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Análise: Hispania

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    Post original: https://www.boardseyeview.net/post/hispania



    O design de Miguel Marqués para Hispania é uma surpresa bastante agradável. Vem em uma caixa de tamanho modesto, da editora Draco Ideas, e à primeira vista pode pensar que se trata de um jogo de guerra abstrato com um verniz temático. No entanto, as primeiras impressões nem sempre são as corretas. Hispania pode ser bastante abstrato, mas faz um trabalho surpreendentemente bom em possibilitar uma variedade de cenários históricos.


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    Há a opção de jogar competitivamente com um quarto jogador controlando revoltas nas cidades hispânicas, mas Hispania foi criado principalmente para ser um jogo solitário ou totalmente cooperativo para até três jogadores. Os jogadores representam generais romanos embarcando na conquista da Península Ibérica. O jogo é jogado em um tabuleiro dividido em províncias, mostrando 44 cidades e 5 áreas marítimas, com links que indicam a maneira como cada uma se conecta às áreas vizinhas. Para vencer, os jogadores precisam ter uma guarnição na capital de cada uma das seis províncias hispânicas, e precisam atingir esse objetivo em um máximo de 11 rodadas.


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    A cada rodada, os jogadores gastam denários para realizar suas ações (o jogo vem com réplicas de moedas de denário de metal). Os jogadores precisam lidar com as revoltas que surgem em cidades sem guarnição e com os exércitos hispânicos que são formados quando uma revolta ocorre em uma cidade já em revolta. Os exércitos hispânicos partem para o movimento e espalham a revolta no estilo Pandemic, inicialmente apenas em sua própria província, mas se aventurando em uma província vizinha quando toda a província está em revolta. Os discos usados para marcar revoltas também são usados para acompanhar as rodadas, e os jogadores perdem se não houver uma ficha restante para colocar na trilha de turnos. Essa mecânica simples dá um arco claro a cada jogo, com um potencial cada vez maior de que as fichas de revolta/trilha de turnos se esgotem. Como Miguel Marqués aponta no livro de regras, isso representa o desgaste da guerra se tornando cada vez mais oneroso para Roma.


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    Ataques e cercos são resolvidos com dados d6 e o gasto de denários, e a menos que esteja jogando o modo competitivo 3 contra 1, a localização das revoltas é determinada por jogadas de dados, então há inevitavelmente um elemento de sorte no jogo, mas há amplo espaço para estratégia e, certamente, os generais romanos precisarão trabalhar juntos de forma eficaz para ter uma chance de alcançar a vitória. Há decisões estratégicas a serem tomadas, por exemplo, sobre os locais mais vantajosos para construir estradas, o que amplia o movimento de um general.


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    As regras de Hispania são incrivelmente diretas, então este é um jogo que pode jogar quase que imediatamente, sem regras pesadas. Dito isso, a Draco Ideas criou um pacote incrivelmente versátil: você pode ajustar o nível de dificuldade do jogo básico e pode misturar e fazer qualquer combinação das diversas variantes de regras opcionais. Gostamos especialmente de jogar com as regras do Ingenium, que alternam a construção de estradas para que seja uma ação possível (com um custo em denários) durante o turno do jogador, em vez de na preparação.


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    E tem mais: o jogo incorpora cinco cenários adicionais, cada um com sua própria configuração e regras variantes para simular campanhas romanas ao longo dos cerca de 200 anos entre 197 a.C. e 19 a.C. Tudo isso resulta em um pacote compacto de wargame que superou em muito as nossas expectativas.



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    https://www.boardseyeview.net/
    https://www.facebook.com/boardseye
    Nos posts do Board's Eye View vocês podem visualizar fotos 360º...

    Traduzido*** por Marcelo GS
    ***Todas as traduções são autorizadas pelos autores originais do texto
    •⁠  ⁠Todas as imagens são do post original ou publicadas pela editora.

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    Comentários:

  • Pra mostrar que não precisa de toneladas de componentes e regras enciclopédicas para termos um jogo desafiador.
    Me interessei e vou dar uma pesquisada.

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Hispania - Análise: Hispania

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