Se você senta na mesa com a preocupação de alguém pode roubar, eu lamento por você. Pq essa pessoa se rouba em vaza vai roubar em qualquer tipo de jogo. Jogue Abelhão Trapaceiro, pelo menos nesse jogo roubar é uma regra. 

Como já falaram, se marcar as cartas você destrói todas as vazas. Como também já foi dito, é fácil lembrar quem não tinha o naipe, isso é parte do jogo. 

Vazas que recomendo pra jogar com trapaceiros:

Em Cat In The Box os jogadores tem um tabuleiro que diz quais cores eles tem disponíveis e no centro tem um tabuleiro com todas as cartas que já foram jogadas. Isso faz com que no jogo seja muito fácil contar cartas, mas o Cat In The Box é totalmente diferente das vazas padrão, não adianta implementar essas ideias em vazas tradicionais. 

The Crew é um vaza cooperativa, se a pessoa roubar pelo menos você está no time dela 

OBS: Vários jogos, independente do tipo, dependem do respeito e honra de quem joga pra funcionarem. Isso faz parte do hobby. 

oniwars::A maioria dos jogos de vaza e afins tem como regra seguir o naipe jogado, mas vendo isso já veio em mente, a pessoa não pode roubar pra jogar outra carta? Tem jogos que a pessoa começa com mais de 20 cartas ou algo assim e fica difícil lembrar quem deixou de jogar um naipe. Não seria legal ter atrás desses jogos algo dizendo a cor sem mostrar o valor, ou então ter marcadores dessa cor pra pessoa sinalizar que não tinha aquela cor e deixar depois disso na sua frente pra todos verem?

Na maioria dos jogos de carta tradicionais, a “renúncia” (o ato de negar um naipe e depois apresentá-lo) se acusada e comprovada, é punida com derrota imediata (ou uma punição bem pesada).

Em torneios de jogos tradicionais não se misturam as cartas jogadas, cada um fica com suas cartas na mesa para eventuais conferencias. Mas é obrigação do adversário prestar atenção e acusar o fato. Em um torneio de Bridge ou sueca é improvável que uma renuncia passe despercebida.

Os jogos autorais realmente testam o limite do jogo de vazas, pois baralhos maiores e player counts maiores realmente podem exigir demais da memória.

Isso é  um problema real com cenários muito competitivos. Talvez alguns desses jogos simplesmente não se prestem a isso.

Em jogos sociais, sinceramente, se tem alguém que pensa em usar isso como recurso, é melhor não jogar com essa pessoa. Joguem outras coisas.

Não dá para as cartas terem um simbolo mostrando o naipe no verso sem estragar os jogos (você já saberia que um naipe está sendo cortado de cara e não o jogaria, por exemplo).

oniwars::A maioria dos jogos de vaza e afins tem como regra seguir o naipe jogado, mas vendo isso já veio em mente, a pessoa não pode roubar pra jogar outra carta? Tem jogos que a pessoa começa com mais de 20 cartas ou algo assim e fica difícil lembrar quem deixou de jogar um naipe. Não seria legal ter atrás desses jogos algo dizendo a cor sem mostrar o valor, ou então ter marcadores dessa cor pra pessoa sinalizar que não tinha aquela cor e deixar depois disso na sua frente pra todos verem?

Uma solução é jogar no bga, pois ele garante o cumprimento das regras.

oniwars::A maioria dos jogos de vaza e afins tem como regra seguir o naipe jogado, mas vendo isso já veio em mente, a pessoa não pode roubar pra jogar outra carta? Tem jogos que a pessoa começa com mais de 20 cartas ou algo assim e fica difícil lembrar quem deixou de jogar um naipe. Não seria legal ter atrás desses jogos algo dizendo a cor sem mostrar o valor, ou então ter marcadores dessa cor pra pessoa sinalizar que não tinha aquela cor e deixar depois disso na sua frente pra todos verem?

Ah, e lembrando: tem vazas que exploram também a questão de poder ver a cor/naipe nas costas da carta e esse tipo de informação ser útil na jogada. Recomendo fortemente esses jogos nessa pegada: 9 Lives, Luz e Magic Trick.

rOrtiz::

oniwars::As vezes pode acontecer da pessoa errar também, por isso eu acho que seria importante algum tipo de marcação na parte de trás da carta ou de algum marcador. Mas não sei se isso afetaria alguns jogos ou não.

Tem partidas que são frenéticas ou dão uma leve queimada na cuca, que a gente esquece de todas as declarações dos jogadores que anunciam que "não tem tal naipe".


Já providenciei de pegar peças do exército do War e deixar no centro da mesa. Quando, por exemplo, o naipe verde deve ser seguido e um jogador declara que não tem verde e desce o trunfo ou descarta qualquer outra carta, esse jogador puxa um exército verde do War pra sua frente.


Se ele descer verde ao longo da rodada, roubou. Aí a carta que ele descer será desconsiderada naquela vaza.

Aqui já aconteceu da pessoa estar desligada no jogo e descer carta que não podia, como também já aconteceu das cartas grudarem uma na outra e o jogador não se dar conta que tinha carta pra descer. Acontece. Então foi essa forma que encontrei de mitigar esses riscos.

Pode haver argumentação que cabe ao jogador decorar as declarações e contar cartas jogadas, mas se há premissa de não mentir, vejo com bons olhos a utilização de marcadores do War.

Cara, se for combinado entre todos, ok, mas normalmente espera-se que as pessoas prestem atenção e contem as cartas. Esse tipo de muleta de marcar os naipes negados, pelo menos em princípio, não me agrada muito.

No cat in the box, porem, essa ideia “vem de fábrica”. Acho que você vai gostar desse jogo!

Se alguém rouba num board game, não jogue com essa pessoa. Ele vai roubar em qualquwr board, seja pegando um recurso a mais sem ninguém ver, ou pagando um a menos, ou fazendo qualquer coisa parecida. 

A regra mais fácil a ser implementada nesses casos é: Se há a preocupação real de alguem na mesa ativamente roubar em jogos, troque de amigo. Se não for possivel, cada jogador cuida ("fiscaliza") de quem joga depois dele.

Sobre o que falaram ai do truco: eu nao sei que truco é esse que vcs estão jogando, mas eu particularmente nunca vi nenhuma "dinamica de roubo" nas regras.
Truco é uma vaza de aposta e blefe, logo, enganar e mentir é crucial para o jogo. Assim como no Poker (o jogo que é respeitado por ter grife). Isso não tem nada a ver com roubar.

A outra afirmação "no truco roubar só é errado se for pego"... bom, serve para todos os jogos. Temos aqui então clássico caso do roubo de Schrödinger, ou o "roubonãoroubo", até vc ir lá e descobrir se houve roubo ou não. 
O que deixou o jogo infame, muito pela sua popularização e competições de boteco no Brasil, é a velha e caracteristica a malandragem brasileira, a malícia. Isso está no jogador, não no jogo. Isso vai servir para todos os jogos que a pessoa disposta a "roubar" esteja. Portanto, voltamos a primeira linha desse comentário.

Mas a dica principal vai agora: Levem os jogos menos a sério. Sejam menos competitivos, pois ganhar num joguinho entre amigos não vai mudar nada. Isso serve pra quem rouba para ganhar e pra quem está com medo de perder por alguém fazendo isso. No fim, é só um monte de papel colorido. O que importa são as relações. Ache pessoas que façam esses momentos valerem a pena.

evieira::

Cara, se for combinado entre todos, ok, mas normalmente espera-se que as pessoas prestem atenção e contem as cartas. Esse tipo de muleta de marcar os naipes negados, pelo menos em princípio, não me agrada muito.

No cat in the box, porem, essa ideia “vem de fábrica”. Acho que você vai gostar desse jogo!

Com exceção da minha esposa, eu jogo com pessoas que não são do hobby, não são try hard, com espaço de até 2 meses entre uma jogatina e outra.

Minha sogra é uma pessoa muito desligada das regras ou de memorizar algumas coisas que já foram jogadas. Mesmo em jogos que ela já jogou mais de 20 vezes, como Takenoko, ela ainda pergunta qual é o símbolo que dá três ações.

Aliás, até eu me desligo as vezes, porque como tenho que explicar os jogos toda as vezes e dando suporte pros novatos se estão entendendo as jogadas... tem vez que eu falo uma coisa e executo outra, e as outras pessoas me corrigem. Exemplo clássico é dar o troco errado em algum jogo. Por mais que na hora a zoeira vai imperar, vão falar que roubei e tudo mais, a intenção nunca foi essa. 

Os marcadores de War que sugeri, no meu caso, não são pra evitar roubo. É mais um conforto mesmo por jogar com pessoas que jogam pouco.

O negócio é o jogo ser divertido pra quem tá jogando. Com jogadores que tem mais habitualidade e afinidade com boardgame, dispenso a muleta. 

Paralelo a isso, o jogo que testa caráter é o Hanabi. 

Eu tenho um tio que gostava de brincar com a gente roubando nos jogos de baralho. Então ele roubava muito, para valer mesmo, até usando truques de mágica. Tudo para nos deixar com raiva e bagunçar a partida. Não era a sua intenção vencer, mas só irritar a gente mesmo. Tanto que quase sempre não vencia e às vezes nem terminavamos a partida. Quando éramos eu, meu irmão e meus primos pequenos ficávamos muito fulos da vida com ele! Depois de um tempo passamos a achar graça disso e o desafio passou a ser descobrir como ele conseguia nos roubar! 
Roubar também pode ser uma arte! XD

Não li todos os comentários.

Mas a solução é simples, é só colocar uma carta do naipe que a pessoa não tem na frente da pessoa. Pronto.

Como as cartas de naipe não contam em nada (com exceção do 7 virado), pode pegar a carta que tiver com outra pessoa para colocar na frente da outra.