Bora falar de Art Society, jogo de 2023, trazido para o Brasil pela Devir em 2024 (ou quase, acho que deve chegar para as pessoas em 2025).
Art Society é um jogo de complexidade baixa (1.80/5.00 no BGG), para 2 a 4 jogadores e com partidas que duram, em média, 30 a 60 minutos - aqui, em 2 jogadores duraram 45 minutos.
Nele, os jogadores devem montar galerias de arte e para isso precisam dos melhores quadros.
O jogo é bem simples e a complexidade já entrega isso. Não tem um número definido de rodadas e
em cada rodada:
- O jogador da vez abre novas peças na mesa (o mesmo número de jogadores +1)
- Os jogadores fazem um leilão para saber quem vai escolher uma peça primeiro
- Os jogadores colocam a peça escolhida no seu tabuleiro
- A peça que sobrou aumenta o prestígio da cor/símbolo que ela representa.
Se algum jogador não conseguir colocar peças 2x ou um jogador preencher toda a parede ou acabarem as fichas de leilão (20), a partida acaba e são contados os pontos.
Arte e componentes:
A edição que jogamos não era brasileira, então não sabemos se será igual. O que pode ser uma pena, porque essa edição de fora é ótima! A qualidade das peças é boa, nada excepcional nesse ponto, porém achamos muito legal que
a caixa, onde os quadros são desenhos,
tem dupla camada, então tem um buraco, como se fosse uma moldura. Por dentro, tem um
insert todo aveludado, que ajuda muito para deixar as peças separadas por tamanho.
A arte é bem bonita e é o mínimo que se espera de um jogo com esse nome...
O que achamos do jogo?
Gostamos bastante! Só jogamos em 2 jogadores e, sim, o leilão funciona! Não é um leilão comum de pessoas dando lances. Basicamente, você tem 20 cartas de 1 a 20 e joga uma por rodada. Quem jogou a maior, escolhe o quadro primeiro e assim por diante. Se empatar, olhamos para a carta da rodada anterior.
O jogo é
super leve e gostosinho de jogar, do tipo que você não vê o tempo passar. É bem simples, pode até beirar a ser bobo, mas se você curte um jogo abstrato de tetris simples, esse aqui vale muito a pena conhecer.
É gostoso montar a galeria e você até fica se questionando se aquele quadro era bonito mesmo para pôr, mesmo que isso não leve a nada hahaha.
Outra coisa legal do jogo é que a peça que sobra na seleção é bem importante, porque você pode manipular o prestígio de um dos símbolos e o símbolo que tiver mais prestígio, dará mais pontos no final. Logo, você pode selecionar um quadro grande, porque sabe que ele sobrará, só para tentar aumentar algum símbolo que você queira. Tentar, porque você não sabe qual símbolo estará no quadro que escolheu antes de revelá-lo.
A única crítica que temos é que Art Society pode se tornar repetitivo. É como vários jogos abstratos que sempre se jogam do mesmo jeito, mas aqui tinha espaço para ter mais coisas, jeitos de mudar a pontuação final ou tabuleiros diferentes, regras que mudem algo por partida. Gostamos de comparar com Fit to Print, que tem um baralho de cartas que muda uma regra por partida ou até mesmo Cascadia, em que você tem uma combinação de pontuação diferente por partida. Acho que se fosse algo nesse estilo, o jogo seria incrível - mas ainda não valeria o preço cobrado no Brasil.
E já que falamos disso, o preço que saiu aqui no Brasil é absurdo. Não tem cabimento um jogo desse custar 580 reais. Nós queríamos Art Society na coleção, mas sem condições, é um jogo de uns 250 reais.
Resumindo: curtimos o jogo, muito gostosinho, gostaríamos de tê-lo, porém o valor não ajudou e só achamos que poderia ter mais opções de pontuação final.
Obs.: Já temos vídeo no Youtube com
nossas opiniões e um overview das regras!
Já jogou
Art Society?
Conta aí o que você achou!
Aproveita e segue a gente lá no
Instagram,
TikTok ou
YouTube para mais conteúdos!
@ticket.toboard.