Esse foi um podcast que rendeu uma excelente discussão. Parabéns Gustavo Lopes pelo trabalho.
Concordo com o Butilheiro que nem todo jogo precisa de ter tema ou história para ser adorado.
Mas também concordo com o Fadda que um temazinho ali já ajuda bastante na divulgação e no entendimento das regras.
Eu não gosto de jogos puramente abstratos, como xadrez, dama, gamão e mancala. Mas coloque a mancala num Five Tribes, por exemplo que eu gamo na hora! Por mais que o Five Tribes não seja um exemplo de jogo temático, pois é bem raso nesse quesito, todas as peças, cartas e meeples trazem o tema das mil e uma noites à tona, ajudam muito no entendimento das regras e, consequentemente, deixam o jogo muuuito mais atraente.
No meu entendimento, o tema são as regras trazidas para o mundo real, fictício ou de fantasia. Pode ser superficial, colado com cuspe ou não. Ex: jogos do Feld.
Não consegui separar a diferença de história e narrativa no podcast. Entretanto se, ao final da partida, você conseguir contar uma história que tenha alguma conexão com a realidade ou com um universo fictício e as mecânicas corroborarem com a história, você terá uma jogo extremamente temático
Conforme comentário que deixei no Spotify, gosto muito de jogos temáticos em especial euros temáticos. O Village é um desses jogos especiais que amo de paixão, tenho todas as expansões, kkk!
Mesmo sendo um euro, Village consegue contar uma história ao longo da partida somente com as ações no tabuleiro e nas cartas, sem nada escrito. É comum as pessoas jogarem narrando a história de sua família. Experiência espetacular!