Bora falar sobre Ticket to Ride Legacy: Lendas do Oeste, jogo lançado em dezembro (2023) pela Galápagos!
Aviso: esse texto não contém spoilers!
Depois de mais de 20 textos de Primeiras Impressões, em que jogamos por volta de 1 a 3 vezes o jogo antes de fazer o texto, chegamos em um jogo que não tem como dizer que é um texto de primeiras impressões, pois jogamos ele inteiro… E em um único dia.
Ou talvez até sejam as primeiras impressões, considerando que o “Legacy” só se joga uma única vez a história hahaha.
Um adendo para quem não conhece: jogos Legacy são aqueles que você só joga “uma vez”. Podem ser várias partidas dentro dessa vez, porém você só joga a história uma vez, já que o jogo será alterado de acordo com as suas decisões.
- Alterado como?
Pode ser rasgando cartas, colando adesivos, quebrando coisas… Enfim, você vai “””estragar””” o jogo hahaha, e não dá pra jogar de novo - ou não com a mesma emoção.
Em Ticket to Ride Legacy, a história central dura 12 partidas e no final você terá um mapa único para jogar como se fosse um Ticket to Ride normal.
Não tenho muito como explicar as partidas, pois em cada uma entra algo novo. O jogo cresce, você não se perde e é realmente muito boa a continuidade. A base do jogo, como o próprio nome indica, é Ticket to Ride, ou seja, o mesmo esquema de comprar cartas de vagão e usá-las para controlar rotas.
Nós adoramos Ticket to Ride - o nome da nossa página já dá a entender isso - e ele foi o jogo que me (Vinicius) introduziu no universo dos jogos de tabuleiro modernos, então era obrigatório jogarmos o Legacy.
Os componentes são ótimos. Os trenzinhos são de plástico - acho que poderia ser algo mais perto da edição de aniversário de 15 anos - e o insert funciona bem, mas acho que com sleeves pode complicar um pouco…
Sobre a nossa experiência:
O jogo é centrado em uma história. Não é algo super imersivo (pelo menos não foi para mim), mas a história dá sentido às coisas que são acrescentadas. A cada partida, o mapa aumenta e é inserida, pelo menos, uma mecânica nova.
Nós nunca jogamos por tantas horas seguidas e, mesmo assim, o jogo não se tornou repetitivo. Não pareceu que só estávamos jogando Ticket to Ride o tempo inteiro num loop.
Pra quem já conhece Ticket to Ride, é muito fácil aprender. A primeira partida só acrescenta um conceito diferente de pontos e um negocinho a mais. A cada partida, você deve colar novas regras no manual. As regras são simples, mas deixam o jogo muito divertido.
Nós realmente adoramos esse Ticket to Ride! Foi muito gostoso de jogar e fazia tempo que não me animava tanto jogando Ticket to Ride. Mesmo depois de terminar, estou curioso para entender como será a jogatina com o mapa único criado! Aliás, o mapa fica gigante no final! Nossa mesa não deu conta, mas não é uma mesa grande...
O jogo funcionou bem em 2 jogadores, mas, provavelmente, em 3 ou 4 fica melhor, já que mais coisas serão exploradas. Além disso, algumas mecânicas podem mudar um pouco (durando mais ou menos tempo). Imagino que em 5 jogadores seja caótico.
Pra quem curte muito Ticket to Ride, esse é obrigatório. Não se apegue ao “nossa, mas só vou jogar 1x a história”. Sim, mas são 12 partidas e serão por volta de 12 horas. Até juntar todo mundo pra jogar (se você fizer isso sempre com as mesmas pessoas), vai levar um tempo hahaha. No final, você tem um mapa único. A edição comemorativa de 15 anos foi praticamente o mesmo preço, não tem uma história para jogar e todos os elementos a mais que dão um charme especial na versão Legacy, é só um mapa e pronto.
Ainda não jogamos um jogo “normal” com o nosso mapa único e estou bem animado para saber como as regras que utilizamos durante a campanha funcionarão, porque várias delas são bem legais e espero que se mantenham.
Acho que deu pra passar um pouco da nossa animação sem spoilers, mas é realmente difícil falar do que adoramos nessa versão sem dar spoilers.
Já jogou Ticket to Ride Legacy: Lendas do Oeste? Comenta aí o que achou!
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