iagossj::
Muito obrigado pelas dicas! 
Sou novo nos 2! Há uns 6 meses atrás comprei coup por um acaso e me diverti muito com meus amigos. Daí em diante peguei o ticket to ride e ontem comprei pandemic e powergrid.
Vou parar nesses 2 por um bom tempo, rs.
Estou com medo desses 2 virem com mofo...
Aproveitando... Notei uma parte "descolorida" bem pequena no mapa do ticket to ride. Como não entendia muito, deixei pra lá.
Será que é mofo? eu passei o dedo e não aparenta ser...

Caro iagossj

Para você que é novo no hobby, se você me permite eu tenho algumas sugestões. A primeira é que você deve pesquisar bastante sobre os jogos, especialmente nos vídeos de gameplay, até descobrir o tipo de jogo que você realmente gosta. Não caia na armadilha, muito comum, de se guiar pela opinião dos outros, porque você e mais ninguém, é a melhor pessoa para decidir o que melhor te agrada. Por isso, eu acho mais válido dar uma olhada nos vídeos de gameplay dos canais de jogos do Youtube, do que no vídeos de unboxing e de resenha, porque no gameplay você vê o jogo como ele é, e pode avaliar melhor se ele lhe serve ou não. 

Outra coisa importante é saber se controlar, e empregar bem o seu dinheiro, investindo nos jogos certos, para você. Todos os anos são lançados mais de uma centena de jogos no Brasil, e a julgar pela opinião de algumas pessoas, todos eles são fenomenais e obrigatórios em qualquer coleção. Isso é uma falácia, por isso você deve fugir disso, com todas as forças. 

Além disso, se por um lado os jogos estão caros e são lançados aos montes, por outro lado, muita gente, para conseguir acompanhar esse ritmo acaba utilizando o Mercado de Usados, para vender o jogo antigo e assim conseguir comprar os jogos novos. E esse é o "pulo do gato", porque no Mercado de Usados dá para comprar muita coisa boa, e a um preço muito barato. Isso sem falar que os boardgamers normalmente cuidam muito bem de seus jogos, portanto há uma possibilidade grande de se comprar jogos em excelente estado de conservação. Considerando a quantidade de jogos lançados lacrados e mofados, esse é um diferencial muito importante dos jogos usados.   

Por último, novamente, se você me permite outra sugestão, eu escrevi uma série de textos (Dica p/ Novos Jogadores), indicados para iniciantes no hobby, explicando justamente como ele é e como funciona, e modéstia à parte, acho que será muito útil para você que chegou agora. Você pode acessar esses textos e alguns outros no meu canal iuribuscacio, bastando digitar isso no canal de busca.

Segue abaixo a lista, que eu fiz recentemente, mas como a média de preços nesse mercado é muito volátil, pode haver alguma variação, para mais ou para menos. Mais uma vez essa lista contém jogos bem variados e que eu acho bons (e principalmente baratos), mas essa é apenas a MINHA opinião, e por isso eu te indico dar uma pesquisada em cada um e formar a SUA própria opinião, e investir em jogos de acordo com ela.
    
Um forte abraço, boas jogatinas e bem vindo ao hobby!

Iuri Buscácio


JOGOS DE CARTAS (todos excelentes)
 
É Top – R$ 50,00
Quem Foi? – R$ 50,00
Love Letter – R$ 70,00
Saboteur – R$ 80,00
Santo Domingo – R$ 80,00
No Thanks – R$ 80,00
Oh My Goods – R$ 90,00
Coup – R$ 90,00
Pega em 6 – R$ 100,00
A Tripulação – R$ 120,00
The Resistance – R$ 120,00
Fantasma Blitz – R$ 130,00
 
JOGOS DE TABULEIRO
 
It’s a Wonderful World – R$ 180,00
Rá – R$ 180,00
Amun-Ré – R$ 180,00
Nodavellir – R$ 180,00
Res Arcana – R$ 200,00
La Granja – R$ 200,00
Coimbra – R$ 170,00
Tigris & Euphrates – R$ 210,00
Alhambra – R$ 220,00
Rallyman GT – R$ 220,00
 
JOGOS DE TABULEIRO (excelentes)
 
Kingdomino ( O Origins é bom mas é mais caro) – R$ 150,00
Barenpark - R$ 150,00
Carcassonne – R$ 180,00
Isle of Skye – R$ 200,00
Catan – R$ 220,00
Splendor – R$ 220,00
King of Tokyo (1ª ou 2ª edição) – R$ 230,00
Azul (É um pouco caro, mas vale cada centavo) – R$ 240,00

DaniloVenancio::
Cara, o fato de alguns boardgamers aceitarem jogos mofados/com erros crassos não muda que a culpa dos jogos mofados é inteiramente da Galápagos! Cada um têm seus motivos pra ficar com o jogo (seja porque queria muito, ou por ser um produto raro e etc).
De todos os jogos lacrados com mofo que eu comprei da Galápagos, eu não fiquei com nenhum. Devolvi todos (e vou devolver esse também)!
E se eu comprar de novo e tiver mofo eu devolvo de novo! Posso até não achar um jogo sem mofo, mas pelo menos eu ajudo a zerar o estoque da empresa com prejuízo (se todos estiverem mofados, a empresa que tome prejuízo por todos. Eles que se virem pra arrumar jogo sem mofo). 
Mesmo que a empresa revenda um jogo mofado pra alguém, com certeza não vai ser no mesmo preço que antes. Faço isso com qualquer jogo, não importa o quanto eu o deseje (se bem que nesse caso nem é um jogo super lançamento. É um jogo que vive na praça). 
A outra alternativa a isso é importar o jogo, e sinceramente eu estou cogitando essa possibilidade. Se for preciso eu pago os "custos proibitivos" para a importação. Pago esse preço pra ter a certeza de que terei um produto de qualidade nas minhas mãos, sem me preocupar com mofo.
O bom de jogo importado é que é mais difícil esgotar do que aqui no BR, então posso me planejar com mais calma pra comprar, sem pressa.

Caro DaniloVenancio

Rapaz, reconheço que você tem certa razão e por isso eu concordo consigo em parte.

Quando eu digo que uma parcela da culpa pelo atual estado do hobby de board games cabe à própria comunidade, é porque, é justamente a forma como as pessoas se comportam, aceitando os jogos do jeito que vierem e se virando para consertar elas mesmas, seja imprimindo cartas e componentes ou tirando o mofo com Sanol, que viabiliza a prática das editoras de não se preocuparem nem um pouco com controle de qualidade e com o estado em que os jogos são lançados.

Se o Heat tivesse vindo mofado e absolutamente ninguém comprasse o jogo, isso realmente causaria algum um impacto, na editora. O problema é que isso nunca vai acontecer, porque a necessidade das pessoas em terem o jogo, é muito maior do que a revolta e indignação por ter pago caro pelo jogo e recebê-lo com defeito (como se não houvesse absolutamente nenhum outro jogo de corrida disponível no mercado!!!). E olha que eu nem defendo um boicote generalizado contra a editora, mas apenas que as pessoas comprem se o jogo estiver sem problemas, e não comprem ou não aceitem se eles tiver problemas. Mas nem algo tão simples a comunidade boardgamer em geral está disposta a fazer.

Você diz que devolve o jogo até receber uma cópia OK, e eu te louvo por isso, porque praticamente ninguém age dessa forma. Eu só pondero que essa estratégia é bem menos eficaz do que você imagina. Isso porque o impacto é pequeno para a editora, que pode receber a cópia mofada, reembalar e revender com uma redução mínima no preço. As pessoas compram e ficam com jogos literalmente mofados, então certamente elas não vão se incomodar se a editora revender como novo, uma versão aberta anteriormente, bastando apenas colocar um plástico em volta da caixa.

Quanto a importar, isso seria ótimo se fosse viável. E eu digo não apenas porque os impostos são escorchantes, mas porque a nossa burocracia é surreal. Quando se importa um jogo, há uma chance grande de que ele seja devolvido para o remetente, sem nem dar explicações satisfatórias, ou permitir que a pessoa complemente alguma eventual documentação ou informação faltante. É por isso que boa parte das editoras e KS só não enviam jogos para o Brasil e para locais em conflito como a Ucrânia, Afeganistão, e alguns países da África, em guerra civil. Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile recebem remessas de jogos internacionais tranquilamente, menos nós. E isso quando o jogo simplesmente não some no labirinto de Dédalo que são os correios. Portanto a questão da importação de jogos não se resume apenas a pagar para ter certeza de receber um produto em condições normais, porque mesmo se predispondo a isso, você ainda pode ficar sem o seu jogo.

Foi nesse sentido a minha manifestação.
    
Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

P.S. Todas as vezes que eu penso nos Correios lidando com encomendas internacionais de jogos, não sei porque, mas eu me recordo do galpão, da cena final do filme Caçadores da Arca Perdida...  

iuribuscacio::

DaniloVenancio::
Cara, o fato de alguns boardgamers aceitarem jogos mofados/com erros crassos não muda que a culpa dos jogos mofados é inteiramente da Galápagos! Cada um têm seus motivos pra ficar com o jogo (seja porque queria muito, ou por ser um produto raro e etc).
De todos os jogos lacrados com mofo que eu comprei da Galápagos, eu não fiquei com nenhum. Devolvi todos (e vou devolver esse também)!
E se eu comprar de novo e tiver mofo eu devolvo de novo! Posso até não achar um jogo sem mofo, mas pelo menos eu ajudo a zerar o estoque da empresa com prejuízo (se todos estiverem mofados, a empresa que tome prejuízo por todos. Eles que se virem pra arrumar jogo sem mofo). 
Mesmo que a empresa revenda um jogo mofado pra alguém, com certeza não vai ser no mesmo preço que antes. Faço isso com qualquer jogo, não importa o quanto eu o deseje (se bem que nesse caso nem é um jogo super lançamento. É um jogo que vive na praça). 
A outra alternativa a isso é importar o jogo, e sinceramente eu estou cogitando essa possibilidade. Se for preciso eu pago os "custos proibitivos" para a importação. Pago esse preço pra ter a certeza de que terei um produto de qualidade nas minhas mãos, sem me preocupar com mofo.
O bom de jogo importado é que é mais difícil esgotar do que aqui no BR, então posso me planejar com mais calma pra comprar, sem pressa.

Caro DaniloVenancio

Rapaz, reconheço que você tem certa razão e por isso eu concordo consigo em parte.

Quando eu digo que uma parcela da culpa pelo atual estado do hobby de board games cabe à própria comunidade, é porque, é justamente a forma como as pessoas se comportam, aceitando os jogos do jeito que vierem e se virando para consertar elas mesmas, seja imprimindo cartas e componentes ou tirando o mofo com Sanol, que viabiliza a prática das editoras de não se preocuparem nem um pouco com controle de qualidade e com o estado em que os jogos são lançados.

Se o Heat tivesse vindo mofado e absolutamente ninguém comprasse o jogo, isso realmente causaria algum um impacto, na editora. O problema é que isso nunca vai acontecer, porque a necessidade das pessoas em terem o jogo, é muito maior do que a revolta e indignação por ter pago caro pelo jogo e recebê-lo com defeito. E olha que nem defendo um boicote generalizado contra a editora, mas apenas que as pessoas comprem se o jogo estiver sem problemas, e não comprem ou não aceitem se eles tiver problemas. Mas nem algo tão simples a comunidade boardgamer em geral está disposta a fazer.

Você diz que devolve o jogo até receber uma cópia OK, e eu te louvo por isso, porque praticamente ninguém age dessa forma. Eu só pondero que essa estratégia é bem menos eficaz do que você imagina, porque o impacto é pequeno para a editora, que pode receber a cópia mofada, reembalar e revender com uma redução mínima no preço. As pessoas compram e ficam com jogos literalmente mofados, então certamente elas não vão se incomodar se a editora revender como novo, uma versão aberta anteriormente, bastando apenas colocar um plástico em volta da caixa.

Quanto a importar, isso seria ótimo se fosse viável. E eu digo não apenas porque os impostos são escorchantes, mas porque a nossa burocracia é surreal. Quando se importa um jogo, há uma chance grande de que ele seja devolvido para o remetente, sem nem dar explicações satisfatórias, ou permitir que a pessoa complemente alguma eventual documentação ou informação faltante. É por isso que boa parte das editoras e KS só não enviam jogos para o Brasil e para locais em conflito como a Ucrânia, Afeganistão, e alguns países da África. Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile recebem remessas de jogos internacionais tranquilamente, menos nós. E isso quando o jogo simplesmente não some no labirinto de Dédalo que são os correios. Portanto a questão da importação de jogos não se resume apenas a pagar para ter certeza de receber um produto em condições normais, porque mesmo se predispondo a isso, você ainda pode ficar sem o seu jogo.

Foi nesse sentido a minha manifestação.
    
Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

P.S. Todas as vezes que eu penso nos Correios lidando com encomendas internacionais de jogos nisso, não sei porque, mas eu me recordo do galpão, da cena final do filme Caçadores da Arca Perdida...  

Se comprar na Amazon dos Estados Unidos têm risco de não receber o jogo? Pelo que eu vi a taxa de importação já está inclusa na compra.
Sobre essa história que tu falou sobre a empresa "reembalar" o jogo mofado e vender como novo eu não imaginava que eles fossem capazes disso.
Esse nosso hobbie tá ficando cada vez mais difícil, seja pelos custos, seja por causa de erro/mofo, problemas com KS e até por dificuldades para importar um jogo. Mas eu vou continuar tentando na medida do possível.

DaniloVenancio::
Se comprar na Amazon dos Estados Unidos têm risco de não receber o jogo? Pelo que eu vi a taxa de importação já está inclusa na compra.
Sobre essa história que tu falou sobre a empresa "reembalar" o jogo mofado e vender como novo eu não imaginava que eles fossem capazes disso.
Esse nosso hobbie tá ficando cada vez mais difícil, seja pelos custos, seja por causa de erro/mofo, problemas com KS e até por dificuldades para importar um jogo. Mas eu vou continuar tentando na medida do possível.

Caro DaniloVenancio

Quanto a questão comprar na Amazon, ou por empresas que utilizam outras empresas de entrega como DHL ou UPS, eu acredito que seja bem mais seguro do que os Correios, mas aí já estamos falando de pagar um verdadeiro absurdo por um jogo, e que teria que compensar de forma inimaginável, pelo tanto que se paga. Mas eu acho que nem todos os KS, utilizam tais serviços, e por isso muitos deles não enviam para o Brasil. Nesse caso o jeito é fazer uma verdadeira ginástica, para redirecionar a encomenda para outros países e de lá mandar para cá, o que também é bem complicado para quem não tem experiência, sem falar que também é muito caro.

Na questão de reembalar e revender, provavelmente vai aparecer alguém aqui dizendo que eu só falo isso porque não sei nada a respeito, e que isso seria um pesadelo de logística, que não compensaria para a empresa. Só que o que ninguém responde é: o que é que a nossa editora líder faz com as cópias mofadas eventualmente devolvidas? Isso porque mesmo sendo poucas, algumas pessoas realmente devolvem jogos mofados, e eu nunca fiquei sabendo de nenhuma notícia ou informação sobre o descarte de jogos mofados, ou com erros irrecuperáveis, por parte de nenhuma editora.

Além disso, se a editora é capaz de botar para vender um lote de jogos mofados, ficar sabendo do problema através dos relatos e reclamações, e mesmo assim não fazer o recall da tiragem, eu acho difícil de acreditar que ela receberia as cópias mofadas e jogaria no lixo. Mas é aquela coisa, tem gente no hobby que acredita literalmente em qualquer coisa que as editoras digam, e que chegam às raias de defender o indefensável.

Uma coisa eu tenho certeza, no prejuízo é que as editoras nacionais de jogos não ficam. E isso nunca, porque mesmo que o jogo flope e não venda nem com aquele descontinho camarada (que ainda mantém o lucro da editora), você não tenha dúvida que esse prejuízo é repassado para o preço do lançamento seguinte, que com o hype correto, vende que nem água no deserto.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio
 

iuribuscacio::

DaniloVenancio::
Se comprar na Amazon dos Estados Unidos têm risco de não receber o jogo? Pelo que eu vi a taxa de importação já está inclusa na compra.
Sobre essa história que tu falou sobre a empresa "reembalar" o jogo mofado e vender como novo eu não imaginava que eles fossem capazes disso.
Esse nosso hobbie tá ficando cada vez mais difícil, seja pelos custos, seja por causa de erro/mofo, problemas com KS e até por dificuldades para importar um jogo. Mas eu vou continuar tentando na medida do possível.

Caro DaniloVenancio

Quanto a questão comprar na Amazon, ou por empresas que utilizam outras empresas de entrega como DHL ou UPS, eu acredito que seja bem mais seguro do que os Correios, mas aí já estamos falando de pagar um verdadeiro absurdo por um jogo, e que teria que compensar de forma inimaginável, pelo tanto que se paga. Mas eu acho que nem todos os KS, utilizam tais serviços, e por isso muitos deles não enviam para o Brasil. Nesse caso o jeito é fazer uma verdadeira ginástica, para redirecionar a encomenda para outros países e de lá mandar para cá, o que também é bem complicado para quem não tem experiência, sem falar que também é muito caro.

Na questão de reembalar e revender, provavelmente vai aparecer alguém aqui dizendo que eu só falo isso porque não sei nada a respeito, e que isso seria um pesadelo de logística, que não compensaria para a empresa. Só que o que ninguém responde é: o que é que a nossa editora líder faz com as cópias mofadas eventualmente devolvidas? Isso porque mesmo sendo poucas, algumas pessoas realmente devolvem jogos mofados, e eu nunca fiquei sabendo de nenhuma notícia ou informação sobre o descarte de jogos mofados, ou com erros irrecuperáveis, por parte de nenhuma editora.

Além disso, se a editora é capaz de botar para vender um lote de jogos mofados, ficar sabendo do problema, e mesmo assim não fazer o recall da tiragem, eu acho difícil de acreditar que ela receberia as cópias mofadas e jogaria no lixo. Mas é aquela coisa, tem gente no hobby que acredita literalmente em qualquer coisa que as editoras digam, e que chegam às raias de defender o indefensável.

Uma coisa eu tenho certeza, no prejuízo é que as editoras nacionais de jogos não ficam. E isso nunca, porque mesmo que o jogo flope e não venda nem com aquele descontinho camarada (que ainda mantém o lucro da editora), você não tenha dúvida que esse prejuízo é repassado para o preço do lançamento seguinte, que com o hype correto, vende que nem água no deserto.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio
 

Cara, se for um jogo que eu quisesse muito, eu importaria sim pela Amazon, mesmo pagando mais caro (ex: Mansions of Madness, ISS Vanguard e outros).
O próprio Zombicide 2Ed mesmo eu achei a versão em inglês por 1000 reais na Amazon, já com imposto.
A versão PTBR tá uns 900 (caro e com mof). Se for pra pagar caro, eu prefiro pegar a versão em inglês mesmo que eu sei que não vai ter problema.

storum::O amigo de cima bem explicou as soluções para o caso. Somente acrescentando, se vc comprou com o lojista, terá que reclamar diretamente para o lojista. O lojista se recebeu o jogo com o problema, terá que reclamar e acionar com a galapagos. Não adianta reclamar diretamente com a Galapagos, nesse devido caso, vc terá que acionar primeiramente o lojista.

Essa afirmação não está correta. Não existe obrigação de o consumidor reclamar diretamente com o lojista.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o comprador pode acionar tanto o fabricante quanto o comerciante em caso de vício do produto ou do serviço. O art. 18 do CDC estabelece a responsabilidade solidária de ambos, então depende apenas do consumidor escolher contra quem demandar:

sithlawyer::

storum::O amigo de cima bem explicou as soluções para o caso. Somente acrescentando, se vc comprou com o lojista, terá que reclamar diretamente para o lojista. O lojista se recebeu o jogo com o problema, terá que reclamar e acionar com a galapagos. Não adianta reclamar diretamente com a Galapagos, nesse devido caso, vc terá que acionar primeiramente o lojista.

Essa afirmação não está correta. Não existe obrigação de o consumidor reclamar diretamente com o lojista.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o comprador pode acionar tanto o fabricante quanto o comerciante em caso de vício do produto ou do serviço. O art. 18 do CDC estabelece a responsabilidade solidária de ambos, então depende apenas do consumidor escolher contra quem demandar:

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

        § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

        I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

        III - o abatimento proporcional do preço.

Note que se o consumidor demandar o lojista por um defeito que já veio "de fábrica", o lojista tem direito de demandar regressivamente o fabricante pelo prejuízo incorrido.

A autorização da lei para o consumidor demandar diretamente o lojista visa apenas facilitar a vida da parte mais fraca da relação de consumo, já que costuma ser mais fácil para o comprador procurar a loja do que procurar o fabricante.

Eu reclamei com a Galápagos sobre o Ticket to Ride Europa com mofo e eles me responderam dizendo que vão analisar e responder em até 30 dias.
Vou postar a resposta deles aqui depois, seja ela favorável a minha reclamação ou não.
Até pensei em devolver o jogo para o Lojista, mas dessa vez eu reclamei com o verdadeiro responsável mesmo, que a Galápagos. Se alguém tem que tomar prejuízo são eles.

iuribuscacio::

DaniloVenancio::
Se comprar na Amazon dos Estados Unidos têm risco de não receber o jogo? Pelo que eu vi a taxa de importação já está inclusa na compra.
Sobre essa história que tu falou sobre a empresa "reembalar" o jogo mofado e vender como novo eu não imaginava que eles fossem capazes disso.
Esse nosso hobbie tá ficando cada vez mais difícil, seja pelos custos, seja por causa de erro/mofo, problemas com KS e até por dificuldades para importar um jogo. Mas eu vou continuar tentando na medida do possível.

Caro DaniloVenancio

Quanto a questão comprar na Amazon, ou por empresas que utilizam outras empresas de entrega como DHL ou UPS, eu acredito que seja bem mais seguro do que os Correios, mas aí já estamos falando de pagar um verdadeiro absurdo por um jogo, e que teria que compensar de forma inimaginável, pelo tanto que se paga. Mas eu acho que nem todos os KS, utilizam tais serviços, e por isso muitos deles não enviam para o Brasil. Nesse caso o jeito é fazer uma verdadeira ginástica, para redirecionar a encomenda para outros países e de lá mandar para cá, o que também é bem complicado para quem não tem experiência, sem falar que também é muito caro.

Na questão de reembalar e revender, provavelmente vai aparecer alguém aqui dizendo que eu só falo isso porque não sei nada a respeito, e que isso seria um pesadelo de logística, que não compensaria para a empresa. Só que o que ninguém responde é: o que é que a nossa editora líder faz com as cópias mofadas eventualmente devolvidas? Isso porque mesmo sendo poucas, algumas pessoas realmente devolvem jogos mofados, e eu nunca fiquei sabendo de nenhuma notícia ou informação sobre o descarte de jogos mofados, ou com erros irrecuperáveis, por parte de nenhuma editora.

Além disso, se a editora é capaz de botar para vender um lote de jogos mofados, ficar sabendo do problema, e mesmo assim não fazer o recall da tiragem, eu acho difícil de acreditar que ela receberia as cópias mofadas e jogaria no lixo. Mas é aquela coisa, tem gente no hobby que acredita literalmente em qualquer coisa que as editoras digam, e que chegam às raias de defender o indefensável.

Uma coisa eu tenho certeza, no prejuízo é que as editoras nacionais de jogos não ficam. E isso nunca, porque mesmo que o jogo flope e não venda nem com aquele descontinho camarada (que ainda mantém o lucro da editora), você não tenha dúvida que esse prejuízo é repassado para o preço do lançamento seguinte, que com o hype correto, vende que nem água no deserto.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio
 

Alguns dos jogos que estão na minha lista de desejos são o Terra Mystica (Big Box), Era da Inovação, Projeto Gaia e Ark Nova.
Felizmente todos eles virão pela Grok, que já anunciou o print/reprint deles, e a princípio nunca teve problema com mofo (que continuem assim).
OBS: Só espero que não contenham erros.

Sou da ideia de que não é prejuízo pro lojista se ele insiste em vender o jogo mofado. Comprei 4x o Ankh pra aceitar viver com o mínimo mofo possível. Pq não teve como não vir mofado. Só não troquei mais por casaco meu mesmo. Comprei em 3 lojas diferentes.

Uma delas não compro mais, pq o pós venda foi péssimo. 

Mas tem que reclamar sim. Com loja e com Galápagos. Tem que fazer barulho, tem que ser chato, tem que postar texto. O ideal seria não comprar. Mas não julgo essa decisão.

A Galápagos vai dizer que não tem reposição e vai falar.pra você se resolver com o lojista. O lojista vai falar que não troca, pq o lote tá mofado (mas ele vai continuar vendendo pra outras pessoas).aí você decide o que faz...

Só deixa eu entender uma coisa, não existe a possibilidade do modo ter sido "ganho" no estoque do lojista?
Não estou defendendo ninguém, só botando lenha na fogueira mesmo hehe.