Era uma vez em Cyclades, uma memória de 2017.
Não joguei muitas vezes.
Mas a lembrança que tenho?
É épica.
E a minha -- desumildemente falando -- vitória...
Foi bem assim:
Estava lá eu, isolado numa ilha.
Destruído. Acabado.
Tentando fazer o que podia, acuado.
Quando não era ignorado, era caçoado.
Cada um, em seu império, prestes a alcançar a vitória almejada.
Não perceberam
que eu, na sombra, me preparava para surpreendê-los.
Avancei. Contra um. Contra o outro.
E venci.
Por um instante -- ínfimo, breve --
Achei que havia feito uma jogada de mestre. De gênio.
Infelizmente, como bem apontado, isto é até corriqueiro:
jogadores incautos não veem que o isolado pode estar se fortalecendo.
Abaixam a guarda... e facilitam a vitória daquele que parecia perdido.
Mas não deixa de ser delicioso.
A doce, implacável, vitória de virada.