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  2. Geral
  3. Desvendando a Beleza dos Jogos Abstratos.

Desvendando a Beleza dos Jogos Abstratos.

  • gabriel
    1473 mensagens MD
    avatar
    gabriel27/08/23 01:43
    gabriel » 27/08/23 01:43

    johnmatosd::
    Certamente, existem diversas interpretações sobre o que constitui um jogo abstrato. A realidade é que todos os jogos possuem algum grau de abstração, afinal estamos adentrando no "circulo-mágico". 



    Não tem muito a ver com o tópico mas gostaria de deixar meus dois centavos sobre esse comentário em específico. Há um usuário no BGG, J C Lawrence, grande entusiasta e até mesmo designer de alguns títulos 18XX, que tem a seguinte observação em seu perfil:

    All games are abstract. Theme is just a source of convenient nouns and verbs for explaining a game. Once in play all games are abstract. Narrative is emergent and occurs in the player's heads; it does not require the game to explicitly support it.



    Eu já citei esse trecho algumas vezes em conversas nos grupos de BGs. No meu entendimento todos os jogos são abstratos e alguns (como os que você listou no post original) podem dispensar um tema por não ter tantas mecânicas das quais um jogador precise de algo mais sólido para que se recorde. Explicar um jogo do Vital Lacerda sem que houvesse um tema seria uma atividade impossível. Ao mesmo tempo em que, para jogadores inveterados de Projeto Gaia ou Terraforming Mars, o que se vê ao jogar é muito mais parecido com o Neo vendo o código da Matrix do que planetas e o espaço. Até mesmo num zombicide, quando as regras estivessem já consolidadas na mente do jogador, seria possível trocar miniaturas de sobreviventes por cubos, de zumbis por cilindros e remover todos os nomes e artes das cartas, deixando apenas os números.

    2
  • Hudson Goulart
    288 mensagens MD
    avatar
    Hudson Goulart16/05/24 16:14
    Hudson Goulart » 16/05/24 16:14

    iuribuscacio::
    johnmatosd::
    E agora, abro espaço para discussões sobre nossos jogos abstratos favoritos e convido todos a compartilharem suas experiências! Quem mais aqui também tem um amor profundo por essa forma de arte dos jogos de tabuleiro?

    Caro johnmatosd

    Parabéns pelo texto, gostei muito, apesar de ter um entendimento ligeiramente diferente sobre jogos abstratos. 

    Existe uma linha muito tênue que separa jogos abstratos dos jogos família, por exemplo. Quem tem um entendimento mais radical, vai dizer que jogos abstratos são aqueles se nenhum tema, como é o caso do Abalone/Polaris, Othello/Reversi, do Quarto, da Família Mancala, e desse Taças Russas, além dos clássicos evidentemente, GO, Gamão Damas e assemelhados. Eu sou dessa corrente. 

    Outras pessoas classificam como abstratos os jogos em que o tema é trabalhado muito superficialmente. Esse é o caso do Azul, do Nova Luna, do Hive, entre outros. A questão é que nesse caso o nível de abstração está no olho do observador. Uma pessoa pode olhar o Xadrez e dizer que ali há um tema, são dois exércitos em disputa. Outra pessoa vão defender que o tema é tão superficial que não dá para considerar o jogo abstrato. O mesmo ocorre por exemplo com o Kingdomino, com o Splendor e com o Dixit, só para citar alguns exemplos.

    Independente do entendimento que se possa ter, não há dúvida de que os jogos abstratos tem a vantagem de não ter pirotecnia nem efeitos especiais para disfarçar eventuais falhas do jogo. Por isso criar um jogo abstrato novo é um baita desafio de design. Além disso, nos jogos abstratos a elegância e genialidade, dentro da simplicidade, se destacam. Fazer um jogo simples mas que não seja simplório, é coisa só para quem entende muito do riscado.

    Para terminar eu deixo uma frase lapidar do Erasmo Carlos, obrigatória quando se fala de qualidade aliada a simplicidade que diz" Se o simples fosse fácil, já teriam feito outro Parabéns pra Você".

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio   



    Texto excelente. Como sempre. Permita-me adicionar meu pitaco.

    Mas antes vou contar minha história. No início, eu era um jogador de xadrez. Em algum momento, comecei a me interessar também por variantes de xadrez. (Há literalmente milhares delas descritas no site Chess Variants.) Esse se tornou um segundo hobby para mim. Depois disso, comecei a ter interesse em conhecer jogos abstratos. Foi quando descobri a existência dos jogos da Gigamic: Eclipse, Pylos, Quoridor... Eu alegremente transformaria esse no meu terceiro hobby, se dependesse de mim. Mas isso é meio difícil. Pois esse hobby meio que inexiste.

    Foi então que comecei a ter contato com as primeiras notícias sobre um novo hobby em ascensão: os tais jogos modernos. A princípio, ignorei. Mas as notícias foram se avolumando. E eu comecei a esbarrar acidentalmente até com eventos ocorrendo em shoppings. Resisti o quanto pude, pois o meu interesse eram os jogos abstratos. Mas aos poucos meu interesse começou a crescer. Até que, em certo momento, eu já estava decidido a entrar em contato com esse novo hobby. A ponto de ter providenciado uma visita a uma luderia numa viagem que fiz a Belo Horizonte. Isso foi em dezembro de 2019! Dois meses depois, já estávamos em confinamento. Ou seja, meu início no hobby foi justamente durante a pandemia... Mas esse meu histórico já está muito mais longo do que imaginei a princípio.

    Então, continuando, o jogo que comprei nessa minha primeira visita a uma luderia foi o Tao Long: O Caminho do Dragão. Recomendação de um cara que estava por lá quando soube que eu era enxadrista. Para saber mais sobre o jogo, entrei no YouTube e conheci o canal Covil dos Jogos. Os primeiros jogos que descobri nesse novo mundo foram Santorini e Fotossíntese. Que me encantaram. Daí pra frente, já estava fisgado.

    Aos poucos comecei a descobrir que jogos como Azul, Patchwork, Santorini, e até mesmo Fotossíntese, eram chamados de abstratos. Estranhei demais! Principalmente em relação a Fotossíntese. Que, para mim, era encantadoramente temático.

    Bom, meu conhecimento foi crescendo, fui entendendo a lógica da coisa, mas o que eu realmente queria contar é que desenvolvi minha própria terminologia para lidar com essas novas realidades. Decidi chamar os jogos pertencentes ao "hobby" dos jogos abstratos, quer sejam tradicionais (Go, Reversi (Othello), Xadrez...), quer sejam modernos (Abalone / Polaris, Hive, Bloqueio, Amazons, Territórios, Annuvin...), de jogos abstratos raiz. E decidi chamar os jogos da categoria "jogos abstratos" do hobby dos jogos modernos (que é uma coisa bem diferente) de abstratos Nutella. Incluem todos os jogos que são chamados de abstratos mas possuem coisas como "artista ilustrador"! Enquadram-se nessa categoria jogos como Azul, Patchwork, Calico, Valknut (embora eu adore esse jogo, é sem dúvida um abstrato Nutella), etc.

    Sei que, como toda classificação, esta também é insatisfatória e imperfeita. Como ficam, por exemplo, jogos como Tantrix, Genial, Qwirkle, etc? Sei lá! E nem me interessa muito. Se, por um lado, essa minha classificação tem pouca utilidade como tentativa racional de categorização precisa e exata, por outro lado ela contempla o mais importante: a necessidade emocional de ter uma maneira de designar de forma pejorativa os jogos não tão nobres assim. kkkk
    O importante é distinguir! Essa é a essência de toda classificação. Separar entre os jogos bons e os outros jogos. Hehehe! E a isso ela atende bem.

    Fique à vontade para usar se desejar.

    0
  • Hudson Goulart
    288 mensagens MD
    avatar
    Hudson Goulart16/05/24 17:23
    Hudson Goulart » 16/05/24 17:23

    Continuando com os exemplos.
    Tablut ou Hnefatafl (Xadrez Viking) são abstratos raiz. Enquanto que Valknut, inspirado neles, é claramente um abstrato Nutella.
    Outro exemplo, que foi citado: Kingdomino. Ninguém tem dúvida que o Dominó original é um abstrato raiz. Já Kingdomino é um exemplo perfeito de abstrato Nutella.

    Esse exemplo me propiciou um novo insight. Porque parei para pensar: qual é a diferença essencial entre o dominó e Kingdomino? Creio ter encontrado uma diferença importante.
    Reparem, as peças de jogos tradicionais quase sempre são naturais. E esse aspecto é muito importante para dar o "ar" característico desses jogos.
    Em contraste, as peças dos jogos "abstratos" que pertencem ao hobby dos jogos modernos são claramente arbitrárias! O apetite humano por simplicidade e elegância é muito menos atendido por esses jogos e componentes.
    Explico. Do que é feito o dominó? De peças que apresentam todas as combinações duas a duas dos números de 1 a 6. Uma peça para cada combinação. No caso do dominó mexicano ou cubano, os números vão de 1 a 9. Tudo extremamente natural e simples. Os inventores do jogo não tiveram trabalho algum em elaborar as peças. Apenas tiveram a ideia e o conjunto de peças já estava "feito".
    De forma muito diferente, em Kingdomino o conjunto de peças é escancaradamente ARBITRÁRIO. Não há nada de natural ali. Especialmente as coroas. Porque algumas peças possuem uma coroa, outras duas, e outras nenhuma? Porque o designer quis. Essa é a resposta mais simples. Ou porque o trabalho de desenvolvimento e playtesting indicou que aquela seria a melhor opção. Para quem quiser complicar. Seja como for, poderia ser diferente.

    Um exemplo muito interessante de se comentar é o do xadrez. O xadrez hoje é um jogo altamente simétrico, lógico, e com um grande ar de naturalidade. Mas ele não nasceu assim. Na verdade, o avô do xadrez surgiu como um jogo muito mais temático que seu neto descendente. Embora nele elefantes pulassem. E não há nada de temático nisso, pois elefantes não pulam. Bom, deixando as divagações de lado, ao longo do tempo o chaturanga foi se espalhando e se modificando, e o xadrez que se desenvolveu na Europa tornou-se altamente simétrico e natural.
    Eu realmente queria evitar explicar o movimento das peças no chaturanga e no shatranj. Pois isso dá trabalho. Mas se eu não explicar vocês não vão entender. Então vamos lá. Vou tentar ser breve.
    A torre no xadrez se move qualquer número de casas ortogonalmente. Já era assim no chaturanga. O alfil, porém, se movia nas diagonais pulando para a segunda casa. E só. Muito diferente do seu descendente, o bispo. Que se tornou uma contraparte diagonal do movimento da torre. O vizir andava apenas nas diagonais, uma única casa. Transformou-se na dama, que é a soma dos movimentos da torre e do bispo.
    Reparem como o xadrez europeu é muito mais simétrico, lógico, "espontâneo", e natural que seus antecessores asiáticos. Você tem uma peça de movimento ortogonal infinito, a torre; outra peça de movimento diagonal infinito, o bispo; uma peça que é a soma das duas, a dama; outra peça que também se move em todas as direções, mas somente uma casa, o rei; e uma peça que, a partir de sua casa de origem, se move para todas as casas mais próximas que não estejam na mesma linha, coluna ou diagonal. Ou seja, o cavalo.
    O resumo de tudo isso é: o xadrez foi ficando mais abstrato com o passar do tempo. E isso aumentou enormemente suas chances de sucesso.



    evieira::

    Iuri,

    Eu já escrevi sobre isso no passado. Na verdade a abstração é um conceito que pode ser aplicado em níveis.

    Todo jogo é uma abstração no sentido que ele está representando uma ação da realidade e não a repetindo em si. De uma certa forma, uma miniatura é uma abstração!
    Eu acho que um jogo deve ser chamado de abstrato quando a gente realmente não precisa do tema para pensar sobre o jogo. Se a gente chama uma peça de "peça" e não do nome que o jogo deu para ela, é porque o jogo é abstrato!
    Uma outra coisa que acontece é que jogos que vencem a barreira do tempo tendem a se abstrair, a ter suas mecânicas desconectadas do tema original, utilizada em outros contextos ou até apresentados de uma forma totalmente abstrata. 
    O Xadrez e o Gamão são os exemplos típicos disso. Eles foram representações de uma guerra ou de uma corrida quando foram criados. Hoje, xadrez é um assunto próprio, ele virou um tema em si mesmo.
    Sobre confundi-los com jogos família, acho que isso acontece porque a maioria deles tem regras simples e por isso podem ser apresentados a qualquer um, mas a maioria possui uma profundidade tática ou estratégica bem maior do que os jogos que são realmente projetados como "jogos familiares".
    É isso!
    Um abraço,

    Eduardo


    Perfeito, Eduardo Vieira.

    Permita-me acrescentar que essa maior abstração ocorreu não apenas na forma como as pessoas passaram a encarar o jogo - ou seja, no aspecto psicológico - como também, em decorrência disso, até mesmo nas suas regras. Não tenho certeza se era isso que você tinha em mente ao dizer "ter suas mecânicas desconectadas do tema original". Penso que você queria dizer apenas que as pessoas passaram a encarar um bispo somente como uma peça que se move nas diagonais. Sem mais considerá-lo como representação de uma arma de um exército. Mas foi além disso. Como ninguém mais estava ligando se as carruagens (que já tinham tido o seu nome mudado para torres) representavam (os tanques? a artilharia?), se o alfil representava os elefantes, se os cavalos a cavalaria, ou se o vizir era o protetor do rei, eles se sentiram à vontade para alterar livremente o movimento dessas peças da forma como mais lhes convinha. O resultado foi uma otimização do jogo do ponto de vista lógico e estético. Tornou-se um jogo muito mais agradável de se jogar. Tanto do ponto de vista puramente cognitivo-afetivo-emocional, quanto do ponto de vista da mecânica lúdica mesmo. Ou seja, mais agradável e mais interessante.

    Abstração possui vantagens! O xadrez cresceu muito como jogo quando abandonou o seu tema.

    0
  • evieira
    715 mensagens MD
    avatar
    evieira17/05/24 01:15
    evieira » 17/05/24 01:15

    Hudson Goulart::

    Perfeito, Eduardo Vieira.

    Permita-me acrescentar que essa maior abstração ocorreu não apenas na forma como as pessoas passaram a encarar o jogo - ou seja, no aspecto psicológico - como também, em decorrência disso, até mesmo nas suas regras. Não tenho certeza se era isso que você tinha em mente ao dizer "ter suas mecânicas desconectadas do tema original". Penso que você queria dizer apenas que as pessoas passaram a encarar um bispo somente como uma peça que se move nas diagonais. Sem mais considerá-lo como representação de uma arma de um exército. Mas foi além disso. Como ninguém mais estava ligando se as carruagens (que já tinham tido o seu nome mudado para torres) representavam (os tanques? a artilharia?), se o alfil representava os elefantes, se os cavalos a cavalaria, ou se o vizir era o protetor do rei, eles se sentiram à vontade para alterar livremente o movimento dessas peças da forma como mais lhes convinha. O resultado foi uma otimização do jogo do ponto de vista lógico e estético. Tornou-se um jogo muito mais agradável de se jogar. Tanto do ponto de vista puramente cognitivo-afetivo-emocional, quanto do ponto de vista da mecânica lúdica mesmo. Ou seja, mais agradável e mais interessante.

    Abstração possui vantagens! O xadrez cresceu muito como jogo quando abandonou o seu tema.


    O que eu quis dizer foi simplesmente que jogos que passam o teste do tempo começam a ter sua mecânica cada vez mais separada do contexto original, com esta sendo usada em outros temas.

    Um exemplo é o pandemic, que gerou um spinoff sobre as invasões bárbaras no fim do império romano.

    Mas tem outros detalhes: as próprias peças tendem-se a tornar mais abstratas (porque as pessoas já sabem o que elas representam não precisam do tema para lembrá-las).

    Sobre o Xadrez, a grande revolução pela ele passou foi a evolução do lento vizir para a dinâmica dama (ou rainha), que mudou completamente o jogo e que foi, de certa forma, inspirada por algumas rainhas importantes que a Europa teve nos séculos XV e XVI. Nesse caso, o tema ajudou!

    Voltando a abstração, nós que somos jogadores, rapidamente racionalizamos qualquer jogo em
    termos mecanicos e pensamos não no tema, mas nos pontos.

    Eu considero um jogo temático quando as estratégias tem eco no tema e não na mecânica em si.  

    Obrigado pela ótima discussão!

    Um abraço,

    Eduardo

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