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  3. Meu caminho de desconexão com o Hobby

Meu caminho de desconexão com o Hobby

  • avatar
    fsales03/06/21 08:00
    avatar
    fsales
    03/06/21 08:00
    66 mensagens MD

    A verdade é que o texto de hoje será mais um desabafo e reflexão sobre o hobby e o que acontece nele que me deixa bem desestimulada, do que qualquer outra coisa. Não sei ao certo onde chegarei com essa reflexão, então suponho que será uma viagem bem maluca e possivelmente profunda. Te convido a vir comigo, se quiser. Será bom ter uma companhia pelo caminho!


    Eu sou do tipo de entusiasta que se envolve bastante com as coisas pelas quais se apaixona. Não à toa, hoje faço parte da organização de duas iniciativas, dentro do universo de jogos de mesa, que surgiram justamente para balançar esse hobby no Brasil: a JogaMana, que promove encontros mensais exclusivos para mulheres jogarem e que produz bastante conteúdo com uma linha bem crítica voltada a temas sociais e políticos no hobby; e a Liga Brasileira de Mulheres Tabuleiristas, que surgiu com a proposta de fomentar iniciativas de mulheres e ser um espaço seguro de conexão entre nós.


    Fazer parte dessas iniciativas já diz muito sobre algumas estratégias que eu encontro para me conectar e pertencer: ir atrás de espaços que percebo terem lugar para mim também; e olhar ao meu redor e perceber que quem está caminhando junto comigo reflete, em algum nível, sobre quem eu sou. Só que tem vezes que essas estratégias são um pouco confusas e o meio passa a ter um poder tão absurdo que chega a quase beirar o absoluto. E quando dou por mim, corro o risco de olhar ao meu redor e identificar coisas que já não fazem mais sentido para a minha vida, mas que eu estou fazendo quase que sem querer, sem muita presença e intenção. E acho que é exatamente isso que está acontecendo com o universo dos jogos de mesa para mim.


    Arrisco dizer que começou quando eu fiquei com vontade de criar um canal no youtube para gravar vídeos sobre jogos. Eu percebi que absolutamente todos os canais que tive acesso até hoje (seja youtube ou instagram) têm necessariamente um fundo com uma prateleira cheia de jogos sendo apresentada. Daquelas lindíssimas, extremamente organizadas, que dá um baita gosto de ver. Só que esse gosto de ver acabou me gerando também uma vontade em TER. Mesmo sem precisar, mesmo sem isso definir absolutamente nada sobre meu envolvimento com o hobby, mesmo eu podendo simplesmente pegar meu celular e começar uma gravação. Fato é que aquele “sonho da prateleira linda de jogos” passa a surgir sem que eu tenha de fato controle sobre. E quando dou por mim, estou comprando jogos sem muito critério e criando minha própria obra de arte no armário do escritório que fica, por vezes, intacta.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/024c8_98a3xb.png

    Quem foi que disse que eu não tenho minha prateleira perfeita? :P 



    Estou falando de mim por ser a única e exclusiva certeza que posso trazer nessa reflexão. Eu só posso falar com propriedade sobre o que vivo e sinto. Só que, talvez por eu ser muito observadora, eu fui identificando nas pessoas padrões para além da prateleira perfeita. Fui identificando padrões de consumo, da necessidade em conhecer todos os jogos que existem, de se provar para mostrar que entende do que está falando, de mesmo reclamando sobre erros de produção de editoras ainda escolher “pagar para ver”, de postar sempre sobre jogos novos e inéditos, de querer estar por dentro de tudo e de ter tudo, de tirar foto da sua coleção e dizer “eu sei que tem pouco, mas…”. Enfim, a lista é quase infinita. E eu fui percebendo que tudo isso é praticamente um fenômeno no nosso hobby e que não vejo as pessoas falarem muito sobre, apesar de praticamente todas elas alimentarem esse “monstrinho”. Talvez não falem por nem se darem conta disso tudo. E é sobre isso a minha reflexão.


    Recentemente, aconteceu mais um causo de uma editora famosa lançar um jogo com inúmeras falhas de produção. E, em um grupo de vendas e trocas que faço parte, vi uma pessoa querendo trocar seu jogo português lacrado (e com falhas) por um inglês aberto (sem falhas). Está entre parênteses porque a pessoa não ofertou assim, claro. A troca parecia ser boa, talvez até seja mesmo. Mas o que mais achei curioso da situação foi a escolha de resolução dessa pessoa: fazer a troca do seu jogo "com defeitos" com outra pessoa de dentro do hobby.


    Outras pessoas no grupo começaram a falar sobre isso, questionar essa escolha e falar sobre outras opções, como devolver o jogo e receber o dinheiro de volta ou entrar em contato com a editora e reclamar. Percebi que existiu um movimento dessas pessoas de questionar o que talvez poderia ser mais vantajoso para melhorar nosso hobby como um todo. A conversa foi tranquila, sem muitas faíscas e, enquanto observadora, ficou evidente para mim o reflexo do tal fenômeno que tem acontecido. Vamos a ele: a pessoa que estava querendo realizar a troca já estava há um tempo descontente com a Editora, já sabia de vários erros passados e não foi pega de surpresa. Tanto que uma das coisas que disse para justificar ter comprado o jogo mesmo assim foi que escolheu “pagar para ver” por ficar com receio do jogo esgotar e ficar sem. Dá para começar a perceber o fenômeno?


    O medo de ficar sem é tão maior e mais forte que chega a ser suficiente para a pessoa arriscar a sua própria grana (que sabemos bem não ser pouca na esmagadora maioria dos casos de novos lançamentos!) sabendo que tem grandes chances de se frustrar com o próprio investimento. Não posso dizer com segurança, mas me deu a impressão de que nem foi considerada a opção de simplesmente esperar o tal do hype passar e comprar mais tarde, quando estivesse mais segura de que receberia o que estava comprando. Mesmo sabendo dos riscos, do potencial enorme de frustração, do investimento alto, mesmo assim comprar foi mais forte do que esperar. E olha que nem estou falando no oposto, hein, que seria o “não comprar”. Estou apenas dizendo em esperar.


    Esperar iria provavelmente fazer com que a pessoa ficasse mais realizada ao comprar seu jogo no futuro. Só que como o risco de se frustrar por ficar sem talvez fosse muito maior, e ter é mais importante do que não ter (minha conjectura aqui sobre o fenômeno), a pessoa escolheu “pagar para ver” e, ao se frustrar com o resultado da sua escolha, resolveu trocar seu jogo com, potencialmente, algum desavisado. A reflexão não é sobre julgar fulaninho A nem B que escolhe comprar, ou o que reclama e continua comprando, ou o que não compra, ou o que troca para continuar tendo o jogo que tanto deseja. Isso para mim é somente reflexo de algo mais profundo. O que fico refletindo é sobre essas escolhas que seguem sendo feitas todos os dias e no impacto que isso vai gerando nas pessoas e, automaticamente, na comunidade, e, consequentemente, em mim. E volto para aquele tal sonho longínquo da prateleira perfeita que construí sem perceber. Percebe? Ninguém me disse que eu preciso disso, ninguém falou que sem isso eu não sou tão fã de jogos assim. Até hoje não tive acesso a nenhuma regra que devo seguir para poder dizer que faço parte do meio de jogos de mesa, mas, ainda assim…parece existir.


    Arrisco dizer que talvez seja porque para todo canto que eu olho eu sigo vendo essa prateleira perfeita. Ou a novidade da semana. Ou a resenha tradicional dicotômica do bom x ruim, gostei x não gostei. Ou seja, parece que são raras as ocasiões em que eu encontro algo diferente por aí. Algo mais livre, mais solto, mais reflexivo, mais…divertido. E o hobby que vem com o propósito de leveza, descontração e conexão começa a virar um meio de cobrança, exigências, riscos e frustrações que são passadas através de mensagens nunca expressas, mas (talvez) inconscientemente feitas. Parece que consumir esses conteúdos para ficar por dentro do que está rolando é me perder ainda mais nessa bagunça generalizada que não tem mais relação comigo e que, hoje em dia, me desconecta quase que automaticamente.


    Como falei no começo do texto, eu realmente não sei onde quero chegar com essa reflexão. Acredito que a escolha de escrever sobre isso foi simplesmente porque eu tenho perdido muito a vontade de escrever sobre qualquer coisa dentro desse universo. Produzir conteúdo nesse meio tem também me desconectado muito do hobby e tenho parado de escrever sobre vários temas importantes para mim. Uns tempos atrás, por exemplo, eu cheguei a começar rascunhar um texto sobre algumas questões que o tão hypado e aclamado jogo Brazil me trouxe, mas por serem profundas e para além da análise tradicional do jogo e irem totalmente contra o fluxo, acabei desencanando. Pensei que acabaria sendo uma oportunidade para surgirem mais faíscas do que o que eu realmente quero e busco: uma troca genuína e conexão.


    Então, talvez meu texto de hoje seja uma fresta de uma nova janela de respiro e inspiração que se abre para mim. Talvez, ele seja uma forma de eu continuar encontrando razão para escrever sobre jogos da forma que eu gostaria de ver mais por aí. Ou talvez, seja mais uma despedida desse meio de produção de conteúdo. Sei lá e nem importa tanto. Me parece que a cada dia que passa eu tenho preferido só jogar mesmo, e está tudo bem. Eu posso seguir escolhendo apenas trocar sobre temas que importam para mim com meus pares, nos bastidores. E seguir atuando nas iniciativas que ainda refletem o que eu vislumbro e me inspiro.


    Quem sabe as coisas mudem para mim. Quem sabe as coisas possam mudar também no hobby. Torço para que sim, já que aprecio muito esses momentos em que paro para escrever sobre o que sou apaixonada e curto muitíssimo as trocas que surgem a partir disso. E quem sabe eu não siga tão sozinha assim. Como disse, será maravilhoso ter companhia no caminho.


    Um beijo carinhoso, e agradeço ter ficado até aqui!


    Nanda

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    Comentários:

  • excluido_21976
    9 mensagens MD
    avatar
    excluido_2197603/06/21 08:14
    excluido_21976 » 03/06/21 08:14

    Que texto incrível! Que reflexão sensacional! Grato por tirar do “mundo das ideias” e trazer para um texto, tal pensamento precioso. Valeu pela “viagem” e obrigado pela agradável companhia!

    3
  • leocarvalho
    642 mensagens MD
    avatar
    leocarvalho03/06/21 08:56
    leocarvalho » 03/06/21 08:56

    Interessante texto. E me fez refletir, levando esse ponto de vista em questão, que meu caminho de desconexão com o hobby é justamente essa aparência elitista que ele tem. É tudo muito implícito ou subjetivo como mencionado no texto, mas que acaba sendo passado do veterano para os que estão chegando agora: ter muitos jogos, colecionar determinado designer, conhecer diversas mecânicas, falar os termos em inglês, e o que acho mais "bizarro" de tudo: chamar de "O hobby". Afinal, existem outros hobbies por aí. Jogar videogame por exemplo. Ou ler um bom livro. Ou ainda apenas ficar navegando horas sem fim no youtube assistindo outros jogando enquanto eu mesmo não jogo.
    Mas o que me mantem nesse universo dos jogos de tabuleiro? Ora, os próprios jogos. Não tenho uma vasta coleção, e procuro comprar aquilo que sei que vou conseguir jogar com minha família e amigos (e isso depois de passar por uns perrengues de comprar algo e ficar parado pq ninguém queria jogar comigo e aprender a pensar melhor nas minhas escolhas). E quando finalmente conseguimos parar para sentar à mesa e jogar alguma coisa, o jogo é mais uma desculpa do que o evento principal em si. Estar com as pessoas é o mais legal: poder desconectar um pouco, curtir com quem se gosta e zoar no meio da partida. Isso é o que me mantem nesse universo, e me ajuda a manter o foco no que realmente importa, seja com 10 ou 1000 jogos na estante perfeita.

    19
  • excluido_74361
    1223 mensagens MD
    avatar
    excluido_7436103/06/21 09:14
    excluido_74361 » 03/06/21 09:14

    Excelente texto. Toca em bastante coisa que noto no Hobby no Brasil. Estranhamente existe uma conformidade e uma sensacao de debito com as editoras por trazerem jogos q parece muito, mas muito estranho. Mesmo a 5 anos aqui, ainda acho estranho demais. Tao estranho q nao consigo consumir o conteudo gerado para Youtube por ter a sensacao de que todos sao somente mais do mesmo. Acho ate engracado como ate os formatos usados vao mudando de modo sincrono, como se fosse combinado. Pior ainda a forma quase como scriptada que todos dizem sempre a mesma coisa e batem no mesmo ponto.

    Mas de verdade, o que mais me deixou curioso, foi a questao do Brasil. Pois confesso que o tema parece tao "pasted on" nele, que poderia ser colocado qq pais, ou propriedade intelectual, que me surpreendeu o tema causar problemas. Seria legal poder saber um pouco mais sobre essa questao.

    So como full disclosure, eu fiz o pre-order do jogo porque me lembrou muito do Scythe, e eu gosto muito do Scythe. Honestanamente, o tema nem apareceu na decisao de compra, do mesmo modo que foi com o Scythe.

    0
  • mabsousa
    417 mensagens MD
    avatar
    mabsousa03/06/21 09:25
    mabsousa » 03/06/21 09:25

    Auto avaliação e auto crítica é sempre útil para a nossa vida adulta saudável!
    Eu me assustei bastante quando percebi que estava infectado com a doença...
    Foi uma mistura de raiva, vergonha, frustração e arrependimento. 
    É um loop muito perigoso que só levou a minha infelicidade.
    Comprava na expectativa daquele prazer de ter um jogo novo, abrir aprender e me divertir.
    O tempo escasso da vida adulta não me permitia dar o devido uso que justificaria tal aquisição custosa, fora o interesse em outros passatempos igualmente atraentes.

    Quando despertei do feitiço estava com uma estante cheia de poeira, carrinho de compra igualmente cheio e um sentimento de derrota indescritível.

    Erros de tradução e produção me ajudaram bastante a enxergar o absurdo da minha prática.

    E como vc mesma comentou, isso é um padrão, não sou um caso isolado.

    Ahhhh!
    A necessidade de mudar de residência tbm deixa bem aparente a loucura, boardgames e livros. 

    Eu poderia estar lendo pelo kindle e jogando apenas os 10 bgs que são o que geralmente encontram mesa...

    10
  • Paulo Hamilton
    15 mensagens MD
    avatar
    Paulo Hamilton03/06/21 09:37
    Paulo Hamilton » 03/06/21 09:37

    Obrigado pela reflexão, Nanda.
    É um caminho estranho e muito típico não somente do hobby, mas de uma sociedade como a nossa que privilegia mais o ter do que o ser. Estou no mesmo ponto que você, tentando equilibrar o prazer muito saudável de jogar com a família e os amigos com o desejo quase inexplicável de estar sempre comprando a novidade do momento.
    Abs.

    3
  • barbara13
    1 mensagens MD
    avatar
    barbara1303/06/21 09:37
    barbara13 » 03/06/21 09:37

    Incrível texto! Fiquei muito feliz de ler, o consumismo no Hobby definitivamente vem me pesando conforme os anos, embora seja algo que venha de nós, é importante entender que todo o meio do marketing (e da sociedade como um geral) incentiva pesadamente esse culto do comprar/vender/comprar ainda mais caso você queira estar ativa na comunidade e acabe sempre ligada nos novos lançamentos. A verdade é que esse hobby não precisa ser tão elitista, não precisa ser tão desgastante mentalmente e financeiramente, mas pra isso a gente precisa realmente dar um basta. Ja ouvi uma vez que comprar livros e ler livros são dois hobbies completamente diferente, acredito que o mesmo se aplique a jogos de tabuleiro. No fundo nos entramos nisso pq amamos a ideia dos jogos, amamos a ideia de se reunir e desconectar um pouco, então o mais importante nessas horas é se apegar a esse sentimento que é mais puro do que qualquer novo KS com mil miniaturas vai te proporcionar. Como ultimo ponto, acho que pra ti que se interessa em ser uma integrante mais ativa da comunidade (Posts, videos no youtube, etc) o melhor seria dar um tempo agora, pq vc claramente ta desgastada com todo esse universo, buscar outros interesses, e aproveitar se pintar a chance de jogar algo q tu curta com uns bons amigos, pq é SOBRE ISSO que é o hobby. (Falo do fundo do coração e desejo apenas o melhor pra ti)

    4
  • Helton Leite
    274 mensagens MD
    avatar
    Helton Leite03/06/21 10:20
    Helton Leite » 03/06/21 10:20

    Que reflexão importante temos aqui. E como você conseguiu colocar tão bem em palavras. Espero que o texto sirva de guia a outras pessoas para também refletirem sobre o assunto. O jogo é para ser jogado, não estocado. E, durante a partida, trazer diversão. Com tudo isso, ainda há um preço que deve ser analisado além da capacidade econômica do comprador. Não somos nós, os afobados em consumir antes de todos, os responsáveis pelos preços abusivos que temos visto? E os criadores de conteúdos sobre o hobby, que são sempre só elogios à última novidade? Independente das qualidades das traduções, dos componentes? Também não colaboram com isso? Porque o jogo em si, é ao final uma questão de gosto. E aí cada youtuber ou produtor de texto pode analisar da maneira que lhe aprouver. Mas não é o que vemos. Dentre outros fatores, é o que tem me distanciado do hobby. Aqui na Ludopedia me pego lendo mais textos sobre reflexões como esta do que resenhas de jogos. O sinal amarelo, pra mim, já se acendeu há tempo. Posso dizer que já consigo parar e aguardar o verde. No caso, deixar passar o hype, sem "medo de ficar sem", aguardar análises de criadores de conteúdo em quem ainda confio, não só sobre o jogo (pra mim um aspecto subjetivo. Prefiro ler o manual e ver se o estilo do jogo casa com o meu e de minha família), mas principalmente sobre a sua qualidade (material, traduções). Enfim, parabéns pelo seu texto, Nanda. Espero que seu interesse pelos jogos volte. Nem que seja "apenas" para jogá-los. ;)

    2
  • maueze
    1402 mensagens MD
    avatar
    maueze03/06/21 10:47
    maueze » 03/06/21 10:47

    Obrigado nanda, mesmo não te conhecendo me senti um pouco íntimo agora,  compartilho muitos de seus sentimentos e acredito ser uma jornada muito comum em nosso meio,  esses tempos de pandemia principalmente tem sido uma loucura para a ansiedade. Vamos tentar viver sempre leves, sem fomo, sem pressões.

    1
  • Spooky
    139 mensagens MD
    avatar
    Spooky03/06/21 10:56
    Spooky » 03/06/21 10:56

    Ótimo texto Nanda!

    Reflexão muito necessária, muitos de nós já passaram por isso.... eu tive uns dois anos de comprar jogo quase todos os meses pq eu "precisa ter aquele jogo X", que em geral ficava na estante por eu nem ter com quem jogar na verdade, acho aliás q uns 80-90% dos meus jogos foram utilizados menos de 3 vezes...
    A pandemia me deu um chacoalhada nisso, meus amigos estavam isolados e isso atraiu o interesse de alguns pra os BGs, foi qdo conhecemos o BGA.
    Em questão de 2 meses eu joguei mais jogos e mais partidas, do q em 3 anos de hobby.
    Pude testar e aprender jogos pesados (e caros) que nao veriam mesa por aqui, simplesmente pela disponibilidade e acessibilidade a oponentes que o digital proporciona.

    "Ah mas nao é a mesma coisa"
    Não, não é.

    Mas se o intuito é JOGAR e não TER, então plataformas digitais cumprem mto bem o papel certo?
    Talvez esse tenha sido o maior de todos os estalos q tive sobre os BGs, eu os estava colecionando e catalogando, nao jogando.

    4
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