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  3. O que você busca nos jogos?

O que você busca nos jogos?

  • gabriel
    1505 mensagens MD
    avatar
    gabriel30/03/24 20:23
    gabriel » 30/03/24 20:23

    RaphaelGuri::Acho importante o autoconhecimento e a reflexão do motivo de fazermos as coisas. Contudo, também é importante dizer que não tem nada de errado acumular papelão na prateleira. Colecionar faz parte da história humana. Tem gente que coleciona livros, selos, carros e tudo mais que existe. Isso é completamente normal e é preciso ser reconhecido, para que o "ter por coleção" não seja visto como um erro de decisão ou caráter.

    Certamente. É a minha experiência apenas.

    1
  • Patanga
    1292 mensagens MD
    avatar
    Patanga30/03/24 21:00
    Patanga » 30/03/24 21:00

    Que bonito, Gabriel!
    Tudo na vida é uma BUSCA

    1
  • gusdzilla
    232 mensagens MD
    avatar
    gusdzilla30/03/24 21:22
    gusdzilla » 30/03/24 21:22

    Os jogos de tabuleiro entraram na minha vida cedo com os jogos da estrela, grow e outros. Era prazeroso competir  com amigos e com a família. O gostinho de tentar derrotar seus pais numa partida de master ou war era sensacional. Mas toda vida também fui muito atraido pelos jogos eletrônicos. Durante minha adolescência, meus pais compraram nosso primeiro pc. Um modesto 486 dx40, com 4 mb de memoria, um hd de 170 megas e placa de video trident de 1mb. Não havia nem placa de som aquela época. Isso me distanciou dos jogos de tabuleiro, assim como a quase totalidade do meu circulo de amizade. Ainda me aventurei pelo rpg (merp da iron crown). Os jogos de tabuleiro só retornaram pra minha vida faz uns 5 anos, graças a um amigo que coleciona e gosta muito. Montamos um grupinho e ele trouxe zombicide. E assim foi o começo do nosso grupo e o despertar de uma paixão. Meio que do nada, ou talvez pra não deixar o amigo comprar jogos sozinho, comecei a comprar meus jogos meio baseado no meu gosto nerd. Fallout, Game of Thrones... E o negócio é viciante. Pesquisar, estudar, ler os comentários de outros jogadores, ver os vídeos no youtube... escolher e comprar um novo jogo pra coleção desperta emoções diferentes. A expectativa de como o grupo vai reagir, se vão gostar como vc gostou. Se as prometidas tretas na mesa serão comentadas por meses a fio.

     Toda reunião para jogar é repleta de resenha, histórias, fofocas, elucubrações sobre a vida, a família, o trabalho, a chacota com o colega que arrumou uma namorada nova no tinder. A competição ferrenha entre os casais da mesa (nossa mesa tem casais que se digladiam nos jogos, mas em casa é ela quem manda). O amigo que quase virou o tabuleiro quando alguém disse pra atacar ele pq ele estava ganhando. A dezena de partidas de um determinado jogo que jogamos errado pq ninguém se preocupou de conferir as regras que o dono leu e esqueceu. Nosso grupo foi aumentando, com cada vez mais viciados e apaixonados, que falam que ¨hj eu nao posso jogar até tarde pq tenho reunião amanhã, e acabam saindo la de casa as 3h da madrugada. Até mesmo quando algum amigo de um amigo vem jogar e acaba não agradando ninguém do grupo, ou pq é muito chato, ou pq demora muito a jogar, ou ainda pq derramou cerveja em cima do tabuleiro na ultima rodada de um jogo de 2h e 30 min, onde metade da mesa tinha chance de vencer, até esses momentos ¨ruins¨rendem otimas risadas com o tempo.

    Nessas horas de jogatina, os problemas somem, as preocupações vão para o quarto do castigo da mente. Um dia que estava completamente lascado por problemas pessoais ou de trabalho, fica iluminado quando a galera chega no inicio da noite para jogar qualquer coisa que esteja na prateleira. E jogamos de tudo. Euros, party, family, wargames, ameritrash, coop.

    Gastei muito dinheiro? Sim. Joguei tudo que comprei? Não. Pretendo vender? Nunca passou pela minha cabeça. Valeu a pena? Valeu cada minuto, cada centavo, cada risada, cada xingamento. Pq jogo? Pq gosto de competir, gosto de exercitar a cabeça, gosto da distração, gosto dos amigos pertos, gosto da experiência,  gosto de colecionar, gosto de colecionar, gosto de oferecer todas as opcções e emprestar para os amigos. E tudo isso de dentro do conforto da minha casa. 

    Desculpem o ¨meu querido diário¨.  

    6
  • Júlio Ferreira
    1033 mensagens MD
    avatar
    Júlio Ferreira30/03/24 22:55
    Júlio Ferreira » 30/03/24 22:55

    Acho muito válido o convite a reflexão. É bem legal refletir sobre o seu o objetivo dentro desse e outros hobbies, mesmo que seu objetivo seja mesmo comprar tudo que vê pela frente. 

    Refletir é importante, mesmo quando estamos certos sobre algo. A opinião que eu mais me preocupo em questionar é a minha própria e tópicos como esse são muito bons pra isso. 

    A vida se move para frente, nunca para trás e as coisas nunca mais vão ser como eram antes. As vezes a condição com que entramos no hobby é diferente da nossa condição hoje e não é mais possível regar ele da mesma forma. O hobby dos jogos de tabuleiro as vezes sensível às decisões dos outros, se uma pessoa do seu grupo precisa se mudar para longe, isso sozinho pode reconfigurar totalmente sua relação com o hobby. 

    Eu gostei da parte sobre buscar memórias através dos jogos, embora pra mim isso tenha mais relação com as pessoas do que com o jogo escolhido. Eu tenho muitas memórias boas jogando euros de alocação iguais a todos os outros rs. 

    Como apaixonado, eu amo aprender novos jogos, devorar manuais e gastar um tempo falando sobre jogos. Isso não significa que eu precise comprar todos, mas como grande parte dos hobbista quando eu comecei a vontade era de ter tudo. Com um tempo acho que as pessoas ficam mais conscientes e até mais cansadas do ritmo imposto pelo mercado. Então se você hoje quer comprar tudo que vê pela frente, não precisa se sentir mal também, você deve decidir sozinho seu objetivo e abordagem, mas é preciso refletir sempre. 

    Hoje felizmente eu tenho disponível várias ferramentas pra jogar com o BGA, Yucata, Tabletopia, TTS e steam. Com isso eu consigo aprender muitos jogos, as vezes um por dia, sem o consumo que pra mim não estava saudável. Uma estante cheia de jogos esperando oportunidade de verem mesa é algo que com o tempo me tornou ansioso, culpado e infeliz. Eu sinto certa inveja de quem consegue comprar um monte de coisa pra jogar duas vezes e esquecer. 

    Hoje o que eu busco nos jogos é a mesma coisas que eu buscava lá atrás: uma forma de me entreter, de fazer as pessoas rirem e de me superar. Pra tristeza do Gabriel eu não vou parar de comprar jogos tão cedo hahahaha, mas hoje eu me sinto no meu melhor momento no hobby! Ponderando mais, vendendo mais, jogando mais e, por incrível que pareça, comprando menos. 

    Um forte abraço e obrigado por compartilhar sua experiência com a galera! 

    OBS:  achei que esse topico ia bombar, mas infelizmente que bombou mesmo foi a reclamação semanal de mofo e criadores de conteúdo hehehehe 

    7
  • dheyrdre
    955 mensagens MD
    avatar
    dheyrdre31/03/24 00:01
    dheyrdre » 31/03/24 00:01

    Atualmente eu procuro jogos leves, de duração rápida para média, arrumação mínima e solo.

    Leves: pq sou péssimo para entender regras.
    Duração rápida ou média: pq  gosto de otimizar minhas folgas para jogar ou mais de uma vez ou vários jogos.
    (Tenho leitura como hobby também, então gosto de fazer um tantinho de cada. Fora aquela série/desenho legal.)
    Arrumação mínima: pq tenho gatos e não posso deixar meu Arcadia Quest montado me esperando :'(.
    (Não tenho grana e nem capacidade de montar uma mesa rebaixada com tampo.)
    Solo: pq os jogos que gosto são considerados "bobos" pelos outros. 
    Bônus 1: livro-jogo, reúne 2 hobbies em 1 e de quebra muitos utilizam dados (que é outra coleção dentro da coleção).
    Bônus 2: ficar horas caçando jogos PnP no BGG. 
    (montar PnP é um vício dentro do vício.)
    Bônus 3: comprar componentes, pecinhas e marcadores para incrementar partidas.


    Aliás, ter jogos considerados bobos foi o fator que me fez olhar para solos. 
    (O fato que fui morar distante dos amigos de joga veio depois.)

    A "liberdade" que tenho em jogar, exatamente, o que quero e quando quero, é o que me incentiva.

    Tldr: Busco me divertir/me estressar estando no meu mundinho sem amarras ou julgamentos, sendo eu, é o local que estou feliz.

    Inclusive teve um ano que joguei beeeeem mais solo.


    8
  • Raio
    2000 mensagens MD
    avatar
    Raio31/03/24 18:26
    Raio » 31/03/24 18:26

    O que eu busco nos jogos?

    Jogá-los. Eu gosto. Para mim não é sobre reunir os amigos, ver gente ou interagir com pessoas.

    Para fazer essas outras coisas eu não preciso jogar.

    Eu não ligo do tanto de dinheiro que eu gasto, ou se eles vão ficar muito tempo ali parados.

    Mas eu vendi sim, muitos jogos, jogos que eu não vi mais serventia para mim. Se eu gostar do jogo e mesmo que o jogo tenho um apelo apenas emocional para mim, eu vou manter ele.

    Então, jogar para mim é importante. Muito mesmo. Se for com amigos melhor ainda. Se não for, que pelo menos eu tenha a sorte de não cair com nenhuma pessoa chata.

    4
  • JURAFILHO
    146 mensagens MD
    avatar
    JURAFILHO01/04/24 09:39
    JURAFILHO » 01/04/24 09:39

    Quando era moleque jogava os clássicos banco mobiliário, war, combate, jogo da vida, etc... fui entrar no board games, dito modernos, no começo da pandemia, tempos sombrios, ansiedade nas alturas, quis afastar meu filho um pouco das telas, então adquiri meu primeiro zombicide, o prison break, jogamos bastante e o novo hobby ajudou a atenuar aquele triste período, passado algum tempo fui adquirindo alguns outros zombicide (green horder, invader, segunda edição), variei a coleção um pouco, peguei o Gloomhaven presas de leão e o senhor dos anéis Jornadas na terra média, esses dois meu filho não gostou muito...
    Esse ano resolvi pegar o Wingspan Asia e também o Everdell e a experiência tá muito boa, joguinhos relaxantes e lindos!!!

    1
  • frankhiromi
    502 mensagens MD
    avatar
    frankhiromi01/04/24 09:59
    frankhiromi » 01/04/24 09:59

    GabrielAlmeida::Por muito tempo eu vivi em função do consumo de jogos de tabuleiro. Era o dia inteiro acessando Ludopédia, BGG, pesquisando mecânicas, designers, ouvindo podcasts. Olhava para aquele número de itens na coleção da Ludopédia como algo que só pode aumentar – seria um pecado mortal fazê-lo diminuir. Os principais efeitos disso foram não só a compra indiscriminada de jogos (muitas vezes com base apenas na capa, mecânica principal ou no designer), mas também a manutenção na coleção de jogos que eu sabia que eu nunca jogaria, que eu automaticamente sentia ódio só de olhar para a caixa, mas que eu não podia me desfazer porque não queria esvaziar a estante - aquele monumento que colocamos na sala, para que sempre que recebermos alguém em casa, jogador ou não, chame atenção. Isto chegou a um ponto em que eu aceitava trocar jogos, mas nunca vendê-los (mesmo que a venda significasse alguma outra compra imediata usando o valor da venda).



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/328ee_ymfuor.png

    Eu sentia orgulho em ostentar isso aí. Hoje me dá uma leve vergonhinha ver tanto jogo acumulado, mas serve para ilustrar.


    Porém, de 2020 para cá minha coleção reduziu de 200 “itens” para menos de 80 atualmente. E isso porque tenho uma preguiça descomunal de criar anúncio, tirar foto, responder pergunta, embalar, levar no correio. Minha intenção mesmo era reduzir para uns 20 itens.
    Eu não deixei de gostar de jogar, embora deva admitir que meu tempo para consumi-los tenha reduzido nos últimos tempos principalmente por conta da paternidade. Entretanto, jogo desde 2012 mais ou menos, e o pós-pandemia certamente foi o momento da minha vida em que mais joguei (mesmo sendo numa frequência imensamente inferior à média daqueles mais ávidos deste fórum).



    A virada de chave



    Tudo mudou quando eu comecei a me perguntar “por que eu gosto de jogar?” e percebi que a resposta é “porque gosto de conversar”. E isso me abriu um novo olhar para os jogos, e do que de fato gosto neles: a interação. Passei a perceber que jogos sem interação não me levam a nada porque não atacam o meu objetivo, que é estimular a conversa – tanto durante a partida quanto as posteriores, pela criação de memórias.
    Entendendo isso, internalizei que o que busco nos jogos não é possuí-los, mas utilizá-los como ferramenta de criação de memórias* e de conversa. Mais que isso, entendi que tenho os jogos como um meio para estabelecimento de comunicação, de forma lúdica, divertida e, principalmente, competitiva, e não como um fim neles mesmos.
    *Por esse mesmo motivo eu critico tanto os euros genéricos com nome de cidade, ou os duzentos mil jogos de worker placement todos iguais ou, por fim, aqueles jogos de salada de pontos que o jogador que joga querendo vencer e o jogador que faz jogadas aleatórias acabam com uma diferença pífia um ao outro na pontuação porque as decisões não importam de verdade. No fim das contas, estes tipos de jogos não estimulam, em pessoas como eu, conversas e memórias – mas um dia se me der na telha eu crio um outro tópico só macetando eles.

    É também por isso que eu gosto tanto dos 18XX e dos Splotter, e tenho memórias detalhadas de tantas partidas, porque neles acontecem episódios únicos e memoráveis, por meio da interação entre os jogadores. Momentos que ficam marcados na memória. O mesmo posso dizer de jogos como Space Empires ou Clash of Cultures. Eu tenho guardadas comigo diversas lembranças desses jogos, que com frequência são trazidas e discutidas quando encontro as pessoas que estavam lá.

    No fim eu aprendi que, para construir memórias, eu não preciso ter um trilhão de jogos porque hoje eu sei exatamente o que busco neles. E, honestamente, eu não tenho uma quantidade de horas disponíveis por semana que me permitam rotacionar uma coleção com uma frequência que justifique ter mais de 20 jogos. Então qualquer coisa acima desse número (situação que infelizmente ainda vivo hoje), é apenas ter, e não jogar. Além de que eu tenho outros hobbies para ocupar meu limitado tempo livre, então para que vou acumular papelão na estante (que hoje não existe mais! Faço questão de não deixar meus jogos à mostra, até para juntar menos pó). A vida é maior que colecionar jogos de tabuleiro.

    Não escrevo isso para tentar convencer ninguém a deixar de comprar jogos (embora eu viva repetindo isso aqui hehehe) ou a vender suas coleções. É mais uma reflexão acerca da minha própria experiência para que, quem leia, pergunte-se o que ela busca nos jogos, por que ela joga, e por que ela precisa comprar o próximo jogo.

     Muito bom seu texto. 
    Minha experiência é um pouco diferente. Entendo que você prefira os jogos que ajudam a construir memórias afetivas. 
    No meu caso, eu entendo que essas memórias são um plus. O que eu gosto é de jogar como forma de me desligar um pouco do trabalho e das obrigações da vida adulta. Adoro viver as vidas paralelas que o jogo proporciona.

    0
  • alex2306
    333 mensagens MD
    avatar
    alex230601/04/24 10:24
    alex2306 » 01/04/24 10:24

    Gosto de jogar, é meu hobby. Entendo que há frustações com euros genéricos sem interação e com trocentas pontuações em que numa jogada de sorte e/ou mérito a pessoa fica na frente.

    Mas até esses mesmo me apetecem, curto o momento. Com as pessoas e com o jogo, seja qual for. Até jogos de dedução que sou horrível, abro a mente para jogar com amigos por conta da ocasião.

    0
  • Felps Alves
    157 mensagens MD
    avatar
    Felps Alves01/04/24 13:10
    Felps Alves » 01/04/24 13:10

    Primeiramente, parabéns pelo tópico. Gosto muito desses tópicos que discutem a relação, o gosto, dentre outras coisas mais subjetivas dentro do hobby. Acho muito interessante a gente colocar nossas experiências com o hobby, aquilo que nos faz repensar o consumo, o perfil de jogador, as mecânicas preferidas, os temas, etc.
     
    Entendo perfeitamente sua experiência, mas meu pensamento vai muito ao encontro do @RaphaelGuri, do @Raio e do @Júlio Ferreira.
     
    Não vejo nenhum problema no colecionismo ou em não conseguir jogar todos os jogos da coleção em um ano ou em cinco anos. Se fosse assim eu nem compraria livros, apenas pegaria na biblioteca emprestado e devolveria. Também não teria comprado filmes em DVD, pois bastaria locar na locadora (o que nem existe mais) ou me contentar em ver o que tem na prateleira dos streamings.
     
    Eu tenho uma estante de livros que 99,99% eu li apenas uma vez e não pretendo me desfazer. Livros que li mais de uma vez foram apenas os da faculdade. Nem os livros que eu sou extremamente apaixonado como “o Cemitério” (Stephen King), “O Búfalo da Noite” (Guillermo Arriaga) e “O Conde de Monte Cristo” (Alexandre Dumas) eu li mais de uma vez. Mesmo assim os mantenho na estante.
     
    Os filmes, que passam dos cem, também seguem na minha prateleira. Vez ou outra revejo alguns clássicos do cinema que não se encontram na internet ou os velhos e bons Faroeste Spaghetti, principalmente os do Sergio Leone. Filmes são mais fáceis de ver repetido do que um livro. Até porque eu sempre estou buscando novas leituras, então prefiro focar em novos livros que estou interessado do que reler os antigos no momento.
     
    Com os jogos tenho o mesmo pensamento. Porém, me comporto diferente com minha coleção. No momento tenho moldado ela ao meu gosto, então tenho vendido jogos que não vejo perspectiva de ver mesa e que não ganharam tanto meu coração, mesmo que à época eu tenha curtido o gameplay e gostado quando botei na mesa nas primeiras vezes, como foi o caso de Reykholt e Carcassonne, recentemente. Então, vendi. Mas na perspectiva de abrir espaço para outras aquisições que estão em planos.
     
    Não gosto de me ater a um número cravado que seria o ideal para minha coleção. Até porque a relação com os jogos é subjetiva. Então cravar que minha coleção deve ter 10, 20 ou 50 jogos para mim não tem sentido. A única lógica nisso seria um critério objetivo: a falta de espaço. Aí sim eu pensaria em quantificar um número que balizaria o tamanho da minha coleção.
     
    E isso tudo para chegar ao cerne da pergunta: o que eu busco nos jogos?
    É uma resposta que seria longa, mas vou tentar resumi-la na minha postura e com uma citação. Eu busco me divertir, entrar em imersão, passar um tempo com qualidade e diversão com minha esposa (futuramente com meus filhos, que estão com menos de 3 anos e ainda não consigo jogar com eles; na verdade, meu tempo de jogar é quase um evento, pois desde que me tornei pai – tenho dois filhos – eu basicamente consegui jogar umas 6 vezes nos últimos dois anos e meio), exercitar a mente como uma palavra cruzada, passar o tempo, relaxar.
     
    Por fim, um historiador e linguista chamado Johann Huizinga escreveu um livro que tem tudo a ver com este tópico; se chama “Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura”, de 1938. O livro é bem complexo e traz inúmeras reflexões, mas aqui deixo uma citação que penso ser bem significativa para o tópico:


    "Como a realidade do jogo ultrapassa a esfera da vida humana, é impossível que tenha seu fundamento em qualquer elemento racional, pois nesse caso, limitar-se-ia à humanidade. A existência do jogo não está ligada a qualquer grau determinado de civilização, ou a qualquer concepção do universo. Todo ser pensante é capaz de entender à primeira vista que o jogo possui uma realidade autônoma, mesmo que sua língua não possua um termo geral capaz de defini-lo. A existência do jogo é inegável. É possível negar, se se quiser, quase todas as abstrações: a justiça, a beleza, a verdade, o bem, Deus. É possível negar-se a seriedade, mas não o jogo".

     

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