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Análise: Tales of the Arthurian Knights

Tales of the Arthurian Knights

gabrielasandrini12/08/25 08:00

gabrielasandrini

12/08/25 08:00

140 mensagens MD

Post original: https://www.boardseyeview.net/post/tales-of-the-arthurian-knights

Tales of the Arabian Nights foi lançado pela primeira vez pela West End Games em 1985, embora a edição de 2009 publicada pela Z-Man Games seja mais conhecida. Era um jogo de aventura e narrativa com o tema das histórias das Arabian Nights, com ênfase muito na narrativa que flui dos encontros dos jogadores. Assim como os jogos Tales of the Arabian Nights, Tales of the Arthurian Knights da WizKids foi cocriado por Eric Goldberg - desta vez em parceria para a história importantíssima com Andrew Parks. Tales of the Arthurian Knights é categorizado pela BoardGameGeek como uma "reimplementação" de Tales of the Arabian Nights, mas isso realmente não faz justiça a este jogo: é certamente mais do que apenas uma resolução de Mesa Redonda com arte de Mirco Paganessi, Medusa Dollmaker e David SchneiderAr.

O design subjacente dos dois jogos é semelhante. Os 2-4 jogadores têm um personagem - neste caso, um cavaleiro da corte do Rei Arthur - e vão movendo seu personagem ao redor de um tabuleiro (neste caso, mostrando as Ilhas Britânicas e a costa norte da Europa continental) desencadeando encontros com o objetivo de coletar pontos de vitória. Um encontro leva a uma passagem numerada específica no Livro de Contos que o acompanha, que avança a narrativa e geralmente oferece ao jogador uma escolha de ações. Ao longo do caminho, seu personagem poderá aumentar suas habilidades, te dando uma chance maior de passar nas jogadas de dados de verificação de habilidade. Seu personagem também pode desenvolver um "status", dando a ele um atributo positivo ou negativo específico.

Se já jogou Tales of the Arabian Nights, notará que Tales of the Arthurian Knights parece mais simplificado. Enquanto o jogo anterior tinha duas moedas de pontos de vitória diferentes, Arthurian Knights usa apenas uma ('pontos de destino'). As habilidades em Arthurian Knights estão sempre disponíveis para todos: se não avançou uma habilidade específica, sua verificação de habilidade dependerá apenas do número não aprimorado que rolar em um dado de seis lados. Algumas cartas de status permanecem aplicáveis pelo resto do jogo, mas a maioria neste jogo tem um cronômetro embutido, então a vantagem ou desvantagem que elas lhe dão expira após um número definido de turnos. E enquanto Arabian Nights sempre correu o risco de ser muito longo como um jogo, esse não é o caso de Arthurian Knights, que foi criado para ser jogado em 12 rodadas muito finitas (ou seja: 12 turnos cada).

Gostamos especialmente da maneira como Tales of the Arthurian Knights simplifica os encontros aleatórios. Na maioria dos turnos, comprará uma carta de Encontro aleatória. Se for uma carta de local, o encaminhará para um número de passagem de quatro dígitos no Livro dos Contos. Precisará viajar para esse local, e se fizer isso na primeira, segunda ou terceira 'Era' (ou seja: que vira 1-4, 5-8, 9-12) determina o parágrafo numerado que chega lá. As cartas de encontro de meio carregam um número de dois dígitos para cada tipo de terreno: para gerar o número de passagem de quatro dígitos relevante no Livro, apenas emparelha esses dois dígitos com os dois dígitos correspondentes na carta para a Era em que está. Da mesma forma, as cartas de personagem fornecem um número de dois dígitos que combina com o número de dois dígitos de uma carta de Característica sorteada aleatoriamente. Tudo isso funciona muito mais suavemente do que os gráficos de matriz relativamente complicados em Arabian Nights.

Embora os jogadores tenham escolhas a fazer, este jogo é muito sobre narrativa, e ficamos impressionados com a qualidade da escrita no livro de contos de capa dura com mais de 380 páginas. Com certeza todos os mais de 1700 parágrafos numerados são principalmente textos de sabor, é bem escrito e principalmente envolvente - especialmente se você abordar o jogo como um RPG de mesa (RPG). As cartas de destaque adicionam um adjetivo para descrever o personagem que encontra e verá que o parágrafo numerado para o qual é levado reflete o descritor. O único elemento dissonante esta nas cartas de encontro aleatórias tiradas em um local marítimo: gostaríamos de ter visto um baralho discreto para encontros marítimos para evitar o texto que nos contava sobre cavaleiros se aproximando e coisas do tipo enquanto estávamos no mar. De nossas jogadas até agora no Board's Eye View , pareceu-nos que algumas habilidades surgem mais do que outras: se seus encontros correspondem aos nossos, então definitivamente recomendamos avançar sua habilidade de Caça.

O tamanho do Book of Tales e o sistema de randomização para encontros de personagens e ambientes significa que certamente se encontrará em uma história diferente toda vez que jogar. O jogo vem com algumas variantes embutidas e pode ser jogado como um jogo competitivo (quem acumula mais pontos de destino até o final do turno 12) ou como um desafio cooperativo ou solo. Se está esperando um jogo de estratégia profunda, procure outro lugar: há decisões sobre para onde viaja e quais habilidades desenvolve e contra quais rolar, mas quase sempre ainda está à mercê de rolagens de dados de sorte ou azar (embora muitas vezes até mesmo falhar em um teste de habilidade lhe dê alguma compensação por seus esforços). Há também um alto fator de sorte sobre se as cartas de localização exigem que viaje para um local próximo ou muito remoto: dado que, durante grande parte do jogo, normalmente está limitado a se mover apenas três espaços (mais somente quando tiver avançado suficientemente seu marcador de Divindade, Romance e/ou Vilania), pode ser frustrante virar uma carta de localização que pede que viaje para Orkney, no extremo norte, quando o seu personagem está atualmente na extremidade sul do tabuleiro.

Seja jogando competitivamente ou cooperativamente, Tales of the Arthurian Knights é um jogo que deve jogar principalmente pela experiência narrativa. Aborde o jogo com essa mentalidade e terá uma jornada agradável em uma versão mítica da Grã-Bretanha Antiga. E sua mesa não precisa ser redonda para jogar!

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Traduzido*** por Marcelo GS
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Comentários:

Rhapsody
1790 mensagens MD

Rhapsody12/08/25 12:26

Rhapsody » 12/08/25 12:26

Eu sempre quis o Arabian Nights aqui, mas o jogo é monstruosamente grande em termos de texto pra traduzir tudo.

Se bem que depois que trouxeram o Sleeping Gods eu não duvido de mais nada.

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sauron182guitar
294 mensagens MD

sauron182guitar13/08/25 19:02

sauron182guitar » 13/08/25 19:02

Deve ser um jogasso, o designer eh o Andrew Parks, criador do Dungeon Alliance, dungeon crawler euro absurdo de bom!

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