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Mythic Games e a Desvirtuação dos Financiamentos Coletivos

Darkest Dungeon: The Board Game
  • avatar
    iuribuscacio11/12/25 12:56
    avatar
    iuribuscacio
    11/12/25 12:56
    3348 mensagens MD

    Mythic Games e a Desvirtuação dos Financiamentos Coletivos

     
     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/3bce0_1zuua3.jpg

     
    Imagem Ludopedia: Darkest Dungeon

     
    Recentemente após uma década de mercado, a Mythic Games, outrora responsável pelo Darkest Dungeon e vários outros jogos, foi oficialmente liquidada. Apenas em um período de cinco anos, a empresa arrecadou quase vinte milhões de dólares, em financiamentos coletivos de board games. Boa parte desse valor (12 milhões) e editora arrecadou apenas no período de 2020 a 2022, justamente durante a pandemia. O raciocínio até faz sentido, ou seja, se as pessoas não podem gastar com outros tipos de diversão, talvez elas gastem com jogos. O problema é que da mesma forma que a pandemia vez as pessoas gastarem com jogos, também fez ser mais complicado produzir esse jogos. Mas até aí, tudo relativamente bem.
     
    O problema começou a surgir em 2022 já no final da pandemia. Nessa época, a Mythic Games viu que o dinheiro pedido no financiamento, não cobria totalmente os gastos de produção e obviamente o lucro. A solução encontrada foi bastante simples: pedir aos apoiadores mais dinheiro. Isso funciona assim: “olha você já pagou 500 dólares pelo jogo, mas eu só vou poder te entregar se você me pagar mais 250”. Por incrível que pareça, isso até deu certo durante um tempo, porque as pessoas preferiram pagar mais, para não ficar sem o jogo. Mas algumas pessoas pediram o reembolso.
     
    Nesse cenário complicado, ao invés da editora pisar no freio e repensar o modelo de negócios ela justamente lançou mais financiamentos coletivos. O resultado foi que ela mais uma vez se viu em dificuldades para entregar os jogos, e pediu mais dinheiro aos apoiadores.
     
     
     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/cbc47_1zuua3.jpg

    Imagem Ludopedia: as miniaturas da Mythic são lindas, pena que você paga por elas e pode acabar recebendo apenas um arquivo para imprimir 3d

     
    O problema é que chega uma hora que a coisa desanda, e passa a não dar mais certo e foi exatamente isso que aconteceu. Por fim a empresa faliu, deixando algumas pessoas na mão. Para a coisa não ficar mais feia, a empresa disponibilizou os arquivos, em alguns casos, para que cada um se virasse para imprimir, eles mesmos as miniaturas em 3D. E isso, no caso de miniaturas pelas quais as pessoas pagaram. Trocando em miúdos o sujeito paga pela miniatura, e no lugar dela recebe um arquivo no estilo “dá seu jeito aí, meu irmão!!!”
     
    Também é óbvio que os sócios da Mythic Games não faliram a empresa porque quiseram. Ao que tudo indica foi mais por falta de capacidade de gerir a empresa. Do mesmo modo, é claro que eles estão arrependidos, muito envergonhados e pediram mil desculpas às pessoas. Só que desculpas não resolvem o problema de quem viu seu dinheiro virar pó, ou, melhor dizendo, um simples arquivo para impressão.
     
    E é aí que entra a questão da inadequação de financiamentos coletivos com esses projetos faraônicos e milionários. Todos sabe que o financiamento coletivo é uma ferramenta criada especificamente para projetos pequenos e independentes. Nesses projetos, os envolvidos têm boas ideias, mas não dispõem de dinheiro para tirar essas boas ideias do papel. Se uma equipe tem um projeto de 50.000, e de repente precisa injetar mais 10%, esses 5.000 apesar de ser um valor alto, não é nenhuma quantia impossível de conseguir. Agora, quando se atua na casa dos milhões a coisa muda de figura. Em um projeto de 5 milhões, os mesmos 10% representam 500.000, e isso não é “troco de pinga”, que se arrume emprestado com grande facilidade.
     
     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/ae636_1zuua3.jpg

    Imagem Google: CMON outra que vai indo de mal a pior...

     

    A coisa fica ainda mais complicada em virtude da facilidade com que se arrecada dinheiro nas plataformas de financiamento coletivo. Basta apenas que se consiga gerar engajamento ao redor do projeto, mas as redes sociais estão aí justamente para isso. Por outro lado, quando se vai pegar um financiamento em um banco, a instituição exige uma série de salvaguardas antes de “liberar a bufunfa”. Isso não acontece nos financiamentos coletivos, que funcionam mais na base do “pode confiar que eu garanto!!!”
     
    Voltando ao caso da Mythic Games, se levantar uma alta quantia de dinheiro, via financiamento coletivo, não fosse tão fácil, talvez a empresa tivesse sido mais prudente e não tivesse falido. Outra empresa que anda mal das pernas é a outrora toda poderosa CMON, que tinha no financiamento coletivo o seu modus operandi.
     
    Evidentemente não são todos os financiamentos coletivos que dão problemas, nem são todas as empresas que usam a ferramenta que acabam quebrando. Aliás, uma parcela significativa da produção de board games atuais ainda é feita através de financiamentos coletivos. Isso indica que certamente o sucesso ou fracasso da empresa deve-se mais à sua competência do que às ferramentas com as quais opera. Também é preciso considerar que o sucesso ou fracasso envolvem igualmente uma série de outras variáveis que vão além da forma de arrecadação de recursos.
     
    Por outro lado é inegável que essa facilidade de levantar dinheiro junto ao mercado (sem nenhuma garantia como contrapartida), acaba eventualmente colocando dinheiro em demasia, na mão de quem não está preparado para lidar com essas cifras tão altas. 


    No caso do mercado doméstico há um outro ponto muito polêmico e que requer muita atenção. Algumas editoras nacionais já defendem em processos judiciais, que o CDC não se aplica a financiamentos coletivos porque na verdade eles seriam "investimentos de risco". Só que nenhuma empresa coloca esse aviso na página do projeto, algo como "embarque nessa pela sua própria conta". Isso é muito grave, porque se houver algum problema sério com o financiamento, a empresa pode simplesmente alegar que "as pessoas saibam no que estavam se metendo", e se o jogo veio todo cagado, ou se até mesmo não veio, a editora não tem nada com isso. Isso é imoral, é antiético, mas é assim que algumas más editoras pensam e é assim que elas agem, exemplos recentes não faltam.    

    Por fim, só para não deixar eventual nenhuma dúvida, não se advoga aqui o fim do financiamento coletivo, nem se é contra essa ferramenta fundamental, para certos setores. O que se contesta são grandes empresas que ao contrário das pequenas empresas independentes, definitivamente não precisam do financiamento coletivo, mas que usam e abusam da ferramenta apenas para maximizar lucros, e socializar os prejuízos quando a coisa dá errado.    

    Um forte abraço e boas jogatinas!
     
    Iuri Buscácio
     
     

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    Comentários:

  • Raitz
    827 mensagens MD
    avatar
    Raitz11/12/25 13:40
    Raitz » 11/12/25 13:40

    Não sei de quanto tempo será preciso, mas a humanidade ainda está se autorregulando nessa nova economia pós crise financeira mundial de 2008, quando as pessoas viram que grandes bancos podem não ser confiáveis. Com a ajuda da tecnologia, dali nasceram o aluguel do próprio imóvel e do próprio carro sem depender de altas burocracias e intermediários (pois envolvem garantias bancárias) que encareciam tudo. E também surgiu a busca por recursos para empreender qualquer coisa: a produção de um livro, de um jogo, de uma bicicleta elétrica, de um software, de uma empresa inteira... de modo muito simples e objetivo, sem a necessidade dos altos encargos e das longas entrevistas de um banco.

    Infelizmente, os financiadores dessa p***a toda (nós, os consumidores), estamos encarando aquilo que só os bancos encaravam: a má gestão do dinheiro dado ou o mau-caratismo (que também existe, não podemos deixar de lado).

    Ao que parece, nos dias atuais, as pessoas comuns têm colocado mais e mais dinheiro em financiamentos diversos. E só agora que elas estão se dando conta de está muito mais arriscado que antes.

    Mas a regulação está ocorrendo... só não sabemos quando ela vai terminar.

    9
  • MatosCaio
    542 mensagens MD
    avatar
    MatosCaio11/12/25 14:15
    MatosCaio » 11/12/25 14:15

    o pior de tudo é ver plataformas de crowdfunding viablizando parcelamento de financiamento coletivo (como a gamefound). É literalmente o fim da picada.

    Já gastei dinheiro demais com financiamentos coletivos internacionais. Hoje em dia me considero "curado": ocasionalmente entro em algum FC de jogo barato, ou expansao pequena de algum jogo que ja tenho, mas parei com pledge de jogo grande, e esse é um livramento que desejo a todos. É muito dinheiro investido em um produto só, com um risco considerável de calote (levei um cano de quase 2000 reais no KS da expansão do Enseada dos Mercadores), pra ficar alimentando um mercado completamente deturpado de "financiamento", onde empresas gigantes usam teu dinheiro pra fazer alavacagem financeira, ja tendo o produto pronto, enquanto que os pequenos criadores independentes, que seriam quem realmente precisa da plataforma, ficam com uma fatia minuscula do mercado.

    Torço sinceramente que essa guerra de tarifas entre EUA e China inviabilize o negocio pra essas gigantes de crowdfunding. Graças a deus a CMON já foi pro saco. Restam as outras.

    Pra quem é novato no hobby e/ou deslumbrado com financiamentos coletivos de jogos que vem em caixas com 30kg, fica o recado: não vale a pena. A melhor maneira de se "curar" desse FOMO de crowdfunding é diminuindo o consumo de conteudo relacionado a jogo de tabuleiro. Parei de seguir vários canais que fazem cobertura (cof cof propaganda) de lançamentos. Com isso fiquei bem por fora do cenário de financiamentos coletivos (perdi várias campanhas de jogos que poderiam ser do meu interesse e despertar forte meu FOMO, e que coisa maravilhosa isso).

    A maioria dos melhores jogos já foram lançados, e são vendidos em retail. Crowdfunding hoje em dia tá desesperadamente tentando reinventar a roda, e os jogos novos estão ficando cada vez mais convolutos. Acredito que estamos passando por um momento fraquíssimo de lançamentos realmente bons. Aproveitem o momento pra fazer o detox do consumismo. Vocês verão que não tão perdendo nada.

    16
  • iuribuscacio
    3348 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio11/12/25 14:44
    iuribuscacio » 11/12/25 14:44

    MatosCaio::o pior de tudo é ver plataformas de crowdfunding viablizando parcelamento de financiamento coletivo (como a gamefound). É literalmente o fim da picada.

    Já gastei dinheiro demais com financiamentos coletivos internacionais. Hoje em dia me considero "curado": ocasionalmente entro em algum FC de jogo barato, ou expansao pequena de algum jogo que ja tenho, mas parei com pledge de jogo grande, e esse é um livramento que desejo a todos. É muito dinheiro investido em um produto só, com um risco considerável de calote (levei um cano de quase 2000 reais no KS da expansão do Enseada dos Mercadores), pra ficar alimentando um mercado completamente deturpado de "financiamento", onde empresas gigantes usam teu dinheiro pra fazer alavacagem financeira, ja tendo o produto pronto, enquanto que os pequenos criadores independentes, que seriam quem realmente precisa da plataforma, ficam com uma fatia minuscula do mercado.

    Torço sinceramente que essa guerra de tarifas entre EUA e China inviabilize o negocio pra essas gigantes de crowdfunding. Graças a deus a CMON já foi pro saco. Restam as outras.

    Pra quem é novato no hobby e/ou deslumbrado com financiamentos coletivos de jogos que vem em caixas com 30kg, fica o recado: não vale a pena. A melhor maneira de se "curar" desse FOMO de crowdfunding é diminuindo o consumo de conteudo relacionado a jogo de tabuleiro. Parei de seguir vários canais que fazem cobertura (cof cof propaganda) de lançamentos. Com isso fiquei bem por fora do cenário de financiamentos coletivos (perdi várias campanhas de jogos que poderiam ser do meu interesse e despertar forte meu FOMO, e que coisa maravilhosa isso).

    A maioria dos melhores jogos já foram lançados, e são vendidos em retail. Crowdfunding hoje em dia tá desesperadamente tentando reinventar a roda, e os jogos novos estão ficando cada vez mais convolutos. Acredito que estamos passando por um momento fraquíssimo de lançamentos realmente bons. Aproveitem o momento pra fazer o detox do consumismo. Vocês verão que não tão perdendo nada.

    Caro MatosCaio

    Eu concordo totalmente.

    Qual a empresa que não quer empréstimo grátis, sem juros, sem precisar empenhar patrimônio como garantia? Financiamento coletivo nasceu no cenário indie, em que meia dúzia de amigos davam uma força para um outro amigo ou a um amigo do amigo, para tocar aquele projeto independente.

    Infelizmente no caso dos board games, empresas com dinheiro se apoderaram dessa ferramenta para financiar projetos de milhões de dólares, e isso só ocorre porque nós compradores de jogos embarcamos nessa empreitada tão arriscada. Há ainda um agravante, porque como o financiamento coletivo fala direto com o nosso "completismo", muita gente acaba empatando muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo nessa brincadeira. A coisa é tão absurda que, em alguns casos, o jogo base custa 500, mas o sujeito acaba gastando 5.000 para ter o jogo completinho. Isso é ainda mais trabalhado pelas editoras que lançam um jogo de um jeito não tão completo, mas logo em seguida lançam expansões para consertar problemas do jogo original, e para melhorar o jogo e tornar a experiência absurdamente superior, um verdadeiro "nirvana lúdico".

    É por essas e outras que eu tenho muita saudade de uma época que, mesmo os jogos ainda sendo caros, eles e consequente o hobby eram bem mais simples. Você comprava e jogava, sem ficar estudando inúmeras estratégias, sem se preocupar se receberia ou não o jogo em condições mínimas, se ele viria com todas os componentes, se ele viria mofado ou não, sem se preocupar se ele era quebrado ou não, se a expansão deixava tudo muito melhor tornando-se "obrigatória", e coisa e tal, e quando não havia toda essa neura de comprar sempre o "melhor jogo de todos os tempos desse mês".

    Hoje eu fico cada dia mais espantando em como esse hobby que deveria ser apenas um experiência lúdica, um passatempo para gerar momentos descontraídos e felizes com quem se gosta, tem se tornado cada vez mais uma fonte de angústia, aborrecimento, frustração, revolta, e tem causado tantos problemas para a saúde mental de que participa dele.

    Meus amigos, talvez seja difícil visualizar isso, pelo atual estado de coisas, mas houve um tempo, e nem faz tanto tempo assim, em que tudo o que importava era diversão e nada mais.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    10
  • piogovieira
    1395 mensagens MD
    avatar
    piogovieira11/12/25 15:21
    piogovieira » 11/12/25 15:21

    Também nunca entendi grandes empresas lançarem seu jogos via FC. Eu não sou contra o sistema, acredito que ele ajuda bastante criadores independentes a lançarem seus jogos, alguns muito bons. Eu mesmo usei um tanto esse sistema pra adquirir alguns jogos, mais sempre nacionais.

    2
  • iuribuscacio
    3348 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio11/12/25 15:52
    iuribuscacio » 11/12/25 15:52

    piogovieira::Também nunca entendi grandes empresas lançarem seu jogos via FC. Eu não sou contra o sistema, acredito que ele ajuda bastante criadores independentes a lançarem seus jogos, alguns muito bons. Eu mesmo usei um tanto esse sistema pra adquirir alguns jogos, mais sempre nacionais.

    Caro piogovieira

    Rapaz concordo totalmente e fui além para incluir um último parágrafo no texto, só para esclarecer que eu não sou contra financiamentos coletivos, propriamente ditos. O Marcos Macri da MS Jogos, usa bastante essa ferramenta e quase todos os jogos que eu tenho dele, comprei assim. O que eu sou contra é uma empresa milionária como a CMON usar o financiamento coletivo para lançar mais um Zombicide (um jogo que eu gosto bastante, por sinal, especialmente o Black Plague), sabendo que o jogo vai vender horrores, sendo financiado ou não.

    Isso potencializa o lucro da CMON, e dá muito dinheiro para a plataforma, mas ao mesmo tempo rouba muito espaço das iniciativas pequenas e independentes que realmente não tem como abrir desse recurso.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 

    3
  • ptolomaios
    5 mensagens MD
    avatar
    ptolomaios11/12/25 20:27
    ptolomaios » 11/12/25 20:27

    Já me queimei demais com o FOMO  e a dona CMON é uma das mais ávidas a explorar descaradamente isso, dividindo personagens queridos em pacotes que obriguem o cliente a adquirir mais e mais. 

    Pulei fora do DC United a tempo, quando vi a fumaça surgindo na CMON. Eu tenho pena dos funcionários, mas da empresa em si eu espero que queimei e seja um tido no coração desse modelo de "mais e mais" nos boardgames. Hoje não participo de mais nenhum financiamento. Seja bem ou não. Vivo lendo aqui os problemas que tem dado e que geralmente, quebram nas costas do consumidor.

    2
  • piogovieira
    1395 mensagens MD
    avatar
    piogovieira11/12/25 21:07
    piogovieira » 11/12/25 21:07

    Nos dois casos citados o ruim foram:

    A primeira não calculando corretamente o valor e tendo que pedir um extra pro apoiador e a segunda de fazer um financiamento novo e com o dinheiro desse novo pagar o anterior e por aí foi kkkkkkkkkkkkkkkkk.

    4
  • brunokemon
    12 mensagens MD
    avatar
    brunokemon12/12/25 04:32
    brunokemon » 12/12/25 04:32

    No início do hobby eu era bem entusiasmado com FCs, não pq financiasse muitos mas pq achava legal as imagens e principalmente a sensação de promessa de algo incrível. 

    Hoje em dia evito pois sinto que não há necessidade e sei diferenciar o concreto da sensação de paraiso prometido pelas FCs. Em grande parcela agradeço muito que muitos dos jogos que estão aparecendo em FC já estao sendo trazidos por editoras brasileiras, como o Deep Regrets. Hoje em dia fico feliz por não ter financiado esse na época e vou poder arranjar um ano que vem em pt-br.

    2
  • iuribuscacio
    3348 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio12/12/25 12:01
    iuribuscacio » 12/12/25 12:01

    brunokemon::No início do hobby eu era bem entusiasmado com FCs, não pq financiasse muitos mas pq achava legal as imagens e principalmente a sensação de promessa de algo incrível. 

    Hoje em dia evito pois sinto que não há necessidade e sei diferenciar o concreto da sensação de paraiso prometido pelas FCs. Em grande parcela agradeço muito que muitos dos jogos que estão aparecendo em FC já estao sendo trazidos por editoras brasileiras, como o Deep Regrets. Hoje em dia fico feliz por não ter financiado esse na época e vou poder arranjar um ano que vem em pt-br.

    Caro brunokemon

    O que você disse vai direto a ponto. Os financiamentos coletivos vivem da promessa de que você será mais feliz e aproveitará mais o jogo se tiver aquele item que é exclusivo do financiamento, e não será vendido nas lojas. E não contente com isso, o projeto do financiamento vai além para te convencer que você pode até ficar feliz com aquele item exclusivo, mas só será feliz mesmo, de verdade, se entrar no esquema all-in e comprar absolutamente tudo o que o financiamento está lançado para aquele jogo, mesmo que tenha de vender um rim para isso (você nunca mais poderá comer sal, mas pelo menos terá o jogo completinho na estante, para ficar admirando). 

    O problema é que essa dose de "dopamina lúdica" dura muito pouco, e na maioria da vezes você nem consegue jogar usando simultaneamente tudo aquilo que comprou. Qual a solução que esse esquema propõe para resolver esse problema, que o próprio esquema criou? Entrar em outro financiamento coletivo, de preferência all-in, e todo o ciclo se repete.

    Outra coisa importante que você disse, e com a qual eu também concordo, é que hoje a quantidade de jogos lançados nacionalmente é enorme, então é bem provável, dependendo do sucesso do projeto, que aquele jogo anunciado em financiamento coletivo internacional, seja lançado aqui. Por isso, aquela fase em que o sujeito tinha de participar do financiamento coletivo, internacional no caso, se quisesse ter o jogo, já ficou no passado há algum tempo. Isso não se aplica a 100% dos casos, evidentemente, mas na maioria das vezes é o que acontece. 

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    3
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