Posso dizer que sou "hobbista" desde 2018. The Resistance e Coup foi a entrada, mas meti o pé na jaca comprando Stuffed Fables.
Desde então a possibilidade de criar um jogo foi lentamente ganhando espaço em minha mente, até se fortalecer na pandemia.
Em 2021 (se não me engano) participei de um concurso/desafio de Design promovido pela Sociedade dos Boards (Alô RaphaelGuri) no qual o lance era pensar um bg original a partir de um tabuleiro e peças de xadrez. A princípio pensei "impossível para mim..." cinco minutos depois veio a tentação do "e se...". Contra minha impressão inicial, consegui fazer um jogo (se chama Defensor, tive ajuda de meu amigo Gorgoroty) e, embora o resultado não seja relevante (fui o 15º de 30... rsrs) serviu para eu entender que sim, é possível.
O cotidiano, com suas demandas, bem como uma certa inércia característica me manteve apenas no plano das idéias quanto a alguns projetos de jogos, até uma certa proposta lançada pelo meu amigo Wilmer Reis.
Em Teresina-PI, compomos um grupo, chamado "Jogue no seu tempo", que se reúne semanalmente (ou tenta), apesar das imposições do cotidiano sobre seus membros. Há alguns dias, logo depois de uma sessão cansativa (a última parte do Gen7: Uma Aventura de Encruzilhadas, ufa) estavamos conversando e o supracitado colega lançou a proposta de tentarmos começar um selo de jogos.
Por um lado achei ousado demais. Por outro, pensei que fazer em grupo poderia ser uma boa, poderia dar certo. Em reunião online, fizemos um Brainstorm e elencamos o nosso primeiro projeto: Um jogo de cartas com a Temática do Cabeça-de-Cuia (uma lenda local da cidade).
E é sobre nossos avanços nessa empreitada que pretendo tratar em futuros textos. Àqueles que se disporem a acompanhar, fica meu pedido de considerações dentro daquilo que acharem pertinente no processo de criação, visto que é nossa primeira empreitada.
Do que a gente fez até agora, creio que já posso fazer dois "capítulos", explanando nosso raciocínio e avanços.
Pretendo produzí-los, num futuro próximo.
Até a próxima!