Os episódios em que você fica teorizando sobre o universo dos BGs são os meus favoritos. Me fazem lembrar o Tabulices, um podcast que eu adorava!
Faz um episódio falando sobre adaptações ruins, por favor!

Excelente episódio!

Eu tbm estudei cinema (Roteiro na Escola Darcy Ribeiro, centro do Rio, 2016/2017) porém não consegui dar continuidade por conta de trabalho, filhos pequenos, etc... é uma arte complexa por ser coletiva e demanda mil vezes mais tempo e dinheiro que as outras artes.

Sobre De Volta para o Futuro, o filme, acho que deveria estar entre qualquer top-10 melhores filmes da História com toda certeza.
Pena que a Academia e os "intelectuosos" do "cinema de arte" (nomenclatura idiota) desprezam os gêneros que formaram a base da sétima arte: comédia, fantasia e ação. Mas isso é um assunto para um café.

Voltando aos jogos, acho o Star Wars Rebellion uma obra prima perfeita de adaptação.
Sou fã da trilogia original e o jogo é uma imersão arrebatadora, uma experiência de tirar o fôlego.
É uma pena que é um jogo evento e vê pouca mesa - vejo isso, sim, como um defeito. Mesmo assim, amo.

E sobre o jogo do De Volta para o Futuro, o fato de ser cooperativo me desanima profundamente.
Desgostei muito desse formato, a não ser que tenha alguma comunicação limitada entre os jogadores.

Mas quem sabe um dia apareça uma versão Duel do Martin Mcfly vs Biff tendo que ficar viajando no tempo, dentro das épocas dos 3 filmes para cumprir objetivos assimétricos e tentando ferrar com o outro prendendo em uma época sem o Delorean. Quem sabe algum designer leia isso e faça esse jogo. Quem sabe, kkkkk.

Oi @rafapaz, a academia não despreza esses gêneros não viu. Só dar um rolê pela SOCINE que você vai ver que tem muita mesa se dedicando à comédia, por exemplo. E eu diria que a base da sétima arte é o teatro e a pintura, os gêneros vieram mesmo da literatura, né? (Claro, se você tiver se referindo ao povo que estuda cinema nas faculdades, se for Academia lá dos EUA é outra coisa)
Talvez você esteja se referindo à crítica, que é um rolê totalmente diferente e que concordo que costuma se debruçar sobre um cinema mais sério, digamos assim.

Mais um adorador do Back in Time aqui, ô joguinho bom, conseguiu traduzir todo o arco e a tensão do filme. Fiquei curioso para jogar outro da ex-Property Hall/Funko {que se vão em paz), o Massacre da Serra Elétrica.

Parece ser bem na pegada do filme também, além de ter uma identidade visual belíssima. Cito também o charmoso jogo do Rocketeer, um filme-homenagem das aventuras da década de 30 e que ganhou um competente jogo para duas pessoas.

Existem ainda os jogos não oficiais, herdeiros do DNA de uma obra existente. Nêmesis é o Alien que nunca foi, assim como Room 25 é herdeiro do clássico O Cubo.

Mas minha pergunta que fica é: qual filme que você adora e que merecia uma versão em jogo de tabuleiro? Pode ser até algum que já tenha, mas você faria diferente.

Eu citaria Indiana Jones (ainda falta um tabuleiro à altura do personagem) ou Matrix, com turnos jogados dentro e fora do mundo virtual, enquanto os jogadores tentam impedir a invasão de Zion. Um abraço e parabéns ao Botafogo. Meu São Paulo que ajudou a conquistar o título hehehehe...

giovanibarros::Oi @rafapaz, a academia não despreza esses gêneros não viu. Só dar um rolê pela SOCINE que você vai ver que tem muita mesa se dedicando à comédia, por exemplo. E eu diria que a base da sétima arte é o teatro e a pintura, os gêneros vieram mesmo da literatura, né? (Claro, se você tiver se referindo ao povo que estuda cinema nas faculdades, se for Academia lá dos EUA é outra coisa)
Talvez você esteja se referindo à crítica, que é um rolê totalmente diferente e que concordo que costuma se debruçar sobre um cinema mais sério, digamos assim.

Quanto à Academia, eu estava me referindo ao Oscar mesmo.

Quando me refiro à "base" do cinema, estou me referindo aos primeiros filmes feitos e em que o cinema é diferente das outras artes. Neste ponto, o que diferencia o cinema é a "imagem em movimento". Logo o movimento é essencial para diferenciar o cinema das outras artes. O Grande Roubo do Trem, Cabiria, Méliès, Murnau, Chaplin, os filmes mudos de Hichtcock, etc...  filmes marcados pelo MOVIMENTO dos personagens e /ou da câmera, mudanças significativas no espaço e no tempo.

Muitos filmes premiados e aclamados pela crítica são excelentes teatros filmados, mas não tem valor como cinema, porque o diferencial dessa arte é a IMAGEM EM MOVIMENTO.
Claro que a maioria esmagadora das comédias, filmes de ação e fantasia são um lixo comercial gigante. OK. Mas quando surge uma obra prima dentro desses gêneros, eles perdem premiações importantes para filmes medianos de drama ou guerra, simplesmente pelo preconceito com o gênero. Eu poderia dar inúmeros exemplos, mas não vou me estender (Senhor dos Anéis foi uma exceção raríssima).

Só pra esclarecer, aqui fala um fã de Tarkovisky, Bergman, Godard, John Ford, Hichtcock, Renoir, Kubrick, dentre outros. Então quando falo contra o tal do "cinema de arte", não estou falando desses gênios... estou me referindo à uma modinha de achar que um filme teatral com bons diálogos é cinema de arte. Não, não é.

Grande abraço

PS: Lucas, não precisa ficar lendo essa conversa no podcast senão os ouvintes vão dormir, kkkkk