Tenho o Argentina e até agora não viu mesa, tá na prioridade já pra ser jogado, tô com esse receio também de ser grande e complexo.

GWT foi a minha maior decepção no hobby. Comprei o Argentina numa promoção acreditando que iria entrar no meu top3, mas depois de 2 partidas vendi.

Achei uma mecânica repetitiva, arrastada e depois de 2h ainda estávamos na metade na trilha de fim de jogo, em ambas as partidas.
Regras são fáceis, mas é tanta opção de pontuação que é fácil ficar perdido, muito AP, setup e manutenção burocrática, baixa interação. Maçante.

Reconheço que é um jogo "conceituado" na bgesfera, mas eu odiei, rsrs.
Se fosse para dar uma nova chance, iria na 1ª edição, que é mais simples.

Por outro lado amo Duna: Imperium que você citou, pois é um jogo mais objetivo e emocionante em termos de interação e clímax.

rafapaz::Achei uma mecânica repetitiva, arrastada e depois de 2h ainda estávamos na metade na trilha de fim de jogo, em ambas as partidas.

git gud

Joguei apenas uma vez, de forma resumida, iriamos jogar, mas ninguém sabia as regras, fiquei de aprender pra jogar no fim de semana (nunca havia jogado nenhum jogo da série). Pra aprender, li o manual e vi um vídeo de regras e um pouco de uma gameplay, no outro dia já fui tentar ensinar.

Sobre a parte de aprender, no início parece muita informação, mas as ações fazem sentido com a estrutura do jogo, então depois de passar essa primeira etapa, fica bem fácil de assimilar. Primeiro é compreender a estrutura do seu turno, e o mais chato, entender as ações de cada momento, esse é um pouco que nem me apeguei muito no inicio, pois havia pouco tempo pra aprender, no momento do jogo tivemos que revisar alguns ações (ex: a ação de tosquiar).

No quesito ensinar, totalmente relativo, não sou muito bom em explicações, mas consegui transmitir a estrutura básica do jogo, e durante a partida fomos nos ajudando (jogamos em 3 pessoas), e como já tinham experiência em outros jogos, foi relativamente tranquilo.

O jogo é muito bom, não sei dizer os outros da série, mas pra primeira e única partida, achei um jogão, mas dois pontos que podem afetar bastante, o setup assusta muito no início (até por conta disso parece ser muito complexo), e o tempo de partida, mas esse último ponto nem senti passar, pois era a todo momento pensando no que faria e como poderia maximizar os pontos.

Considero um jogo bem mais complexo q Marco Polo e Duna. Vou dar uma sugestão um pouco ousada (q com certeza um pessoal aí na ludopedia vai reclamar) mas pode funcionar: adapte o jogo. 
A ideia seria tirar algumas partes a mais q só vão confundir na 1a. Partida. Tire:
* as cartas de bônus
* as cartas de construção de baralho
* a trilha do pica-pau
* a trilha do ouro
* as cartas de objetivo

No jogo, ignore qualquer ícone referente a esses pontos na 1a. Partida. Vai ficar desbalanceado? Com toda certeza. Mas a ideia na 1a. Partida não eh ser perfeito, eh aprender, e acho q focar na mecânica básica do jogo eh a melhor maneira. Quando todo mundo tiver acostumado com o "desenrolar", dá pra adicionar esses pontos de boa em uma 2a Partida. 

rafapaz::Achei uma mecânica repetitiva, arrastada e depois de 2h ainda estávamos na metade na trilha de fim de jogo, em ambas as partidas.

Pra novatos eh muito fácil cair na armadilha de ficar parando em todos os espaços de ação, aí o jogo vai se arrastar mesmo. Jogue uma partida pelo BGA e veja como a galera joga de verdade. Provavelmente vc vai continuar decepcionado com o jogo, mas dessa vez vai ser pq quando vc estiver começando a fazer algo de minimamente produtivo, a partida já acabou rs

tpcordeiro::

rafapaz::Achei uma mecânica repetitiva, arrastada e depois de 2h ainda estávamos na metade na trilha de fim de jogo, em ambas as partidas.

Pra novatos eh muito fácil cair na armadilha de ficar parando em todos os espaços de ação, aí o jogo vai se arrastar mesmo. Jogue uma partida pelo BGA e veja como a galera joga de verdade. Provavelmente vc vai continuar decepcionado com o jogo, mas dessa vez vai ser pq quando vc estiver começando a fazer algo de minimamente produtivo, a partida já acabou rs

Entendo.
Meu problema com o jogo nem foi o tempo em si (meu top 1 é Rebellion que leva 4h).
Acho que foi a mistureba de mecânicas e salada de ponto, com excesso de opção do que fazer no seu turno, parece que falta objetividade, sei lá. Então a demora se torna um problema porque as coisas não fluem naturalmente. Não achei elegante.
Se o foco da pontuação estivesse no deckbuilding, ok. Mas parece que não há foco em nada.

rafapaz::

tpcordeiro::

rafapaz::Achei uma mecânica repetitiva, arrastada e depois de 2h ainda estávamos na metade na trilha de fim de jogo, em ambas as partidas.

Pra novatos eh muito fácil cair na armadilha de ficar parando em todos os espaços de ação, aí o jogo vai se arrastar mesmo. Jogue uma partida pelo BGA e veja como a galera joga de verdade. Provavelmente vc vai continuar decepcionado com o jogo, mas dessa vez vai ser pq quando vc estiver começando a fazer algo de minimamente produtivo, a partida já acabou rs

Entendo.
Meu problema com o jogo nem foi o tempo em si (meu top 1 é Rebellion que leva 4h).
Acho que foi a mistureba de mecânicas e salada de ponto, com excesso de opção do que fazer no seu turno, parece que falta objetividade, sei lá. Então a demora se torna um problema porque as coisas não fluem naturalmente. Não achei elegante.
Se o foco da pontuação estivesse no deckbuilding, ok. Mas parece que não há foco em nada.

Cara, não me leve a mal, mas em um jogo onde há diversas possibilidades, o foco e objetividade precisa vir da estratégia do jogador, e não do jogo. Você com certeza não entendeu a dinâmica do jogo, que é justamente encontrar a melhor pontuação em meio a diversas opções disponíveis. Entendo que este não é um jogo para todo mundo, mas resumir GWT de uma maneira simplista assim é um sacrilégio. Rsrs

O jogo original já é difícil de explicar, às vezes mesmo a um grupo experiente, este então, deve ser um pouco mais.

rafapaz::

tpcordeiro::

rafapaz::Achei uma mecânica repetitiva, arrastada e depois de 2h ainda estávamos na metade na trilha de fim de jogo, em ambas as partidas.

Pra novatos eh muito fácil cair na armadilha de ficar parando em todos os espaços de ação, aí o jogo vai se arrastar mesmo. Jogue uma partida pelo BGA e veja como a galera joga de verdade. Provavelmente vc vai continuar decepcionado com o jogo, mas dessa vez vai ser pq quando vc estiver começando a fazer algo de minimamente produtivo, a partida já acabou rs

Entendo.
Meu problema com o jogo nem foi o tempo em si (meu top 1 é Rebellion que leva 4h).
Acho que foi a mistureba de mecânicas e salada de ponto, com excesso de opção do que fazer no seu turno, parece que falta objetividade, sei lá. Então a demora se torna um problema porque as coisas não fluem naturalmente. Não achei elegante.
Se o foco da pontuação estivesse no deckbuilding, ok. Mas parece que não há foco em nada.

É exatamente oq o @DanielZechim disse acima, no universo de possibilidades de estratégias q o jogo disponibiliza pra vc, a grande sacada do GWT é justamente vc conseguir otimizar ao máximo o caminho q vc decidiu seguir. Fica claro q existem basicamente 3 estratégias possíveis: o cowboy, o trem e/ou construtor. A sacada do jogo é vc conseguir maximizar os pontos de alguma delas. Mas vc provavelmente jogou com outros novatos, então pode ser mesmo q todos tenham ficado sem foco, por falta de "intimidade" com o jogo.
E isso estou me referindo à 2a edição. No Nova Zelândia (não joguei o Argentina) isso tb existe, mas ele te dá a possibilidade de avançar um pouco mais nas estratégias "periféricas", mesmo sem investir tanto nelas.
 
E realmente, GWT não é um jogo de deck-building, é um jogo com deck-building. Apesar de ser muito importante no "core" das partidas (ainda mais se vc fizer a estratégia do cowboy), ele não é o deck-building no sentido tradicional, pois não tem tantas cartas diversas assim, as ferramentas para "limpar" a mão são escassas e a sua mão pode não girar tanto (mais uma vez falando da versão 2, Nova Zelândia é um pouco mais "deck-building" nesse sentido).