@ChrisOliveira o Excel é muito útil mesmo, uso no trabalho e na vida pessoal (controle de investimentos)! Mas convenhamos, são tarefas meio chatas. Quando o jogo de tabuleiro vira um problema de otimização, com muitas variáveis interagindo e diferentes pesos, podemos quase "ver" a planilha Excel rodando nos bastidores.
@Nadia Cruzeiro Ferre cite algum exemplo de jogo pesado com muitas decisões interessantes e pouca burocracia. Confesso que eu não tive muito contato com jogos pesados, o máximo que vejo são trechos de gameplay ou de explicação das regras, e aí sempre desanimo de sequer tentar jogar. Eu considero o excesso de regras uma falha de design em si, assim como misturar muitos mecanismos num só jogo, são coisas que atrapalham o objetivo primário de um JOGO, que é a diversão.
Xadrez é um jogo absolutamente brilhante, que vai no sentido oposto aos jogos pesadões. Pode-se aprender o básico em menos de 1h, o suficiente para se divertir o resto da vida jogando (e pode-se estudá-lo a vida toda sem chegar a um teto). Os jogos com muitas regras não, são travados, tem que ficar lendo cartinha no meio do jogo, vendo a interação entre poderzinho, fazendo continha, consultando o manual várias vezes... sério, cadê a diversão? "Ahh, mas depois de 10 partidas você vai ver que o jogo flui bem", meu amigo, pra que eu vou investir tempo nisso se tem jogos melhores que são divertidos desde a primeira partida?
Não tem nada a ver com eu não querer "forçar meu cérebro", eu não quero é forçar meu cérebro em tarefas estúpidas e sem sentido, que só estão lá porque o designer foi incapaz de CONDENSAR aquela confusão numa forma coerente e divertida. Quem tem que ter TRABALHO em jogo é o DESIGNER, pois ele está sendo pago, eu não.