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Análise: Star Trek: Captain's Chair

Star Trek: Captain's Chair

gabrielasandrini03/11/25 08:00

gabrielasandrini

03/11/25 08:00

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Post original: https://www.boardseyeview.net/post/captain-s-chair

Somos grandes fãs dos jogos de cartas de construção de baralho Imperium, criados por Nigel Buckle e David Turczi e lançados pela Osprey, mas muitos de nós da equipe Board's Eye View somos fãs ainda maiores de Star Trek em suas muitas encarnações nos últimos 60 anos, então ficamos animados ao ouvir rumores de que Imperium estava sendo retrabalhado para o universo de Star Trek como um jogo para dois jogadores ou solo. Imperium coloca diferentes civilizações — históricas e mitológicas — umas contra as outras. Nas seis décadas desde que encontramos a Nave Estelar Enterprise pela primeira vez, Star Trek apresentou inúmeras civilizações interplanetárias. É claro, há a Federação Unida dos Planetas, centrada na Terra, e os Impérios Klingon e Romulano, e nos anos mais recentes aprendemos muito mais sobre os Borg, os Cardassianos e o Domínio, sem mencionar as centenas de outras raças espaciais que fizeram aparições fugazes em apenas um ou dois episódios.

Ao traduzir Imperium para o universo de Star Trek, o caminho fácil e óbvio teria sido gerar decks representando várias civilizações espaciais. Como o título sugere, porém, esse não foi o caminho que Nigel Buckle e David Turczi decidiram seguir com Captain's Chair. Em vez disso, o deck inicial de cada jogador é construído em torno de um Capitão de Nave Estelar específico, então é possível misturar e combinar cartas de diferentes raças conforme constrói seu deck progressivamente. Essa abordagem também significa que pode facilmente jogar com capitães concorrentes da mesma facção: a caixa principal de Captain's Chair inclui seis capitães e seus decks iniciais - três da Federação (Picard, Sisko, Burnham), um Klingon (Koloth), um Romulano (Sela) e um Andoriano (Shran) - e temos a promessa de mais a seguir, com pacotes de reforço provavelmente apresentando Kirk, Pike, Janeway e Freeman (Federação), Daimon Bok (Ferengi), Martok (Klingon), Khan e a Rainha Borg. Os puristas de Trek podem reclamar que isso significa misturar e combinar naves e personagens de diferentes períodos de tempo (assim como foi o caso com Imperium ), mas há uma alegria extra em poder recorrer a todas as várias encarnações de Trek, da série original até Discovery e Strange New Worlds, e até mesmo incorporar a série animada Lower Decks.

Além disso, não queremos que a adesão estrita ao "cânone" atrapalhe um bom jogo. E Captain's Chair é de fato um jogo muito bom. É um passo à frente em complexidade em relação a Imperium , principalmente porque há um arsenal de palavras-chave a serem observadas. As cartas geralmente desencadeiam diversas ações diferentes, mas isso depende de como e onde são implantadas. Se as cartas forem meramente "jogadas", elas irão para sua pilha de descarte no final do seu turno, mas se puderem ser adicionadas ao seu tabuleiro - por exemplo, promovendo um personagem a oficial de serviço - pode usar sua habilidade de "ativação" ou se beneficiar de um poder passivo contínuo. Muitas vezes, precisará teletransportar cartas de personagem, aliado ou carga para uma nave, mas quando o fizer, se beneficiará apenas das características mostradas no topo da carta.

Há muitas oportunidades de pesquisar decks de compra, então não fica à mercê de uma compra de cartas de sorte ou azar, mas fique atento, pois as cartas de Encontro, geralmente com altas recompensas, podem variar bastante: algumas - por exemplo, O Guardião da Eternidade - podem ter um forte impacto no seu jogo, mas um valor de pontos relativamente baixo, enquanto outras - por exemplo, Koala - não têm impacto no jogo, mas valem muitos pontos no final da partida.

Cada um dos capitães em Captain's Chair envolve um estilo de jogo diferente e, como pode esperar, alguns são mais interativos (ou seja, "toma essa!") do que outros, mas mesmo se estiver jogando com os decks mais combativos, ainda estará mais focado em seu próprio tabuleiro do que no do seu oponente. Resumindo, este é essencialmente um jogo de paciência multijogador, mas não é pior por isso. É provável que haja uma competição inicial para trazer as cartas de planeta exibidas para o seu controle ou para atrapalhar um oponente tornando suas aquisições mais difíceis, mas depois de adicionar um sistema ao seu tabuleiro (exigindo pelo menos três equipes e/ou naves visitantes, e duas a mais que seu oponente), pode esperar que ele seja somente seu pelo resto do jogo.

Este é um jogo de construção de decks onde é do seu interesse reciclar seu deck de compra o mais rápido e frequentemente possível para que possa adicionar as cartas na sua reserva e no seu estoque de desenvolvimento. Há muitas maneiras de marcar pontos, mas os pontos mais importantes vêm das cartas que coletou com valores no canto inferior direito e, em particular, com aquelas que marcam o múltiplo que alcançou na trilha correspondente ao final do jogo. Em nossas primeiras partidas de Captain's Chair, nos adaptamos tão facilmente ao papel e nos envolvemos tanto no desenvolvimento do nosso deck para completar missões que negligenciamos o foco no desenvolvimento da trilha para que correspondesse às cartas que adicionamos ao nosso deck. É um erro de alferes novato que um capitão de nave estelar experiente precisa evitar.

No passado, alguns jogos de tabuleiro terríveis foram lançados para lucrar com a propriedade intelectual de Star Trek (veja, por exemplo, Star Trek: The Final Frontier ), mas felizmente isso é coisa do passado, com alguns lançamentos recentes excelentes. Com Star Trek: Captain's Chair dando continuidade a jogos como Star Trek Discovery Black Alert , Star Trek Missions e até Star Trek Super-Skill Pinball , a WizKids continua a oferecer a próxima geração de jogos envolventes que dão um toque genuíno à franquia.

(Resenha de Selwyn Ward)

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Traduzido*** por Marcelo GS
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