Raio:: Amigo, muito obrigado pela sua matéria sobre esse jogo que gosto tanto porém jogo tão pouco.

Muito obrigado mesmo. Apenas isso.

No mais, apenas uma pergunta: o que você desenhou nas quatro cartas em branco? 

Pois ainda não utilizei as minhas.

Obrigado! Uma das evidências que percebi aqui na Ludopedia: Le Havre é pouco jogado. De resto, criei 3 cartas e apenas esbocei a quarta. Em breve vou colocá-las aqui na Ludopedia, e então lhe dou um toque. 

AMVinicius::Excelente texto! Ainda não tive a oportunidade de jogar esse, mas adorei Agrícola e Banquete do Uwe. Um dia pego esse.
Você não achou o solo enjoativo? Vejo essa reclamação com frequência por conta do setup estático.

Obrigado! Quando gosto de um jogo, dificilmente enjoo dele. Mas, claro, se jogamos muito, fica um pouco saturado, e nosso próprio desempenho mina, se estagna, e então a solução é ficar um tempo sem jogar. Um ótimo desafio é escolher sempre 6 cartas diferentes de Edifícios Especiais, de modo que as partidas sejam sempre únicas.  

Guy de Lombard ::Me identifico muito com essa sensação que você descreveu, de se sentir bem mesmo perdendo o jogo. Isso ocorre comigo no Agricola: mesmo que perca, se minha família estiver alimentada, com a fazenda funcionando, fico feliz. Fazer isso com papelao, madeira e algumas regras diz muito sobre a genialidade do autor!

Sim, é antes de tudo uma experiência econômica o que temos. Perder ou ganhar é uma consequência. O primordial é jogar bem e sempre se desenvolver nas circunstâncias que o jogo apresenta. Seu caráter orgânico é forte. Grato pelo comentário! 

Bruno Marchena::Texto maravilhoso, como sempre. Conseguiu falar sobre muitas dimensões do jogo, para além da maioria dos textos que se perdem nas comparações com os demais jogos do Uwe. Le Havre tem mecânicas bem equilibradas, o que torna até dificil definir qual delas é o core principal do jogo. Ter um bom desempenho na partida requer dominar todas elas com primor e saber fazer um manejo adaptativo da estratégia a partir da sequência dos edifícios que forem surgindo. A contextualização histórica também ficou fantástica! Le Havre é, ao meu ver, a obra prima do autor e de maior singularidade! O solo não fica nem um pouco atrás do modo competitivo. Quanto à pontuação, ainda preciso comer muito arroz e feijão para chegar à marca de Mayrant! Rsrsrs

Grande abraço e parabéns pelo texto! 

Obrigado, Bruno! É mesmo uma obra-prima esse jogo. Quanto ao meu desempenho, que você tanto exalta, me lembro de que sua melhor partida solo foi melhor que a minha, uma evidência do seu forte desempenho! Precisamos pôr a prova isso um dia, numa mesma partida. Abraço, amigo, e grato pelo comentário!

Mestre Guerra::Ótimo jogo, por um tempo figurou entre meus favoritos, mas foi perdendo espaço conforme meu gosto pessoal por alocação de trabalhadores foi declinando e pelo tempo de partida mesmo em 3 jogadores desagradar também.

Isso é perfeitamente natural. Grato pelo comentário!

PauloSantoro::Desde que conheci o jogo, uns 10 anos atrás, é um "nota 10" entre meus preferidos.

Maravilha! Não vejo como dar uma nota senão 10 para Le Havre. Grato pelo comentário!

Mayrant Gallo::

Bruno Marchena::Texto maravilhoso, como sempre. Conseguiu falar sobre muitas dimensões do jogo, para além da maioria dos textos que se perdem nas comparações com os demais jogos do Uwe. Le Havre tem mecânicas bem equilibradas, o que torna até dificil definir qual delas é o core principal do jogo. Ter um bom desempenho na partida requer dominar todas elas com primor e saber fazer um manejo adaptativo da estratégia a partir da sequência dos edifícios que forem surgindo. A contextualização histórica também ficou fantástica! Le Havre é, ao meu ver, a obra prima do autor e de maior singularidade! O solo não fica nem um pouco atrás do modo competitivo. Quanto à pontuação, ainda preciso comer muito arroz e feijão para chegar à marca de Mayrant! Rsrsrs

Grande abraço e parabéns pelo texto! 

Obrigado, Bruno! É mesmo uma obra-prima esse jogo. Quanto ao meu desempenho, que você tanto exalta, me lembro de que sua melhor partida solo foi melhor que a minha, uma evidência do seu forte desempenho! Precisamos pôr a prova isso um dia, numa mesma partida. Abraço, amigo, e grato pelo comentário!

Aquela pontuação foi aquela famosa "cagada". Minha média geral é bem baixa! Rsrsrs Grande abraço, Mayrant!

Linauro::Excelente análise, Mayrant!

Uma das coisas que eu mais gosto em Uwe são os temas escolhidos em alguns jogos, como a produção agrícola no período posterior à grande peste na Europa em Agrícola, o trabalho com retalhos em Patchwork ou as atividades portuárias mercantis de Le Havre, como você bem definiu. Em todos eles, por mais que o seu trabalho como designer seja lembrado pela alocação de trabalhadores, os temas particulares são muito bem amarrados à mecânica.

Abs!

Obrigado, Linauro! Concordo com você: os jogos do Rosenberg parecem mecanicamente um espelho do seu tema. A impressão que dá é a de que ele não "gasta" o tema, mas o desenvolve com esmero e exatidão. Abraço!

Muito bom texto, parabéns! Fico sempre feliz quando vejo comentários sobre jogos muito bons, mas um pouco mais antigos. Le Havre é uma das grandes jóias da ludografia do Uwe, um dos meus favoritos!

Eu, no entanto, vou discordar sobre o modo solo.

Primeiramente, direi que eu gosto muito do jogo e de jogá-lo sozinho. Ele oferece um bom puzzle, boas decisões, joga relativamente rápido e traz uma ótima sensação de progresso, escalonamento progressivo da sua máquina de pontos.

A ausência de antagonismo ativo no modo solo, no entanto, implica em falhar em oferecer um dos principais elementos do jogo a meu ver: a necessidade de pagar para usar prédios de outros jogadores. Isso traz uma dimensão estratégica incrível e um trabalho de leitura de mesa que traz uma camada muito diferente para o jogo.

Adicionalmente, o número de cartas disponíveis para uso é consideravelmente menor, o que impacta também em um setup com pouca variação. Isso acarreta em menor variabilidade e o risco de que o jogo se torne resolvido. Posto isso, embora eu ache Le Havre um jogo de primeira grandeza e um dos meus favoritos do Uwe, tenho dificuldade de recomendar seu modo solo. Isso lembra muito os problemas que vejo em outro jogo incrível dele, o Ora et Labora.

Fora esses pontos, subescrevo às demais opiniões sobre Le Havre. Grande jogo de fato.

Sobre Carson City
"...Um dos motivos é que todo o dinheiro acumulado no jogo é para a compra de pontos de vitória ao final da rodada e da partida....". 




Discordo dessa frase, a ponto de dizer que você jogou superficialmente o Carson City, pois você deve se planejar a ponto de conseguir levar dinheiro suficiente para a próxima rodada, e não apenas comprar pontos. Por fim, o objetivo do jogo é se tornar o cidadão mais importante de Carson City (pontos de prestígio/vitória). 


De resto, Le Havre é um jogo excepcional que todos deveriam jogar (em no máximo 3 jogadores). Muito bom seu texto. Abraço.