Salve amigos, o canal Versus tá concorrendo a premiação de mídia escrita e revelação desse ano (Prêmio Ludopedia 2022), se curtirem o trabalho e quiserem dar um voto, agradeço.
ÚLTIMA SEMANA DE VOTAÇÃO!!!!!
https://ludopedia.com.br/votacao
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Eu nunca joguei nenhum Pandemic. Mas tô ligado em como o jogo rola.
É muito comum pessoas mais antigas no hobby pesquisarem bastante antes de comprar, então a gente aprende a “jogar o jogo por tabela”.
Essa caixinha aqui já viu muito jogo no BR hein.
Pra quem tá chegando no mundo dos BG hoje,
Pandemic é um jogo coop onde um vírus se espalhou pela Terra, e cada jogador joga com um
personagem diferente. E cooperando, vocês precisam
acabar com essa praga e tentar vencer (
mais fácil dito do que feito).
Nessa toada, acabei indo atrás de um deles para ter na coleção.
E pqp, tem Pandemic pra C4R4LH0!
Tem mais de 15 gente, eu colocar 3 aqui é só pra ilustrar. Porque se for colocar todos acaba o espaço do post.
Não vou aqui tecer críticas ao
Matt Leacock. Eu
acredito de verdade que se você achou um formato, ele funciona, e as pessoas continuam comprando
FAZ ESSA PORR4 AE MESMO.
Todo mundo tem contas pra pagar e é seu direito fazer, e direito das pessoas comprarem ou não. E como vou falar lá na frente, ele já fez e ainda faz mais que isso, então tô de boa com ele.
Matt tá bem feliz com sua conta bancária.
E achei o perfeito pra mim. Curiosamente não foi feito pelo
Matt, mas como utiliza o “
SISTEMA PANDEMIC”, eu tenho certeza que ele
recebe uma ferpela pelo uso do nome e sistema.
O Pandemic do “WoW” –
World of Warcraft: Wrath of the Lich King, é
baseado no jogo e sua expansão mais famosa (Há discussões, mas pra mim ainda é).
Caixinha topperson, único problema é ter a Jaina na frente (Ally bom é ally morto).
Aqui os jogadores utilizam os
heróis e campeões principais da Horda e da Aliança na intenção de acabar com o Lich King, que está em
ICC botando pra f0der e a praga da
Scourge que tá se espalhando por todo o
continente de Northrend (
Desculpae mas vocês não vão ver eu falar nenhum nome em Português. Nunca joguei WoW em PTBR e agora depois de velho que eu não vou começar mesmo).
O jogo é bem bonito e com regras bem tranquilas pra aprender e ir pro pau.
Assim como em
qualquer Pandemic,
que tem a médica, o despachante, a pesquisadora, cientista, etc, no WoW as habilidades foram “dissolvidas” dentro das classes dos personagens.
A
Jaina consegue
teleportar (andar pra porr4), a
Lady Liadrin pode tomar
um de dano pra não aparecer um zumbi num espaço perto dela, O
Muradin mata um zumbi por turno
sem entrar em combate, a
Sylvanas consegue
bater estando em um espaço adjacente...
Parece similar? Talvez?
Todos os 7 personagens do jogo, cada um com uma habilidade diferente, e com sua própria miniatura.
O que me faz ir atrás dele é o simples
apego, nostalgia, e vontade de ter algum jogo do tema. Somado ao fato de que é um
jogo leve e de fácil absorção, achei que caberia muito bem aqui principalmente pra trazer
novatos pra mesa,
que conhecem e curtem o tema.
Mas aí estamos falando de
mim. Um cara que
joga WoW desde o TBC. Que é
raid leader/guild leader e joga até
hoje (e tamo aí com o
AOTC em dia(link do vídeo)). Creio que muitos não tem esse
apego que eu tenho
com o jogo, e aí eu
deixo a pergunta:
Tem algum Pandemic que é a sua cara? Eu conheço amigos que amaram o
Pandemic Legacy: 1ª Temporada,
jogaram juntos o primeiro e estão jogando o segundo nesse momento.
O pepino agora em forma de campanha.
Eu conheço gente que tem o
primeiro de todos que foi lançado, e
não vende nem f0dendo. Eu também tenho amigo que tem o
Pandemic: O Reino de Cthulhu, e vê mesa até com
certa frequência.
Pandemic é uma das bases de nossa cultura boardgameística, e ame ou odeie; ele vai continuar por aqui por um bom tempo.
Ainda seguindo a mesma linha de raciocínio, quero falar aqui de
Allan R. Moon.
Um cara ae que gosta muito, muito de trens.
Esse cara fez o
Ticket to Ride, e de novo, se você não sabe que jogo é esse,
tu tá começando no Hobby hoje. Aqui você
coloca trenzinho e vai atrás das suas rotas. E enquanto você faz isso,
você acaba bloqueando outros no processo, fazendo assim uma corrida de feladap0tagem onde as pessoas te xingam no processo inimizade ou outra...
O primeiro de todos, mapa dos EUA.
Aqui eu chego a ter uma crítica ao
Sr. Allan R. Moon. Sim, sim,
eu acabei de dizer que não tem problema você pegar a mesma forma de bolo e continuar fazendo o mesmo jogo trocentas vezes, desde que tenha gente pra comprar... Mas eu acho que daqui a pouco o bolo acaba.
Note, o cara tá fazendo
um TTR por país e região (ou cidade).
O planeta Terra é finito. Que caralh0s ele vai fazer
quando o mundo acabar?
Trenzinho espacial? (
pqp não leia isso, não tenha essa ideia pelamor)
Sem sacanagem, o cara meteu 3 TTR ano passado. 3.
O
Matt Leacock, por mais que tenha
bombado com um jogo,
ele já fez outras coisas. Um dos primeiros jogos que tive aqui em casa
foi dele;
A Ilha Proibida de 2010,
caixinha de metal foi provavelmente o primeiro jogo coop que eu já joguei.
Aqui você tem que conseguir recuperar os artefatos antes que a ilha inunde.
O
Era: Idade Medieval, que foi
lançado em 2019 também é dele.
Goste ou não goste do estilo do cara, pelo menos ele não tá acomodado.
Se você olhar os jogos que ele
meteu a mão e “fez de verdade” - ele tem
saído cada vez mais e mais da caixinha do Pandemic; a
ZMAN em conjunto com o próprio, nomeou o sistema de
PANDEMIC SYSTEM, e tem dado pra
OUTROS designers as ideias e IP’s, assim ele fica
livre pra fazer outras coisas. Ele foi como um “
mentor”; passou o bastão pra frente.
Seu último Pandemic foi o
terceiro Legacy, o chamado
Season 0, e depois disso
ele tem ido atrás de outros projetos (Inclusive durante os Pandemic ele tinha feito outras coisas).
O Season 0 fecha a trilogia da campanha. Talvez seja o seu último Pandemic?
Enquanto isso, o
Allan R. Moon continua,
até hoje, lançando
um ou dois TTR’s por ano (ou como vimos lá em cima,
3),
sempre na mesma fórmula; talvez um seja
melhor pra 3, outro
pra 4. Fez até exclusivo
pra 2 jogadores, com uma
mecanicazinha diferente pra ele conseguir dizer “
o jogo é diferente”, e é isso.
Sinceramente, no caso dele eu acho
raso. Parece que nesse caso
não há outro plano a não ser fazer TTR até não ter mais, e depois ficar
relançando edição de luxo pra lucrar em cima de
quem quer pagar.
Em 2021 saiu o 15 anos do Europa, por milão, e sinceramente? Não vale o investimento.
Mas falando do
jogo agora, eu possuo o
Ticket to Ride: Europa e sua expansão,
Ticket to Ride: Europa 1912, e
definitivamente é um dos jogos que mais viram mesa aqui.
O mapa da Europa é bem legal, e roda bem em qualquer número d 3 a 5 jogadores.
É um ótimo jogo para
ensinar novatos, e
fazer todo mundo se divertir. A mecânica dos túneis é
diferenciada, principalmente
em comparativo com as outras mecânicas dos outros TTR, e ele roda
extremamente bem até hoje.
Dito isso, qual seu TTR favorito?
Recomendo os dois jogos dessa crônica para mesa cheia,
principalmente se for de novatos.
Inclusive jogar um e depois o outro vai fazer uma tarde a ser lembrada (com uma pizza depois hein? Hmmm), e possivelmente trazer mais jogadores pras mesas futuras.
Porque no fim o hobby é isso, uma desculpa para reunir os amigos, trocar ideia, fazer memórias e rolar mal o dado.
Enfim amigos,
não caiam nas armadilhas do Hobby; estudem,
vejam o que vocês acham legal, se possível
testem antes, pois dinheiro tá
difícil de arrumar e eu entendo
plenamente quem não teria uso nenhum para esses jogos.
Mas o escritor aqui teve, e fez o melhor que podia com eles (e faz até hoje).
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