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  4. Discussão Sobre o Balanceamento dos Protoplanetas

Discussão Sobre o Balanceamento dos Protoplanetas

Cosmos
  • avatar
    Mateus_abude16/09/21 00:48
    avatar
    Mateus_abude
    16/09/21 00:48
    162 mensagens MD

    Minha intenção com esse post é apenas gerar um debate entre os jogadores e o Diego assim como fiz em um post semelhante sobre o Camisa 12. Adorei o Cosmos e o considero uma das pérolas do design nacional.


    Joguei o Cosmos até então 7 vezes e me chamou até que a vitória nessas 7 partidas pertenceu sempre ao jogador que controlava o planeta com a menor órbita, o Vermelho em partidas para 3 e 4 e o Azul em partidas para 2. Isso me gerou uma impressão que esses planetas possuem uma certa vantagem em relação aos outros ou minimamente são mais fáceis de jogar. Acredito que isso acontece pelos seguintes aspectos:


    • Primeiramente, as órbitas deles são consideravelmente menores. Os tamanhos das órbitas dos planetas são, em ordem crescente, 12, 18, 24 e 30 espaços. Se você perceber como funciona o tabuleiro do Cosmos, perceberá que existem determinados locais que os spawns dos elementos estão concentrados. É muito importante você planejar sua jogada para sempre estar perto desses locais, para ter uma maior gama de possibilidades e quantidade de elementos a disposição. Portanto, os planetas Vermelho e Azul precisam andar consideravelmente menos para chegar nesses locais do que o Verde e o Amarelo. Uma tentativa de balancear essa questão foi permitir que esses planetas andem 1 espaço a mais do que os outros dois, porém a órbita amarela é quase 3 vezes maior do que a vermelha, o que, na minha visão, não representa uma quantidade suficiente de espaços que esses planetas deveriam andar para acompanhar o movimento dos planetas Azul e principalmente Vermelho.


    • Os elementos caminham em direção as menores órbitas. Tematicamente isso faz todo sentido, porém isso dificulta e muito a vida dos planetas com maiores órbitas, tendo em vista que os recursos se afastam de vocêe caminham em direção aos adversários. Além disso, a formação de asteróides por impacto de dois elementos só acontece na última órbita, facilitando bastante para o vermelho alcançá-los antes dos outros. Sem contar que mesmo que o Amarelo possua 3g de gravidade, sem o auxílio de cartas ou um microorganismo específico, não será possível alcançar tais asteróides. Um dos grandes pontos fortes do Cosmos que me chamou atenção foi a possibilidade de você jogar de inúmeras maneiras diferentes, entretanto, com os planetas de órbitas maiores me parece quase obrigatório você aumentar sua gravidade o mais rápido possível. Isso também se conecta com o próximo ponto.


    • Existe uma combinação de eventos que prejudica muito mais os planetas de maiores órbitas do que os demais. Caso o evento que obriga os jogadores a realizarem a fase estelar 2 vezes seguidas venha logo antes do evento de Escassez Espacial, essa desvantagem fica ainda mais evidente. Nesse caso, todos os elementos ficariam concentrados nas menores órbitas, sem possibilidade do Amarelo e Verde pegarem elementos simplesmente por andar em suas órbitas e os obrigando a ter uma gravidade desenvolvida. Além disso, uma boa vantagem do evento que faz a fase estelar acontecer 2 vezes é poder pegar 2 elementos seguidos estando parado. Todavia, isso é impossível sendo o jogador Amarelo e também impossível para o Verde no caso de uma partida em 3 jogadores.



    E o que eu acho que poderia ser feito para melhorar essa situação em uma atualização de regras ou numa possível expansão? Bom, acredito que a assimetria entre os jogadores poderia ser ainda maior para compensar essas "desvantagens" que identifiquei, como os planetas Amarelo e Verde já começarem com uma força gravitacional maior ou ainda existir uma trilha que representa a "velocidade de translação" para possibilitar um avanço mais rápido. Outra possibilidade, também, seria modificar os spawns dos elementos, fazendo com que eles estejam mais dispersos ao longo das órbitas e não concentrados em pontos chave. Posso compartilhar depois as pontuações das minhas partidas caso queiram. Lembrando que isso foi apenas uma impressão que tive, não estou batendo o martelo em relação a nada. Curti muito o Cosmos e a Dijon está de parabéns pelos lançamentos de 2021. Gostaria muito de ver a opinião de vocês em relação a essa questão que trouxe no post.

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  • diegodemoraes
    233 mensagens MD
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    diegodemoraes16/09/21 10:40
    diegodemoraes » 16/09/21 10:40

    Fala Mateus! Tudo certo?

    Primeiramente, obrigado pelos elogios ao jogo. Fico muito feliz que ele tenha entrado para a tua lista das pérolas nacionais.

    Se me permite, vou usar esse post como uma oportunidade de criar um guia estratégico para cada planeta, algo que vejo ser bem comum nos fóruns do BGG.

    O Cosmos pode parecer que não, mas é um jogo assimétrico. A falsa impressão que ele é um jogo simétrico vem pelo fato dos tabuleiros individuais serem iguais entre si (com exceção da temperatura), mas a verdade é que a assimetria está justamente na órbita dos jogadores. Assim como qualquer jogo assimétrico, algumas estratégias vão fazer mais sentido para alguns jogadores do que para outros.

    Começando pelos de órbitas mais interna, o planeta vermelho tem a menor órbita, portanto é o que consegue completar anos (uma volta completa ao redor da estrela) mais facilmente. Isso permite que ele colete os recursos de sua órbita com certa facilidade. Cartas que permitam se mover mais, como a Transladar acabam sendo redundantes, uma vez que sua órbita se esvazia muito rápido.
    Em compensação, ele acaba ficando sem recursos que vem das órbitas mais externas, uma vez que os outros jogadores acabam os coletando primeiro. Quando chega alguma coisa, normalmente é apenas o que sobrou dos outros, na maioria das vezes um hidrogênio ou nitrogênio. Ferro e carbono são mais raros por aqui, pois todos os jogadores estão de olho nesses recursos no começo do jogo.
    Com isso em mente, o jogador vermelho precisa ter na manga uma ou duas cartas que transformem recursos. Sua própria carta única já guia esse caminho, permitindo que pegue 2 recursos aleatóriamente do saquinho e fique com um deles.
    É possível controlar a escolha dos recursos com asteroides que podem se formar na órbita da estrela. Mas não conte exclusivamente com isso, pois depende dos outros jogadores (e você também) deixarem os recursos passar durante várias rodadas até chegarem lá.

    O planeta azul está bem no meio do sistema planetário. Ele tem o planeta vermelho como vizinho e quase seu irmão gêmeo, pois ficam adjacentes um do outro de forma constante. Ao mesmo tempo, o gigante verde fica o observando na camada de fora, impedindo certos recursos de caírem nele.
    O caminho para o azul é ser equilibrado. Fazer um pouquinho de tudo é o jeito ideal para se adaptar às mudanças que seus vizinhos causam na região. Quando o vermelho absorver tudo de sua órbita, um pouco de gravidade ajuda a pegar coisas da órbita do verde e até do amarelo. Quando o verde puxar aquilo que você ia pegar, buscar elementos do saquinho pode ser conveniente. Ou quando ambos estiverem colados em você, cartas de movimentação ajudam a ir para o outro lado do sistema e ter algumas ações tranquilas.
    A sua carta única também ajuda nesses momentos, servindo como uma ferramenta de preparação para os turnos seguintes, ficando parado enquanto os outros dois avançam.

    O planeta verde é o gigante desse sistema. Ele já começa com 1 de gravidade a mais ao usar sua carta única, permitindo alcançar elementos distantes nas órbitas dos outros jogadores. Assim como Júpiter no nosso sistema, o verde é o grande responsável por escolher o que vai passar para os outros planetas e o que vai ficar com ele (ontem mesmo registraram um asteroide enorme que caiu em Júpiter, fazendo um clarão quase do tamanho da Terra).
    É bom ter em mente que não só é possível pegar elementos distantes, como também o verde começa o jogo com duas cartas de absorção de recursos do tabuleiro, enquanto todos os outros jogadores têm apenas 1 carta, a Atrair. Isso dá mais força ainda para ele controlar o que passa ou não para os outros.
    Para maximizar isso, o ideal é o jogador verde investir na gravidade. Isso vai permitir não só impedir que elementos caiam nos outros jogadores, como também roubar elementos de suas órbitas com facilidade. 
    Algo bem relevante a se destacar é que, na primeira rodada pode ser interessante não usar nenhuma carta de movimentação, pois se ficar parado o jogador verde vai absorver na fase de translação os elementos que caem da órbita exterior.

    Por fim, o planeta amarelo é o que tem a maior órbita. O normal é que ele complete 1 ou 2 anos no máximo durante a partida. Cartas de movimentação são essenciais para esse planeta, não simplesmente para andar mais, mas sim para poder se posicionar logo abaixo das casas que vão fazer cair recursos nele. O ideal é sempre no final de cada rodada estar próximo desses locais, para absorver vários recursos na fase de translação ou no começo da próxima rodada. Por isso esse jogador já começa com duas cartas de movimentação, sendo uma delas de andar 4 casas.
    Gravidade também é uma boa pedida para esse jogador, mas não é necessária. Como não há nenhum vizinho na órbita exterior a ele, a competição pelos elementos dela é bem baixa, deixando o jogador tranquilo para praticamente pegar quase tudo que surgir na região onde ele está.
    Esse planeta cruza muito pouco com os outros, justamente por demorar mais para dar uma volta no tabuleiro, portanto acaba sendo menos importunado pelos outros jogadores também, podendo montar uma estratégia de longo prazo sem ter seus planos frustrados pelos outros, na maioria das vezes.

    Durante os playtstes eu tive "fases" de ganhadores. Durante um período apenas o verde ganhava, depois o amarelo, aí o vermelho, voltou no verde, aí o azul, e assim foi indo. Era engraçado, jogávamos umas 5 partidas, 4 eram ganhas pelo mesmo planeta, mas nas próximas 5 mudava tudo. O fim da etapa de desenvolvimento foi quando todas as cores passaram a ganhar partidas na mesma frequência. Uma vez um, outra vez outro.

    O Cosmos tem uma curva de aprendizado considerável, pois, como disse, ele parece simétrico, mas na verdade cada planeta tem o seu jeito de jogar. Ele também é um jogo sobre saber se adaptar, pois os recursos que surgem ao seu redor são sempre diferentes, levando os jogadores a escolherem seguir o caminho que esse elementos estão guiando ou se esforçar um pouco mais para forçar um caminho específico.

    17
  • Mateus_abude
    162 mensagens MD
    avatar
    Mateus_abude16/09/21 12:25
    Mateus_abude » 16/09/21 12:25

    Obrigado pela resposta, Diego! Achei muito interessante suas colocações a respeito do game design e até mesmo a preocupação em colar com o tema, algumas dessas escolhas de design eu cheguei a perceber nas minhas partidas, outras não. O único ponto que você trouxe que não consigo observar na prática é que são poucos os elementos que chegam ao Vermelho, porque os outros jogadores acabam absorvendo ao longo do caminho. Na prática, o que aconteceu nas minhas partidas foi que os outros jogadores não tinham a capacidade de absorver boa parte dos recursos no tabuleiro antes de chegarem próximos ao Vermelho, principalmente por conta do grande tamanho das órbitas externas, o que dificulta muito chegar em vários elementos ainda mais no início do jogo quando sua gravidade é apenas 1g. Gostaria também de saber sua opinião a respeito da sequência de eventos que eu comentei no post.

    3
  • diegodemoraes
    233 mensagens MD
    avatar
    diegodemoraes16/09/21 14:14
    diegodemoraes » 16/09/21 14:14

    Eu precisaria ter observado como vocês jogaram para poder identificar o porque dos planetas não conseguirem pegar as coisas antes do vermelho. É claro que quando eu digo isso não significa que NADA vai sobrar para o vermelho. Eu até mesmo apontei alí que o que sobra para ele são os "restos", elementos que nenhum jogador quis. Mas o fato é que o verde e o azul são os principais planetas que atrapalham o vermelho. Se ambos jogadores jogarem ignorando o vermelho e ficarem disputando só entre si, ele faz a festa mesmo. O amarelo tem um impacto menor sobre o vermelho, justamente por ser muito "lento". O jogo do amarelo é mais solitário, interagindo mais com o verde.

    Sobre os eventos, a relação é direta com tudo isso que eu disse. Quando surge o evento "Gravidade Intensa", se o verde e o azul jogaram bem, pouca coisa chega no vermelho. O amarelo e o verde também devem se posicionar logo abaixo dos recursos, assim não caem mais elementos daquela linha nos jogadores de baixo. Eu chamo isso de efeito eclipse. Você precisa se posicionar de uma forma que as coisas caiam em você e ao mesmo tempo não caiam nos adversários.

    O fato de na sequência vir o evento "Escassez Espacial" não afeta tanto mais quanto ele vir sem o "Gravidade Intensa" antes. Esse evento sozinho sempre é devastador e novamente o aspecto da adaptabilidade entra em jogo. O que fazer em uma rodada que você está sem recursos por perto? A resposta é: Depende. Você tem gravidade? Se sim, dá para tentar buscar elementos mais distantes, mesmo que precise se movimentar para isso. Se não tem ou mesmo com gravidade não tem como alcançar elementos, é hora de se planejar para o futuro. Cartas que permitam buscar elementos do saquinho (Espaço) são ótimas nesse momento. Cartas para ajustar temperatura também. Usar sua última ação para recuperar suas cartas pode ser uma boa, ficando pronto para fazer o que quiser na próxima rodada.

    Esses dois eventos só podem surgir a partir da 4a rodada, e isso foi feito de propósito. Por muitos anos eu usava os eventos todos misturados e o Escassez atrapalhava demais nas primeiras e na última rodada. Colocá-lo para o meio do baralho permitiu que os jogadores tenham entre 9 e 15 ações para criarem uma linha de jogo robusta o suficiente para poderem driblá-lo.

    Eu sou um cara a favor de house rules. Se algo específico do jogo não funciona com o seu grupo, eu sempre recomendo adaptar. Afinal, somos humanos e temos gostos diferentes uns dos outros. Por exemplo, no Ilha dos Dinossauros eu e meu grupo não gostamos da regra que mantém as receitas de dinossauros no topo da pilha caso ninguém compre. Sempre durante a fase de manutenção renovamos a pilha, colocando a receita revelada no fundo do baralho e abrindo outra. Não é a regra do jogo, mas é como meu grupo se diverte mais, e tá tudo bem. No fim das contas, jogos são feitos para divertir. Se achar que um desses eventos atrapalha a sua experiência, recomendo que tire ele e coloque um dos que ficaram de fora no lugar. A sua diversão e do seu grupo devem vir em primeiro lugar.

    11
  • Mateus_abude
    162 mensagens MD
    avatar
    Mateus_abude16/09/21 14:28
    Mateus_abude » 16/09/21 14:28

    diegodemoraes::Eu precisaria ter observado como vocês jogaram para poder identificar o porque dos planetas não conseguirem pegar as coisas antes do vermelho. É claro que quando eu digo isso não significa que NADA vai sobrar para o vermelho. Eu até mesmo apontei alí que o que sobra para ele são os "restos", elementos que nenhum jogador quis. Mas o fato é que o verde e o azul são os principais planetas que atrapalham o vermelho. Se ambos jogadores jogarem ignorando o vermelho e ficarem disputando só entre si, ele faz a festa mesmo. O amarelo tem um impacto menor sobre o vermelho, justamente por ser muito "lento". O jogo do amarelo é mais solitário, interagindo mais com o verde.

    Sobre os eventos, a relação é direta com tudo isso que eu disse. Quando surge o evento "Gravidade Intensa", se o verde e o azul jogaram bem, pouca coisa chega no vermelho. O amarelo e o verde também devem se posicionar logo abaixo dos recursos, assim não caem mais elementos daquela linha nos jogadores de baixo. Eu chamo isso de efeito eclipse. Você precisa se posicionar de uma forma que as coisas caiam em você e ao mesmo tempo não caiam nos adversários.

    O fato de na sequência vir o evento "Escassez Espacial" não afeta tanto mais quanto ele vir sem o "Gravidade Intensa" antes. Esse evento sozinho sempre é devastador e novamente o aspecto da adaptabilidade entra em jogo. O que fazer em uma rodada que você está sem recursos por perto? A resposta é: Depende. Você tem gravidade? Se sim, dá para tentar buscar elementos mais distantes, mesmo que precise se movimentar para isso. Se não tem ou mesmo com gravidade não tem como alcançar elementos, é hora de se planejar para o futuro. Cartas que permitam buscar elementos do saquinho (Espaço) são ótimas nesse momento. Cartas para ajustar temperatura também. Usar sua última ação para recuperar suas cartas pode ser uma boa, ficando pronto para fazer o que quiser na próxima rodada.

    Esses dois eventos só podem surgir a partir da 4a rodada, e isso foi feito de propósito. Por muitos anos eu usava os eventos todos misturados e o Escassez atrapalhava demais nas primeiras e na última rodada. Colocá-lo para o meio do baralho permitiu que os jogadores tenham entre 9 e 15 ações para criarem uma linha de jogo robusta o suficiente para poderem driblá-lo.

    Eu sou um cara a favor de house rules. Se algo específico do jogo não funciona com o seu grupo, eu sempre recomendo adaptar. Afinal, somos humanos e temos gostos diferentes uns dos outros. Por exemplo, no Ilha dos Dinossauros eu e meu grupo não gostamos da regra que mantém as receitas de dinossauros no topo da pilha caso ninguém compre. Sempre durante a fase de manutenção renovamos a pilha, colocando a receita revelada no fundo do baralho e abrindo outra. Não é a regra do jogo, mas é como meu grupo se diverte mais, e tá tudo bem. No fim das contas, jogos são feitos para divertir. Se achar que um desses eventos atrapalha a sua experiência, recomendo que tire ele e coloque um dos que ficaram de fora no lugar. A sua diversão e do seu grupo devem vir em primeiro lugar.

    Novamente agradeço pela paciência e pela atenção. Assim que colocar o jogo na mesa mais vezes faço questão de retornar com meu feedback levando em conta esses pontos que você me trouxe.

    3
  • Paschoal
    215 mensagens MD
    avatar
    Paschoal16/09/21 14:45
    Paschoal » 16/09/21 14:45

    Excelentes pontos foram abordados aqui. Minha experiência com o jogo não é tão vasta, tenho apenas 4 partidas, mas já senti um pouco de tudo que foi dito aqui. Vermelho "sobrealimentado", escassez pro amarelo, cobertor curto pro verde/azul....e entendo perfeitamente a assimetria a que o Diego se refere. Ela não é tão clara a primeira vista, parece que são só as órbitas, mas a carta única de cada um que brilha em cada planeta.

    De fato, na minha primeira partida, em 3p, o vermelho ganhou...e de muito! Quase o dobro de pontos....mas como sempre acontece em primeiras partidas, jogamos coisas erradas. Na segunda o vermelho venceu novamente, mas com o azul na cola...e nas duas seguintes, agora em 4p, o amarelo ganhou (na última partida a diferença entre o 1o e o 4o foi de apenas 6 pontos!). Nesta, inclusive, eu era o amarelo e fui vítima da escassez. joguei uma vez com cada, e ele me pareceu o planeta mais desafiador, mas ainda é cedo para conclusões.

    Um ponto de atenção grande dos jogadores para poder contornar as dificuldades são, obviamente, as cartas, e saber quando e quais comprar é sempre uma decisão complicada, já que aquele par de matéria ali poderia ser utilizado para melhorar uma característica do seu planeta. As cartas que facilitam melhorar gravidade e rotação me parecem quase obrigatórias, enquanto as de temperatura, por ex, são situacionais. Na minha pior partida até o momento, eu sinto que perdi o timing de compra das cartas, desperdiçando matéria em umas ou perdendo a oportunidade de comprar outras. São muitas decisões e poucas ações/recursos

    Por fim, eu entendo os pontos que mostrou, Mateus, também me senti assim nas primeiras partidas, mas como mostrou o (ótimo) mini-guia do Diego, o jogo é mais profundo (e demanda mais malícia dos jogadores) do que parece. Amigos antigos e novos no hobby curtiram a aventura, espero colocá-lo na mesa em breve de novo.

    4
  • ulliulli
    45 mensagens MD
    avatar
    ulliulli13/12/21 10:41
    ulliulli » 13/12/21 10:41

    Primeiramente parabéns ao @diegodemoraes pelo excelente jogo. :-)

    Gostaria de colocar meu relato aqui sobre como foi nossa primeira partida, já que balanceamento foi um tópico discutido na mesa, mas a experiência foi positiva no final, vejam:

    Jogamos pela primeira vez, uma partida de 4 jogadores com os microorganismos básicos. Eu estava com o planeta amarelo, e logo de cara fiquei bem frustrado por que na disposição dos elementos iniciais, eu estava num lugar bem pobre em carbono! Meus vizinhos protoplanetas, ao contrário, fizeram a festa do carbono; o planeta vermelho logo conseguiu pegar mais 2 e ter o bastante para evoluir a rotação para já jogar 4 cartas logo no primeiro bilhão de anos! É a primeira vez que jogamos, então eu fiquei na neura de que estava perdendo logo de cara...

    O que eu tinha para compensar era muito ferro, então acabei evoluindo a gravidade bem cedo. Com gravidade alta, eu tentava o máximo passar o aspirador na órbita do amiguinho. Num dava para marcar todos de uma vez, mas como eu tinha uma boa movimentação (pela carta bônus do amarelo), dava para correr para os espaços onde ia mais roubar elementos de pelo menos alguém. Também peguei uma carta que permitia alcançar elementos com gravidade +1, dava para roubar até coisa do vermelho. A jogadora verde acabou ficando mais ou menos imune à "fome" do amarelo, por que se movimentou bem pouco durante a partida, eu passei por ela apenas 1x...

    Agora o azul estava fazendo algo parecido, que chegou a me atrapalhar da mesma forma mais pro final do jogo (àquela altura ele que estava embaixo de mim, e tinha buffado sua gravidade também). O vermelho meio que teve que se virar para sobreviver a marcação, inclusive pegando umas cartas subótimas para aumentar a captação de recursos.

    No final foi um jogo bem acirrado, a ganhadora foi o planeta verde; e o amarelo e vermelho empatados em segundo - pelo critério de desempate, prata pro amarelo - e o azul em último (compreensível, por ser o jogador menos experiente da mesa, um não-entusiasta). O resultado me surpreendeu, por que eu achei que ficaria em ultimão fácil. Eu subestimei total o poder da marcação hehe.

    Grande abraço.

    6
  • diegodemoraes
    233 mensagens MD
    avatar
    diegodemoraes13/12/21 10:52
    diegodemoraes » 13/12/21 10:52

    ulliulli:: Primeiramente parabéns ao @diegodemoraes pelo excelente jogo. :-)

    Gostaria de colocar meu relato aqui sobre como foi nossa primeira partida, já que balanceamento foi um tópico discutido na mesa, mas a experiência foi positiva no final, vejam:

    Jogamos pela primeira vez, uma partida de 4 jogadores com os microorganismos básicos. Eu estava com o planeta amarelo, e logo de cara fiquei bem frustrado por que na disposição dos elementos iniciais, eu estava num lugar bem pobre em carbono! Meus vizinhos protoplanetas, ao contrário, fizeram a festa do carbono; o planeta vermelho logo conseguiu pegar mais 2 e ter o bastante para evoluir a rotação para já jogar 4 cartas logo no primeiro bilhão de anos! É a primeira vez que jogamos, então eu fiquei na neura de que estava perdendo logo de cara...

    O que eu tinha para compensar era muito ferro, então acabei evoluindo a gravidade bem cedo. Com gravidade alta, eu tentava o máximo passar o aspirador na órbita do amiguinho. Num dava para marcar todos de uma vez, mas como eu tinha uma boa movimentação (pela carta bônus do amarelo), dava para correr para os espaços onde ia mais roubar elementos de pelo menos alguém. Também peguei uma carta que permitia alcançar elementos com gravidade +1, dava para roubar até coisa do vermelho. A jogadora verde acabou ficando mais ou menos imune à "fome" do amarelo, por que se movimentou bem pouco durante a partida, eu passei por ela apenas 1x...

    Agora o azul estava fazendo algo parecido, que chegou a me atrapalhar da mesma forma mais pro final do jogo (àquela altura ele que estava embaixo de mim, e tinha buffado sua gravidade também). O vermelho meio que teve que se virar para sobreviver a marcação, inclusive pegando umas cartas subótimas para aumentar a captação de recursos.

    No final foi um jogo bem acirrado, a ganhadora foi o planeta verde; e o amarelo e vermelho empatados em segundo - pelo critério de desempate, prata pro amarelo - e o azul em último (compreensível, por ser o jogador menos experiente da mesa, um não-entusiasta). O resultado me surpreendeu, por que eu achei que ficaria em ultimão fácil. Eu subestimei total o poder da marcação hehe.

    Grande abraço.


    Massa! Fico feliz que tenha curtido a experiência. Pelo seu relato, a partida foi bem acirrada mesmo. Todos conseguiram ver os potenciais de seus planetas e partiram pras cabeças. 
    Esse é um euro que precisa dessa marcação mesmo, senão os oponentes fazem a festa. A melhor jogada em Cosmos é pegar um elemento que está ao alcance do seu adversário, que seja ótimo pra ele e ótimo pra você também, rs. Você cresce seu jogo e atrasa o do outro.
    Isso faz o jogo ser bastante tático em alguns momentos, pois ações dos outros modificam suas jogadas. É preciso ter planos B e C para não ficar a mercê dos outros.

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  • schweitzer
    51 mensagens MD
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    schweitzer04/11/24 04:17
    schweitzer » 04/11/24 04:17

    Joguei uma vez em 3 pessoas, eu era o amarelo. Os outros 2 eram azul e vermelho, ou seja não tinha verde. O autor diz que amarelo e verde devem pegar os recursos pra não deixar chegar muito pro azul e vermelho. Sem o verde, o amarelo fica sozinho nesta tarefa, o que torna a missão impossível. O autor diz que o amarelo deve se posicionar nos locais onde os recursos vão ser atraídos para dentro do planeta na próxima rodada. Só que em 3 jogadores a órbita mais externa não recebe recursos, ou seja o amarelo nunca ganha recursos gratuitos dessa forma, ao contrário dos outros planetas. Primeira impressão: jogo desbalanceado em 3 pessoas.

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  • Mateus_abude
    162 mensagens MD
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    Mateus_abude04/11/24 04:34
    Mateus_abude » 04/11/24 04:34

    schweitzer::Joguei uma vez em 3 pessoas, eu era o amarelo. Os outros 2 eram azul e vermelho, ou seja não tinha verde. O autor diz que amarelo e verde devem pegar os recursos pra não deixar chegar muito pro azul e vermelho. Sem o verde, o amarelo fica sozinho nesta tarefa, o que torna a missão impossível. O autor diz que o amarelo deve se posicionar nos locais onde os recursos vão ser atraídos para dentro do planeta na próxima rodada. Só que em 3 jogadores a órbita mais externa não recebe recursos, ou seja o amarelo nunca ganha recursos gratuitos dessa forma, ao contrário dos outros planetas. Primeira impressão: jogo desbalanceado em 3 pessoas.

    Segundo as regras do jogo uma partida em 3 jogadores deve ser jogada com os planetas Verde, Azul e Vermelho, deixando o Amarelo de fora. Com base no seu relato você acabou se equivocando e jogando uma configuração fora das regras. Se me lembro bem o Diego citou em algum post uma variante que estava testando para permitir diferentes configurações em partidas com menos de 4 jogadores, e não somente as indicadas pelo manual. No entanto, acredito que ele indicou que todos os planetas usados devem ter órbitas adjascentes, senão o que você narrou pode acontecer.

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