De 284 jogos que tinha eu decidi manter menos de 5% do acervo e vender o restante.
Lá estava Marrakech (da Conclave) na longa lista de jogos que deveriam virar dinheiro líquido.
Um jogo fora de hype, que por algum motivo já não me chamava tanto atenção e em meio a tantos outros não vinha sendo escolhido - nem por mim e nem pelas dezenas de pessoas que compraram jogos meus nos últimos 60 dias.
Pois bem, os jogos foram sendo vendidos e ele ficando e ficando na lista cada vez mais diminuta e menos atraente.
Então, no período de férias escolares, minha afilhada (16 anos) me manda mensagem pedindo para passar uns dias na minha casa. Topei, claro! E como ela sabe que aqui em casa tem jogos, já veio com essa expectativa - agora adivinha qual jogo foi escolhido?
Tcharãm... o esquecido foi exaltado!
Ela até queria outros também, mas eu não tava de férias e cansada lembrava de cabeça as regras de uns 4 jogos, dentre eles o Marrakech que de tão simples de jogar é um dos raros que nunca esqueço como joga.
Agora tinha o jogo perfeito para a ocasião:
Bonito visualmente (não são só cartas);
Sei as regras e é facílimo ensinar (não tava afim de ler manual);
Estávamos entre 3 jogadoras, número perfeito para ótimas furadas de olho;
Bom mix entre sorte e escolhas.
Aiii eu redescobri o jogo dos tapetinhos e tô agradecendo por ninguém ter comprado ele a tempo de eu desistir de vendê-lo.
Não tenho outro parecido na minha atual e pequena coleção pessoal.
Pronto! Não vendo mais!
Melhor que descobrir é redescobrir e melhor do que comprar é saber que já tem o jogo certo para você e sua família.
.... agora tava pensando que acervos grandes escondem e ofuscam tesouros esquecidos...