Eu agradeço publicamente ao acabado por se interessar pelo Hegemony. Porque ainda trago o trauma do Root, que li várias vezes o manual e nunca dava para jogar porque alguém furava (leia-se não tinha lido o manual e o grupo não queria que passássemos 1h+ explicando a regra para quem não tinha lido). E também tive a mesma má experiência do brunojacoby de "cada um lê a sua parte" e ser surpreendido com um monte de rasteira. O comprometimento do grupo de conhecer as regras de todos acaba virando o maior obstáculo para que o jogo veja mesa. Acho que esse deve ser o primeiro filtro de "para quem não é esse jogo".
Como eu não nego mesa, lá vamos nós pro Hegemony.
Particularmente eu tenho a impressão que jogos de assimetria "extrema" como Vast, Root e Hegemony cativam pela excentricidade e pelo desafio de jogar coisas absurdamente diferentes e de alguma maneira serem equiparadas. É quase uma competição entre um corredor que precisa ir do ponto A ao ponto B, um escritor que precisa escrever um conto de com mais de 1000 palavras e uma dupla que acabou de entrar num Escape Room.
Tenho quase que certeza que Sheldon (Big Bang Theory) já deve ter proposto algo assim.
