edeodato::Meu caro, você propõe algo interessante, mas é sempre persistente no erro. Comum dentro dessa filosofia forçosa.
Não é problema o Twilight Struggle ser o melhor do mundo para você, assim como é um dos meus favoritos.
O problema começa quando você acha isso e DESQUALIFICA qualquer outro gosto/pessoa por gostar de Pandemic.
Você em todos os tópicos rebate qualquer argumento contrário com a falácia do: você não assimila.
Em todas as suas respostas percebo um certo ar pedante, de soberba, vindo dessa filosofia forçada.
Nem tudo é filosófico ou multi fático, às vezes a pessoa gosta do Pandemic porque ela gosta, porque diverte ela, não porque ela tem que reforçar o argumento em prol do preço pago.
E essa sua dificuldade em assimilar o que os outros dizem já me fizeram evitar qualquer texto seu, pois eu já sei a ciranda que vem.
Fico feliz quando vejo alguém pensar de maneira diferente e com respaldo, mas me entristeço quando essa pessoa se julga superior por isso.
Abraços
Eu concordo com tudo que você falou.
Leio os tópicos e evito me manifestar porque sei que não levará a nada. Mas já que levantou a bandeira, lá vou eu.
Os argumentos apresentados nos tópicos de fato levantam questionamentos que podem ser interessantes, mas sempre vêm permeados por opiniões que se destinam exclusivamente a denegrir determiados jogadores ou estilos de jogo, o que, pelo menos para mim, desqualifica toda a argumentação apresentada.
Não se pode pretender validar um argumento com a desqualificação da pessoa ou do gosto alheio.
Exemplifico com passagem do tópico “O fim dos jogos analógicos I”. Diz o terceiro parágrafo: “Não raro, dentre os 'jogadores de tabuleiro' especialmente quando se trata dos que adoram joguinhos de gerenciar recursos, os games digitais são endemonizados como se fossem a própria personificação de tudo o que há de pior e mais malévolo na existência humana".
O trecho é claramente irônico e depreciativo: coloca entre aspas a expressão jogadores de tabuleiro e chama de joguinhos os jogos em que se deve gerenciar recursos. Nas entrelinhas: os jogos nos quais se deve administrar recursos (geralmente os euros) são inferiores (joguinhos) e quem gosta deles não pode ser considerado efetivo jogador (mas apenas "jogador").
E reitero também a colocação do @edeodato sobre a citação do Pandemic Legacy. Não gosto do Pandemic, mas isso não significa que posso chamar o jogo de aberração ou que as pessoas que dele gostam estão fazendo de tudo para justificar a compra, por estarem ressentidas de o terem comprado e entrado em uma furada. Se o jogo não tivesse seus méritos, como justificar o sucesso que ele é, tanto na versão comum, como o Legacy?
Outras colocações geralmente apresentadas nos tópicos dizem respeito a considerar percepções individuais como se fossem verdades absolutas ou predominantes, ou que refletem a maioria das opiniões no hobby. De novo um exemplo no trecho que citei acima: com base em quê se diz que os jogadores de tabuleiro, principalmente os eurogamers, endemonizam os jogos digitais como se fossem a personificação de tudo que há de pior e mais malévolo na existência humana?
Essa é uma constatação derivada do que de fato acontece (na maioria dos casos, ou de manifestações aqui na Ludopedia ou no BGG ou em outos sítios que agregam pessoas do hobby) ou do conhecimento de uma ou outra pessoa que externalizou essa opinião?
Enfim, realmente nem tudo é filosófico. Qual a finalidade em tentar polemizar o termo "jogos modernos”? Só porque o termo não está adequado com a era em que nós vivemos, comumente denominada “Era Contemporânea"? A linguagem popular não deve necessariamente seguir os termos científicos, apenas quer-se fazer distinção entre os jogos pensados e desenvolvios em determinada época e dotados de certas características daqueles que são criados hoje em dia e dotados de determinadas características.
Enfim, muita polêmica para coisa desnecessária.