Bora falar de Great Western Trail: Nova Zelândia, o último da trilogia e, talvez, o melhor! Ele ainda não foi anunciado no Brasil, mas, provavelmente, virá esse ano pela Galápagos!
Aviso: GWT é um dos meus jogos favoritos, então a chance de eu amar ou odiar é mais alta, creio eu.
PS.: em qualquer momento, quando eu falar “GWT original”, estou me referindo a 2ª edição.
Sobre GWT: Nova Zelândia:
Sim, eu
amei.
Não vou me atentar muito a como jogar.
Vamos falar principalmente das diferenças.
A
base do jogo é a mesma: andar pelo mapa, fazer o deckbuilding de ovelhas (não mais bois), fazer construções e contratar funcionários.
E o que mudou?
- Não temos mais o trem, mas temos um barco e mais liberdade na movimentação dele;
- Temos um novo trabalhador, que faz a tosa das ovelhas;
- Temos novas cartas para o baralho, que não são de ovelhas, mas sim cartas de pássaro, doguinho, barco etc;
- Temos uma nova trilha (do pássaro) no tabuleiro;
- A área de compra de trabalhadores não é mais a área de gatilho de fim de jogo, ela fica separada desta, que agora tem algumas peças de bônus;
- Temos um recurso novo, que é o Ouro (ele não substitui moedas, é um a mais, tipo o certificado);
- Temos casas de comércio para construir - meio parecido com a expansão Trilhos para o Norte (eu joguei 1x, posso falar besteira).
Sobre o tabuleiro do barco:
- Curtimos bastante! Você pode fazer vários caminhos, dependendo da sua estratégia, e tem que passar por alguns pontos específicos para colocar suas casas de comércio, além das suas pecinhas redondas para liberar o tabuleiro. Você pode ir e vir com o barco, sem problemas.
- Alguns pontos de entrega dos barcos são de lã e não são entregas restritas a quando você chega no final do tabuleiro. Na cidade, existem tiles de construção que você utiliza para tosar as ovelhas e entregar a lã. Isso gera uma grande renda.
- Além do valor de entrega das ovelhas no final, há o valor da lã e os pontos de fim de jogo. Algumas ovelhas tem valor inversamente proporcional ao valor da lã, o que dá um bom equilíbrio.
- E o novo trabalhador serve justamente para isso. Quanto mais tosadores você tiver, mais ovelhas consegue tosar ao mesmo tempo.
Sobre as novas cartas:
- Existem 10 baralhos novos e em uma partida são usados 4. Os baralhos contêm, basicamente, cartas que você colocará no seu baralho (em geral, você ganha essas cartas no tabuleiro do barco) para te dar algum bônus e rodar seu baralho.
- Sempre que você compra uma dessas cartas, você tem que descartá-la, usar o poder e comprar uma nova.
- Alguns exemplos de bônus são: ganhar uma moeda, avançar em alguma trilha, ganhar um certificado e por aí vai…
- Ah, entre os 10 baralhos, existem algumas cartas de ovelhas que funcionam como ovelhas normais.
- Eu curti bastante essa parte das cartas. Além de serem 10 baralhos e você usar 4 por partida, eles dão uma dinâmica um pouco diferente para o seu baralho.
Trilha de pássaro:
- Nesse GWT, tem uma trilha no tabuleiro que você tem que avançar (é de boas) e ela pode te dar alguns benefícios, como: pontos, a possibilidade de se movimentar um espaço a mais ou de não pagar pedágios e liberar espaços no tabuleiro para você construir.
Área de trabalhadores:
- No GWT original e no Argentina, conforme você coloca os trabalhadores, você acelera o fim do jogo. As peças do saquinho 3 (ou C) eram misturadas entre trabalhadores e bandidos (ou fazendeiros, acho). No NZ, só existem os saquinhos A e B. Os trabalhadores não afetam o gatilho de fim de jogo e não se misturam com outras peças.
- Agora existe um saquinho específico só com peças bônus, que vão te dar ouro, pontos ou outra coisa, e esses sim ativam o gatilho de fim de jogo.
- Achei ótimo isso. Eu adoro GWT, mas às vezes você quer acelerar o jogo e não vem trabalhador para colocar e lá se vai mais uma volta no tabuleiro hahaha.
Ouro:
- Um novo recurso, que você controla no seu tabuleiro de jogador, igual o certificado. Basicamente, ele serve pra comprar cartas novas.
Casas de comércio:
- No tabuleiro do barco existem alguns locais pra você construir casinhas, igual no Trilhos para o Norte, que tem os locais pequeno, médio e grande. O pequeno é só pra você colocar seu token redondinho, o médio tem o que era o bônus de “mestre de estação” e o grande, as casinhas.
- Liberando casinhas no seu tabuleiro, você ganha alguns bônus.
E qual a opinião sobre o jogo?
- Eu (Vinicius) adorei! GWT já era meu favorito e agora o Nova Zelândia, possivelmente, tomou o lugar dele. Ele tem a mesma base, mas o jogo realmente mudou. NZ trouxe coisas novas, mais dinamismo. Achei muito legal mesmo.
- Vanessa também concorda que o Nova Zelândia é um bom jogo e acha muito superior ao Argentina. O que ela mais gosta de fazer no GWT é a ação do mercado para melhorar o baralho e no Nova Zelândia melhorar o baralho serve tanto para as coisas “comuns” quanto para obter uma lã melhor.
Vale ter os original e esse?
- No meu ponto de vista, sim! O original é um bom jogo para você introduzir alguém no GWT, por ser mais simples que o NZ, então acho válido.
Vale ter o Argentina também?
- Bom, na minha opinião, não. Eu gostei do Argentina, da estratégia que você tem que ter para não perder o barco, as entregas na cidade, massss eu senti que ele foi mais um aumento de complexidade do que uma real mudança no jogo.
- Eu vendi o Argentina e pretendo ficar só com o original e o Nova Zelândia. Sem contar que a Vanessa odeia o Argentina, então nunca veria mesa.
Vale o original com a expansão e o Nova Zelândia?
- Eu, sinceramente, não joguei a expansão do GWT 2ª edição, mas o que eu lembro de ter jogado na versão antiga, é que é bem parecido com a parte do barco. Talvez, só talvez, o Nova Zelândia fique parecido com o original + expansão, mas não vou falar com certeza. Que lembra, lembra...
Já jogou
Great Western Trail: Nova Zelândia?
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