(Análise) Century: Edição Golem
Título: Century: Edição Golem (2017)
Designer: Emerson Matsuuchi
Arte: Justin Chan, Chris Quilliams
Editora nacional: Galápagos
Nº de jogadores: 2 a 5
(existem modo solo - 1 jogador - não oficial!)
Century: Edição Golem é um jogo rápido, simples e lindo. Além disso, demonstra como belos componentes e a arte fazem diferença na mesa.
Resumo de Como o Jogo Funciona
Em Century: Edição Golem os jogadores são mercadores de gemas preciosas e mágicas, capazes de dar vida a construtos que ajudam os humanos no cotidiano, chamados de golens. Uma partida de Century: Edição Golem não possui limite de rodadas, se encerrando quando o primeiro jogador reivindica uma determinada quantidade de cartas de golem (que fornecem pontuações). No seu turno, o jogador pode fazer uma dentre quatro ações possíveis, sendo elas: adquirir uma carta de mercador (pagando cristais por ela) e a adicionando à sua mão; jogar uma carta da mão (que gera cristais ou conversões de determinados cristais de uma cor por outros de outras cores); reivindicar uma carta de golem (pagando cristais específicos que ela requer); descansar (colocar todas as cartas de mercador já utilizadas e descartadas pelo jogador de volta em sua mão). Basicamente, portanto, o jogo consiste no jogador melhorar as cartas de sua mão, para que consiga adquirir e melhorar seus cristais, que irão ser trocados posteriormente por cartas de golem (que dão pontos), buscando formar uma maquininha mais eficiente do que seus adversários.
Mecânicas Principais: Gestão de Mão; Coleção de Componentes.
Critérios
Ø Qualidade dos Componentes
PRÓS: Os cristais são feitos de plástico, com acabamento, cores e resistência excelentes; A caixa vem com potinhos em formato de diamante que acomodam os cristais separados em cores, facilitando a preparação; As cartas são de excelente gramatura e acabamento; O manual é composto por apenas um folheto frente e verso, contudo, é feito em um papel cartão grosso de ótima qualidade; A caixa é de um bom tamanho e boa gramatura; O jogo vem com algumas moedinhas de metal (o que é muito legal, mas realmente é um capricho extra, já que alguns marcadores cartonados já dariam conta da função); Parece bobeira, mas dentro dos potinhos que servem para armazenar os cristais, em dois deles existe uma ‘elevação plástica’ que serve para que todos os tipos de cristais tenham aparentemente a mesma quantidade, apesar dos rosas e azuis terem menos ao todo. É visível quanto apreço aos detalhes teve na produção.
CONTRAS: O organizador não é muito funcional, não cabendo todas as cartas bem acomodadas quando sleevadas (porém existe um macetinho para que elas caibam – no final do texto eu mostro); As cartas são grandonas, o que é legal por um lado, já que a arte fica bem evidente, contudo, não era realmente necessário, só fazendo mais volume na caixa e ocupando mais espaço na mesa (se as cartas fossem de tamanho padrão já estaria excelente).

(Todos os componentes)
Ø Tempo de Preparação de Partida
Baixo. É rápido e prático: Pega o baralho de golens, embaralha e abre 5 no centro da mesa, acima dos 2 primeiros coloca as moedas conforme a quantidade de jogadores; pega o baralho de mercadores (cartas dos jogadores), embaralha e abre 6 no centro da mesa; entrega para cada jogador as 2 cartas de mercador iniciais e a carta de referência da caravana; coloca os potinhos com os cristais na mesa; e bora jogar!
(Os potinhos que armazenam os cristais. Olha a elevação mencionada no pote com só 1 cristal rosa))
Ø Arte
PRÓS: É maravilhosa (e nem estou comparando com o Century: Rota das Especiarias já que farei isso mais pro final do texto)! Cada golem é único, cheio de detalhes, carismático e bem característico, onde fica evidente que cada um possui uma funcionalidade que ajuda a civilização humana que habita o universo do jogo, além disso, cada ilustração de golem leva em consideração quais os cristais que compões seu custo, por exemplo: se um golem custa 3 cristais amarelos e 2 verdes, então ele irá ter em seu corpo, de alguma forma, apenas brilhos amarelos e verdes; Sobre as cartas de mercador, apesar de existir algumas com arte igual, cada uma adequa a sua arte para seu efeito, por exemplo: a ilustração da carta que gera 2 cristais verdes é igual a ilustração da carta que gera 3 cristais amarelos, contudo, na carta com cristais verdes aparecem exatos dois cristais verdes, enquanto na carta com foco nos cristais amarelos estão estampados os três cristais amarelos (curiosidade: existe uma carta dessas com erro, que falta 1 cristal na ilustração).
CONTRAS: Acho que os humanos não se apegam muito aos golens... digo isso pelo fato de nenhum golem ter nome! É sempre importante salientar que ‘arte’ não se resume apenas em ilustração, mas também se refere a criação do universo, a narrativa e afins. Logo, sim, infelizmente esse é outro daqueles jogos que parece que bateu uma preguicinha no designer e ele resolveu não nomear a galera. Eu entendo que não colocar nome barateia a produção, uma vez que a impressão consegue rolar em nível internacional, mas mesmo assim, nada impediria nomes fantásticos (não vejo gente reclamando do uso de Hagrid ou Gandalf por ai) já que o universo é todo de fantasia, mas sendo justo, existe UM golem com nome, “O Guardião”, que EU ACHO/PRESUMO/DEDUZO se tratar do golem estampado na arte da caixa do jogo, já que durante o pequeno parágrafo temático no manual existe uma menção a ele massss ele não está no jogo (ou seja, não é uma das cartas que o jogador consegue reivindicar).

(Exemplos das cartas de Golem, que servem para pontuação)
Ø Curva de Aprendizagem
Baixa. Aprender a jogar Century: Edição Golem é muito fácil (assim como o Century: Rota das Especiarias, visto que as regras são exatamente as mesmas)! Na sua vez o jogador compra uma nova carta, joga uma carta da mão (recebendo ou fazendo a troca de cristais nela descrita), paga cristais e pega carta de golem (que dá ponto) ou retoma as cartas que já usou para sua mão. É realmente bem fácil, sendo um jogo bem acessível e familiar, inclusive, nem texto possui resolvendo-se tudo na base da ilustração de ‘cada cor’ e números (que representam a quantidade de pontos). Contudo, não se iludam com o fato da facilidade em aprender a jogar ser similar com o fato de se dar bem! Basicamente o jogo gira em torno de quem consegue otimizar melhor sua sequência de uso das cartas, ou melhor, a maquininha de produção e troca de cristais que constrói em sua mão. Saber o tempo correto de pegar cartas, quais delas serão mais úteis e ter a sensibilidade de ler o que o adversário está tentando adquirir dentre os golens disponíveis é a chave do sucesso e isso leva algum tempo.

(Exemplos das cartas de mercador, que servem para adquirir e trocar cristais)
Ø Presença de Tema
Média. O jogo não se esforça muito em entregar tema, pelo menos no que tange a narrativa escrita. O manual aborda em um parágrafo o que está acontecendo e deixa todo o resto em cargo da arte e da imaginação dos jogadores. Esse esforço por parte do designer e equipe renderia um belo “Presença de Tema Baixa”, se não fossem duas coisas: 1. A arte tão belamente feita, que entrega nas cartas o que está rolando mesmo; e 2. O fato de conseguirmos comparar ambos os Century. Sendo honesto, o Century: Rota das Especiarias não é um jogo feio, contudo sua arte é sem graça e não transmite exatamente o que está acontecendo, já Centuri: Edição Golem faz tudo igual, mas muito melhor: as cartas possuem um maior significado e mesmo o tema “juntar cristais para entregar para mestres criarem golens que ajudem no cotidiano” se faz presente nessas ilustrações (tanto nas cartas de mercadores que representam aventuras ou negociações como nas dos golens, convivendo e ajudando a galera). Logo, por uma questão de justiça, não teria como alegar que ambos os Century estão em mesmo nível de presença de tema, de tal forma que a Edição Golem acaba por ser superior ao irmão mais velho.

(Os cristais plásticos e as moedas de metal. Delícia tátil!)
Ø Rejogabilidade
Média. Esse é um daqueles momentos que me pego pensando “Será que faz sentido esse tipo de tópico?”, pelo fato de um fator isolado não representar bem o nível de qualidade integral de uma obra. Century: Edição Golem tem regras diretas e simples, arte bonita e uma boa variação de cartas, modificando a forma que os jogadores vão construir sua mão e como irão conseguir pontuar, mas isso se basta? É difícil de responder, pois é muito pessoal. Eu mesmo me vejo jogando Century: Edição Golem muitas e muitas vezes, mas eu sou assim mesmo: já vi um mesmo seriado cinco vezes e, se der na telha, vejo a sexta. Apesar desse ‘quase contra-argumento’, observando a parte técnica, Century tem duas coisas boas: é curto e fácil! Uma partida de Century leva uma meia hora mais ou menos, então jogar novo, de novo e mais uma depois acontece com certa facilidade, unindo isso com o fato de ser um jogo fácil e acessível no que tangem as regras, cabendo até 5 jogadores, considero que o jogo possui uma média rejogabilidade, uma vez que essas características facilitam o fato dele ver mesa com mais frequência.

(Como fica a mesa em uma jogatina para 2 jogadores)
Ø Interação
Média. A partida é uma corrida por eficiência, o que faz com que o jogo seja muito interativo. É possível ver essa interação acontecendo diretamente de diversas formas como: a. ao adquirir carta de Golem (pontuação), ela fica indisponível para outros jogadores, além de adquirir certa quantidade ser o gatilho de final de jogo; b. ao adquirir cartas de mercador (as que fornecem cristais), além de deixá-las indisponíveis para outros jogadores, adiciona cristais nas cartas mais à esquerda, que servem de ‘recompensa’ para o próximo que pegue aquela carta, logo comprar carta nova pode significar ajudar o adversário concedendo-lhes cristais; c. a leitura de mesa é muito importante, afinal é uma corrida, então ficar de olho no que os adversários estão querendo pegar e pegar na frente ou então correr para contorna a situação de outra forma é essencial. Apesar disso tudo, o jogo não tem furação de olho direta, uma vez que não existem ações ou cartas que atrapalhem os outros, logo se alguém se enroscou: a culpa é toda dele mesmo!

(Outra foto da mesa durante a partida, pois mostrar essa beleza nunca é demais)
Ø Fator Sorte
Relevância na partida: Baixa. O jogo é composto por 2 baralhos (golens e mercadores), então existe aquele lance de dar sorte/azar com o que aparece e na ordem que aparece, porém, a oferta das cartas é relativamente boa: 5 cartas abertas de golens (pontuação) e 6 cartas de mercadores (que fornecem e trocam cristais). Além disso, essa oferta impacta todos na mesa, logo o mérito vai para aquele que fez a melhor leitura das possibilidades, sem precisar contar com uma nova carta revelada que ‘salve seus planos’.
(O organizador original. Lembra do macetinho que falei? Pois bem, é esse aí!
Eu cortei o fundo de onde recebe os potinhos, ficando mais baixo e assim cabendo as cartas que não cabem no espaço adequado em cima)
Ø Fator Estratégia
Relevância na partida: Alta. Chegando a essa altura do texto, meio que já foi tudo dito, concordam? Mesmo assim, vale reforçar: o jogador tem muita responsabilidade em tudo que acontece. Saber quando fazer cada ação é essencial, até mesmo a ação que parece a mais simples como ‘Descansar: pegar as cartas de volta para mão’ pode ser muita tática se feita no momento certo. Lembre-se: Century: Edição Golem é um jogo de leitura de tempo, então um turninho a mais ou a menos pode fazer toda diferença. Essa alta relevância pode trazer alguns problemas também, pois pelo jogo ser fácil em regras, pode deixar alguém que jogou muito mal frustrado, principalmente se for novato no hobby, aquela tia que por acaso estava em casa ou o primo que foi jogar com você para sair do videogame, afinal um jogador experiente consegue passar atropelando alguém que ainda está tentando se familiarizar com a continhas invisíveis por trás das conversões das cores dos cristais. Isso nos evidencia uma característica presente em Century: Edição Golem: a falta de elementos dentro do jogo para que um jogador que esteja muito atrás consiga alcançar quem esteja na frente. Se um jogador conseguiu boas cartas, fazendo uma maquininha que lhe gera cristais bem variados em boa quantidade, nada irá pará-lo fora ele mesmo se atrapalhar, por mais que todos na mesa queiram fazer alguma coisa. O lado bom, de novo, é que a partida é curta, então o aprendizado para uma próxima tende a vir mais rápido também. Uma dica de ouro para iniciantes no jogo é “foquem nos primeiros turnos em fazer uma boa e variada mão de cartas, sem focar apenas nos golens já abertos na mesa, pois em algum momento eles irão sair e podem entrar outros bem diferentes”.

(Como fica a caixa com tudo dentro utilizando o macete na foto anterior)
Ø Preço e Valor Percebido
Médio. O jogo é bonito? É! Tem componentes excelentes? Tem. O jogo é divertido? Sim. Ele vale mais de 300 reais? Certamente NÃO. O jogo é caro pela produção e pela fama, tudo bem, mas veio caro demais em seu lançamento. Pelo menos, o tempo passa, alguns vão dando uma encalhadinha e os usados vão aparecendo no mercado e o preço vai baixando. Eu ainda acho que um novo hoje pela pancada de R$280,00 sai caro, contudo será um jogo que tem chance de ver bastante mesa, se pagando com o tempo. Se você achar um usado (como eu dei sorte) e pagar por volta de R$200,00 acho que deveria dar uma chance.
Ø BÔNUS: Algumas dúvidas corriqueiras:
- Como ele se compara ao “Century: Rota das Especiarias”? Mecanicamente são IDÊNTICOS, mas um tem tema genérico de temperos e o outro genérico de fantasia. A versão do Golem acho melhor devido a arte, que é muito mais colorida, chamativa e faz até mais sentido, evidenciando que uma arte bem feita consegue entregar uma melhor experiência aos jogadores no contexto geral da coisa.
- É possível jogar com crianças? Sim. Crianças conseguem pegar as regras, porém é bom analisar se elas já têm maturidade para queimar a cuca a quantidade necessária, pois o jogo exige um planejamento a médio e longo prazos grande, de tal forma que crianças menorzinhas (uns 10 anos pra baixo) ainda não tenham capacidade cognitiva para concorrerem no mesmo nível que adultos.
- Dá para jogar sozinho? Segundo a caixa e o designer original: NÃO, mas a comunidade é uma linda e produziu alguns modos solos que, SIM, permitem alguém jogar sozinho. Eu tenho jogado um modo chamado Quarentena e gosto bastante (junto da Oficina de Variantes, empreitada que estou envolvido, traduzimos o documento, então você acha bonitinho em português no link:
https://ludopedia.com.br/jogo/century-golem-edition/anexos/258649).
- Esse jogo se junta com outros? Como é isso? Sim. Os jogos da série Century, tanto os com tema de especiarias como os dos golens, que são 3 ao todo de cada tema, se unificam de formas diferentes em jogos diferentes. Apesar de eu já ter jogado um outro jogo da franquia (o Century: Maravilhas do Oriente, inclusive já tem análise completa em:
https://ludopedia.com.br/topico/54413/analise-century-maravilhas-do-oriente), nunca tive a experiência unificada com os jogos para poder opinar.
- Ouvi na internet “Century mata o Splendor (André.2014)”. Concorda? Durante minha pesquisa para produzir este texto vi muita gente por aí alegando que “Century é bem melhor que Splendor”. Eu concordo com quem diz isso, pois eu prefiro bem mais o Century ao Splendor (tanto o ‘normal com tema de joias’ como o ‘da Marvel’... e sim, Splendor também já teve jogo retematizado!). PORÈM, alegar que um ‘mata’ o outro é um exagero e acho que até pode soar agressivo e ofensivo ao designer e fãs de Splendor. Splendor é um bom jogo, mas no que tange ‘vamos correr para conseguir isso e com isso pagar por aquilo ali’, o Century entrega uma experiência que exige mais do jogador, pois é preciso conseguir as cartas e montar em nossa mente as melhores formas e ordens para utilizá-las, então acredito que ambos jogos tenham espaço no mercado, talvez não numa mesma coleção enxuta, mas certamente vai ter gente preferindo o modo ‘mais direto de resolver as coisas’ que o Splendor entrega (o que não é o meu caso).

RESUMO RAPIDÃO
O que gostei:
- Arte linda;
- Componentes excelentes;
- Tema de fantasia;
- Mecânica simples, mas que faz o jogador ficar pensativo o tempo todo em relação a suas escolhas;
- Joga rápido (30min em média);
- Cabem até 5 jogadores sem ser um jogo festivo (
party game) ou familiar bobinho.
O que não gostei:
- O tema foi pouco explorado no manual;
- Faltou um pouquinho mais de dedo no olho na interação;
- Se barateasse o jogo, poderia ter vindo sem algumas coisas, como as moedas de metal;
- Ausência de um modo solo oficial.
Considerações finais:
Farei uma analogia um tanto incomum, espero que captem (e na dúvida vou fazer com diferentes estilos musicais, ai cada um adapta ao seu gosto favorito [o meu são os três!]):
Century: Golem Edition é como ouvir as músicas As Ondas do Mar do Forrueiros /ou/ The Temple of the King do Rainbow /ou/ Rings Around the Moon do Bee Gees, ou seja, essas obras não são grandes criações mirabolantes inovadoras em sua arte, com composições ricas em texturas e formas, mas o conjunto de sua melodia, harmonia e ritmo conseguem transmitir para o ouvinte (jogador, no caso do Century) uma sensação de completude dentro da proposta/estilo que o criador resolveu enquadrar a obra. Obviamente existem muitos forrós melhores, Ritchie Blackmore, Dio e os irmãos Gibb possuem muitos hinos clássicos muito mais reconhecidos, inovadores e populares, porém as três músicas citadas conseguem contemplar, cada uma em seu ritmo, a essência do seu estilo. Ao mesmo tempo, há quem diga que essas músicas não são tudo isso e que não basta representar algo, é preciso superá-lo, colocando nas obras até um status de 'sabor baunilha' (‘
vanilla’ para quem curte termo em gringuês) e está tudo bem. Eu concordo que Century: Edição Golem, assim como as músicas citadas, tem esse ar meio "tô mostrando o básico aqui", mas para mim é um básico tão bem aplicado na prática que nos passa confiança, já se bastando em sua simplicidade para ocupar um lugar precioso na estante e no meu coração.
(Links das músicas citadas:
Um texto de
Raphael Gurian
A ideia deste formato de análise não é explicar um jogo, para isso existem muitos outros textos, vídeos e etc. A finalidade do texto é fazer uma análise crítica acerca de critérios que acho importante e que muitas vezes acabam não sendo explorados em análises de uma forma mais detalhada. Os jogos analisados não seguem qualquer critério comercial, incentivo ou pagamento, sendo escolhidos com base em fontes de vozes da minha cabeça, aliado ao fato de ter já jogado o jogo em questão muitas vezes, a ponto de me sentir confortável em opinar sobre o mesmo.
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