Raio::iuribuscacio::Raio::Kkkkk deve ser zueira um tema desses num jogo.
Caro Raio
Com o perdão dos infantes e moçoilas, mas zueira mesmo eu achei foi o nome do jogo. KKKKK
Principalmente considerando que os puritanos EUA, são qualquer coisa menos a "nação do furunfar".
Um forte abraço boas jogatinas!
Iuri Buscácio
Poxa, eu confesso que não havia pensado dessa forma.
O tema, na forma que foi apresentado e na MINHA HUMILDE OPINIÃO, é de um profundo mal gosto.
Fiquei imaginando se tem uma carta relacionada a necrofilia, já que o intúito do jogo parece ser esse: bulinar com os cadáveres...
Não sei o que o senhor pensou na primeira vez que leu sobre o jogo, mas pra mim, onde um tema desse passa e um jogo como PR e Mombasa tem que ser refeito... Acho que não sirvo mais pra esse hobby não.
Caro
Raio
Meu camarada, quando eu li a resenha, e vendo o textos das cartas, fiquei mais com a impressão de que o jogo está mais voltado para aquela figura do médico trapaceiro "vendedor de óleo de cobra" (o nosso famoso 171), que cura tudo do resfriado ao câncer. Porém, confesso que não entendi onde é que o roubo de túmulos entra nessa história.
Quanto a questão do Puerto Rico e do Mombasa, no que pesem serem ótimos jogos, o grande problema é que eles te colocam na figura de um senhor de escravos, e ninguém gostaria de personificar isso. Da mesmo forma, nenhuma pessoa sã gostaria de um board game em que ela jogasse no papel de um torturador do exército americano encarregado de extrair confissões de prisioneiros em Guantánamo (quem torturar mais e das formas mais sádicas ganha o jogo), ou de um oficial da SS nazista encarregado de um campo de concentração (quem matar mais judeus, ganha a partida). Obviamente eu estou dando exemplos extremíssimos, apenas para ilustrar meu ponto de vista.
Da minha parte, ao jogar o Puerto Rico (o Mombasa joguei muito pouco) sempre me senti mais como um fazendeiro, do que propriamente um perverso senhor de escravos, apesar da época histórica em que o jogo ocorre. Mas eu acho muito compreensível que algumas pessoas se incomodem com o tema. Graças a Deus as novas versões superaram isso, localizando o jogo no ano da abolição da escravidão naquele lugar, e utilizando mão-de-obra assalariada.
Para terminar, eu acho no mínimo interessante que tantas pessoas se ofendam com o papel de donos de escravos, dos jogadores do Puerto Rico, mas pouco se diga do papel de grandes magnatas da Revolução Industrial, que se assume quando se joga Brass: Birmingham, e que são igualmente responsáveis por quase tanta miséria humana e sofrimento, quanto os escravocratas, apesar do Brass também ser outro jogo espetacular.
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio