tuliobarros::Muito legal a discussão!
Essa semana eu participei de um evento de trabalho com pessoas do mundo inteiro e tive a oportunidade de estreitar laços com um colega de trabalho alemão. Num determinado momento de "smalltalk", eu puxei o assunto de jogos de tabuleiro (eu iria falar gostava de muitos jogos que designers alemães produziam, etc) e perguntei se ele jogava. Ele disse que não conhecia jogos de tabuleiro nenhum. Daí eu falei sobre "Catan" e eu tive a resposta: "Ah! Esse eu já ouvi falar! Um amigo meu tem. É um jogo de comprar e vender coisas, certo?" Claramente ele não tinha nenhuma conexão com jogos. Daí, lá vai eu, um brasileiro, falando para um alemão sobre jogos de tabuleiro... Quando eu mostrei minha humilde coleção, ele deu uma gargalhada: "Tantos!! Nunca vi tantos jogos! Não conheço nenhum! São alemães?!" Eu retruquei: "Pô, Fulando, eu pensei que era você que teria na sua cultura o hábito de jogar jogos de tabuleiro!" Pois é meus caros... nem na Alemanha existe o que queremos para o Brasil. Mostrei até a página do Spiel des Jahres (que ele leu traduzindo para o inglês) e pra ele era tudo "primeira vez".
Sobre manuais, além do divertido Galaxy Trucker, recomendo na mesma vibe Through The Ages: Uma Nova História da Civilização e Belfort: Limited Edition.Um manual elegante é o do Mottainai. Eu pensei que o primo iria falar dos manuais da Fantasy Flight que, como o TTA, tem um manual para primeira partida que vai guiando até as regras completas.
Que venham mais casts como esse! 
Cara, eu não ouvi esse podcast ainda, apenas fui lendo os comentários. E esse seu me chamou muito a atenção e me fez ter os seguintes pensamentos:
Nós aqui somos muito acostumados a reclamar. Ficar babando ovo para pessoas ou situações de outros paises, idealizando que lá os caras são de primeiro mundo e as coisas são diferentes. O senhor conversou com um alemão, e pasmém, o cara nem sabia o que era um "board game".
Claro que esse alemão pode ser um dos poucos que não sabia o que era um Catan ou Carcassonne, porém estou propenso a acreditar que não é esse o caso.
Termino citando o que já disseram: "essas discussões deveriam sair mais da esfera discussão e partir mais para a ação".