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  4. USA x BR – Dois Patamares Diferentes de Mercado de BG

USA x BR – Dois Patamares Diferentes de Mercado de BG

World Wonders
  • avatar
    iuribuscacio10/08/23 19:05
    avatar
    iuribuscacio
    10/08/23 19:05
    3335 mensagens MD

    USA x BR – DOIS PATAMARES DIFERENTES DE MERCADO DE BG


    https://ludopedia-postagem.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/a01ab_w9gwx0.jpg


    Com a chegada da GenCon, surgiu uma discussão envolvendo a venda antecipada do jogo nacional World Wonders, no evento. Esse é uma ótima oportunidade para discutir a respeito, e que ilustra muito bem as diferenças entre os mercados norte-americano e brasileiro.
     
    O Brasil e os EUA têm algumas coisas em comum, como o fato de terem dimensões continentais, terem uma sociedade formada em parte por imigrantes, e também terem alcançado recentemente sua independência. Por outro lado, ambos os países também são muito diferentes, e bota diferentes nisso. Para início de conversa os EUA são um país rico e desenvolvido. Já o Brasil, no que pese seu imenso potencial, ainda é um país relativamente pobre e subdesenvolvido, ou em desenvolvimento, com alguns preferem dizer.
     
    Além disso, se os tamanhos dos dois países são equivalentes o mesmo não se pode dizer de suas populações. A população brasileira é de cerca de 215 milhões de habitantes, enquanto que os EUA possuem quase 340 milhões, aproximadamente 63% maior. Em outras palavras a população americana é quase tão grande quanto a soma das populações de Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Venezuela, Paraguai, e Uruguai, ou seja, quase a América do Sul inteira. Isso é muita gente.
     
    Outra diferença absurda entre os dois países é o PIB de cada um. Segundo o Banco Mundial o PIB atual dos EUA é da ordem de 25,5 trilhões de dólares, enquanto o do Brasil é de apenas 1,9 trilhões. Além disso, a remuneração média de um norte americano é de 6.200 USD (Bureau of Labor Statistics) e o do brasileiro é de apenas 517 USD (valor IBGE de R$ 2.540,00 e cotação do dólar de 4,91).
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Dolar-x-Real-300x226.jpg

    Imagem Infomoney - Salário em Dólar x Salário em Real

     
    É importante destacar que essa é a remuneração média e não o salário mínimo, e que no caso do Brasil o valor varia conforme a cotação o dólar. Mas mesmo variando, e sem considerar o custo de vida, impostos e etc, esses números dão uma ideia da distância econômica entre norte-americanos e brasileiros. Com isso, 100 USD, que equivale ao preço de alguns jogos mais caros, representa 1,6% da remuneração média de um norte-americano. Mas esse valor representa 19% da remuneração média de um brasileiro. Mais uma vez, esses cálculos não são uma representação precisa da realidade econômica norte-americana e brasileira, mas servem apenas para por em perspectiva a disparidade das duas situações.
     
    Além dessa questão da disparidade econômica entre os dois países, é preciso considerar também, as diferenças culturais desses dois povos. O basquete é o esporte mais praticado nos EUA. O futebol americano gera mais dinheiro e é mais popular, porém demanda uma estrutura muitíssimo maior que o basquete para ser praticado. Por isso, considerando uma prática desportiva aproximada do ideal, o basquete é sem dúvida o jogo que o americano mais joga. No Brasil, assim como no resto do mundo, não há nenhuma dúvida de que o esporte mais praticado é o futebol tradicional.
     
    Há ainda outro detalhe que demonstra essa diferença cultural entre Brasil e USA. No Brasil, o futebol é um esporte quase que totalmente masculino, e o futebol feminino ainda engatinha. A eliminação precoce da seleção brasileira feminina de futebol, na Copa do Mundo de 2023 não deixa nenhuma margem para discussão, apesar de toda lacração e militância envolvida. Por outro lado, nos EUA o futebol tradicional, ou soccer, como eles o chamam, é um esporte eminentemente feminino (os meninos jogam futebol americano) e o país é uma potência nessa categoria.
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/NJ-Girls-Only-Soccer-Camp-300x169.jpg

    Imagem Ludopedia - NJ Girls-Only Soccer Camp

     
    Essa diferença cultural também é gritante no caso dos jogos de tabuleiro. Os board games fazem parte de cultura norte-americana pelo menos desde o séc. XIX. No Brasil, apesar do Banco imobiliário ter sido lançado em 1944, esse hábito só se desenvolveu realmente, a partir da década de 1970, com o lançamento do WAR e do Detetive. Nos anos 80 surgiram o Interpol, o Scotland Yard, o Master, o Jogo da Vida, o Imagem & Ação, e o Perfil.
     
    Esses jogos que representam o nosso conceito de board games, na verdade são americanos, ou foram as versões “Made in USA” que chegaram até nós. Por outro lado, nos EUA, além de todos esses, existe mais uma miríade de jogos tradicionalíssimos que nunca chegaram aqui (Candyland, Scrabble, Yahtzee, Operation, etc). Por isso, o hábito de jogar board games é muitíssimo mais difundido nos EUA do que no Brasil.
     
    Outra consideração a se fazer é que jogar board games é um hobby da família norte-americana, o que inclui papai, mamãe e avós. No Brasil, as pessoas sempre consideraram os board games coisa de criança, um preconceito que existe até hoje. Nos anos 70/80 ninguém jogava WAR ou Banco Imobiliário com os pais, mas sim com os amigos da mesma idade. Claro que existiam raríssimas exceções, que são apenas isso, exceções, e portanto, não devem ser consideradas, quando se fala em termos gerais.
     
    Esse preconceito inclusive prejudica o desenvolvimento dos board games modernos no Brasil. Isso porque os pais não conseguem relacionar o alto preço dos jogos modernos, com maior durabilidade e sofisticação de regras. Para eles, jogo de tabuleiro é o Detetive, que custa muito menos, e, por isso, se perder alguma carta ou estragar algum componente é só comprar outro.
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Familia-jogando-Board-Games-nos-Anos-50-300x236.jpg

    Imagem Google - Família Norte-Americana Jogando BGs nos Anos 50

     
    O problema é que fazer isso com jogos que custam 400/500/600 reais é uma história muito diferente. Isso para não falar que Detetive e WAR são jogos mais fáceis de aprender, portanto o adulto não precisa se dar ao trabalho de ensinar aos filhos. Evidentemente isso depende da idade da criança quando começa a jogar. No geral crianças mais novas ainda precisam da ajuda dos pais para aprenderem as regras, porém as mais velhas acabam aprendendo sozinhas ou na Internet.
     
    Outro dado que faz toda a diferença é que as principais empresas, não apenas de jogos, mas de qualquer setor, ainda operam ou estão baseadas nos EUA, apesar da migração de algumas para a Ásia. Alguns setores, principalmente produção e atendimento, até podem ter migrado para a China, mas a diretoria e as sedes das empresas continuaram em solo norte-americano. Assim sendo, a quantidade de títulos lançados anualmente nos EUA é um absurdo de grande, e boa parte deles jamais chega aqui. Mesmo que o mercado brasileiro tenha crescido bastante desde 2014, quando as coisas realmente começaram por aqui, nossa centena e meia de jogos anuais, parece uma gota, perto do oceano que é o mercado norte-americano de jogos.
     
    Todos esses fatores, economia muito mais forte, maior remuneração, maior tradição em jogos, maior penetração dos board games entre as famílias e localização das empresas do setor, fazem com que o mercado de jogos norte-americano seja absurdamente mais robusto e mais desenvolvido que o mercado brasileiro. Esse tamanho monstruoso do mercado norte-americano implica em tiragens gigantescas de jogos. Por sua vez, uma tiragem gigantesca permite vender o jogo mais barato, e ganhar mais dinheiro, por conta do maior volume de vendas, mesmo vendendo mais barato. Se você trabalha com uma tiragem de 2.000 unidades, a sua margem de manobra é uma, mas se você trabalha com tiragens de 50.000 unidades, o panorama e as possibilidades mudam na mesma proporção.  
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Jogos-Classicos-Rolar-e-Andar-Ludopedia-300x138.jpg

    Imagem Ludopedia - Jogos Clássicos

     
    Outro dado a se considerar é que, por razões óbvias, essas encomendas muito maiores são prioritárias, em relação a produções menores. É uma questão de lógica. Se um cliente vai te dar um lucro na casa de milhões ele terá prioridade em relação a outro cliente que representa um lucro de apenas um ou dois milhares de dólares. Dessa maneira, se um único container com lote brasileiro de jogos está aguardando ser despachado em um porto chinês, e de repente chega um lote de centenas de containers com destino aos EUA, esse será despachado primeiro do que aquele, sem nenhuma cerimônia.
     
    Retornando à polêmica do início do texto, nesse início de agosto de 2023, o jogo Wonder Wonders foi vendido antecipadamente na GENCON 2023, nos EUA. O resultado disso é que um brasileiro que tenha comparecido ao evento, acabou tendo a oportunidade de comprar e receber o jogo antes daqueles que participaram da sua pré-venda. O World Wonders é um jogo brasileiro, que despertou o interesse de editoras americanas e europeias, que resolveram lançar o jogo. Foi aberta uma pré-venda através da plataforma da MeepleBR, que se iniciou em 07/07 às 07:00 horas, aproveitando o temas das maravilhas. A entrega está prevista para setembro/2023. E é ai que entra o problema.
     
    Mas antes de falar disso é preciso esclarecer a situação das pré-vendas e financiamentos coletivos de jogos de tabuleiro modernos no Brasil. A pré-venda é uma ferramenta através do qual, a empresa antecipa a venda do jogo, portanto o comprador não financia nada. A empresa já produziu o jogo com seus próprios recursos, de modo que ele já está em vias de chegar às lojas.
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Catarse-300x155.jpg

    Imagem Google - Catarse plataforma de crowdfunding

     
    Isso é bom para o comprador que já reserva a sua cópia, além de eventualmente receber brindes e descontos atraentes e até isenção de frete. Isso também é bom para a editora porque otimiza o processo de distribuição. Com a pré-venda, a empresa distribuidora visualiza em que “praças” o jogo terá maior procura, e para onde deve enviar mais cópias.
     
    O financiamento coletivo é uma ferramenta diferente. Ele surgiu originalmente para viabilizar o acesso a recursos financeiros, em condições muito melhores para empresas de pequeno porte. Isso é feito através de plataformas de crowdfunding, dentre as quais as mais comuns são Catarse e Kickstarter. Nesse caso, a empresa apresenta o projeto, e os interessados apoiam esse projeto colocando dinheiro nele através da plataforma.
     
    Isso é bom para as pessoas, porque elas podem comprar o jogo mais barato, e ter acesso a material extra, que nem sempre vem com a versão normal do jogo, e sem pagar mais por isso. E isso é bom para as editoras, porque desse modo elas conseguem levantar recursos sem ter de pagar juros exorbitantes a um banco por exemplo. Assim sendo, originalmente o financiamento coletivo era coisa de empresas independentes, que não teriam condições de lançar seus produtos de outra maneira.
     
    Com o tempo, as empresas maiores perceberam que é muito melhor fazer um financiamento coletivo do que pegar dinheiro emprestado a juros, ou empatar o seu próprio capital. Isso fez com  que os jogos passassem a ser viabilizados economicamente através de financiamento coletivo, que é o modelo adotado atualmente. Infelizmente, no Brasil aconteceu uma certa deturpação dessas ferramentas no mercado de jogos. São diversos casos relatados de financiamentos que atrasam à vezes meses, às vezes anos, como aconteceu com o High Frontier e muitos outros.
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/High-Frontier-4-All-300x296.jpg

    Imagem Ludopedia - High Frontier

     
    Isso meio que diminuiu bastante a reputação do sistema. Com isso, boa parte da comunidade board gamer passou a preferir esperar e só comprar em pré-vendas, quando jogo já estivesse quase saindo do forno. A resposta de algumas editoras foi a pior possível. Ao invés de melhorar seus projetos, para que o financiamento coletivo ficasse mais atraente, elas começaram a fazer pré-vendas que na verdade eram financiamentos coletivos disfarçados. Uma pré-venda é algo para um ou dois meses no máximo, mas quando esse prazo se estende para seis meses ou um ano, fica claro que o jogo ainda não estava pronto quando a pré-venda foi aberta.
     
    Com isso a editora continua se capitalizando, para rodar o jogo, sem o desgaste de lançar um financiamento coletivo, que pode ou não dar certo. Quando o lançamento atrasa, basta dar as desculpas mais estapafúrdias possíveis. Quem quiser saber mais, basta dar uma pesquisada em um jogo chamado Tsukiji, para ver a que nível as desculpas de uma editora nacional de board pode chegar.
     
    No caso do World Wonders, o que foi feito foi sem dúvida uma pré-venda de verdade, porque o processo de produzir um jogo de tabuleiro demora muito mais que dois meses, principalmente quando isso envolve editoras estrangeiras. Além disso, resta claro que o jogo já foi produzido e está em processo de transporte, caso contrário ele não estaria disponível para a GenCon 2023. Independente disso, muitas pessoas se revoltaram, porque afinal de contas o jogo é brasileiro, e os americanos vão comprar e jogar antes dos “brasucas” que embarcaram na pré-venda. Muita gente reclamou porque teria financiado o jogo e receberia sua cópia depois, só que não foi isso que aconteceu. Ninguém financiou nada, mas apenas comprou antecipadamente.
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/GenCon-2023-300x169.jpg

    Imagem Google - Gencon

     
    É importante entender que a editora não vendeu a tiragem total dos jogos americanos na GenCon, mas apenas uma amostra, algo em torno de 500 cópias. Alguns dizem que a editora pagou o frete aéreo dessas cópias, outros dizem que não foi bem assim, porque isso implicaria vender o jogo com prejuízo, ao que os primeiros respondem que a divulgação na GenCon compensa o prejuízo, e por aí vai.
     
    Por um lado, resta evidente que utilizar uma das maiores feiras de jogos do mundo, para divulgar um board game, é fundamental para o seu sucesso. Os projetos de jogos internacionais são programados levando em conta esse eventos mundiais, do porte da GenCon e Essen. Por outro lado, bancar um frete aéreo é muito caro, ainda mais considerando a urgência envolvida, caso contrário esse providência não seria necessária. A venda do jogo terá tanto prejuízo, que faz mais sentido considerar essa perda financeira, não como prejuízo, mas sim como verba de marketing.
     
    E nesse sentido, se for esse o caso, a estratégia deu muito certo, porque o jogo foi uma sensação na feira, recebeu a chancela do Tom Vasel, e bombou no BGG. Desse modo, eu entendo perfeitamente o desconforto do sujeito que comprou em pré-venda, e viu o amigo que foi a Essen receber o jogo antes. Mas é preciso considerar também que essa estratégia resultou em uma exposição ímpar de um jogo nacional. Isso é muito, mas muito difícil de conseguir, ainda mais uma exposição e divulgação dessa magnitude. Isso é fundamental para mostrar às editoras do mundo todo, que mesmo não tendo muita tradição nos board games, ainda assim os brasileiros conseguem criar jogos excelentes.
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/World-Wonders-Tom-Vasel-300x200.jpg

    Imagem Google - Tom Vasel com o World Wonders na GenCon

     
    Esse sucesso do World Wonders, enquanto produto “genuinamente verde e amarelo” é bem mais do que se conseguiu com o Masmorra: Dungeons of Arcadia e o Sheriff of Nottingham. Mesmo esses jogos sendo originalmente brasileiros (Masmorra dos Dados e Jogo da Fronteira respectivamente), muita gente lá fora não sabe disso. Tem gente, daqui mesmo, que desconhece a origem tupiniquim desses jogos, então quem dirá os gringos.
     
    Possivelmente esse sucesso do World Wonders abrirá muitas portas internacionais para os designers brasileiros, e isso sem dúvida contribui muito para o mercado nacional. Com isso, apesar de todo o respeito devido a quem se sentiu lesado, por pagar e ver o amiguinho "furar a fila", pelo menos nesse caso é preciso olhar para o quadro geral. Ver um board game brasileiro chegar tão alto, mais do que compensa, o sacrifício de esperar mais um mês pelo jogo.
     
    Além disso, antes de esbravejar contra a MeepleBR, é preciso considerar que não havia nada que ela pudesse fazer a respeito. Quando uma editora gringa resolve levar algumas unidades do jogo, pagando o seu peso em ouro de frete, só para tê-lo a tempo da GencCon, não faz o menor sentido reclamar da MeepleBr. Ninguém pode esperar seriamente que a MeepleBR vai chegar para a editora norte-americana e dizer: “Olha vocês estão proibidos de gastar o dinheiro de vocês, para trazer o jogo de avião para GenCon, porque ele é de um designer brasileiro”.
     
    Se essa exigência surgisse durante as tratativas do contrato de licenciamento, o mais provável é que a editora gringa, agradeceria, mas procuraria outro jogo para lançar, que não envolvesse tanta burocracia. Com isso, ao invés do brasileiro World Wonders, quem estaria fazendo sucesso e ganhado cada vez mais espaço seria um jogo de outro país. Não se ganharia nada com isso.
     
    https://maxiverso.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Jogo-da-Fronteira-Sheriff-de-Nothingham-2-300x187.jpg

    Imagem BGG - Primo Rico e Primo Pobre

     
    Há que se considerar também que, qualquer crítica válida necessita de fundamento e solidez, caso contrário vira apenas mi-mi-mi, fazendo mais mal do que bem. Não há nenhuma dúvida de que as editoras nacionais “erram muito, e erram rude”, mas isso não acontece sempre. Considerando a quantidade de jogos lançados por ano, dá para dizer tranquilamente que as editoras nacionais mais acertam do que erram. O problema é que alguns desses erros são realmente absurdos. E o que é mais absurdo ainda é a postura de algumas editoras que sequer reconhecem os erros, e muito menos se prontificam a consertá-los. Os recorrentes e recentes exemplos de jogos lacrados e mofados, não deixam qualquer margem para discussão. Mas ainda assim, elas mais acertam do que erram, mesmo que isso não as absolva, em absoluto, dos graves problemas que acontecem eventualmente.
     
    O que realmente importa nessa história, é que, pelo menos nesse caso do World Wonders, aparentemente, a MeppeBR não parece ter nenhuma culpa. Nesse caso é preciso dizer "aparentemente", porque com editoras nacionais de jogos nunca se sabe. Se o jogo realmente chegar aqui em setembro, que, ao que tudo indica é o que vai acontecer, realmente a editora terá honrado seu compromisso. Se em setembro e ao invés do jogo, chegar uma desculpa, aí a história será outra.
     
    Um forte abraço e boas jogatinas!
     
    Iuri Buscácio
     
    P.S. Para saber mais, acessar o canal iuribuscacio, do Ludopedia

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    Comentários:

  • Thiago Guido
    565 mensagens MD
    avatar
    Thiago Guido 11/08/23 16:12
    Thiago Guido » 11/08/23 16:12

    iuribuscacio::
    No caso do World Wonders, o que foi feito foi sem dúvida uma pré-venda de verdade, porque o processo de produzir um jogo de tabuleiro demora muito mais que dois meses, principalmente quando isso envolve editoras estrangeiras. Além disso, resta claro que o jogo já foi produzido e está em processo de transporte, caso contrário ele não estaria disponível para a GenCon 2023. Independente disso, muitas pessoas se revoltaram, porque afinal de contas o jogo é brasileiro, e os americanos vão comprar e jogar antes dos “brasucas” que embarcaram na pré-venda. Muita gente reclamou porque teria financiado o jogo e receberia sua cópia depois, só que não foi isso que aconteceu. Ninguém financiou nada, mas apenas comprou antecipadamente.

    Fala Iuri, tudo certo? Primeiramente, reflexão muito interessante!! Não sou de defender editora, mas as pessoas que compraram o jogo na pré-venda sabiam que o jogo chegaria em setembro, então não vejo razão para ficarem irritados. O prazo ainda está sendo cumprido. Caso chegue no final de setembro e o jogo ainda não tenha sido entregue, aí eu concordo 100% com a reclamação.  
    iuribuscacio::
    É importante entender que a editora não vendeu a tiragem total dos jogos americanos, na GenCon, mas apenas uma amostra, algo em torno de 500 cópias. 

    Por um lado, resta evidente que utilizar uma das maiores feiras de jogos do mundo, para divulgar um board game, é fundamental para o seu sucesso. Os projetos de jogos internacionais são programados levando em conta esse eventos mundiais, do porte da GenCon e Essen. Por outro lado, bancar um frete aéreo, ainda mais considerando a urgência envolvida, caso contrário esse providência não seria necessário, é realmente muito caro. A venda do jogo terá tanto tanto prejuízo, que faz mais sentido considerar essa perda financeira, não como prejuízo, mas sim como verba de marketing.
     
    E nesse sentido, se for esse o caso, a estratégia deu muito certo, porque o jogo foi uma sensação na feira, recebeu a chancela do Tom Vasel, e bombou no BGG. Desse modo, eu entendo perfeitamente o desconforto do sujeito que comprou em pré-venda, e viu o amigo que foi a Essen receber o jogo antes. Mas é preciso considerar também que essa estratégia resultou em uma exposição ímpar de um jogo nacional. Isso é muito, mais muito difícil de conseguir, ainda mais uma exposição e divulgação dessa magnitude. Isso é fundamental para mostrar às editoras do mundo todo, que mesmo não tendo muita tradição nos board games, ainda assim os brasileiros conseguem criar jogos excelentes.
     
     
    Possivelmente esse sucesso do World Wonders abrirá muitas portas internacionais para os designers brasileiros, e isso sem dúvida contribui muito para o mercado nacional. Com isso, apesar de todo o respeito devido a quem se sentiu lesado, por pagar e ver o amiguinho furar a fila, pelo menos nesse caso é preciso olhar para o quadro geral. Ver um board game brasileiro chegar tão alto, mais do que compensa, o sacrifício de esperar mais um mês pelo jogo.


    O timing que a editora teve de levá-lo para GenCon e disponibilizar algumas cópias foi excelente. Aproveitar o hype que Tom Vasel e diversos canais gringos deram para o jogo foi inteligente. Não sei se foi uma ideia tão boa levar apenas 500 cópias porque o jogo esgotou rápido e poucas pessoas conseguiram comprar. Menos pessoas comprando = menos pessoas falando/jogando. Não dá para saber se esse número foi intencional ou se não havia possibilidade de levar mais unidades, essa info só o pessoal de dentro sabe. 
    Acredito que as portas internacionais vem se abrindo há um certo tempo para os designers brasileiros, basta pensarmos sobre alguns títulos que fizeram sucesso fora do país: Comic Hunter, Brazil e Cartógrafos. 

    No mais, acho que temos que esperar um pouco, logo menos o jogo estará em nossas mãos. Enquanto não chega, acredito que nós podemos nos divertir com algum jogo que não vê mesa faz um tempo. 
    Abraços Iuri!

    3
  • PedroMVM
    737 mensagens MD
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    PedroMVM11/08/23 16:48
    PedroMVM » 11/08/23 16:48

    A MeepleBR fez o certo: viu que tinha uma mina de ouro nas mãos e foi atrás de editoras gringas para ajudar na produção do jogo com a melhor qualidade possível por um preço acessível para o mercado nacional. Se não fosse isso, uma produção exclusivamente para o mercado nacional provavelmente faria o preço do jogo ir pra mais de 500 contos.

    Já a editora que está levando para os EUA também acertou em levar uma pequena quantidade para levar na feira, mesmo que tenha saído mais caro que a produção (bem apontado que pode lançar como investimento em marketing). Quem esteve na feira certamente deve ter visto aquela fila para comprar o jogo e certamente deve ter ficado curioso sobre ele. Uma parcela deve adquirir assim que chegar ao mercado americongue.

    Não tivemos erros, mas sim acertos por parte das editoras envolvidas. Mês que vem o jogo estará por aqui, não há razão para pânico ou revolta. Dá pra tirar algum jogo da prateleira da vergonha e jogar antes do World Wonders :D

    5
  • iuribuscacio
    3335 mensagens MD
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    iuribuscacio11/08/23 19:29
    iuribuscacio » 11/08/23 19:29

    Thiago Guido ::
    O timing que a editora teve de levá-lo para GenCon e disponibilizar algumas cópias foi excelente. Aproveitar o hype que Tom Vasel e diversos canais gringos deram para o jogo foi inteligente. Não sei se foi uma ideia tão boa levar apenas 500 cópias porque o jogo esgotou rápido e poucas pessoas conseguiram comprar. Menos pessoas comprando = menos pessoas falando/jogando. Não dá para saber se esse número foi intencional ou se não havia possibilidade de levar mais unidades, essa info só o pessoal de dentro sabe. 
    Acredito que as portas internacionais vem se abrindo há um certo tempo para os designers brasileiros, basta pensarmos sobre alguns títulos que fizeram sucesso fora do país: Comic Hunter, Brazil e Cartógrafos. 

    No mais, acho que temos que esperar um pouco, logo menos o jogo estará em nossas mãos. Enquanto não chega, acredito que nós podemos nos divertir com algum jogo que não vê mesa faz um tempo. 
    Abraços Iuri!

    PedroMVM:: A MeepleBR fez o certo: viu que tinha uma mina de ouro nas mãos e foi atrás de editoras gringas para ajudar na produção do jogo com a melhor qualidade possível por um preço acessível para o mercado nacional. Se não fosse isso, uma produção exclusivamente para o mercado nacional provavelmente faria o preço do jogo ir pra mais de 500 contos.

    Já a editora que está levando para os EUA também acertou em levar uma pequena quantidade para levar na feira, mesmo que tenha saído mais caro que a produção (bem apontado que pode lançar como investimento em marketing). Quem esteve na feira certamente deve ter visto aquela fila para comprar o jogo e certamente deve ter ficado curioso sobre ele. Uma parcela deve adquirir assim que chegar ao mercado americongue.

    Não tivemos erros, mas sim acertos por parte das editoras envolvidas. Mês que vem o jogo estará por aqui, não há razão para pânico ou revolta. Dá pra tirar algum jogo da prateleira da vergonha e jogar antes do World Wonders https://ludopedia.com.br/images/emoticons/grin.png


    Caros Thiago Guido e PedroMVM

    Vocês estão cobertos de razão. Tanto a MeepleBR acertou ao internacionalizar nesse projeto, que conforme o Pedro bem apontou, barateou o preço do jogo, quanto a Arcane Wonders, que se eu não me engano foi a editora que levou o jogo para a GenCon, também acertou com na decisão de pagar mais caro, muito mais caro, pelo frete aéreo, para dar tempo de apresentar o jogo na feira. O hype gerado está nas alturas, e provavelmente esse será mais um sucesso de vendas.

    Quanto a questão da reclamação, eu também não concordo, mas entendo perfeitamente. Quem costuma ler os meus textos sabe que eu não passo pano de jeito nenhum para as editoras, aliás muito pelo contrário, eu desço o sarrafo, quando elas erram. Mas para manter a isenção e a credibilidade, é preciso elogiar quando elas acertam, e até agora a MeepleBR só tem acertado, em relação a esse jogo. O problema é que ao longo dos anos, foram tantas sacanagens, porque não tem outra palavra, que as editoras fizeram com as pessoas, que dá para entender porque elas ficam tão desconfiadas, e qualquer coisa diferente já partem para a reclamação.

    Nosso mercado de board games é muito recente, porque começou para valer mesmo em 2014, e durante os primeiros anos aconteceram verdadeiros absurdos, que são lembrados até hoje. 

    Só para citar alguns desses absurdos:

    O navio que trazia o Tsukiji naufragou no Mar da China, mesmo depois da editora anunciar que a carga já havia chegado ao porto de Paranaguá, e o jogo estava aguardando apenas o desembaraço alfandegário para ir para as lojas. E pior ainda, o navio que levou o jogo para Essen e que trouxe as cópias do mercado argentino chegou são e salvo aos portos alemães e da Argantina. Em outras palavras, diferentemente do que aconteceu com o World Wonders, o Tsukiji foi efetivamente financiado por brasileiros, e os reais financiadores do projeto foram os últimos a receberem suas cópia.     

    O Western Legends veio com tabuleiro e peças incompatíveis entre si, porque houve uma mudança após o lançamento da expansão Ante Up. Só que a tradução e localização foi feito com aquele padrão Didi Mocó e Dedé Santana. Assim, a equipe que cuidou dos componentes trabalhou em cima da versão nova, e a equipe do tabuleiro trabalhou em cima da versão antiga. Como resultado os componentes e o tabuleiro ficaram incompatíveis. E olha que nessa época nem adesivo para os ícones errados a editora forneceu. Ficou tudo no esquema "você está vendo um barril no tabuleiro, mas finge que aquilo na verdade é uma ferradura". Se botar a vinheta tradicional vira um esquete dos Trapalhões. E como de costume nada desse material foi reposto.

    O Lucidity a editora anunciou, financiou e mandou rodar, mas quando chegou no porto achou os impostos muito caros e abandonou a carga na alfândega. Pelo menos a empresa devolveu o dinheiro de quem comprou o jogo, só que meses depois.

    O Masmorra do Mago Louco veio com diversos erros de produção e impressão, incluindo a já lendária carta de "Guereira", e ficou por isso mesmo.

    E isso para não falar das traduções lamentáveis como a "intrusora", a "pessoa que está jogando" para não escrever jogador, o "esperma de baleia", entre outras.

    Portanto, em termos de credibilidade, as editoras nacionais em geral ainda tem muito karma para resgatar. Tem uma editora que eu não vou dizer o nome, mas todo mundo sabe quem é, que todo mês anuncia jogo novo, não lança e quando vira o ano ela só atualiza a ficha do jogo mudando a previsão de lançamento para o ano seguinte. Tem um jogo em que os "vikings de Midgard são campeões", que a última atualização de lançamento foi para 2023 (o primeiro anúncio é de 2017, quando os diretores da anunciante ainda faziam parte de outra editora), mas já estamos quase em setembro e ainda nenhuma notícia concreta. Por esse motivo, eu entendo perfeitamente a desconfiança e as reclamações em relação ao Wolrd Wonders, apesar de não concordar com elas.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio
        

    5
  • grivours
    863 mensagens MD
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    grivours12/08/23 18:18
    grivours » 12/08/23 18:18

    É isso mesmo.

    Esse tópico é útil, pois, para maiores esclarecimentos, a pessoa teria que ir naquele tópico que houve a discussão e navegar por dezenas de comentários para achar, entre os que só ironizam a questão ou que brigam infantilmente, aqueles que realmente esclarecem algo ao consumidor.

    Parabéns !

    1
  • BiaCoelho
    44 mensagens MD
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    BiaCoelho14/08/23 14:11
    BiaCoelho » 14/08/23 14:11

    Excelente ponto de vista! Chega a ser patético o mimimi de algumas pessoas, que querem ser os primeiros a ter um jogo, que será lançado oficialmente numa feira gringa.
    Em vez de ficarem felizes de ver um jogo brasileiro lançado lá fora, e produzido com qualidade, preferem ficar arrumando encrenca, e ter um jogo porcamente produzido aqui.

    2
  • frevolta
    1455 mensagens MD
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    frevolta14/08/23 17:37
    frevolta » 14/08/23 17:37

    Meus parabéns pelo texto!
    Melhor impossível

    1
  • iuribuscacio
    3335 mensagens MD
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    iuribuscacio14/08/23 18:00
    iuribuscacio » 14/08/23 18:00

    BiaCoelho::Excelente ponto de vista! Chega a ser patético o mimimi de algumas pessoas, que querem ser os primeiros a ter um jogo, que será lançado oficialmente numa feira gringa.
    Em vez de ficarem felizes de ver um jogo brasileiro lançado lá fora, e produzido com qualidade, preferem ficar arrumando encrenca, e ter um jogo porcamente produzido aqui.

    frevolta:: Meus parabéns pelo texto!
    Melhor impossível


    Caros BiaCoelho e frevolta

    Muito obrigado, e fico feliz que vocês tenham gostado do texto.

    Quanto ao seu comentário Bia, eu acho que "mimimi" talvez seja um termo muito forte, por isso eu prefiro tratar essas manifestações como "reclamações infundadas". 
    Isso porque até o momento a MeepleBR não falhou em nada quanto ao lançamento do jogo que está previsto para setembro, como também não havia nada que ela pudesse fazer, e nem que devesse fazer, em relação à decisão da Arcane Wonders de vender apenas algumas cópias do World Wonders na GenCon. 

    As pessoas descontentes não estão considerando que a editora não vendeu a tiragem inteira do jogo, mas sim apenas algumas unidades (alguns comentários falam em 500 cópias), justamente para gerar todo o hype que o jogo está tendo. E nisso a Arcane Wonders foi muito bem sucedida. Assim sendo, dificilmente dá para dizer que nesse caso os brasileiros foram prejudicados ou passados para trás, porque o vizinho foi até a GenCon comprou e recebeu o jogo antes de quem participou da pré-venda. 

    Uma crítica dessa natureza, eu particularmente acredito que carece de razoabilidade, considerando esse cenário. Se chegar setembro e a entrega for adiada para dezembro, ou se o jogo chegar cheio de erros, como ocorreu com o Ark Nova por exemplo, (o que eu acho pouco provável, porque a produção foi mundial, e as cópias da Gecon até onde se sabe não apresentaram falhas) aí é outra história. Mas isso nós só poderemos saber em setembro.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio
      

    2
  • Hudson Goulart
    317 mensagens MD
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    Hudson Goulart23/08/23 15:42
    Hudson Goulart » 23/08/23 15:42

    iuribuscacio::
    Nosso mercado de board games é muito recente, porque começou para valer mesmo em 2014, e durante os primeiros anos aconteceram verdadeiros absurdos, que são lembrados até hoje. Só para citar alguns:

    O navio que trazia o Tsukiji naufragou no Mar da China, mesmo depois da editora anunciar que a carga já havia chegado ao porto de Paranaguá o jogo estava aguardando apenas o desembaraço alfandegário para ir para as lojas. E pior ainda, o navio que levou o jogo para Essen e que trouxe as cópias do mercado argentino chegaram sãs e salvas. Em outras palavras, diferentemente do que aconteceu com o World Wonders, o Tsukiji foi efetivamente financiado por brasileiros e os reais financiadores do projeto foram os últimos a receberem suas cópia.   

    Caramba, que história!! :O
    POR FAVOR, qual foi a editora que trouxe o Tsukiji? 
    Intrusora não é erro.

    1
  • iuribuscacio
    3335 mensagens MD
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    iuribuscacio23/08/23 16:28
    iuribuscacio » 23/08/23 16:28

    Hudson Goulart::
    iuribuscacio::
    Nosso mercado de board games é muito recente, porque começou para valer mesmo em 2014, e durante os primeiros anos aconteceram verdadeiros absurdos, que são lembrados até hoje. Só para citar alguns:

    O navio que trazia o Tsukiji naufragou no Mar da China, mesmo depois da editora anunciar que a carga já havia chegado ao porto de Paranaguá o jogo estava aguardando apenas o desembaraço alfandegário para ir para as lojas. E pior ainda, o navio que levou o jogo para Essen e que trouxe as cópias do mercado argentino chegaram sãs e salvas. Em outras palavras, diferentemente do que aconteceu com o World Wonders, o Tsukiji foi efetivamente financiado por brasileiros e os reais financiadores do projeto foram os últimos a receberem suas cópia.   

    Caramba, que história!! :O
    POR FAVOR, qual foi a editora que trouxe o Tsukiji? 
    Intrusora não é erro.

    Caro Hudson Goulart

    Rapaz, no caso do Tsukiji é melhor não reabrir certas feridas, e eu só citei essa história para exemplificar que, o que aconteceu com o World Wonders não foi esse vacilo todo que algumas pessoas falaram, porque efetivamente já houve casos de financiamentos coletivos que foram verdadeiras ciladas. O caso do World Wonders definitivamente não foi um desses. Primeiro porque não foi financiamento coletivo e segundo porque não foi uma cilada. Eu entendo mas não concordo com a revolta de algumas pessoas, porque pelo menos até agora a MeepleBR não descumpriu nada do que prometeu. E olha que esse caso do Tsukiji não foi o único não, basta dar uma pesquisada nos tópicos a esse respeito. Então, perto dos absurdos que eu já vi, esse caso do World Wonders não é nada.

    Quanto ao Intrusora, o problema não foi usar esse termo como tradução para "Intruder". O problema foi colocar uma tradução a serviço de uma agenda política, que a princípio, não tem nada a ver com board games, e acima de tudo fazer um trabalho ruim. Não faz o menor sentido traduzir player como "a pessoa que está jogando", só para não utilizar nem "jogador", nem "jogadora", para promover uma imaginada neutralidade de gênero, que só existe na cabeça de algumas pessoas muito equivocadas.  Se ao invés de intrusora, a tradutora tivesse usado "intruso" ou "intrusa", tudo bem, mas aí o jogo não teria gerado todo o barulho que gerou. E olhe que eu não estou nem falando das cartas que foram traduzidas efetivamente errado. De forma algum o problema foi com a pessoa da tradutora, mas sim com a qualidade do trabalho que ela fez, que foi muito prejudicado pela mistura com a sua agenda política. 

    No fim, o Nemesis, um jogo que poderia ter sido um marco do mercado nacional de jogos, acabou marcado como um exemplo de produção problemática, e que veio muito mais caro do que deveria. E não sou apenas eu quem diz isso, mas uma pá de gente, que participou das discussões sobre esse lançamento.
      
    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

      

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World Wonders - USA x BR – Dois Patamares Diferentes de Mercado de BG
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