O jogo sul-coreano desenvolvido por Han Euijin foi lançado no Brasil pela Galápagos em fevereiro, e conseguiu a proeza de esgotar antes mesmo de chegar nas lojas. A expectativa era monstruosa, tanto pelas indicações que ele recebeu em prêmios internacionais quanto pela produção.
E que produção!
Aqui, as jogadoras são as baristas responsáveis por atender aos pedidos de uma charmosa cafeteria gourmet. Elas devem buscar os ingredientes certos, colocá-los nas xícaras e entregar os pedidos antes que a clientela se canse e deixe uma avaliação negativa pela demora. E o jogo materializa cada ingrediente como um componente realista, que você precisa montar no pedido certo dentro de mini xícaras de acrílico.
Em termos de jogabilidade, estamos lidando com movimentos ponto a ponto no tabuleiro de coleta de ingredientes e com contratos — mecânica que faz muito sentido com o tema, afinal, são clientes esperando seus pedidos. É um pouco diferente da abordagem de Prosperitea, por exemplo. Em Prosperitea, os pedidos em aberto estão à disposição de todas as jogadoras; em Coffee Rush, os pedidos em aberto são seus e, se não concluídos a tempo, rendem pontos negativos.
Mas será que é tudo isso mesmo que dizem?
As primeiras impressões de quem já jogou por aqui foram: Coffee Rush brilhou mais em quatro pessoas que em duas, e a regra opcional de cada jogadora receber um ristretto ou espresso na primeira rodada faz muita diferença.
Como seus movimentos são limitados, pode ser desestimulante perceber que simplesmente não vai ser possível dar conta dos pedidos. Isso acontece com mais intensidade em duas pessoas. Saber do que abrir mão é uma decisão estratégica de grande importância. E as melhorias de cafeteria? Não são nem um pouco opcionais. Priorize todas. Assim, quem sabe, será possível evitar as avaliações negativas.
E você, já jogou Coffee Rush ou segue na ansiedade?