Acredito que por volta de 2010 para frente, cada vez mais pessoas começam a jogar os "jogos modernos".
Os jogos que estão se tornando clássicos não são mais War, Banco, Jogo da Vida, etc (isso é para os mais velhos como eu).... se você for um pouco mais novo, os clássicos agora são Dixit, Catan, Carcassonne, Ticket, Coup etc.
Nesse meio tempo, se antes a gente simplesmente sentava pra jogar, agora a gente senta dizendo que vai jogar um Pfister, ou um controle de área, uma vazinha, ou um lançamento 24.
A revolução dos jogos segue em marcha através de cursos, graduações, livros, prêmios, análises, vídeos, onde a brincadeira de gente boba, virou briga e cachorro grande.
Mas, estou desviando do tema do tópico. Já tive, já joguei muito Catan e, em determinado momento, me cansei e vendi.
Na época em que ainda tinha e jogava bastante o jogo, criamos uma regra que quando alguém pede algo, o PRIMEIRO a aceitar a troca, leva a troca. Isso deixa o jogo muito mais rápido e o que você oferece como troca deve ser sempre bem pensado.
Sobre experiências ruins em jogatinas, lembro-me de não gostar nem um pouco de jogar o Terra Mystica pela primeira vez, uma soma de explicação tenebrosa com grupo errado, o que me fez abandonar o jogo por alguns anos. Hoje é meu favorito, na primeiríssima posição. Inclusive o Age of Innovation vem arrebentando aqui em casa.
Devo estar perto de cem partidas, aliás, outro fator muitas vezes menosprezado: repita, explore ao máximo um mesmo jogo!
É isso... desejo ótimas partidas.
Daniel Portugal