É sempre divertido ver algum fã ofendido com um review negativo kkkk.

Eu já comprei jogo por causa de review negativo, pois os pontos que a pessoa não gostou me chamaram a atenção para querer o jogo.

Review negativo é extremamente necessário, mas exigir que a pessoa jogue um jogo que ela não gostou por diversas vezes para poder dizer que não gostou é osso... Ainda mais um jogo longo e cansativo.

A vida é só uma, gastar o seu precioso tempo, que não volta mais, jogando diversas vezes algo que você não está se divertindo, é algo inexigível.

Ótimo texto !!

Excelente texto como inúmeros seus aqui na Ludopedia. Esses jogos longos com muito setup e explicação trabalhosa pois tem de ficar olhando e orientando ao longo do jogo acabam me afastando. Vide o Feudum… Parabéns pelo texto.

@gtaouil O motivo é o que falei no texto: na teoria, gosto dos design da Splotter. Gosto de jogos pesados e a mecânica de Tetris é uma das minhas preferidas. Não disse que não era meu estilo de jogo, até por que na verdade, é o contrário (Banquete a Odin ja foi nota 10 para mim). Ter jogado FCM, é o motivo o bastante para eu sempre querer testar algo da Splotter já que apesar de não ter dado match comigo, vejo um potencial incrível.

@Paschoal feliz por ter proporcionado ai o entretenimento.  Eu acho que se você tiver um grupo que só tem UM jogo na fila (HC) e uma mesa daquelas que da pra deixar o jogo já sempre montado seria um cenário ideal. De fato é um jogo engenhoso, vale a pena conhecer ao menos.

@gusdzilla tenho muita vontade de jogar o Roads&Boats, como tudo que a Splotter faz, gosto muito da ideia... agora já a execução. xD

@grivours valeu meu nobre! E até lembrando que nem é tão negativo, já que o jogo EM SI, até curti, agora a experiência como um todo para o que eu espero de um jogo de tabuleiro hoje em dia, não deu para encarar. 

@adolfosprj grato! Realmente, é o que mencionei para o Paschoal, num grupo sem muitos títulos, e com uma mesa permanente, talvez desse de encarar.

E aí, Israel? Muito boa resenha, bem descrita e produtiva. Diferente da tentativa de lacraçao que se seguiu e nao contribuiu. 

Do texto, concordo com muito que foi colocado, embora nao sofri como explicador das 5 partidas que tive antes de vender o jogo (por motivo econômico, pois tive um grande baque com a tributação). E apesar do insert ajudar bastante, pude me virar sem ele, mesmo a caixa não fechando direito. Definitivamente aquela parte do tabuleiro onde tem o dinheiro acumulado e a ordem do turno é um desperdício de espaço num jogo que ocupa demais a mesa e poderia ser à parte. 

Mesmo nao sendo mega fã de tile placement, eu achei bem interessante a montagem da fábrica, apesar de ser contraintuitivo em varios pontos. Esse jogo tem um feeling de "dar a corda para o jogador se enforcar" ao permitir voce colocar quantos tiles quiser e puder no seu espaço e na rodada seguinte ver que fez besteira ao se dar conta que precisava daquele espaço que ocupou para adicionar um freio na sua linha de montagem. Isso me fez lembrar o The Great Zimbabwe (embora com uma mecânica totalmente diferente) ao oferecer com facilidade cartas com habilidades poderosas, mas que aumentam a quantidade de VP para vencer: a ganância desmedida de estratégia pode ter sérias consequências. Mas confirmando o típico jogo da Splotter, tem interação importante e uma grande curva de aprendizado, a qual cresce na qualidade estratégica na medida que jogadores acumulam partidas.

Se fosse colocar o meu ranking dos jogos da Splotter que já joguei, seria:

1 - Antiquity. De longe. Nota 9-9.5. Amo sofrer.

2 - Food Chain Magnate. Nota 8.  Curto bastante. Mesmo sendo um jogo econômico, que nao é a minha preferencia. A expansao é maravilhosa e aumenta muito as opcoes.

3 - Horseless Carriage. Nota 7.5 (EDIT: chegou a ser 7.9). Já comentei acima.

4 - The Great Zimbabwe. Nota 6.5-7. Um Splotter rapido, mas que infelizmente para mim só brilha com 4 jogadores, diferente do FCM (que é melhor com 4, mas com 3 já acho bom o sufuciente). 

5 - Roads & Boats: Nota  6.5. É O jogo de logistica e cadeia de producao, mas era um parto para jogar e ver mesa. Para aficcionados que realmente curtam encarar esse tipo de jogo, esse jogo pode ser um 8 ou mais, facilmente.

6 - Indonesia: Nota 6.5. É O jogo de fusão de empresas. Mandatório para fãs de economicos que podem elevá-lo para 8 ou mais com facilidade.  Infelizmente dificil de ver mesa, nao era muito o meu estilo mas precisava de 4 jogadores para realmente brilhar.  E as contas eram um porre. Mas assim como o  Roads & Boats, recomendo que joguem para conhecer.

7 - Greed Incorporated: Nota 5. Por mais que admire o design do Imperial, jogos que tem "dinheiro seu e dinheiro da empresa" são a minha kriptonita. Me sinto mais à vontade lendo o manual do High Frontier. 

Infelizmente (ou felizmente, segundo amigos) não tive a chance de jogar o Duck Dealer, que foi detestado e desfeito pelos círculos de joga que frequento. O Bus ainda não joguei, mas pelo menos esse acho que ainda consigo. 

@Victor excelente micro-review sobre os Splotters! O zimbawe é um que não me fisgou: só por causa do combo tema + arte, mas só de ler esse trecho "oferecer com facilidade cartas com habilidades poderosas, mas que aumentam a quantidade de VP para vencer: a ganância desmedida de estratégia pode ter sérias consequências. " já faz eu ficar interessado em me aprofundar, mas se só joga em 4p também... não tem como, preciso de mais flexibilidade.

Tema? Arte? Pra quê? . Uma curiosidade: quando fui a Essen em 2011 eu vi no stand da Splotter o pessoal jogando o protótipo do TGZ como demonstracao. A minha primeira impressão ao ver o tabuleiro modular cheio de quadradinhos brancos e água era que parecia ser um jogo ambientado no gelo. Aí quando que o nome era "The Great ZIMBABWE" fiquei aturdido, rs.

Com 4 pessoas a competicao pelo acesso aos recursos nesse hogo fica mais acirrada, alem de que com 3 eu nao curti como fica o leilao pela ordem de iniciativa. Mas recomendo que jogue mesmo com 3, nem que seja só para conhecer.

Eu tenho um grupo de WhatsApp com pessoas que curtem os jogos da splotter e tentam criar jogos on-line por turnos nas plataformas disponíveis. Dah para joga FCM, TGZ , carriage e outros. Se alguém se interessar e quiser marcar jogatinas estão bem vindo . Pode entrar nesse link ou me mandar msg em privado . Abs.

https://chat.whatsapp.com/HIB5f2HKnyoGslrk0Rwyyg

Resumindo, o jogo é ruim gente, é só hype.

Eu gosto da arte do The Great Zimbabwe. As observações que eu tenho são as seguintes: a) deve ser jogado em pelo menos 4 pessoas, circunstância que torna o interessantíssimo leilão do turn order bem disputado; b) o grupo deve ter disponibilidade de tempo e gostar de jogos que envolvem logistica e alta interação. Preenchidos esses requisitos é um excelente jogo que, como outros da Splotter, se distinguem da maioria dos euros convencionais.
Quem gosta de Age of Steam dificilmente não apreciará TGZ.
Quanto ao Horseless Carriage fiquei desanimado em função dessa dependência das explicações. Como eu sou o cara que explica as regras no meu grupo posso falar que isso é horrível, sobretudo quando depois de você ajudar(e fiscalizar)  todos em suas jogadas, ainda tem um coleguinha que reclama que você “tá demorando muito pra jogar”.

Claudio aqui... 
 
Juntar o isR34L, Victor e o marciusfabiani eu tô fodido pra essa arte da splotter melhorar hahaha. 

 
E, sim, sou um eterno sonhador de um dia poder ver uma produção no nível da Eagle Games com os jogos do Vital, a exemplo do Lisboa. 
 
Porém, enquanto esse dia não chega, continuarei a cuspir nessa porcaria nojenta de arte feita pela minha avó nos intervalos do crochê.
 
Não vi como um review negativo, como alguns estão achando. E é aquela máxima... "gosto é igual **, cada um tem o seu". 
 
Splotter sempre vai ter uma caralhada de componentes merdas (esses pelo menos não são tortos). Eu particularmente adoro ter muitos componentes, vejo como positivo hahaha. 
 
Jogo demorado é o mínimo que espero da Splotter, exceto quando jogo com o Victor e ele dá uma surra na minha primeira partida, o que fica mais fácil acabar o jogo rápido hahaha. 
 
Mas concordo que para meros mortais, Victor não está incluído, apresentar um jogo da splotter para alguém é sinônimo de você fazer uma péssima partida. Apesar de ser competitivo, eu não ligo de perder, desde que a pessoa tenha curtido o jogo. No food chain a galera aqui troca ideia com os mais novos sobre estratégia e tal, pra pessoa tentar se reerguer ou pra tentar manter sua posição. Mas entendo que algumas pessoas sentam na mesa só pra ver o sangue jorrar e dane-se se o colega está se matando (literalmente) com a fome do Antiquity. 
 
Talvez o pior ponto da splotter é que os jogos demandam uma quantidade de jogadores. Como o Victor disse, food chain até vai pra 3, mas brilha com 4-5. Joguei com mesa cheia, q eh 6 ou 7 né, sendo 2 iniciantes e 2-3 na segunda partida, e nós divertimos pra cacete. Um dos iniciantes bateu de frente com um experiente e, como já explicado, me fodi explicando o jogo o tempo inteiro haha. Em compensação, com 2 é um lixo de marcação e 3 o jogo é previsível (alguém vai disparar pq não tem como bloquear sozinho todas as rotas de estratégia), mas sempre topo uma partida desse filha da puta.

Antiqyity funcionou bem pra 2. Só tenho esses 2, mas pelo que troco de papo com o pessoal, os jogos sempre demandam uma quantidade razoável para brilhar e isso acaba comigo. A exemplo do Indonésia, que claramente é um jogo que eu curto, mas que precisa ter 4. 
 
Obs: food chain com 6-7 foi uma atipicidade gigantesca na jogatina e infelizmente hoje oscila entre eu, eu mesmo e meu terceiro eu que não denomino de Irene.