Olá, boa tarde!

Foi de emocionar a parte final!

É algo a se pensar mesmo. Quando foi que deixamos a criança dentro de nós morrer e ficamos aficcionados por controle?

"Ah, tem muita sorte envolvida, rolagem de dados, não gosto..." e mais blá blá blá.

Eu gosto de jogos e gosto de jogar. Sinceramente dane-se a sorte!

Vi um anime certa vez, Bakuman o nome do anime, que o tio do protagonista falava algo muito interessante sobre sorte... vou reassistir para relembrar.

Muito obrigado pelo post!

Bom jogo, boa sorte e força nesses tempos difíceis!

Antes de conhecer os Jogos Analógicos Modernos nunca tinha refletido para o fator sorte como algo ruim ou bom, mas sentia que a falta de controle sobre certas ações frustravam as partidas. War, banco imobiliário e jogo da vida pareciam injustos e pouco estimulantes, mesmo quando era criança, eu gostava do tema, mas frustrava o desfecho das partidas que começavam com grande entusiasmo. Entretanto, conheci jogos que jogos que incorporavam sorte como fator a ser trabalhado, maximizando resultado ou exigindo contornar barreiras. Um desses jogos foi o gamão (backgammon, que não é um jogo moderno mas...) que exige uma combinação de sorte e racionalidade, é possível ter um perfil mais conservador e fazer jogadas mais fechadas ou apostar mesmo e aumentar o risco. A sorte traz esses elemento de alegria infantil, de sentir que o universo conspira contra ou a seu favor, mas a atitude que você tem depois disso ajuda a se conhecer melhor. Gosto do fator sorte, mas jogos com pura sorte são menos estimulantes.
Uma ótima reflexão a sua.

Olha eu acho que isso é de cada um. Mesmo quando eu era crianca e jogava jogo da vida e derivados a aleatoriedade do dado/roleta sempre me incomodou.
Acho que muito se deve pelo fato de eu ter comecado a jogar xadrez tb mto novo (comecei a jogar xadrez aos 6 anos) e assim acabei gostando mais de jogos que premiassem mais o pensamento estrategoco do que a simples sorte.

J. MARQUES::Acho que muito se deve pelo fato de eu ter comecado a jogar xadrez tb mto novo (comecei a jogar xadrez aos 6 anos) e assim acabei gostando mais de jogos que premiassem mais o pensamento estrategoco do que a simples sorte.

Eu pensei sobre isso também, embora eu não tivesse jogado xadrez tão cedo, já me incomodava a sorte excessiva dos outros jogos. Acredito ter gostado de xadrez por essa razão, por criar caminhos diferentes para a vitória e mesmo na derrota não era frustrante, pois abria espaço para reflexão sobre os erros e até mesmo admiração pela jogada do oponente. 

Eu acho uma grande bobagem qndo vejo um review ou um comentário dizendo "o fator sorte incomoda". Pra mim isso é coisa de quem não sabe se adaptar a variações durante o jogo e querem q a sua "receita de bolo" dê certo. 

Como diz o ditado: "alea jacta est"

Eu acho que o fator sorte é importante em board games, porque dá aquela emoção extra da imprevisibilidade. Mas não deve ser um fator determinante, deve ter mecanismos de mitigação.

 E a sorte não está só na rolagem de dados. Está na compra de cartas, em eventos aleatórios,  na distribuição dos recursos pelo tabuleiro e também nas jogadas dos adversários que podem ser a seu favor ou não, muitas vezes sem intenção alguma.

O grande desafio está em se adaptar a toda essa aleatoriedade. Ontem estava jogando Twilight Struggle, um jogo queima-mufa extremamente estratégico, mas que tem rolagem de dados para realinhamentos, golpes de estado e corrida espacial. Além disso, em cada turno você compra uma mão de cartas que podem ser boas ou ruins. Assim como em Agricola, a grande estratégia do jogo está em você usar essas cartas da maneira mais eficiente possível. 

Enfim, gosto da sorte em jogos porque traz emoção e nos faz repensar a estratégia. Mas ela não pode ser um fator decisivo para a vitória a ponto de lhe tirar o comando da situação. 

Adorei o texto, e curti muito conhecer o ponto de vista nele exposto.

Paulo_Segundo::Pra mim isso é coisa de quem não sabe se adaptar a variações durante o jogo e querem q a sua "receita de bolo" dê certo. 

Como diz o ditado: "alea jacta est"

sinto isso também, quando a sorte quebra a linha de raciocínio de alguns jogares e estes ficam irritados e incomodados pois já tinham tudo planejado em um caminho. 
acho que a sorte deixa as coisa mais emocionantes com mudanças repentinas de cenário. 

Amaral::Enfim, gosto da sorte em jogos porque traz emoção e nos faz repensar a estratégia. Mas ela não pode ser um fator decisivo para a vitória a ponto de lhe tirar o comando da situação. 

A sorte pode melhorar a dinâmica, mas não pode ser decisiva. Boa colocação. 
Eu gosto do jogo Flamme Rouge, mas já joguei com quem não estava prestando atenção e esta pessoa ganhou de longe dos demais jogadores.