhor estilo Hit-Or-Miss. Um dado com 50% de sucesso e 50% de fracasso. Mas durante o jogo, você busca equipamentos que aumentam o número de dados que você rola para cada teste, minimizando assim a mercê da pura sorte. 

    O jogo funciona num esquema de pontos de ação, tipo Tikal. Na rodada de cada um você tem 5 ou 6 pontos de ação que você gasta para fazer coisas que podem ser Andar, Buscar Insumos/Bebida/Comida/Kit Médico nos diversos decks do jogo, construir algum item ou roupa, aumentar XP do seu personagem ou recuperar Stamina. Uma coisa bacana do jogo é a diversificação dos decks. Existem 3 decks do lado de fora da estação onde você encontra coisas importantíssimas para o sucesso da sua fuga, mas é lá também que você encontra alguns eventos adversos e A Coisa. No interior há itens, comidas, insumos etc. E além disso, cada jogador, além do seu poder variável, tem um deck específico, com items de acordo com seu personagem. 

    Então, em 90% do jogo você busca se equipar da melhor forma possível para sobreviver por 15 rodadas, mas aí que entra algo bem bacana, que inclusive justifica o subtítulo do jogo "Um jogo de constante paranóia". No jogo, todo mundo começa humano. O jogo tem diversos momentos que podem te dar uma carta de vulnerabilidade. Dentre 12 cartas, existe 1 que está infectada e no momento que você compra essa carta, você passa a estar infectado com A Coisa. A partir desse momento, você passa a jogar querendo embarcar no helicóptero junto com os outros humanos, ou seja, você continua jogando para ajudá-los pois agora, seu objetivo é fugir para o mundo com eles e se espalhar nos bilhões de habitantes da Terra. Ou seja, o jogo sai daquela mecânica de semi-cooperativo para uma mecânica de semi-traidor. 

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/605d3_xpedj1.jpeg

    Mas não para por aí. Agora a paranoia cresce no jogo. Toda vez que você trocar items ou dormir no mesmo local que um jogador que já pegou carta de vulnerabilidade, ele precisa te mostrar um token de infecção. Se ele for humano, ele tem que mostrar o lado humano. Se ele for a Coisa ele tem 2 opções: fingir ser humano e mostrar o lado humano ou mostrar o lado Infectado e passar a infecção para você também. Nesse caso, você foi infectado e passa a jogar como A Coisa.

    E por que então o cara não sai infectando todo mundo? Por que, no final do jogo, ele precisa de humanos no helicóptero para conseguir fugir e ele não consegue controlar quem os infectados irão infectar dali para frente. 

    Essa mecânica gera uma tensão grande na mesa. As vezes você precisa de uma Corda, de uma Comida ou de um Kit Médico para se curar, prestes a morrer, mas você fica no maior cagaço de pegar isso com um jogador que já tem, por exemplo, 4 cartas de vulnerabilidade. E se ele for A Coisa? E se ele te Infectar?

    O jogo tem uma enorme rolação de dados e já vi o Tom Vassel reclamando disso. Mas é aquilo, é um Ameritrash divertido e temático como poucos. E não é uma pura e simples aleatoriedade. O desafio, é conseguir desenvolver seu personagem para que ele tenha chances cada vez melhores para passar nos testes. Até na rolagem de dados final, no teste do helicóptero, que eu achei que iria me irritar horrores, eu fiquei de boa. Dá para mitigar bastante.

    Who Goes There é um jogo muito dificil, como se espera de um jogo de sobrevivência, onde muitos jogadores não chegarão até o final. Nas minhas partidas, nunca todos chegaram vivos.

    Tema vs Mecânica, a escolha de ambos os designers

    Uma coisa interessante, foi ver como os designers de ambos os jogos escolheram algumas mecânicas semelhantes e outras diferentes para retratar o mesmo tema. Outpost 31 utilizou a releitura de mecânicas já conhecidas em clássicos da Fantasy Flight(Resistance e Battlestar Galactica) para dar um peso de jogo de dedução social e traidor ao jogo.

    Já o Who Goes There? optou por ser um jogo mais focado na questão de sobrevivência do que no desafio de completar missões com cartas da mão e alguém traindo. E admito que isso me agradou muito mais, tanto tematicamente quanto mecanicamente. Na minha concepção do tema, por alguém que apenas viu o filme, ele se trata muito mais de sobreviver do que de fazer missões. Ninguém quer fazer muita missão ali. É apenas o necessário para não morrer hoje. Por outro lado, ambos passam muito bem a noção da paranoia de poder haver um infectado entre nós. E aqui, ponto para Who Goes There? de novo. Essa coisa de você ter medo de, de fato poder ser infectado por outra pessoa, faz com que você as vezes escolha não ser ajudado para não correr outros riscos. E além de ser temático, essa mecânica é mais original, o que lhe proporciona uma experiência mais única neste jogo.

    As escolhas discutíveis

    Apesar disso, duas escolhas de design, comum a ambos os jogos me fazem pensar em até qual momento precisamos tomar uma decisão que favorece ao tema e desfavorece ao jogo. Ambos terminam, se você sobreviver até o final, no helicóptero. Até aí, já há um problema: o "se você sobreviver até o final". Ou seja, há player elimination se teu personagem morrer. No Outpost 31 isso só pode acontecer na fase final do jogo. No Who Goes There? pode acontecer a qualquer momento, embora seja menos provável que aconteça logo no início. 

    E por mais temático que isso seja, pois personagens vão se perdendo e morrendo eventualmente na história, é difícil justificar um jogo de 2-3 horas como Who Goes There? que um jogador pode sair do jogo após 1 hora de partida. Ontem, o Dono do jogo, estando na casa de um amigo, morreu pouco depois da metade. Ficou aquele clima de cara de bunda em todo mundo. Por sorte, ou por roubo, ele tinha uma carta que esqueceu de usar que impediria sua morte e a gente permitiu ele jogar fora para continuar no jogo. Mas é aquilo, começa aquela roubadinha clássica de Coops que me irritam absurdo no jogo. Como foi só uma questão de esquecimento, era a 1a partida dele e de fato você ainda está acostumando com as coisas e PRINCIPALMENTE, o fato de que ia ser uma merda ter o cara esperando mais uma hora sem jogar nada, pois nem embora ele poderia ir já que o jogo era dele, fez com que a gente aliviasse.

    No entanto, é em uma segunda escolha de design que o jogo mais está me perdendo. Em ambos o jogo, uma condição de vitória da Coisa é a de conseguir embarcar no helicóptero, no final junto com os humanos. E isso é super temático. Lutando pela sobrevivência, ela não quer, ali, infectar a todos. Ela quer fugir para um local melhor para então se espalhar. Mas na prática, no jogo, isso significa que, enquanto Coisa, nunca me pareceu valer a pena jogar atrapalhando ou traindo os humanos. Você joga exatamente igual para manter a confiança dos demais jogadores. E aí, ao chegar no helicóptero, vira um puro chute de quem a gente deixa embarcar e quem a gente não deixa. 

    Beleza, você pode ver quantas cartas de vulnerabilidade cada um pegou e ver quem tem mais CHANCE de ser a Coisa, mas para por aí. Eu ontem, jogando Who Goes There? tinha 5 das 12 cartas de vulnerabilidade e mesmo assim eu não era A Coisa. No Outpost, os humanos jogaram super bem e chegamos todos até o final, mas aí, precisávamos colocar todos os humanos não infectados no helicóptero e acabamos levando um infectado que jogou o jogo todo ajudando a gente. Me pareceu aleatório demais.T inha de ter uma condição qualquer a ser feita pela coisa, que gerasse algum tipo de desconfiança da mesa.

    E tudo isso me faz pensar: até que ponto, vale para o designer, tomar escolhas que super tem a ver com o tema, mas podem gerar um problema no jogo. Com certeza não dá para tomar escolhas que quebrem o jogo. Assim, vai ser uma aventura temática que não servirá como jogo para ninguém. Mas algumas, não chegam a quebrar, mas gerar situações estranhas, como, por exemplo, a eliminação de jogadores. Imagino o quão difícil seja decidir isso.

    De qualquer forma, para quem curte o filme, ou se interessou pelo tema (sério, mesmo tendo elementos do terror trash dos anos 80, eu recomendo o filme) os jogos são uma boa opção. Acho que Outpost 31 é uma ótima opção para quem se amarra em The Resistance e quer uma outra opção para dar uma variada. E Who Goes There, apesar de alguns dos meus amigos terem achado que os turnos são repetitivos, eu  e a maioria nos divirtimos muito jogando. Mas se não conseguir uma maneira melhor de trabalhar essa questão da escolha do embarque, é possível que ele, aos poucos, suma das jogatinas.

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    Comentários:

  • marciusfabiani
    1126 mensagens MD
    avatar
    marciusfabiani07/12/18 09:01
    marciusfabiani » 07/12/18 09:01

    Ainda não joguei Outpost, mas WGT eu peguei no KS (no chute, puramente pelo tema, que eu adoro). Não me arrependi. Achei o jogo muito bom, justamente por essa tensão criada entre a estratégia da sobrevivência e a estratégia da cooperação. Se eu foco demais em melhorar meus itens pessoais e deixo de fazer ações pelo grupo (consertar a porta, por exemplo), o grupo fica vulnerável. Se eu ficar só ajudando o grupo e não melhorar meu conjunto de itens, pode ser que eu não sobreviva. É preciso planejar as ações como grupo, negociar tudo e coordenar tudo pra que os jogadores peguem o mínimo possível de cartas de vulnerabilidade. Mesmo assim, é possível que um jogador que comprou uma única carta contaminada suba no helicóptero e vença a partida. Aí entra o metagame, a capacidade de ler os outros jogadores e não o tabuleiro, de disfarçar, de blefar, o que eu adoro. Não é um jogo equilibrado, não é um euro de otimização. O cálculo probabilístico ajuda, mas, como no pôquer, saber blefar talvez seja o mais importante. 

    1
  • Paulo_Segundo
    821 mensagens MD
    avatar
    Paulo_Segundo07/12/18 11:42
    Paulo_Segundo » 07/12/18 11:42

    Qual a relação deles com o Not Alone e com  o Stay Away! Que foram lançados recente aqui no Br?
    A história deles e as mecânicas parecem bem semelhantes (digo parecem pelo que vi superficialmente).

    1
  • Lpporto
    889 mensagens MD
    avatar
    Lpporto08/12/18 10:05
    Lpporto » 08/12/18 10:05

    Paulo_Segundo::Qual a relação deles com o Not Alone e com  o Stay Away! Que foram lançados recente aqui no Br?
    A história deles e as mecânicas parecem bem semelhantes (digo parecem pelo que vi superficialmente).


    Me desculpe, Ainda não sei comentar sobre esses 2 jogos não Paulo

    1
  • jushirambo
    239 mensagens MD
    avatar
    jushirambo11/12/18 16:12
    jushirambo » 11/12/18 16:12

    Coop+papeis ocultos é uma combinação que parecia muito atraente na época que comprei o Dead of Winter: Um Jogo de Encruzilhadas porem na pratica ( ao menos no meu grupo o povo colabora até o final (simplesmente pra não morrer precocemente), dos jogos apresentados o que mais me interessou foi o Outpost, porém o melhor mecanismo de infecção da Coisa eh o do Who goes there? afinal não é necessário se autosabotar pra avançar no jogo, talvez por isso fique dificil identificar a coisa, não me recordo 100% do filme mas.....Pq a coisa precisa que mais um humano sobreviva com ela?, não bastaria o piloto do helicóptero? 



    0
  • Lpporto
    889 mensagens MD
    avatar
    Lpporto12/12/18 09:38
    Lpporto » 12/12/18 09:38

    jushirambo::Coop+papeis ocultos é uma combinação que parecia muito atraente na época que comprei o Dead of Winter: Um Jogo de Encruzilhadas porem na pratica ( ao menos no meu grupo o povo colabora até o final (simplesmente pra não morrer precocemente), dos jogos apresentados o que mais me interessou foi o Outpost, porém o melhor mecanismo de infecção da Coisa eh o do Who goes there? afinal não é necessário se autosabotar pra avançar no jogo, talvez por isso fique dificil identificar a coisa, não me recordo 100% do filme mas.....Pq a coisa precisa que mais um humano sobreviva com ela?, não bastaria o piloto do helicóptero? 




    A coisa precisa, na condição de vitória, estar com outro humano dentro do helicóptero. Além disso, ela precisa que os humanos, não vençam o bonus do helicóptero. 
    E o jogo aumenta a dificuldade do bonus do helicoptero pra cada pessoas, viva ou morta, que terminou o jogo como humano. ou seja, mais humanos, é mais fácil da Coisa ganhar na rolagem do helicoptero. Já, menos humano, é mais provavel que eles consigam por uma coisa dentro do helicoptero. Acho que é esse o equilibrio

    0
  • rodrigocaruso
    608 mensagens MD
    avatar
    rodrigocaruso29/01/19 16:28
    rodrigocaruso » 29/01/19 16:28

    Paulo_Segundo::Qual a relação deles com o Not Alone e com  o Stay Away! Que foram lançados recente aqui no Br?
    A história deles e as mecânicas parecem bem semelhantes (digo parecem pelo que vi superficialmente).

    O Not Alone é um jogador(criatura) vs os sobreviventes humanos. Cada jogador deve escolher uma carta de local do planeta de sua mão para ficar a cada rodada. A criatura precisa escolher onde atacar, com base nas cartas de locais que os jogadores já usaram e no comportamento das pessoas. É daqueles jogos que é mais interessante se o pessoal dialogar e tentar blefar e interrogar os outros. Os jogadores devem sempre se comunicar abertamente com a criatura ouvindo e não podem mostrar as cartas. Cada local oferece possibilidades aos jogadores como resgatar cartas usadas e receber novas cartas de local, assim como acelerar o resgate.
    No final se o resgate chegar antes da criatura dominar ela perde, senão ganha dos jogadores.
    Se for jogado à seco, sem todo o interrogatório e blefe, apenas regras e silêncio, ainda é um jogo gostosinho. Mas com mais diálogo entre os participantes fica um jogo MUITO melhor. Diferente de Coup e The Resistance que ficam extremamente rasos sem o diálogo, este ainda tem algum corpo.

    1
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Who Goes There? - Tema x Mecânica: 2 jogos da mesma história
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