Falar bem da Bienal do Livro é chover no molhado: o evento sempre foi bom.
Aquela foto clichê pra entrar no evento.
Eu nunca vi ninguém passando
sufoco ou perrengue lá dentro, e o espaço é
muito bem utilizado – disponibilizando ruas com t
amanhos grandes pro pessoal passar e fazer fila, assim como todos os pavilhões tem seus
serviços funcionando 100%.
Os banheiros, bebedouros, áreas de alimentação, espaço ao ar livre;
tudo muito bem definido e funcional.
Tirando isso do caminho, vamos ao que realmente importa.
O que eu fui fazer na Bienal? Primeiro, levar mozão e a irmã dela que nunca tinham ido a
nenhuma Bienal. Eu mesmo não ia
há pelo menos uns 10 anos, e pra mim foi uma boa experiência no geral.
Yeah modefoquer
Eu fui na intenção de achar uns livros pontuais, primeiro, a
Origem do
Dan Brown, que é basicamente o
último livro dele que me faltava na coleção. E também fui na
intenção de achar e ver coisas de RPG e nerdices no geral.
Principalmente tentar encontrar a trilogia –
Inimigo do Mundo –
O Crânio e o Corvo –
O Terceiro Deus do grande
Leonel Caldela.
Essa trilogia de romances do
Tormenta20: Livro Básico Edição de Luxo é uma das
melhores obras já escrita por alguém em território nacional, e sinceramente, eu recomendo a
qualquer pessoa que curte o cenário. Dito isso, a
Jambô tava bem fraca por lá esse ano.
Achei que poderia ter
muito mais coisas do catálogo deles disponível pra comprar em mãos, mas infelizmente não tinha.
Uma das melhores editoras do país em conteúdo.
Eles estavam muito focados nos lançamentos dos
romances do D&D, tinha
quase todos os livros disponíveis por lá, assim como tinham alguns dos romances de
Dragon Age, que
eu nem sabia que existia.
Tive uma conversa interessante com um dos
vendedores sobre isso, ele contou que basicamente esses romances
fazem a transição de um jogo para o outro e também há os romances que são meio que um
prólogo – com o pai do
Alistair ainda como o rei e mostrando as consequências de suas decisões.
A
New Order estava de parabéns, pois
TUDO o que eles estão vendendo em seu site, está também a venda no seu Stand. A gente teve acesso a tudo de
Pathfinder - O Jogo de Aventuras e
Shadowrun: Sexto Mundo (6ª Edição) - Livro Básico, inclusive complementos.
A
RED também marcou presença.
Mesmo sendo uma loja majoritariamente de
BG e Card Games, eles estavam lá com um bocado de coisas e de frente pro
espaço da DOFF – onde tinha um pessoalzinho jogando uns BG nas mesas do
Nerd Bruto, que são de altíssima qualidade.
Os jogos, as mesas e o espaço pra ter uma experiência com uns BG leve estavam lá.
A
COMIX tinha muita coisa, mas muito
gibi, Comics, HQs e mangás das mais variadas épocas, tinha umas velharia lá e tava
mega lotada.
A
GROW e a Pais & Filhos estavam em conjunto num conglomerado focado em
produtos familiares e pra primeira idade.
Muitos quebra-cabeças, brinquedos, boardgames, e livros infantis de boa qualidade no mesmo espaço.
E eis pra mim a
grande decepção do evento: quando estava olhando o mapa dos três pavilhões e não encontrei a
Calango, e não achei também a DEVIR.
Cara, sinceramente as duas empresas não estarem lá é um
grandessíssimo tiro no pé, visto que a Galápagos hoje em dia é a grande detentora da marca D&D no Brasil, e a DEVIR, por mais que tenha perdido parte do mercado pra própria Calango, ainda detém os direitos de alguns dos mais amados RPG’s do país.
Sem contar que eles com certeza tem muita coisa guardada/encalhada por aí, e a Bienal é um ótimo jeito de botar esse
estoque pra fora.
Meu parecer geral, a Bienal continua sendo uma feira
muito boa, que entrega muito. Aparecem
coisas novas, eventos
ao vivo rolando direto,
debates também.
Sessão de autógrafos com gente legal,
lançamentos,
clássicos e novos escritores brotando a todo momento.
Tem muita coisa nova mas os clássicos ainda marcam presença.
Mas sinceramente?
Tá cada dia mais se tornando um evento que não é pra mim.
Ele não é ruim de nenhuma forma.
Mas o descaso das empresas que fariam valer a pena pra mim, acaba tornando o evento um desperdício de tempo e dinheiro.
Visto que pra gente achar um livro de RPG, ver as
novidades do D&D, achar um suplemento de
Vampiro: A Máscara (5ª Edição), ou saber mais sobre
Ordem Paranormal RPG a melhor ferramenta continua sendo:
Procurar na internet.
Pausa pra hidratar e comer uma fruta.
A Bienal tem tudo pra ser um point RPGístico e nerdeiro como já foi um dia.
Só falta o interesse e pararem de fazer descaso.
EDIT: Me lembrei aqui que em 2007 eu comprei os meus três livros básicos do D&D - 3.5.
Hoje, que as coisas são muito mais fáceis,
é absolutamente revoltante que eu não consiga fazer o mesmo com a quinta edição. Principalmente levando em consideração que estamos falando de um dos
maiores eventos de livro da américa latina inteira.
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