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Carnival (II) de Jeroen Geenen tem toda a aparência de um jogo infantil. Tem arte colorida de desenho animado, é publicado pela Brain Games, que também publicou uma série de jogos infantis e familia ao longo dos anos, e na caixa, diz que é para maiores de 7 anos. Não há nada neste pequeno jogo de cartas que o torne de alguma forma inadequado como um jogo infantil, mas, pelas nossas partidas no Board's Eye View, achamos que os adultos vão gostar e aproveitar mais do que as crianças. É um jogo de cartas colecionáveis que exige uma boa memória e pode envolver um grau de jogo de cartas "Toma Essa", então crianças de até 7 anos podem ter dificuldade com ele.



O jogo suporta de 2 a 6 jogadores. Usa um baralho de 70 'cartas de criaturas' em cinco naipes/cores, de modo que para cada naipe o baralho compreende duas de cada carta numeradas de 1 a 6 e duas cartas de valor negativo. Só joga com um baralho completo se tiver seis jogadores, caso contrário, um número de cartas é aleatoriamente removido do baralho que é embaralhado para refletir o número de jogadores. Os turnos são simples: compra uma carta e joga uma carta da sua mão em um tabuleiro na sua frente, onde empilhará as cartas por naipe para que você e os outros jogadores possam ver o valor total em cada naipe, ou para o tabuleiro de outro jogador, ou para a pilha de descarte. Voltando ao tema, a pilha de descarte representa o carnaval e seu tabuleiro representa o público.



Os jogadores sempre terão pelo menos uma carta de máscara. Ela é jogada junto com outra carta para escondê-la. Cartas mascaradas podem ser jogadas no seu próprio tabuleiro, no de outro jogador ou na pilha de descarte.



Quando o baralho de compra estiver esgotado,  coloca todas as cartas na pilha de descarte e conta o valor total para cada naipe, incluindo cartas mascaradas. Você pontua para um naipe somente se o total desse naipe na pilha de descarte for maior que o total em seu tabuleiro.



Você não tem permissão para espiar as cartas na pilha de descarte ou qualquer uma das cartas mascaradas, mesmo que sejam cartas que você mesmo jogou. Isso torna o Carnival um jogo de memória bastante exigente. Você tem que tentar manter um total corrente em mente de quais cartas estão na pilha de descarte e fazer deduções sobre quais cartas podem estar escondidas atrás de uma máscara. Também tem que fazer uma comparação mental contínua de como seus totais de tabuleiro se comparam com aqueles nos descartes; e da mesma forma com os tabuleiros de outros jogadores. Para cada carta que joga,  precisa pesar se é melhor adicioná-la ao seu tabuleiro ou se, com isso, corre o risco de empurrar seu público para além do total daquele naipe para a exibição do carnaval. Da mesma forma, jogar cartas no tabuleiro de outro jogador pode sabotar sua pontuação: pode ter um tema alegre, mas Carnival é definitivamente um jogo de "Toma Essa".

Jogamos Carnival como um jogo em família, mas gostamos mais dele em uma noite de jogos acirrados entre jogadores experientes e altamente competitivos.


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Traduzido*** por Marcelo GS
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