Se a quantidade de votos impacta a posição no ranking, o cálculo da média deveria levar isso em consideração. Chamamos isso de "média ppnderada". Muito simples implementar. Aparentemente já é feito assim no ranking, porém na média calculada não. Ou então existem casas decimais ocultas, impactando o ordenamento.


Discussões a parte, eu concordo em não divulgar muito o critério geral do ranking. Já tem alguns jogos sabidamente manipulando o ranking "sem saber" o cálculo. Imagina sabendo.

E no fim do dia, eu usei o ranking acho que umas 5x na vida aqui na Ludopedia. O cenário de BG no Brasil é muito pequeno (o hobbista acha que nao). Nesse sentido eu sempre me baseio nas notas do BGG, que além de serem (quase) globais, são menos recentes que as daqui.

brunotron::Se a quantidade de votos impacta a posição no ranking, o cálculo da média deveria levar isso em consideração. Chamamos isso de "média ppnderada". Muito simples implementar. Aparentemente já é feito assim no ranking, porém na média calculada não. Ou então existem casas decimais ocultas, impactando o ordenamento.


Discussões a parte, eu concordo em não divulgar muito o critério geral do ranking. Já tem alguns jogos sabidamente manipulando o ranking "sem saber" o cálculo. Imagina sabendo.

E no fim do dia, eu usei o ranking acho que umas 5x na vida aqui na Ludopedia. O cenário de BG no Brasil é muito pequeno (o hobbista acha que nao). Nesse sentido eu sempre me baseio nas notas do BGG, que além de serem (quase) globais, são menos recentes que as daqui.

O problema de usar só o ranking do BGG, como você e outro colega falaram, é que ele não reflete a realidade dos nossos jogos nacionais. 

Acho que a Ludopedia deveria perceber isso, que estão perdendo um papel que só ela ocupa aqui no Brasil e que, sim, tem importância para quem curte esse hobby. E a credibilidade (no ranking) cai quando a gente vê um jogo com 600 notas "10" de, sei lá, 3 mil totais, perder posições para um jogo com 45 notas "10" de 60 totais...

E falar que rankings não são importantes é falácia. Podem não refletir na qualidade de um jogo -- como não refletem, de fato --, mas fazem sim diferença no processo de decisão de muita gente -- e também no reconhecimento de quem trabalhou duro naquele jogo.

Rahmati ::

brunotron::Se a quantidade de votos impacta a posição no ranking, o cálculo da média deveria levar isso em consideração. Chamamos isso de "média ppnderada". Muito simples implementar. Aparentemente já é feito assim no ranking, porém na média calculada não. Ou então existem casas decimais ocultas, impactando o ordenamento.


Discussões a parte, eu concordo em não divulgar muito o critério geral do ranking. Já tem alguns jogos sabidamente manipulando o ranking "sem saber" o cálculo. Imagina sabendo.

E no fim do dia, eu usei o ranking acho que umas 5x na vida aqui na Ludopedia. O cenário de BG no Brasil é muito pequeno (o hobbista acha que nao). Nesse sentido eu sempre me baseio nas notas do BGG, que além de serem (quase) globais, são menos recentes que as daqui.

O problema de usar só o ranking do BGG, como você e outro colega falaram, é que ele não reflete a realidade dos nossos jogos nacionais. 

Acho que a Ludopedia deveria perceber isso, que estão perdendo um papel que só ela ocupa aqui no Brasil e que, sim, tem importância para quem curte esse hobby. E a credibilidade (no ranking) cai quando a gente vê um jogo com 600 notas "10" de, sei lá, 3 mil totais, perder posições para um jogo com 45 notas "10" de 60 totais...

E falar que rankings não são importantes é falácia. Podem não refletir na qualidade de um jogo -- como não refletem, de fato --, mas fazem sim diferença no processo de decisão de muita gente -- e também no reconhecimento de quem trabalhou duro naquele jogo.

Eu te entendo e concordo com você. Mas essa discussão morre aqui. A Ludopedia nunca se posicionou da maneira que você acha que ela deveria se posicionar. Estamos falando de um interesse individual, seu, versus o interesse de uma empresa. A ludopedia não é o resultado de um esforço comunitário de hobbistas engajados em ampliar o hobby no nosso país. É o resultado do trabalho de alguém interessado em lucrar com a plataforma. Não julgo, de maneira nenhuma este objetivo. Nem o fato de que, se o hobby se amplia no país, a plataforma também lucra mais. Mas tem tanta, tanta coisa implícita no meio desse caminho, que vamos passar dias e dias elocubrando...

De novo, eu concordo com você, mas acho que está misturando as coisas...

E discordo num ponto: ranking pode AJUDAR a tomar decisão de comprar um jogo. Mas ele nunca vem sozinho. Existem tantos outros recursos e coisas disponíveis por ai, que colocar esse peso todo no ranking me parece desproporcional pra justificar a "saude" da real aceitação dos jogos...

Rahmati ::E falar que rankings não são importantes é falácia. Podem não refletir na qualidade de um jogo -- como não refletem, de fato --, mas fazem sim diferença no processo de decisão de muita gente -- e também no reconhecimento de quem trabalhou duro naquele jogo.

Olá, Rahmati! O seu último parágrafo me chamou a atenção.Eu gostaria de retrucar o que você escreveu.
Certamente rankings são importantes... para alguém.  Mas para quem de fato?
Para mim não são. Embora já tenham sido um dia, confesso.
Você diz que eles não refletem a qualidade de um jogo e nisso eu concordo contigo. Logo na sequência você afirma que fazem diferença no processo de compra de muita gente, mas por qual motivo então se não é uma pretensão "qualidade"? E que qualidade é essa de que estamos falando? Definir qualidade em termos abstratos é um problema. Assim como definir qualidade em termos concretos também é. 
Atribuir valor a essas qualidades então, nem se fala!
Já sobre o reconhecimento de quem trabalhou no projeto, discordo da sua conclusão. Você quer dizer com isso que alguém que trabalhou no desenvolvimento de um jogo pior rankeado trabalhou menos que alguém  que trabalhou em Brass, por exemplo? Ou essas pessoas trabalharam "errado"?
Eu acho que há uma enorme quantidade de fatores que podem contribuir para um jogo galgar posições num ranking e provavelmente uma boa parte delas não diz respeito ao trabalho de quem criou o jogo, para o bem e para o mal.
Enfim, no fim das contas, o que eu queria dizer é que é por essas e outras que não dá pra levar rankings a sério. É muito mais uma brincadeira ou um recorte com filtro de interesse de quem faz a curadoria.

fantafanta::

Rahmati ::E falar que rankings não são importantes é falácia. Podem não refletir na qualidade de um jogo -- como não refletem, de fato --, mas fazem sim diferença no processo de decisão de muita gente -- e também no reconhecimento de quem trabalhou duro naquele jogo.

Olá, Rahmati! O seu último parágrafo me chamou a atenção.Eu gostaria de retrucar o que você escreveu.
Certamente rankings são importantes... para alguém.  Mas para quem de fato?
Para mim não são. Embora já tenham sido um dia, confesso.
Você diz que eles não refletem a qualidade de um jogo e nisso eu concordo contigo. Logo na sequência você afirma que fazem diferença no processo de compra de muita gente, mas por qual motivo então se não é uma pretensão "qualidade"? E que qualidade é essa de que estamos falando? Definir qualidade em termos abstratos é um problema. Assim como definir qualidade em termos concretos também é. 
Atribuir valor a essas qualidades então, nem se fala!
Já sobre o reconhecimento de quem trabalhou no projeto, discordo da sua conclusão. Você quer dizer com isso que alguém que trabalhou no desenvolvimento de um jogo pior rankeado trabalhou menos que alguém  que trabalhou em Brass, por exemplo? Ou essas pessoas trabalharam "errado"?
Eu acho que há uma enorme quantidade de fatores que podem contribuir para um jogo galgar posições num ranking e provavelmente uma boa parte delas não diz respeito ao trabalho de quem criou o jogo, para o bem e para o mal.
Enfim, no fim das contas, o que eu queria dizer é que é por essas e outras que não dá pra levar rankings a sério. É muito mais uma brincadeira ou um recorte com filtro de interesse de quem faz a curadoria.

Realmente não refletem a "qualidade" (valor totalmente pessoal, óbvio), mas refletem a popularidade, como no caso do BGG. Jogadores no início do hobby olham para o ranking sim. Mas o ranking da Ludopedia não reflete nenhum dos dois, mas privilegia, sim, o engajamento pessoal, ao que parece.

E você não entendeu bem o que eu quis dizer com o trabalho dos envolvidos. Eu quis dizer que, ver seu jogo lá embaixo no ranking, considerando jogos muito menos jogados em posições muito acima do seu, deve ser bem chato... contudo, não vamos para esse lado, não era sobre isso a reclamação inicial.

Era, sim, sobre a falta de qualquer métrica que faça sentido para a organização do ranking.

brunotron::

Estamos falando de um interesse individual, seu, versus o interesse de uma empresa. A ludopedia não é o resultado de um esforço comunitário de hobbistas engajados em ampliar o hobby no nosso país. É o resultado do trabalho de alguém interessado em lucrar com a plataforma. Não julgo, de maneira nenhuma este objetivo.

Com essa resposta, sim, eu sou capaz de concordar. E compreender.

Meu sonho é ter tempo de escrutinar pentelhésimos de notas do centésimo colocado no ranking brasileiro de papelão

Questionar a ludopedia vai contra as regras da ludopedia.

gabriel::Meu sonho é ter tempo de escrutinar pentelhésimos de notas do centésimo colocado no ranking brasileiro de papelão

Eu fico é surpreso de saber que alguém liga pra rank.... pensando bem, não fico não.