Os clássicos e suas versões.
Istanbul: Jogo de Dados se apresentou a mim através de um presente e eu, sem grandes pretensões nesta reimplementação de um jogo que já havia até vendido sem deixar saudades, me vi naquela situação de "já que ganhei vamos jogar, né!"
Acontece que presentes são gratas surpresas e aqui não foi diferente.
Com suas pedras preciosas [e no meu caso moedas de metal], turnos rápidos e ótimo equilíbrio entre sorte e estratégia essa edição passou a ver mesa com mais frequência do que o normal aqui em casa sendo facilmente encaixado em intervalos de almoço.
É sobre rolar dados e dali extrair as duas melhores combinações dentre as possíveis afim de trocar mercadorias, obter dinheiros e enfim conseguir os desejados rubis que são o objetivo do jogo e concedem a vitória.
Simples assim... a coisa fica mais interessante através de cristais que te permitirão realizar rerolagens, peças de mercado e cartas que dão ações bônus — elementos que mitigam a sorte e devem ser usados com sabedoria.
A gente já viu essa história de rolar dados e conforme as faces fazer ações em diversos outros jogos, inclusive com temáticas e objetivos bem diferentes como no caso do King of Tokyo.
Istanbul: Jogo de Dados não é inovador [pelo menos não me pareceu], entretanto entrega um feeling muito satisfatório e fluido com aquele gostinho de "vamos jogar de novo?".
Roda bem demais em dois jogadores e acho que vou demorar bastante para enjoar dele.
Outro ponto que está fazendo ele ganhar notoriedade no meu humilde universo particular é que é um jogo que cabe em diversos grupos. Joga com família, amigos gamers ou não.
E no fim pode até não ser perfeito para algumas pessoas, nem sair explodindo cabeças, porém acredito que muito raramente será intragável, não é aquele tipo 8 ou 80!
Esse aqui vai ganhando o coração de mancinho, de tanto ser agradável vai indo e indo para a mesa até se tornar uma alternativa recorrente e funcional.
Acabou que nem comentei sobre o Istanbul "pai", honestamente não sei o quanto são comparáveis, talvez só a temática e a arte... Para mim isso foi até positivo, mas essas reimplementações tem essa questão da expectativa a partir do que já existe né!? Complicado isso, acho que daria um bom segundo texto sobre.