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  3. Descent: Lendas da Escuridão
  4. O "Efeito Magic" no Consumo de Boards Games

O "Efeito Magic" no Consumo de Boards Games

Descent: Lendas da Escuridão
  • avatar
    iuribuscacio25/11/23 02:00
    avatar
    iuribuscacio
    25/11/23 02:00
    3148 mensagens MD

    O "Efeito Magic" no Consumo de Board Games

     
    O Magic: The Gathering é, com toda a razão, um dos melhores jogos criados pela mente humana até hoje. Sua influência é de proporções “gargantuescas”, conforme explorado em outro artigo recente (10 Board Games Clássicos Mais Influentes). Esse texto “O Efeito Magic no Consumo de Board Games”, aborda essa grande influência do Magic na indústria dos jogos especificamente em relação ao consumo.
     
    A importância, do Magic é de tal monta que, ele criou um novo tipo de jogo, o CCG (Collectible Card Game). Criar um jogo novo é bem menos complicado, mas criar toda uma categoria de jogos, isso é verdadeiramente fenomenal e não se vê todo dia. Basta pensar na quantidade de CCGs e posteriormente LCGs que vieram após o Magic, muitos deles verdadeiras cópias disfarçadas. A questão é que, como tudo na vida, essa enorme influência do Magic funciona tanto para o bem, quanto para o mal.
     
    Durante décadas, jogos clássicos, como Banco Imobiliário (Monopoly), Detetive (Clue), WAR (Risk) e Jogo da Vida (Game of Life), se mantiveram basicamente os mesmos. Muito de vez em quando surgia uma edição especial, ou uma versão temática, mas isso demorava às vezes anos. Além disso, na maioria dos casos essas novas edições, apresentavam pouquíssimas mudanças, e basicamente de natureza estética.
     
     
     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/87c00_dyjwix.jpg

    Imagem Google: Board Games Clássicos

     
    Com o surgimento do Magic: The Gathering, esse cenário mudou, porque ele apresentou um novo paradigma de consumo, baseado na compra desenfreada. Os jogadores precisavam comprar um pacotinho de cartas (boosters) atrás do outro para conseguir montar um baralho minimamente competitivo. Obviamente se pode argumentar que isso não era uma novidade, porque álbuns de figurinhas já faziam isso décadas atrás. Mas além desse esquema de consumo, o Magic apresentou um novo elemento que fez toda a diferença.
     
    Quando uma pessoa completa um álbum de figurinha não há um álbum dois ou uma extensão do álbum original. O álbum acabou está acabado e ponto final. Só que quando o Magic começava a apresentar desgaste e as vendas começavam a declinar, imediatamente a Wizard of the Coast lançava uma nova edição. E esse material extra, que saía, salvo engano de dois em dois anos mais ou menos, frequentemente incluía novas habilidades e regras. Isso renovava o interesse no jogo e retroalimentava o consumo desenfreado, criando toda uma geração de jogadores viciados na novidade, e sempre na edição seguinte.
     
    Esse culto ao novo acabou sendo uma das características mais marcantes da comunidade consumidora de jogos modernos. Não importa se a nova versão é melhor ou pior que a antiga, o que interessa é que ela é nova e por isso é fundamental comprá-la. Evidentemente, em alguns casos, uma nova versão melhora alguns eventuais problemas de edições anteriores. Só que nem sempre essa mudança é tão fundamental, a ponto de justificar comprar a nova edição, especialmente quando já se tem a antiga.
     

     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/6d2ee_dyjwix.jpg

    Imagem BGG: Magic: The Gathering

     
    Um exemplo disso é a franquia Zombicide, que em termos de fidelização da clientela segue exatamente a cartilha do Magic The Gathering. Quase que anualmente surge uma nova edição, uma versão temática, ou algum material extra para o Zombicide. A CMON aposta acertadamente que mesmo que o sujeito já tenha tudo da franquia, ainda assim ele comprará o material extra, o que efetivamente ocorre.
     
    Por incrível que pareça se uma pessoa gostar de super-heróis, ele comprará a versão Marvel e DC, mesmo tendo tudo do Zombicide parado na estante. Mas isso não é apenas uma questão de jogar no cenário que ela gosta, utilizando o Batman ou o Hulk. Isso porque quando saiu o Zombicide Faroeste, mesmo quem não curtia tanto o tema, também comprou essa nova versão, por conta de ser uma novidade.
     
    Recentemente se verificou um aumento no preço do Descent: Lendas da Escuridão. Isso não faz o menor sentido porque o jogo, que muitos apostavam seriam um novo Gloomheaven, foi um verdadeiro fiasco. O jogo teve vários problemas. O preço de lançamento foi estratosférico de tão caro, além da inclusão dos cenários 3D ter aumentado consideravelmente o peso e tamanho da caixa.
     
    Isso transformou o Descent em um pesadelo de logística para transportar e armazenar o jogo, além de encarecer absurdamente o frete. Para coroar tudo a arte foi muito questionada e desagradou uma parcela significativa da comunidade. Com todos esses problemas, o preço do jogo que incialmente era algo em torno de R$ 1.200,00, despencou para R$ 600,00 / R$ 700,00.
     
     
     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/199dd_dyjwix.jpg

    Imagem BGG: Família Zombicide

     
    É preciso esclarecer que nenhum desses problemas é uma questão de erro ou de defeito de fabricação, que a editora pudesse, ou devesse consertar. O problema é de design e de estratégia de comercialização, e quanto a isso não há o que fazer.
     
    Só para deixar claro, o Descent: Lendas da Escuridão é um ótimo jogo no estilo Dungeon Crawler. Justamente por isso, é lamentável que opções equivocadas de produção tenham elevado tanto o preço, e criado a sensação de “é bom, mas caro demais”. Essa impressão ficou tão atrelada ao jogo, que quando o preço caiu pela metade, ainda assim as pessoas não compraram por conta disso.
     
    O resultado é que o jogo acabou encalhando e ainda hoje se encontra disponível nas lojas. Se o material 3D fosse um produto à parte, a caixa seria menor e mais leve, diminuindo o valor do frete e consequentemente o preço. Com isso, muito mais gente teria comprado o jogo, e ele teria sido um sucesso de vendas, ao contrário do que efetivamente aconteceu.
     
    Atualmente, o preço do Descent lacrado já voltou para a casa dos R$ 1.000,00, apesar de chegar a custar quase metade disso, pouco tempo atrás. Assim sendo, considerando que os problemas do jogo permanecem e permanecerão, não dá para explicar nem justificar, à priori, esse grande aumento de preço.
     
     https://ludopedia-postagem.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/ace1d_dyjwix.jpg

    Imagem BGG: Descent Lendas da Escuridão

     
    A única hipótese plausível para o aumento do preço é a proximidade do lançamento do novo material. O Descent Lendas da Escuridão, lançado em 2021 trata-se do Ato I, e dentro em breve sairá o Ato II. Como não poderia deixar de ser, a comunidade boardgamer, que vive à base de novidade, ficou alvoroçada e voltou a se interessar pelo jogo. Isso se aplica mesmo às pessoas que dois anos atrás não estavam tão interessadas assim no jogo. Essa é uma demonstração clara do verdadeiro fascínio que o “novo” exerce sobre a comunidade boardgamers.
     
    Outro aspecto interessante, sobre essa relação da comunidade boardgamer com o novo, é que a princípio essa conta não fecha. Alguém que compra todo o lançamento que sai, dentro em breve não terá nem espaço para guardar os novos jogos, nem tempo para jogá-los.
     
    A solução encontrada é chamada de “rodar a coleção”, ou seja, “vender o antigo para comprar o novo”. Isso inclusive atende aos recém-chegados, que só descobriram o hobby após alguns jogos saírem de catálogo, e por isso não tiveram a oportunidade de comprá-los. Só que isso também não faz muito sentido, especialmente em relação aos jogos modernos.
     
     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/b7cf7_dyjwix.jpg

    Imagem BGG: Cenários 3D do Descent Lendas da Escuridão

     
    Uma das justificativas para se pagar mais caro pelos jogos modernos, que pelos jogos clássicos, é a melhor qualidade dos componentes que duram décadas. Claro que jogos modernos duram décadas, mas nem sempre na mesma família. Só que isso contradiz outra característica dos board games modernos, que é o fato deles serem jogos excelentes que a pessoa jogará anos a fio. Não dá para deixar de pensar que, uma pessoa comprar um jogo hoje, já com a intenção de vender dois anos depois, para comprar a novidade da vez, torna os board games modernos algo quase que descartável. Isso é diametralmente oposto àquilo que os board games são, e o que representam.
     
    Basta pensar em jogos como El Grande, Carcassonne, Tigris & Euphrates ou Puerto Rico. Mesmo já tendo mais de 20 anos de lançados, eles estão entre os melhores jogos de todos os tempos, e não saem da coleção de muita gente, em hipótese alguma. Vender essas obras-primas, para comprar um jogo novo, só porque ele é novo, não deveria ter o menor cabimento. Mas, infelizmente, é assim que pensa e age boa parte da comunidade boardgamer, afinal é preciso abrir espaço, na estante e na agenda, para o novo jogo que vem aí.
     
    O principal problema é que essa maneira de pensar, agir e vivenciar o hobby não é nada saudável e, em última análise só gera frustração. Isso porque, dada a infinidade de jogos lançados todos os anos, é impossível, em termos práticos, acompanhar esse ritmo. Não dá nem para saber o nome de todos os jogos que surgem a cada dia, e muito menos comprá-los e jogá-los. Nem mesmo quem trabalha profissionalmente com jogos, consegue tal façanha, quem dirá uma pessoa comum que apenas consome board games.
     
     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/f2221_dyjwix.jpg

    Imagem BGG: Board Games Modernos, mas Já Clássicos.

     

    Isso tem outro lado ruim, que é a doutrinação dos recém-chegados a esse culto ao novo. Com isso, talvez muitas pessoas nem cheguem a jogar os “jogos modernos clássicos”, só porque eles não são novos, e o que interessa é lançamento.
     
     https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/5d5e2_dyjwix.jpg

    Imagem BGG: Alguns Jogos Praticamente Esquecidos (Barony, Noria, Ricardo Coração de Leão, Torres, Era Idade Medieval e Jorvik).

     
    Nesse sentido é sempre bom lembrar, embora seja algo óbvio, que um jogo é bom, se ele for bom, e isso não tem nada a ver com ele ser novo. O fato de um jogo ser um lançamento, por si só, não torna o jogo bom nem justifica que ele seja jogado e comprado, apenas por isso. O que torna um jogo bom são outros fatores como, um cenário bem trabalhado, o uso inteligente e elegante das mecânicas, um conjunto de regras coeso e eficiente, componentes de boa qualidade e uma arte bonita e bem feita. A data de lançamento não está entre esses fatores, até porque a condição de novo é algo efêmero e passageiro.
     
    Aquilo que é novidade hoje, evidentemente não será amanhã ou daqui a um ano. Assim, se os pontos positivos de um jogo se resumem basicamente à sua condição de novo, quando ele perder essa condição, nada de bom restará. Quando isso acontecer, tal jogo estará fatalmente fadado ao esquecimento, com já ocorreu com diversos board games nessa condição.
     
    Um forte abraço e boas jogatinas!
     
    Iuri Buscácio


    P.S. Quem tiver interesse em outros textos no mesmo estilo, pode encontrá-los no canal "iuribuscacio" aqui do Ludopedia.

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    Comentários:

  • Antonio Ernande
    257 mensagens MD
    avatar
    Antonio Ernande25/11/23 08:23
    Antonio Ernande » 25/11/23 08:23

    Boa reflexão, Iuri! Também não vejo sentido vender o jogo pra comprar um mais novo só pq é novo, mas acho q um equilíbrio é razoável, até pra descoberta de novos jogos e quem sabe de uma nova mecânica.
    Fica o alerta ao exagero do consumismo, e que cada um reconheça o seu limite de grana, espaço e tempo, pra ter um hobby saudável.


    Outra coisa, acidentalmente dois parágrafos ficaram repetidos no texto! Começam com "Basta pensar em jogos como El Grande, Carcassonne, Tigris & Euphrates ou Puerto Rico..." e "O principal problema dessa maneira de pensar, agir e vivenciar o hobby não é nada saudável..."


    Grande abraço!

    3
  • iuribuscacio
    3148 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio25/11/23 20:35
    iuribuscacio » 25/11/23 20:35

    Antonio Ernande::Boa reflexão, Iuri! Também não vejo sentido vender o jogo pra comprar um mais novo só pq é novo, mas acho q um equilíbrio é razoável, até pra descoberta de novos jogos e quem sabe de uma nova mecânica.
    Fica o alerta ao exagero do consumismo, e que cada um reconheça o seu limite de grana, espaço e tempo, pra ter um hobby saudável.


    Outra coisa, acidentalmente dois parágrafos ficaram repetidos no texto! Começam com "Basta pensar em jogos como El Grande, Carcassonne, Tigris & Euphrates ou Puerto Rico..." e "O principal problema dessa maneira de pensar, agir e vivenciar o hobby não é nada saudável..."


    Grande abraço!


    Caro Antonio Ernande

    Rapaz, é exatamente assim que eu penso. Tudo é uma questão de equilíbrio. O novo não é intrinsecamente bom, nem ruim. Tudo depende das outras características daquilo que é esse "novo". Da mesma forma que você tem jogos novos ruins, você também tem excelentes jogos novos.

    Um exemplo disso é o Azul que é um jogo relativamente novo, especialmente se comparados aos "clássicos" que eu citei, e que na minha opinião está entre os melhores jogos já feitos até hoje. Se uma pessoa renunciar totalmente ao novo e ficar parado no tempo, certamente ela perderá a oportunidade de conhecer eventuais jogos fenomenais como o Azul. Por isso, evidentemente. é fundamental acompanhar a evolução dos jogos e conhecer coisas novas. Só não dá para ser um fanático pelo novo, e achar que só os lançamentos é que importam 

    No mais, obrigado pelo alerta e eu já retifiquei o texto. Como dizia meu saudoso avô, a pressa e o sono são maus conselheiros. Kkkk

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    1
  • MuCiLoN
    524 mensagens MD
    avatar
    MuCiLoN27/11/23 13:16
    MuCiLoN » 27/11/23 13:16

    Não sou um jogador de Magic mas creio que resumir o hobby à uma compra desenfreada de conteúdo novo, talvez possa ser apenas uma visão superficial e/ou de quem não compartilha essa comunidade.

    Aliás, comunidade, acho que essa é uma das principais diferenças de jogadores de TCG, Wargames, entre outros, para os jogadores de tabuleiro, que em geral não se organizam em torno de um jogo ou de um sistema e, possivelmente, aí sim estão sempre engajados na busca do novo, justamente por terem laços tão frágeis, ou mesmo inexistentes, que os unem.

    0
  • limeiracg
    17 mensagens MD
    avatar
    limeiracg27/11/23 14:35
    limeiracg » 27/11/23 14:35

    Excelente texto brother! Uma visão bem realista e racional de como tem funcionado o mercado de jogos aqui no Brasil. Porém eu lhe confesso que nos últimos dois anos, em virtude dessa busca sempre pelo novo, e acontencendo esse movimento que você citou, de "rodar a coleção" percebi um aquecimento no mercado dos usados e particularmente achei isso bem saudável, se não para todos, pelo menos para o meu bolso, porque consegui comprar alguns jogos que há tempos gostaria de ter (alguns dos que você citou como clássicos), por um preço bem mais acessível do que se praticava há uns 5 anos atrás.  

    1
  • iuribuscacio
    3148 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio27/11/23 17:16
    iuribuscacio » 27/11/23 17:16

    MuCiLoN::Não sou um jogador de Magic mas creio que resumir o hobby à uma compra desenfreada de conteúdo novo, talvez possa ser apenas uma visão superficial e/ou de quem não compartilha essa comunidade.

    Aliás, comunidade, acho que essa é uma das principais diferenças de jogadores de TCG, Wargames, entre outros, para os jogadores de tabuleiro, que em geral não se organizam em torno de um jogo ou de um sistema e, possivelmente, aí sim estão sempre engajados na busca do novo, justamente por terem laços tão frágeis, ou mesmo inexistentes, que os unem.

    Caro MuCiLoN

    Com todo o respeito, eu acho que você está equivocado em relação ao meu artigo, e por isso eu discordo do seu ponto de vista. Não quero de forma alguma "posar de veterano", nem tirar onda de "doutor em board game", porque isso não faz o menor sentido, nem é o meu estilo. Mas se você se der ao trabalho de conferir meus outros textos, você vai ver que eu nem sou um estranho à comunidade board gamer, e, principalmente, não sou superficial nos meus escritos. Muito pelo contrário eu me esforço para escrever sempre tratando do fenômeno cultural board game de modo mais profundo, e propondo reflexões que fogem do lugar comum. Não faço isso para parecer mais importante, afinal de contas eu sou apenas mais um dentro da comunidade, tenho meu próprio entendimento, assim como todo mundo, e procuro defendê-lo das melhor forma possível. Só acho que o universo dos board games é muito mais vasto do que falar apenas dos últimos lançamentos, analisar se o jogo tal roda bem com X ou Y jogadores, e por isso costumo abordar assuntos que normalmente não aparecem nos tópicos em geral.

    Além disso, em momento algum eu reduzi o hobby "à uma compra desenfreada de conteúdo novo". Evidentemente existem pessoas que não compram jogos novos há anos e estão muito satisfeitos com àquilo que já possuem. Porém, não se pode simplesmente ignorar o verdadeiro alvoroço que qualquer lançamento de peso, ou até mesmo o anúncio de um eventual lançamento causa na comunidade. Exemplos não faltam, e eu não vou nem falar de segundas edições, até porque nem precisa. Basta pensar na franquia Zombicide. Quando foi anunciado o Black Plague só se falava nisso, mesmo já havendo três "seasons", lançadas anteriormente. Só aí se pode dizer, "mas era uma novo cenário com forte influência do RPG". O problema é que logo depois surgiu o Green Horde, que, evidentemente era um jogo ligeiramente diferente, mas sob muitos aspectos era mais do mesmo. Agora a onda é o White Dead (Zombicide Oirental) e Zombicide de Super-Heróis. Não tenho absolutamente nada contra quem curte esses novos lançamentos,  e desejo que todos façam bom proveito, aliás Zombicide é uma franquia que eu também curto e tenho bastante coisa. Mas não dá para desconsiderar que ela é um exemplo claro do fascínio pelo novo, que não resume, mas é muito característico do hobby dos board games.

    Para não fizer que eu só falo do Zombicide, esse mesmo alvoroço ocorreu após o anúncio do Twilight Imperium 4, um jogo excelente, mas que pelo peso e complexidade é bem nichado, e não é para qualquer um. Mas na época do anúncio a impressão é que toda a comunidade era composta de amantes de jogos pesados. Isso se deveu principalmente pelo "fator novidade". E o Twilight Imperium 4 nacional foi lançado em 2019, quando o mercado nacional de jogos modernos já contava com uma boa quantidade de lançamentos anuais. O mesmo vale para jogos como Mage Knight  e Gloomhaven, que não obstante serem jogos excelentes, necessitam de um grupo de jogo bem estabelecido, a mesmo que se pretenda jogar solo, o que é contraditório no caso de jogos cooperativos. Muita gente comprou no embalo, e o Mage Knight quase não viu mesa, ou não se conseguiu completar nem um terço das inúmeras missões do Gloomhaven, e os jogos foram passados para frente. Todos os dois são jogos excelentes, mas como eu disse antes não são para todo mundo, o que torna temerário a compra no embalo, porque são jogos novos, e "todo mundo disse que são bons". 

    O mesmo ocorreu com o Insondável, que foi lançado como o sucessor espiritual do Battlestar Galactica, e atraiu muita gente num primeiro momento, que depois descobriram que o jogo tem partidas com tempo real de mais de 5 horas. O resultado é que se verificou uma migração em massa para o The Thing, que apresentava uma proposta semelhante, mas com partidas durando um terço do tempo do Insondável ou menos. Mais recentemente ocorreu o alvoroço Ark Nova, e a questão gerada pela venda antecipada na Gencon do World Wonders, antes da entrega da pré-venda nacional. Algumas pessoas não aguentaram esperar nem o prazo dado pela editora para por a mão no novo lançamento da vez. 

    Todos esses fenômenos, que obviamente não diminuem um milímetro que seja da qualidade e do prestígio dos jogos citados, são claros exemplos do poder que o "novo" exerce junto á comunidade board gamer, e não coisas que eu estou inventando, mas sim fenômenos verificáveis. Basta pesquisar nos diversos tópicos de cada um desses jogos. E mesmo que não se queira fazer isso, nem é preciso acreditar no que eu digo, basta apenas verificar o que ocorre quando um novo jogo de peso é anunciado.
    É por isso que eu discordo do seu ponto de vista, porque na minha opinião, frise-se embasada pelos exemplos citados acima, o fascínio pelo novo sempre foi, é, e pelo visto continuará sendo uma forte característica do hobby dos board games no nosso país, pelo menos até que a nossa comunidade boardgamer talvez amadureça um pouco mais.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
          
           

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  • excluido_12139
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    excluido_1213927/11/23 17:40
    excluido_12139 » 27/11/23 17:40

    Esse tema me lembrou aquela música dos Titãs: a melhor banda de todos os tempos da última semana...

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  • iuribuscacio
    3148 mensagens MD
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    iuribuscacio27/11/23 18:09
    iuribuscacio » 27/11/23 18:09

    limeiracg::Excelente texto brother! Uma visão bem realista e racional de como tem funcionado o mercado de jogos aqui no Brasil. Porém eu lhe confesso que nos últimos dois anos, em virtude dessa busca sempre pelo novo, e acontencendo esse movimento que você citou, de "rodar a coleção" percebi um aquecimento no mercado dos usados e particularmente achei isso bem saudável, se não para todos, pelo menos para o meu bolso, porque consegui comprar alguns jogos que há tempos gostaria de ter (alguns dos que você citou como clássicos), por um preço bem mais acessível do que se praticava há uns 5 anos atrás.  

    Caro limeiracg

    Rapaz, muito obrigado e que bom que você gostou.

    No caso do aquecimento do mercado, devido à prática de "rodar a coleção", evidentemente isso proporciona ótimas oportunidades para comprar jogos antigos, principalmente os clássicos. Mas isso não é uma constante, e sim algo muito pontual, que depende muito de cada jogo, principalmente quando ele fica out-of-print. O Stone Age chegou a ser vendido por R$ 180,00, e quando esgotou, as cópias no mercado de usados alcançaram incríveis R$ 500,00 / R$ 600,00. O The Thing outro dia mesmo era vendido por R$ 250,00 e hoje no mercado de usados você tem leilões (não é nem o preço certo) que começam por R$ 600,00 / R$ 700,00. 

    Por outro lado, existem diversas ofertas de jogos clássicos, muito de designers consagrados, e outros mais recentes, alguns inclusive premiados com o Spiel des Jahres, que, nesse final de 2023, se encontram por algo em torno de R$ 100,00 a R$ 200,00, que considerando os preços atuais é um pechincha. Entre esses jogos constam Isle of Skye, Carcassonne, Kingdomino, Barenpark, Tigris & Euphrates, It's a Wonderful World, Rá, Mexica, Reykholt, Cuzco, Amun-Ré, Barony, Witchstone, New York Zoo, Bonfire, Flash Point, Jorvik, Medici, Power Grid, Azul Pavilhão de Verão, Alhambra, A Ilha do Tesouro, Kingdom Builder, Gen 7, Pandemic, Fields of Green, Cacao, e muitos outros.

    Portanto, jogo barato existe para todo o gosto e com tudo que é tema e mecânica diferente. Nesse aspecto você tem toda a razão.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    P.S. Só pra esclarecer, eu gostaria de ressaltar que os jogos citados no meu comentário tiveram os preços pesquisados em 27/11/2023, e que eventuais aumentos de preços podem ocorrer, entre o dia da postagem do comentário e o dia em que eventuais interessados lerem o referido comentário.

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  • MuCiLoN
    524 mensagens MD
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    MuCiLoN27/11/23 18:20
    MuCiLoN » 27/11/23 18:20

    iuribuscacio::
    MuCiLoN::Não sou um jogador de Magic mas creio que resumir o hobby à uma compra desenfreada de conteúdo novo, talvez possa ser apenas uma visão superficial e/ou de quem não compartilha essa comunidade.

    Aliás, comunidade, acho que essa é uma das principais diferenças de jogadores de TCG, Wargames, entre outros, para os jogadores de tabuleiro, que em geral não se organizam em torno de um jogo ou de um sistema e, possivelmente, aí sim estão sempre engajados na busca do novo, justamente por terem laços tão frágeis, ou mesmo inexistentes, que os unem.

    Caro MuCiLoN

    Com todo o respeito, eu acho que você está equivocado em relação ao meu artigo, e por isso eu discordo do seu ponto de vista. Não quero de forma alguma "posar de veterano", nem tirar onda de "doutor em board game", porque isso não faz o menor sentido, nem é o meu estilo. Mas se você se der ao trabalho de conferir meus outros textos, você vai ver que eu nem sou um estranho à comunidade board gamer, e, principalmente, não sou superficial nos meus escritos. Muito pelo contrário eu me esforço para escrever sempre tratando do fenômeno cultural board game de modo mais profundo, e propondo reflexões que fogem do lugar comum. Não faço isso para parecer mais importante, afinal de contas eu sou apenas mais um dentro da comunidade, tenho meu próprio entendimento, assim como todo mundo, e procuro defendê-lo das melhor forma possível. Só acho que o universo dos board games é muito mais vasto do que falar apenas dos últimos lançamentos, analisar se o jogo tal roda bem com X ou Y jogadores, e por isso costumo abordar assuntos que normalmente não aparecem nos tópicos em geral.

    Além disso, em momento algum eu reduzi o hobby "à uma compra desenfreada de conteúdo novo". Evidentemente existem pessoas que não compram jogos novos há anos e estão muito satisfeitos com àquilo que já possuem. Porém, não se pode simplesmente ignorar o verdadeiro alvoroço que qualquer lançamento de peso, ou até mesmo o anúncio de um eventual lançamento causa na comunidade. Exemplos não faltam, e eu não vou nem falar de segundas edições, até porque nem precisa. Basta pensar na franquia Zombicide. Quando foi anunciado o Black Plague só se falava nisso, mesmo já havendo três "seasons", lançadas anteriormente. Só aí se pode dizer, "mas era uma novo cenário com forte influência do RPG". O problema é que logo depois surgiu o Green Horde, que, evidentemente era um jogo ligeiramente diferente, mas sob muitos aspectos era mais do mesmo. Agora a onda é o White Dead (Zombicide Oirental) e Zombicide de Super-Heróis. Não tenho absolutamente nada contra quem curte esses novos lançamentos,  e desejo que todos façam bom proveito, aliás Zombicide é uma franquia que eu também curto e tenho bastante coisa. Mas não dá para desconsiderar que ela é um exemplo claro do fascínio pelo novo, que não resume, mas é muito característico do hobby dos board games.

    Para não fizer que eu só falo do Zombicide, esse mesmo alvoroço ocorreu após o anúncio do Twilight Imperium 4, um jogo excelente, mas que pelo peso e complexidade é bem nichado, e não é para qualquer um. Mas na época do anúncio a impressão é que toda a comunidade era composta de amantes de jogos pesados. Isso se deveu principalmente pelo "fator novidade". E o Twilight Imperium 4 nacional foi lançado em 2019, quando o mercado nacional de jogos modernos já contava com uma boa quantidade de lançamentos anuais. O mesmo vale para jogos como Mage Knight  e Gloomhaven, que não obstante serem jogos excelentes, necessitam de um grupo de jogo bem estabelecido, a mesmo que se pretenda jogar solo, o que é contraditório no caso de jogos cooperativos. Muita gente comprou no embalo, e o Mage Knight quase não viu mesa, ou não se conseguiu completar nem um terço das inúmeras missões do Gloomhaven, e os jogos foram passados para frente. Todos os dois são jogos excelentes, mas como eu disse antes não são para todo mundo, o que torna temerário a compra no embalo, porque são jogos novos, e "todo mundo disse que são bons". 

    O mesmo ocorreu com o Insondável, que foi lançado como o sucessor espiritual do Battlestar Galactica, e atraiu muita gente num primeiro momento, que depois descobriram que o jogo tem partidas com tempo real de mais de 5 horas. O resultado é que se verificou uma migração em massa para o The Thing, que apresentava uma proposta semelhante, mas com partidas durando um terço do tempo do Insondável ou menos. Mais recentemente ocorreu o alvoroço Ark Nova, e a questão gerada pela venda antecipada na Gencon do World Wonders, antes da entrega da pré-venda nacional. Algumas pessoas não aguentaram esperar nem o prazo dado pela editora para por a mão no novo lançamento da vez. 

    Todos esses fenômenos, que obviamente não diminuem um milímetro que seja da qualidade e do prestígio dos jogos citados, são claros exemplos do poder que o "novo" exerce junto á comunidade board gamer, e não coisas que eu estou inventando, mas sim fenômenos verificáveis. Basta pesquisar nos diversos tópicos de cada um desses jogos. E mesmo que não se queira fazer isso, nem é preciso acreditar no que eu digo, basta apenas verificar o que ocorre quando um novo jogo de peso é anunciado.
    É por isso que eu discordo do seu ponto de vista, porque na minha opinião, frise-se embasada pelos exemplos citados acima, o fascínio pelo novo sempre foi, é, e pelo visto continuará sendo uma forte característica do hobby dos board games no nosso país, pelo menos até que a nossa comunidade boardgamer talvez amadureça um pouco mais.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
          
           

    Oi Iuri,
    Acompanho teu trabalho e gosto dos teus textos, e até nem discordo da maior parte deste teu último texto, apenas ponderei que, talvez, o link com Magic tenha sido apenas superficial, é possível que, para denunciar o culto ao novo nos jogos de tabuleiro, necessariamente não seja necessário vincular ao Magic, que me parece, é uma natureza completamente diferente que se baseia não necessariamente no culto ao novo, mas em um sistema que pela sua própria identidade exige uma constante criação/renovação de elementos.

    Dito isso e friso novamente, não dicordei a maior parte de ti nem de tua obra, apenas fui um pouco mais reticente no dialógo com o Magic que, a meu ver, foi um pouco forçado.

    2
  • excluido_12139
    214 mensagens MD
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    excluido_1213927/11/23 18:46
    excluido_12139 » 27/11/23 18:46

    Esse fenômeno do culto ao novo está disseminado na cultura do entretenimento em geral. Geralmente envolve os seguintes fatores, aparentemente dissociados, mas tomados em conjunto, fica evidente a ligação:

    - novidade
    - euforia
    - ansiedade
    - promessa de "imersão" (palavra mais traiçoeira do entretenimento)
    - medo (de ficar de fora)
    - medo de spoilers (é incrível como tem pessoas que têm absoluto pavor de spoilers)
    - curiosidade
    - necessidade de aceitação
    - inveja
    - comportamento de massas
    - competitividade
    - vaidade

    E a lista segue. Mas, basicamente, o marketing sabe explorar bem nossas vulnerabilidades. É capaz de nos convencer que tudo o que precisamos é o próximo lançamento da edição definitiva de colecionador limitada e que já está em pré-venda.

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Descent: Lendas da Escuridão - O "Efeito Magic" no Consumo de Boards Games
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