iuribuscacio::

RaphaelGuri::Olá, mestre iuribuscacio!
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Sobre o voto, siga sempre oseu coração. Eu mesmo não faço campanha, pois sabemos o tamanho da fã-base de um determinado canal, logo o resultado, até hoje, foi o esperado. Sobre o Dharrebola, estou na torcida pelo Revelação! Além de tudo isso, se for como nos anos anteriores, dá pra votar em mais de um.
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Sobre o Elder Sign, excelentes adições. Quase um post sobre ele hahaha Eu tenho aqui em casa o Grave Consequences e ele casa muuito bem com o Unseen Forces, uma vez que adiciona elementos quando ocorre a morte de um investigador. Eu não citei no texto, pois já tinha rasgado seda para outra expansão do mesmo jogo.
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Sobre Carcassone: amo aquele jogo. Joguei demais. Porém, nunca joguei com nenhuma expansão! Até hoje só experimentei purinho. 
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Abraços!

Caro Raphael (RaphaelGuri)

Eu escrevi bastante sobre o Elder Sign, porque adoro esse jogo desde que ele saiu. Mas também reconheço que só o básico é bem fácil. Pesquisando a respeito, eu vi no BGG que as pessoas jogavam com três house rules, que aumentavam muito a dificuldade, e isso sem usar as expansões. A primeira regra é só pegar um novo investigador quando o seu morre uma única vez (para níveis mais hardcore, não sem pega, nenhum novo jogador, morreu, morreu e ponto final!!!). O problema é que com isso, se um jogador morrer duas vezes ele fica fora da partida, e eliminação de jogadores é um anátema dentro do hobby, pelo menos para jogos mais complexos e mais longos que os party games. Ninguém reclama da eliminação de jogadores em Love Letter ou King of Tokyo porque os jogos são rápidos, simples e divertidos, mesmo para quem está de fora torcendo, se eles fossem um pouco mais demorados a história seria outra, vide o Coup.

Outra house rule que eu encontrei e já usei com sucesso, apesar de deixar o jogo bem mais difícil, é que um jogador só pode deixar a sala quando conseguir cumprir aquele desafio. Isso muitas vezes exige que outro jogador entre na mesma sala para resgatar quem estiver lá dentro, especialmente quando o investigador estiver morrendo.

A terceria house rule é sortear os investigadores, ao invés de simplesmente não escolher as melhores combinações, ou os personagens mais fortes. Isso impede que as pessoas usem aqueles combos super manjados, com grande sinergia entre os investigadores. 

Juntando essas três house rules, em uma mesma partida, o nível de desafio alcança outro patamar, muito diferente. Parece até outro jogo. Um exemplo disso é a versão digital do Elder Sign que é muito, mas muito mais difícil, que a versão física sem essas house rules. Inclusive eu acho que na versão digital, se o investigador morre, você não sorteia um novo personagem, mas apenas continua com quem sobrou. 

Se você tiver tempo e interesse, dê uma experimentada nessas house rules, até mesmo em uma partida solo, que eu acho que, assim como eu, você nunca mais vai achar o jogo fácil. E olha que isso tudo é sem usar as expansões.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

P.S. No caso do Prêmio Ludopedia, eu reforço o que você disse. Como o prêmio é muito mais focado na popularidade do que qualquer outra coisa, já dá para saber de antemão quem vai ganhar, e talvez até quais serão os pré-selecionados, para a final. Talvez fosse interessante adicionar uma regra na premiação no sentido de que quando um canal ganhasse duas ou três vezes o prêmio, ele seria considerado hour concurs para a premiação do ano seguinte. Isso talvez equilibrasse o certame de alguma forma, colocando quem tem muitos fãs, com quem não tem tanto alcance, em uma situação de paridade de armas. Com as regras atuais já dá para saber que o ganhador será provavelmente a opção A, B ou C...    

Geralmente jogo o Elder Sign solo ou em apenas 2 jogadores. Inclusive acho completamente INVIÁVEL jogar no limite de 8 jogadores! Além da demora entre turnos, fica chata a resolução dos efeitos de meia-noite. 
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Por aqui, como a jogatina é em dupla ou solo (solo controlando 2 investigadores), mesmo antes de comprar as expansões, sempre fiz o seguinte: Embaralha e sorteia alguns personagens (geralmente 6 ou 8). O investigador morreu - vai embora definitivamente. Daí o jogador (ou "mão") pega outro. Quando sobrar só 1 vivo: Game Over.
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Adorei a sugestão pro prêmio Ludopedia. Faz bastante sentido. 
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Abraços!

Parabéns pelo texto! Também não sou do time que é muito fã das expansões, pelos motivos muito bem explicados no seu texto (preço elevado, acondicionamento junto ao jogo base, aumentar a complexidade sem necessidade etc.)

Dentre as que gosto, posso citar:

Tuscany + cartas visitantes do vale do reno (que corrigem as cartas de visitantes tornando o jogo mais temático) do Viticulture, que para mim deveria ser a versão essencial do jogo.
Panteão do 7 Wonders Duel - torna o jogo mais divertido, menos amarrado (pois é tem um benefício em abrir as cartas de era)
Tatuzinho do Hive Pocket - ela muda completamente a estratégia do jogo. Aumenta bastante a profundidade e dá muitas possibilidades de jogadas.

Já joguei dezenas de jogos com suas expansões, geralmente melhora, dá uma incrementada, dá fôlego ao jogo base e por aí vai. 

Mas tem uma que eu faço questão de comentar: Viticulture - Tuscany

Sendo ultra sincero, Stegmaier simplesmente viu que fez "m" no jogo base, ficou ruim, desbalanceado, dava tranquilamente pra vencer o jogo só pegando carta de visitante e atendendo, um baita anticlimax. Até lançaram 2 baralhos de visitantes (Reno e Charco) pra dar uma maquiada nessa burrada sobre os visitantes.

Até que Tuscany surge corrigindo vários pontos, transformando quase completamente o jogo base, mudando as alocações e estratégias do jogo. 

É praticamente impossível voltar a jogar apenas o jogo base quando se joga o Tuscany.

O mesmo caso ocorre de forma parecida com Marco Polo 2, que apesar de não ser uma expansão, corrige o problema das viagens.