DrGrayrock::Conde_dl::Joguei uma única vez, em 2007, numa JogaSampa. Salvei, por coincidência, estes dias, uma foto por aqui. Foi uma partida muito bacana, mas nunca mais tive a oportunidade de repetir a experiência. Joguei a versão original, com uma grade quadrada para montar a máquina. Outros jogos "raros" que experimentei no mesmo dia foram o Funny Friends e o Scream Machine.
Há muitos bons títulos do início da Era dos jogos modernos que não chegaram ao Brasil, exceto, por importação. Eu mesmo tenho um clássico que adquiri com o Marcos Macri, o Elfenland.
Elfenland é classicão mesmo, mas é um dos que eu não curti na época... o Funny Friends é bem doido (bem ao estilo do Friedman)... O Factory é um que eu quando li que ia ser lançado não sosseguei até comprar, a minha cópia chega a estar gasta... 
O Elfenland tem uma pegada de construção de rotas, que nem o Ticket to Ride. São muito similares para mim, a diferença é que no Ticket o que pega é o timing para juntar as cartas necessárias para uma rota antes que alguém te fure o olho (motivo pelo qual abuso dos coringas, ainda que caros), já no Elfenland há um pouco mais de "caos", já que a montagem de rota demanda muitos ajustes táticos: você precisa comprar com sabedoria (e dentro das possibilidades oferecidas pelo mercado) os tiles de tipos de transporte que irá colocar em sua rota (e se o tipo de terreno da rota os permite) e tendo em vista as cartas que ganhou (aleatoriamente) no início do turno. A sorte pode contar muito, por exemplo, receber cartas de "carrinho" e "dragão" quando se está no meio do deserto (se bem me lembro não funcionam lá), não servirão para nada, mesmo que consiga tiles para elas, pois são meios de transporte inadequados para o terreno. Ou você pode ter as melhores cartas para sua posição e, simplesmente, não haver tiles úteis na fase de compra de tiles de transporte. Outro elemento de "caos" é que a construção (definição de quais são os meios de transporte permitidos em cada trecho de rota) são construídos aos poucos. Se por um lado você pode ser beneficiado aproveitando a construção de alguém para potencializar seu avanço gastando suas cartas de forma mais eficiente, alguém que construa, antes, um meio de transporte que você não tenha a carta adequada e bem no meio da rota que você pretendia utilizar, pode aniquilar sua rodada.
Se no Ticket to Ride há uma tensão pela corrida e medo de blocks, no Elfenland há um tensão em alguém inadvertidamente te prejudicar enquanto monta o próprio jogo (isso pq tem a pecinha de "toma essa" de bloqueio, possível de ser usada apenas uma vez no jogo...mas que numa partida de 7 rodadas fixas, tem um peso grande). Saber se adaptar a realidade a mesa é fundamental, embora nem sempre possível. Outro ponto curioso é que o jogo tende a favorecer quem caminha em conjunto com outros, pois as chances de combinar rotas é maior, mas é também uma faca de dois gumes, já que uma mão ruim com todo mundo perto e compartilhando rotas, pode ajudar muito alguém e detonar com os outros. Eu já ganhei o jogo em "voo solo" pelo tabuleiro e também já perdi assim, miseravalmente.
Eu cheguei a montar a expansão Elfengold, em PnP, utilizando um arquivo que consegui na internet. Deu um nível estratégico adicional ao jogo, já que agora há dinheiro envolvido.
Eu gosto bastante de Elfenland, mas para quem é mais afeito a um mínimo de interação entre os jogadores, talvez não seja uma boa pedida.
Abraço!