[Eu roubei a cópia de revisão do banco de dados do publisherZ, graças ao meu console MS-DOC. Nenhuma janela foi danificada no processo do meu hack.]
SONHANDO COM UMA CARREIRA DE HACKER? QUER BATALHAR COM BITS, EXPLORAR MUNDOS DIGITAIS E INVADIR SISTEMAS? JUNTE-SE À EQUIPE BREACH AGORA! O QUE GARANTIMOS: AVENTURAS INESQUECÍVEIS NO CIBERESPAÇO AVATARES ÚNICOS HABILIDADES ASSIMÉTRICAS FRUTAS ÀS QUARTAS-FEIRAS
Traje Digital
No começo, vestimos nosso uniforme de hacker — um avatar digital. Ele nos representará orgulhosamente no Banco de Dados, seja encontrando outros Breachers ou ICE hostis. Carregamos uma foto do nosso hacker-Breacher e um perfil de avatar no Console de Controle, completando a configuração. A partir daqui, estabelecemos uma posição em uma das backdoors do Banco de Dados e lançamos a violação — The Breach. De um a quatro Breachers, abastecidos por bebidas energéticas, competirão neste jogo de tabuleiro por meio de modos de rivalidade, cooperação ou combate em equipe.
Objetivo: Roubar dados valiosos. Método: Exploração gradual do Banco de Dados, atualizando o Avatar e implantando vírus sistematicamente para desbloquear o acesso aos dados. Ameaças: Firewalls ICE invasivos e implacáveis. Previsão: Sermos hackeados.
Explorando a Rede
The Breach é um jogo de tabuleiro "net-explorador", onde o tabuleiro modular representa o Banco de Dados. Os tokens de dados estão escondidos entre os tiles. Movendo nossas fascinantes figuras pelo Banco de Dados, espalharemos vírus. Uma vez que uma seção de dados é cercada por nossos vírus, podemos reivindicá-la para atingir nossos objetivos pessoais. No entanto, o jogo inteiro nos torna um alvo. Outros jogadores podem nos infectar com seus vírus e, se tiverem sucesso, podem copiar os dados que roubamos. Quando alguém coleta os dados que está procurando, o jogo termina com sua vitória. Este é The Breach resumidamente. Mas seria difícil vender este jogo focando apenas em seu quebra-cabeça espacial central. Vamos descascar mais algumas camadas desta cebola cyberpunk e ver o que há por baixo.
Embora o objetivo seja simples, The Breach fornece um arsenal extraordinário de ferramentas para alcançá-lo. A maioria das nossas ações envolve mover cubos coloridos em nosso console. O número de cubos se traduz em poder de ação e seu movimento constante nos força a pensar à frente — afinal, estamos no futuro. Nenhum cubo de uma cor específica no campo correspondente = nenhuma ação. Isso requer pensamento estratégico para sequenciar ações, interrompido pela Configuração — e o recuperar cubos. Cada avatar tem um layout de console exclusivo, apresentando diferentes caminhos de movimento. Há também habilidades secundárias, chamadas Cheats, que nos permitem adquirir novos cubos, criar novas conexões no Banco de Dados por meio de Violações de Segurança ou mover nosso Avatar no mapa. Cartas de malware, usadas para aprimorar o combate, adicionam mais camadas de assimetria. As diferenças são significativas, fazendo com que cada Avatar pareça único em estilo de jogo e sinergia com o personagem Breacher. E elas determinam o quão bem você lida com os sistemas de segurança do servidor.
Cyberpunk 2024
The Breach entrelaça magistralmente sua tarefa central de jogabilidade com sua mecânica e tema. Ao abrir a caixa enorme pela primeira vez, é difícil afastar a sensação de que o jogo pode ser um pouco superproduzido. Que poderia ter sido menor, mais simples — ou melhor ainda, um jogo de rolar e escrever com preço de 15 euros. Mas neste excesso barroco reside muito de seu charme.
A vibrante variedade de cores brilhantes, as cartas Breacher exclusivas formatadas como linhas de comando, as distintas figuras semitransparentes de dois tons — tudo contribui para uma atmosfera rica, fazendo com que pareça um pedaço de uma cidade cibernética espalhada pela sua mesa. Não seria surpreendente se um dos objetivos de expansão do jogo fossem luzes LED para prender ao tabuleiro e às figuras. No entanto, esta não é apenas uma bela concha movida por financiamento coletivo. The Breach é um treino mental exigente. A caixa grande está repleta de todas as ferramentas e acessórios para fazer você suar durante esses exercícios.
console.bat
Os oponentes e o ICE sempre presente no Banco de Dados tornam cada movimento um desafio. A conclusão de objetivos é ainda mais lenta pelo nível de ameaça crescente, que envia mais programas hostis em nossa direção. Esses programas se agarram a nós, dificultando nossa capacidade de lançar ataques de vírus. E Deus nos livre que o nível de ameaça aumente o suficiente para invocar o inimigo final — o Guardião. É quando você realmente aprende o significado de um "bom firewall". Nosso avatar não tem tempo para descansar. Muitos vírus ou perigo excessivo causado pelo ICE podem resultar em uma reinicialização dolorosa. Então, estamos constantemente lutando neste calor binário, lutando contra inimigos, evitando ameaças e tentando coletar dados antes que as ações do Guardião bloqueiem o Banco de Dados completamente.
O Servidor Que Sobreviveu
A Brecha parece um servidor pulsante e vivo — uma cidade digital noturna que nunca dorme, constantemente se transformando. Ela gera novas barreiras e melhora ameaças existentes. Seus cantos se enchem de vários programas ICE, o Guardião ronda seus corredores e outros jogadores correm entre as sombras. O Banco de Dados nunca entra em modo de espera, sempre apresentando um novo desafio a ser superado ou um bloqueio a ser violado. A claustrofobia do mapa, os inúmeros programas ICE que perseguem os jogadores como uma cauda bonita, mas pesada, e o relógio de fim de jogo tiquetaqueando alimentado por vírus implantados por inimigos — tudo dá à Brecha um momento e intensidade impressionantes. Esses elementos mascaram efetivamente quaisquer falhas potenciais, regras não intuitivas ou o soluço ocasional no gerenciamento da mecânica ICE.
Seres Digitalizados
Com apenas algumas ações disponíveis, pode-se temer que a jogabilidade possa rapidamente se tornar estereotipada. No entanto, os consoles impedem imediatamente movimentos repetitivos, forçando os jogadores a se movimentarem e exigindo inerentemente atividades diversas. O sistema de ação e preparação — onde os jogadores restauram lentamente os cubos aos seus campos apropriados — exige adaptabilidade, exploração de novos caminhos e movimento constante para frente. Antes de nos prepararmos para o próximo ataque de vírus, o jogo lança novos obstáculos em nosso caminho: novas ameaças ICE e as palhaçadas imprevisíveis de outros jogadores, obrigando-nos a reprogramar nossas estratégias rapidamente. Inicialmente, temia que correr por 9 ou 12 peças em busca de 4 fichas pudesse se tornar rapidamente tedioso. Mas a assimetria de personagens e Avatares, combinada com o firewall dinâmico defendendo a base, transforma essas peças em um quebra-cabeça denso de nona dimensão. No final da primeira rodada, fica claro o quão longe o objetivo está e os mecanismos de defesa resistem ativamente a cada passo.
Essa resistência evolui com Breachers, Avatares, ICE e Guardiães. O grande número de componentes no jogo — especialmente com a expansão Gene.sys — parece impossível de contar. No entanto, a variedade e a adaptabilidade são garantidas, sem sobrecarregar os jogadores com novas regras excessivas (os inimigos são gerenciados por meio de cartas que contêm todas as informações necessárias). Adicione dificuldade escalável, vários modos de jogo e uma série de expansões e extras disponíveis na Czacha Games/Ludus Magnus Studio e The Breach oferece inúmeras horas de entretenimento.
Ministério da Digitalização
As duas caixas de The Breach dominam a prateleira, deixando-me com sentimentos mistos, mas positivos no geral. Por um lado, gostaria que esta coleção de estatuetas e componentes coubesse em algo menor e mais portátil. Gostaria que as ilustrações das cartas correspondessem à qualidade das impressionantes estatuetas de dois tons. Ou que com 3-4 jogadores, o tempo de inatividade parecesse menos perceptível. E talvez o ritmo das rodadas e a iconografia pudessem ser mais fáceis de entender no início. Por outro lado, apesar das minhas preocupações, me diverti muito com The Breach. Hackeei, corri como um pacote de dados entre discos rígidos externos, espalhei muitos vírus e fiz logout algumas vezes para me livrar das ameaças do ICE e dos ataques de outros jogadores.
Talvez mantenha essas caixas impressionantes e bonitas por um pouco mais de tempo. Talvez haja um verdadeiro Breacher em mim, afinal.
Prós: + Sistema de ação inovador + Atmosfera cyberpunk neon onipresente + Uma premissa simples no fundo, mas com camadas suficientes para criar um quebra-cabeça espacial-viral desafiador + Produção luxuosa com bonecos exclusivos e tabuleiros de console chamativos + Variedade de modos de jogo, oponentes e combinações de Breacher/Avatar
Contras: - As ilustrações das cartas não correspondem à qualidade dos bonecos - O tempo de inatividade aumenta com mais jogadores (ponto ideal: 2-3) - O jogo é dividido entre a grande caixa base, uma caixa igualmente grande de itens exclusivos do Kickstarter e outras expansões em suas respectivas caixas, tornando impossível colocar tudo em uma caixa só
Traduzido*** por Marcelo GS ***Todas as traduções são autorizadas pelos autores originais do texto • Todas as imagens são do post original ou publicadas pela editora.
